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Pesquisa prova o que a gente já sabia: quem trabalha em coworking é mais feliz.

A Global Coworking Unconference Conference (GCUC), que aconteceu em maio na California, rendeu vários insights e informações legais. Nesse post, contamos algumas previsões para o cenário do coworking mundial até 2018.

No mesmo evento, foi apresentada uma pesquisa resultado de uma parceria da GCUC, do espaço de coworking Office Nomads e da empresa de pesquisa Emergent Research. Eles descobriram, entre outras coisas, que o coworking deixa as pessoas mais felizes.

Quem já trabalha em espaços de coworking não ficou supreso. O coworking é, afinal, muito mais do que uma proposta de dividir espaços de trabalho. É um ambiente que acelera o sucesso profissional, aumenta o networking e ajuda as pessoas a desenvolver habilidades e aumentar o círculo de amigos.

Mas o que exatamante o coworking significa para quem trabalha nele? A pesquisa descobriu o seguinte:

• 84% tem mais motivação quando está dentro do coworking
• 80% pede ajuda e conselhos para outros coworkers
• 69% aprendeu habilidades novas
• 68% melhorou habilidades que já tinha
• 87% encontra os outros membros socialmente
• 54% socializa com outros membros fora do trabalho e nos fins e semana
• 79% diz que o coworking fez expandir a rede de contatos
• 89% está mais feliz
• 83% se sente menos sozinho
• 78% diz que o coworking ajuda a manter a cabeça no lugar

Um ambiente de trabalho em que 89% das pessoas diz ser mais feliz é impressionante. O objetivo inicial da pesquisa era entender o papel do networking nos espaços de coworking, mas os benefícios pessoais relatados acabaram sendo o maior destaque dos resultados.

“Apesar de a pesquisa ter sido feita com foco em aspectos do trabalho no coworking, os aspectos sociais e de aprendizado apareceram de forma gritante”, disse Steve King, da Emergent Research. “Pra ser honesto, isso nos supreendeu um pouco.”

Para ver mais resultados da pesquisa, é só dar um pulo aqui. E, para ver o post em que lemos esses dados tão bacanas, clique aqui.

Uma dica básica de marketing que você talvez esteja ignorando: comece pelo porquê

“Por que algumas empresas atingem níveis que excedem totalmente as nossas expectativas, desafiando tudo que pensamos ser possível?”

É com essa pergunta que Simon Sinek começa o seu famoso TED Talk. Ele é autor do livro Por Quê? – Como Motivar Pessoas e Equipes A Agir e dedicou um bom tempo da sua carreira tentando descobrir por que empresas como a Apple conseguiram tanto sucesso, enquanto outras que contavam com os mesmos recursos faliram. E a ideia central é justamente a de começar pelo porquê.

Mas como assim?

Para explicar esse conceito, Sinek desenvolveu o que ele chama de Círculo de Ouro, com três partes:

círculo de outro aldeia coworking

Porquê – essa é a crença da empresa. É a razão de ela existir.
Como – são os meios pelos quais a empresa concretiza seu por quê.
O quê – são as coisas tangíveis que surgem dos “comos”

Parece simples, mas o que ele descobriu foi que a maioria das empresas na verdade faz o caminho contrário no marketing. Elas começam pelo o quê e então vão para o como. A maioria delas inclusive nem chega na parte do porquê. Mais alarmante ainda, algumas sequer sabem qual é o seu porquê.

Como a Apple faz?

A Apple começa pelo porquê. É esse o coração do marketing deles e o que move todas as operações da empresa. Para entender melhor, imagine como seria a mensagem se a Apple também começasse seu marketing pelo o quê:

“Nós produzimos ótimos computadores. Eles são fáceis de usar e têm um lindo design. Quer comprar um?”

Mesmo que isso seja verdade, não convence. “As pessoas não compram o que você faz, elas compram por que você faz isso”, Sinek não se cansa de repetir. Então por mais que aquela mensagem seja verdadeira, não convence. Felizmente, ao longo dos anos eles entenderam isso e é assim que o marketing da Apple realmente é:

“Em tudo que fazemos, queremos desafiar o status quo. Queremos pensar diferente. Nossos produtos são fáceis de usar e têm um lindo design. Nós fazemos ótimos computadores. Quer comprar um?”

Percebe como soa diferente? Por começar pelo porquê ao definir a empresa, eles conseguem atrair consumidores que pensam da mesma forma e acreditam nas mesmas coisas que eles. Começar pelo por quê faz da Apple muito mais que uma empresa vendendo computadores, e é por isso que os produtos deles decolaram enquanto produtos similares da concorrência muitas vezes fracassaram.

O marketing é só uma parte disso

Não são apenas empresas bilionárias do tamanho da Apple que conseguem usar a filosofia do “comece pelo porquê”. Todo e qualquer negócio pode – e deve – ter isso em mente o tempo todo, não apenas nas ações de marketing, mas também internamente.

É necessário garantir que as crenças da empresa e a razão de ela existir sejam devidamente difundidas a todos os colaboradores, não só àqueles que trabalham no marketing. Se as pessoas que trabalham no negócio, que são aquelas que pensam nos “comos” e produzem os “o quês”, não compartilharem a crença dele, como esperar que os consumidores compartilhem?

Quer saber mais? Assista ao TED Talk do Simon Sinek aqui:

Post traduzido e adaptado do HubSpot.

“Seja marcante”, “roube ideias” e outros ensinamentos de Seth Godin

Seth Godin é um mito. Com mais de duas décadas de empreendedorismo, 18 livros publicados, traduções para mais de 35 idiomas, 6 TED Talks e diversas outras contribuições, ele é o cara que percebe verdades escondidas e faz a gente falar “por que eu não pensei isso?!”

Aqui estão algumas das pílulas de sabedoria que dá pra tirar da obra dele:

Seja marcante.

Esse insight veio do livro Purple Cow (Vaca Roxa, em tradução livre) e é bem simples, na verdade. Se você apenas se mistura, você não é notado. Você só vai se destacar mesmo quando foi verdadeiramente marcante. E claro que você não quer passar batido.
Esse é um filtro poderoso quando se questiona o valor do que o seu negócio faz. Vocês são realmente marcantes? Ou estão seguindo o rebanho e fazendo o que todos estão fazendo? São só mais uma vaca marrom ou fazem as pessoas repararem que você são vacas roxas?

Arriscar é seguro e ficar na zona de conforto é arriscado

Um paradoxo poderoso. Quanto mais você ficar na zona de conforto (na vida, de forma geral), mais você está arriscando, na verdade. Quando você fica só no que é seguro, você está indo em direção à irrelevância e à redundância. O oposto também vale. Quando você corre riscos (calculados, claro), você está sendo bem mais cauteloso do que imagina. Esses riscos que você corre te ajudam a tomar as rédeas do seu futuro, do seu destino. Quando você faz o que ninguém mais está fazendo, você de destaca e se torna mais desejável. As pessoas vão querer trabalhar com você e vão apoiar a sua visão alternativa do mundo.

Nunca use mais que 6 palavras no mesmo slide do PowerPoint (se é que você usa o PowerPoint)

O livro Really Bad PowerPoint ensina como parar de ler slides e confundir a nossa audiência e, ao invés disso, focar na mensagem que queremos passar usando imagens carregadas de emoção para alcançar o impacto desejado. Melhor ainda: largue os apoios visuais. Se você realmente manja do que está falando, você vai conseguir falar de coração e convencer a audiência a agir. Mas se você ainda não está preparado para esse nível, pelo menos não use o PowerPoint como teleprompter. Se nem você lembrar o que precisa dizer, como é que a audiência vai te levar a sério?

Torne-se indispensável

Se você não é indispensável, você é substituível. Simplesmente fazer o seu trabalho não é o suficiente. E para fazer isso, você precisa produzir interações com que as empresas e as pessoas se importem profudamente. Pessoas assim fazem as coisas acontecerem e se tornam líderes independente do título que seus cargos levam. As pessoas só conseguem causar impactos significativos no mundo e nas empresas onde trabalham quando mudam a forma de pensar, se tornam indispensáveis e fazem mais que o mínimo necessário.

Roube ideias

O Seth Godin quer que você roube ideias! “Por favor não roube meu carro. Se você for embora com ele, eu não vou mais tê-lo, e isso vai ser bem chato. Por favor não roube minha identidade e minha reputação também. Ao usá-las, você vai estragar coisas que me pertencem. Mas as minhas ideias? Por favor, faça a gentileza de roubá-las de mim! O pensamento gerado pela economia atual de “o que não é seu é meu” fez a gente ter uma percepção errada sobre ideias. Se todo mundo da cidade pegar algumas amostras grátis do que eu faço, vou falir. Mas se todo mundo pegar uma amostra das minhas ideias, todos vamos ficar mais ricos”, diz.

Muito bom é chato

Porque é o esperado. Se você quer que suas ideias se espalhem, elas precisam ser incríveis, de cair o queixo e inesperadas. Se você criar coisas apenas muito boas, você vai ralar muito mais para fazer as pessoas compartilharem o que o que você criou.

Todo mundo no marketing conta histórias

O storytelling é uma ferramenta poderosa, porque é assim que nos comunicamos enquanto seres humanos. Um marketing realmente bom começa por contar uma boa história do produto, serviço ou marca. Quando a história é ruim ou não parece autêntica, a gente se sente enganado. A história precisa estar em sintonia com a essência da marca. Quando está, ela se torna poderosa.

Post traduzido e adaptado da Inc.

5 coisas que pessoas bem sucedidas nunca fazem

Existem milhões de coisas que contribuem para o sucesso: sua atitude, sua habilidade com pessoas e sua habilidade liderar, ouvir e assumir responsabilidades, por exemplo. Mas uma coisa que pouca gente inclui aí é a habilidade de controlar as emoções e se manter calmo sob pressão.

Segundo Travis Bradberry, presidente da TalentSmart e co-autor do livro Emotional Intelligence 2.0, controlar as suas emoções diz tanto respeito às coisas que você não faz como às que você faz.

Ele analisou dados que foram obtidos estudando mais de um milhão de pessoas e descobriu que os altos escalões de alta performance estão cheios de gente com muita inteligência emocional. A partir desse estudo, ele descobriu comportamentos que essas pessoas deliberadamente evitam. Olha só alguns:

1. Elas não vivem no passado

Pessoas com inteligência emocional sabem que o sucesso está na habilidade de superar os fracassos, e não é possível fazer isso quando se vive no passado. Qualquer coisa que você queira atingir vai requerer que você corra alguns riscos, e não se pode permitir que fracassos passados te impeçam de acreditar na sua capacidade de se dar bem.
Quando você vive no passado, é isso que acontece. E fica quase impossível seguir em frente.

2. Elas não se apegam a problemas e não guardam rancor

O seu estado emocional depende de onde estão seu foco e atenção. Quando você se concentra nos problemas que está encarando, você cria e prolonga emoções negativas e stress que prejudicam sua performance. Quando você foca em ações que vão melhorar as suas circunstâncias, você cria uma sensação de eficácia pessoal que produz emoções positivas e melhora a sua performance.
Pessoas com muita inteligência emocional focam em soluções e raramente guardam rancor. Por quê?
Porque quando você revive um momento ou conversa que te deixou irritado, você coloca seu corpo em alerta de novo. Quando há uma ameaça iminente, essa reação é fundamental para a sobrevivência, mas quando isso é passado, segurar esse stress tem efeitos negativos no seu corpo e pode gerar consequências na sua saúde ao longo do tempo.
Pessoas emocionalmente inteligentes sabem que stress e negatividade são fatais para o sucesso, por isso não seguram isso dentro delas.

3. Elas não priorizam a perfeição

Pessoas bem-sucedidas não miram na perfeição porque sabem que ela não existe. Os seres humanos são falhos por natureza. Quando a perfeição é seu objetivo, você vai sempre estar com uma sensação de fracasso, vai acabar perdendo tempo lamentando que as coisas estão dando errado e pensando no que deveria ter feito diferente ao invés de aproveitar o que você de fato conseguiu fazer.

4. Elas não se cercam de pessoas negativas

Pessoas negativas – ou aquelas que reclamam o tempo todo – são tóxicas. Elas mergulham nos problemas delas e esquecem de focar em soluções. Elas querem pessoas para juntar-se a elas nessa tristeza para que possam se sentir melhores.
É natural do ser humano ouvir reclamações, porque não queremos ser vistos como insensíveis, mas existe uma linha tênue entre ser um ombro amigo e ser sugado para o espiral de negatividade dos outros.
Você pode evitar isso impondo limites e se distanciando desse tipo de pessoa. Pense assim: se tiver uma pessoa fumando, você vai querer ficar sentado do lado inalando a fumaça dela? Você se distancia, e é asism que tem que fazer com os reclamões também.

5. Elas não dizem “sim” pra todo mundo o tempo todo

Quanto mais dificuldade você tiver para dizer “não”, mais chances você vai ter de se estressar. Dizer “não” com certeza é um desafio para a maioria das pessoas, mas é uma palavra poderosa que você não pode ter medo de usar. Quando é preciso responder “não” para algum pedido, pessoas bem sucedidas não titubeiam. Elas são diretas e evitam frases como “acho que não posso”. Dizer “não” a um novo compromisso honra os compromissos que você já assumiu e te dá a oportunidade de cumpri-los bem.

Esse post foi traduzido e adaptado daqui.

O que é growth hacking e por que você precisa entendê-lo

O termo já está começando a popularizar e talvez você já tenha ouvido falar dele. Mas afinal, o que é growth hacking e o que faz um growth hacker?

O growth hacking já é muito discutido e aplicado no Vale do Silício e está começando a ganhar espaço no Brasil. Essa nova forma de pensar o crescimento de empresas digitais e a aquisição de novos clientes e usuários abrange não só estratégias tradicionais de marketing mas também estudos mais profundos de design, produto e engenharia. Tudo isso supervisionado e centralizado na figura do growth hacker.

O growth hacker (que, segundo especialistas em inovação é o novo vice-presidente de marketing) é a pessoa responsável por pensar estratégias de crescimento que unam diversas áreas de uma empresa a fim de aumentar o número de clientes e usuários dela de forma eficiente e rápida. Além de dominar estratégias e recursos de marketing, esse profissional precisa se envolver e entender também de áreas como design de produto, desenvolvimento, pesquisa e engenharia.

Mais que divulgar um produto ou serviço, o growth hacker participa do desenvolvimento e aprimoramento dele para que tudo conveja para a aquisição de mais clientes. Todas as ações desse profissional são voltadas para o crescimento (daí o nome). E além da responsabilidade de atrair novo clientes e usuários e entender seus comportamentos, também é missão do growth hacker retê-los e fazê-los retornar.

O número cada vez maior de empresas digitais, startups e aplicativos lançados a cada dia faz crescer em ritmo acelerado a demanda do mercado por esse tipo de profissional. Pensando nisso, convocamos um dos maiores especialistas brasileiros no assunto para montar um curso assertivo e rápido para treinar aqueles interessados em entrar nesse mercado em franco crescimento. Confira a ementa aqui.