Como despertar o poder da sua realização no diferente
E se eu ganhasse na loteria? E se eu tivesse me candidatado para aquele emprego? E se?
Construímos nossas identidades com nossas roupas, gestos e tudo mais, nos mostramos ao mundo na esperança de que os outros nos percebam como nos queremos mostrar.
Mas a gente não consegue estar no lugar de outra pessoa. Só conseguimos ser nós mesmos. E, mesmo sendo nós mesmos, todos somos ficções.
E é aí que entram as regras: a nossa sociedade é toda pautada por regras. Dalvinha fala do gênero: “Eu cresci com um estatuto de regras muito malucas que eu não conhecia. E se você não seguisse esse estatuto, você ia sofrer violência. Não podia chupar picolé. Você podia lamber, morder, mas você não podia chupar porque é coisa de viadinho. Era isso que falavam.”
O coletivo reage com muita violência quando a história que esperam de você não é a que você dá.
Estamos o tempo todo sendo ficção. Dalvinha conta que tem muita regra que é idiota no mundo e a gente não precisa se fixar nelas. A gente pode entender de uma maneira muito mais leve.
Teu cabelo não é você. A relação que você não gosta mais não é você. Você pode sair e voltar. Dalvinha fala tudo isso na esperança de que entendam que o que ela faz é igual ao que todo mundo faz.
Dá uma olhada no talk da Dalvinha Brandão no TEDxRebouças:
DICA PRA VOCÊ DESPERTAR O PODER DA REALIZAÇÃO NA SUA FICÇÃO:
USE O HUMOR
O humor é a sua possibilidade de não ser hipócrita com a sua ficção. Você pode se afastar um pouquinho e falar “gente, que bobagem é essa, vamos rir disso”. Se a gente leva tudo muito a sério, acabamos criando uma sociedade de fascistas em que você não questiona mais nada
O humor é a sua possibilidade de não ser hipócrita com a sua ficção. Você pode se afastar um pouquinho e falar “gente, que bobagem é essa, vamos rir disso”. Se a gente leva tudo muito a sério, acabamos criando uma sociedade de fascistas em que você não questiona mais nada
USE O HUMOR
Eu sou um combinado de muita gente. Laura Divison, como artista, é uma pesosa em que eu busco muita inspiração. A Laura se criou a partir do deboche. Apesar de ser uma pessoa muito séria no trabalho dela porque ela fazia as coisas acontecerem, ela se colocou no mundo pra debochar das coisas e eu acho que é uma potência fazer isso
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