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Comunicação com o cliente: 20 dicas para melhorar o relacionamento

Certificar-se de que todos estão na mesma página e conscientes dos mesmos problemas ou desenvolvimentos requer mais do que os emails enviados ao acaso. Requer organização e compromisso de sua equipe e do cliente que você está atendendo. Você precisa saber quais serviços o cliente precisa e quais são suas expectativas, bem como o que eles pensam do progresso atual. Eles precisam entender o que sua equipe está desenvolvendo para eles, como está o cronograma e por que algumas opções foram escolhidas enquanto outras foram evitadas.

Você precisa de uma forte comunicação com o cliente, mas isso parte de você, se estiver a fim de evitar insatisfação. Abaixo, damos 20 dicas sobre como você pode melhorar o relacionamento com seus clientes e parceiros – desde como compartilhar informações e objetivos, até como melhorar seu tato pessoal e seu trato com seu cliente.

Se você está entrando em seu estudo sobre como atender bem, publicamos um guia básico sobre como atender bem seus clientes.

1) Trate como um relacionamento e seja positivo.

O pessoal da área de atendimento precisa ser cuidadosamente selecionado e escolhido por um motivo: sua capacidade de dse relacionar bem com as pessoas, mesmo em situações adversas. Essas razões são claramente percebidas pelos clientes, não só em termos de aptidão técnica para atendê-los, mas também porque um bom relacionamento deve estar evidente quando a primeira reunião surgir. Da mesma forma, é preciso eliminar todos os vestígios que permitam aos clientes que falem mal na sua empresa: permanecer positivo é a chave para a construção de relacionamentos.

2) Use instruções positivas em vez de negativas.

Seus clientes estão mais interessados em suas capacidades do que em suas limitações. Em outras palavras, eles estão interessados no que você pode fazer, em vez do que você não pode fazer. A maneira como você diz coisas para eles influencia como eles percebem você e seu departamento. Sua área que estará em contato com o cliente, como departamento de TI, de operações ou mesmo a um nível individual, pode ser visto como um obstáculo ou pode ser visto como um parceiro.

Então, por exemplo, em vez de dizer: “Não posso ajudá-lo, a menos que você faça logoff”, considere dizer: “Faça logoff para que eu possa ajudá-lo”. Suas declarações muitas vezes também serão mais fáceis de entender.Da mesma maneira, evite de dizer a palavra “não” ou usar adjetivos negativos quando estiver construindo suas frases. Comece pelo email, que é mais fácil de editar, e isso será incorporado à sua fala.

Aqui está outro motivo para evitar declarações negativas, talvez menos frequente, mas ainda assim muito importante. As pessoas às vezes não ouvem ou não leem todo o conteúdo. Se a quebra ocorrer quando você diz “não”, seu destinatário pode obter a mensagem oposta do que você pretende. Claro, a culpa não será necessariamente sua, mas como seu objetivo é a felicidade de seu cliente, você deve sim se importar.

3) Padronize as comunicações entre sua equipe e os clientes.

Recomendamos padronizar as comunicações entre sua equipe e os clientes, mesmo que isso aconteça na forma de política ou caso a caso. Deixa claro como cada meio é usado (mais sobre isso à frente). Trata-se de demonstrar valor para o cliente, além de mostrar o progresso e fornecer evidências de alcançar metas e objetivos estratégicos. Você também pode usar um sistema de gerenciamento de projetos que lhe dá a possibilidade de enviar e-mail ao cliente e enviar essas informações para a pasta do projeto.

4) Mantenha contato periódico.

Não importa o quanto você se comunique via email, uma ligação regular é uma obrigação. Claro, se você trabalha com clientes com baixo ticket ou com uma massa, você pode querer priorizar. Essa chamada ajuda a falar de forma transparente sobre o que aconteceu no período anterior e o que acontecerá no período seguinte. Esse período pode ser diário, para casos mais urgentes, semanal para um projeto de curto prazo, ou bisemanal e até mesmo mensal para projetos mais longos.

Um grande problema com o email é que não há tom e, portanto, é sempre melhor ter uma chamada em cima de todo o resto da sua comunicação digital.

5) Incorpore a escuta ativa.

Aqui na Polímatas, raramente falamos de habilidades sociais, mas quando se fala de comunicação com cliente, é importante que você se torne obcecado com a escuta ativa em vez de apenas falar e apresentar. Através da escuta ativa, você pode ouvir quais são as preocupações, as pressões e as necessidades de um cliente, e isso irá deixar evidente problemas que você pode resolver para o cliente.

Muitas vezes, as equipes querem mostrar quão inteligentes elas são, em vez de estarem preocupadas em fazer perguntas cruciais e realmente ouvir as respostas.

6) Mantenha o cliente informado.

É vital fechar o loop na comunicação com os clientes. Um e-mail de acompanhamento considerado, bem escrito e com frases bem elaboradas, provavelmente será melhor recebido do que uma lista de bullet points. Da mesma forma, uma pequena nota manuscrita em cima do material impresso irá cair melhor do que uma vaga de informações não relevantes comunicadas por e-mail.

Se você selecionar cuidadosamente o canal mais apropriado (mais sobre isso adiante), aprimorar suas habilidades de escrita e considerar cuidadosamente as necessidades do seu cliente, suas habilidades de comunicação melhorarão significativamente.

Seus clientes ficarão chateados se você os tratar da mesma maneira. Mantenha-os informados dos desenvolvimentos do projeto, particularmente no que diz respeito a problemas técnicos e interrupções. Em particular, mantenha-os informados, mesmo que nada aconteça. Por exemplo, deixe-os saber que você contatou o vendedor, mas ainda não ouviu nada de volta. Nenhuma notícia ainda é alguma novidade.

Se um cliente lhe deixar uma solicitação, informe o cliente de que você o recebeu, mesmo se você ainda estiver no processo de lidar com isso. Ao fazê-lo, o cliente tem menos preocupação para pensar.

Quando um problema for resolvido, informe o cliente também disso. Nada é mais frustrante para os clientes do que descobrir que eles poderiam ter seguido em frente mais cedo se eles houvessem tido conhecimento.

7) Use uma ferramenta de colaboração.

Nunca conheci alguém que ame receber e-mails muito frequentes. Em vez de se comunicar com uma caixa de entrada lotada, considere uma ferramenta de colaboração, como Slack, Microsoft Teams ou até mesmo o Hangouts. Estes não são apenas para mensagens. Eles têm aplicativos que se integram com seu armazenamento de documentos para revisão de arquivos e podem até enviar automaticamente relatórios de indicadores de desempenho de chave agendados. Vários deles também se integram com apps de gerenciamento de tarefas.

8) Compartilhe detalhes durante uma reunião inicial.

Quando alguém você está numa reunião inicial com um cliente, é muito fácil não se conectar de maneira significativa e também ter mais interações negativas, uma vez que você não tem a certeza de que ele vai fechar. Nessas reuniões iniciais, pode ser interessante você brifar o seu cliente sobre problemas que podem acontecer, já setar meios de comunicação padrão (como dito nos pontos 3 e 4), a fim de já criar um relacionamento (como mencionado no primeiro ponto). Ser superficial é fácil; ter interações significativas são muito mais difíceis, mas demonstram a importância de relacionamentos e compartilhamento mais profundos

9) Faça da comunicação com cliente um procedimento padrão.

Nós incluímos a comunicação do cliente como item de lista de verificação em nosso processo. Sempre que publicarmos um blog em nome de um cliente, os enviaremos por e-mail com a palavra-chave que estamos direcionando e uma sinopse atrás da estratégia (assim como o link). Quando criamos campanhas de e-mail ou designs de sites, a colaboração é uma parte fundamental da produção de um ótimo trabalho. Cultivar umaa comunicação em um procedimento operacional é uma tarefa ganha-ganha para todos.

10) Dê ao seu pessoal as ferramentas que eles precisam, então faça auditoria para controle de qualidade.

Certifique-se de ter os sistemas, processos e softwares adequados que dêem suporte aos seus funcionários. É tão fácil ficar sobrecarregado com e-mails e tarefas ad hoc em qualquer negócio de serviços. Em seguida, assegure-se de que você tenha um processo no local para auditar as comunicações cliente-pessoal para fins de garantia de qualidade e informar sua equipe de que suas comunicações de saída são monitoradas pelo gerenciamento.

Em um de nossos clientes, nós fazemos auditoria diária de pagamentos dos nossos clientes e semanal para os tickets que ficaram abertos, ou seja, quais situações estão pendentes ainda.

11) Procure compreender qual é o real problema.

A comunicação com cliente começa com a compreensão. Embora seja vital, nem sempre é possível passar muito tempo junto com os clientes, como em eventos ou no local de trabalho – mas pode ser um exercício você tentar fazer qual é a sua jornada, talvez usando uma ferramenta chamada mapa de empatia. Quando você percebe as pressões do dia-a-dia dos seus clientes, você sabe de onde eles estão vindo. Quando você tem esse contexto, facilita a comunicação. Você ouve melhor quando você tem contexto para a comunicação que está recebendo.

Hoje em dia, deixar seu consumidor satisfeito é o mínimo. Veja aqui dicas de como supreender e encantar seus clientes de maneiras simples, mas eficazes.

12) Deixe a comunicação direta.

Pode ser uma boa estratégia deixar seus clientes em suas ferramentas de gerenciamento de projetos para que eles possam se comunicar diretamente com sua equipe. Quando todos usam as mesmas ferramentas, você cria parcerias reais e transparentes com seus clientes. Seja absolutamente fanático e organizado em torno de como você colaborou virtualmente – incluindo pastas compartilhadas e padronizando mecanismos de nomeação de arquivos – para que você possa se concentrar em “insights” versus “encontrar esse e-mail”.

13) Misture seu estilo de comunicação.

Misture sessões de brainstorming em pessoa com as apresentações formais padrão. Dê a cada departamento um lugar na mesa e traga todos os membros da equipe que trabalham na conta do cliente. Crie uma agenda que promova colaboração, resolução de problemas e conversas, em oposição à agência sempre apresentando ao cliente

14) Compreenda os diferentes canais de comunicação … e quando usá-los.

A tecnologia desbloqueia novas formas de comunicação, mas os canais tradicionais ainda são boas opções. Abaixo está uma lista de maneiras de contatar clientes, com benefícios e uso recomendado de cada um:

E-mail: Melhor custo-benefício, escalável e direcionado, mas é importante alcançar o tom certo na mensagem e incluir uma clara “chamada para ação”.

Mala direta: Mais caro que o e-mail, mas tem a vantagem de uma penetração mais profunda e maior possibilidade de ter atenção do que o email, afinal, quantas cartas você recebeu no último trimestre de seus fornecedores? Ideal para informações educacionais e lançamentos formais.

Apps de mensagens: Cada vez mais as empresas têm usado do Messeger e WhatsApp para se comunicar com seu cliente. Salve isso para usos emergenciais, caso seu cliente não tenha entrado primeiro em contato ou não seja publicamente conhecido como um meio de comunicação de sua empresa, quando é necessária uma resposta simples.

Apresentações: Para a interação face-a-face. Os slides devem ser visualmente interessantes e reforçar as palavras faladas pelo conselheiro, não repeti-las.

Landing pages: Quando um cliente ou cliente potencial clicou em seu site via eamil, banner, botão de promoção ou mensagem direta, certifique-se de manter sua atenção com um propósito claro e uma chamada para a ação (CTA).

Vídeo: O vídeo animado é ideal para demonstrar como usar um novo serviço ou explicar as etapas revisadas em um processo de empresa, por exemplo. Além disso, os estudos de caso de video usando depoimentos podem adicionar credibilidade aos benefícios de um produto ou serviço. Ambas as opções são caras, no entanto, quando inteligentemente percebidas, as comunicações por vídeo podem ser extremamente eficazes e valeu o investimento.

15) Priorize a qualidade sobre a quantidade.

Faça muitas perguntas quando estiver conhecendo um cliente, para obter uma compreensão clara de seus objetivos. De posse desse conhecimento, você pode fornecer comunicações específicas que abordem suas preocupações e requisitos, especificamente. Muitas vezes você vê um email direcionado a você, mas com uma abordagem genérica, que você vê que é um Ctrl+C e Ctrl+V, sem que a pessoa se preocupe com o seu caso específico. Claro, às vezes nós temos templates de respostas-padrão, mas quando essa resposta vem mais como sinal de preguiça do que atenção e formalidade, pode soar estranho. Veja o ponto 17.

16) Use sua equipe de marketing sempre que possível.

A equipe de marketing é treinada para entregar comunicações da empresa em formato de mensagens, textos e comunicação visual. Execute os rituais e maneirismos criados pela sua equipe para garantir o seu cumprimento e inclui as informações mais atualizadas.

17) Adicione um toque pessoal.

Quando um cliente se sente compreendido por seu atendente, o relacionamento pode florescer. As pessoas realmente valorizam uma nota pessoalmente escrita – e muito mais se for manuscrita, como o Nubank tem nos mostrado. Enviar um relatório com uma nota manuscrita e pode fortalecer um relacionamento. Da mesma forma, conhecer o interesse de um cliente em uma determinada área e enviar informações relevantes reforçará o conhecimento que você está investido nelas. É improvável que tal comunicação feita sob medida seja mal recebida.

18) Capacite sua equipe.

Os clientes têm uma tendência natural para levar o nível de atendimento para cima, de acordo com seus anseios e os exemplos que saem na mídia. Como líder, a melhor coisa que você pode fazer para melhorar a comunicação entre o cliente e a equipe é sair do óbvio. Capacite seu time para conduzir conversas com seus clientes de forma independente: dê seu voto de confiança e suporte em seu próprio envolvimento com os clientes.

19) Seja sensível às diferenças no conhecimento técnico.

As possibilidades são que seus clientes têm menos conhecimento técnico do que você. Tenha cuidado, portanto, ao explicar as coisas para eles. Se você usar siglas, certifique-se de identificar o que significa. O mesmo acrônimo pode significar coisas diferentes, mesmo em um contexto de TI (por exemplo, o ASP pode se referir a ” Provedor de Serviços de Aplicação” ou a “Active Server Pages”).

Tenha cuidado para não cometer essas gafes e deixá-los confusos, ou pior, fazê-los entender uma outra coisa. Às vezes, você pode precisar que eles tomem certas iniciativas para que você possa resolver o seu problema – especialmente em serviços remoto, por exemplo. Mantenha um cuidado com seus clientes quando você fala com eles e fique atento às sugestões, indicando o que eles não entendem. Pergunte se eles entendem o que você está dizendo, se necessário.

20) Use analogias para explicar conceitos técnicos.

Uma boa maneira de explicar uma idéia técnica é usar uma analogia. Embora tenham limitações, as analogias são úteis para explicar uma ideia desconhecida em termos de familiar. Uma das melhores analogias que já escutamos foi a comparação de um firewall com um caixa de banco. Quando você entra em um banco, você não entra no cofre e pega seu dinheiro. Em vez disso, você vai para um caixa, que verifica sua identidade e determina se você tem dinheiro suficiente para aquela retirada. O caixa vai para o cofre, traz o seu dinheiro e então você sai.

Similarmente, você pode experimentar simplificar a explicação, pois dar todos os detalhes e pormenores técnicos pode ser desnecessário – se seu objetivo é somente com que seu cliente entenda o procedimento.

Manter uma boa comunicação entre seu cliente e você é também sobre sua marca.

Uma boa comunicação pode reduzir a inundação de informações que bombardeiam os clientes em um mundo de conectividade constante.

A melhor maneira de garantir que sua mensagem se destaca na multidão é usar seus conhecimentos e ideias únicas para atender às necessidades específicas do cliente. Combinar isso tudo com alguma inteligência emocional e a comunicação com cliente será muito mais eficaz.

As duas melhores perguntas a serem feitas quando envolvem a comunicação do cliente são: o que o seu cliente precisa ou o que eles valorizam? E como você pode entregar isso a eles de forma que eles possam entender?

Próximo passo? Veja 5 Dicas para fidelizar seus Clientes em um Mercado Competitivo

 

Os nove tipos de funcionários e como motivá-los

Como dono de um negócio ou mesmo gerente, entender aqueles que trabalham para você e o que os faz brilhar é essencial. Os líderes geralmente sabem instintivamente que, se você quer que os funcionários sejam seus melhores, eles precisam da motivação certa. E esses sentimentos são corretos: uma pesquisa revelou que empregados altamente comprometidos têm uma probabilidade 50% maior de exceder seus objetivos de desempenho.

Quer se trate da hierarquia de necessidades de Maslow ou da teoria da motivação-higiene de Hertzberg, a evidência sugere que o sucesso e a felicidade são determinados pela determinação de seus motivadores individuais, e isso não é necessariamente tudo sobre o dinheiro.

Nós já escrevemos antes sobre os 6 perfis para abrir uma empresa, mas hoje vamos falar sobre 9 tipos de funcionários que você vai ter na sua empresa e como motivá-los.

Nós temos nossa própria mistura única de motivações. Ao identificar esses nove motivadores em sua equipe e adaptar seu estilo de liderança a cada funcionário, você poderá engajar melhor a equipe para ter sucesso em seus papéis. Aqui estão os nove tipos de funcionários:

1) O defensivo.

Este trabalhador procura segurança, previsibilidade e estabilidade. Eles gostam de organizações estáveis e bem estabelecidas, dando papéis claros com uma rotina definida e caminhos de carreira. Impulsionar sua motivação envolve comunicação regular.

Os líderes devem se comunicar, se comunicar e se comunicar com esses trabalhadores – especialmente boas notícias sobre a organização e como ela está indo. Receber informação precisa com frequência é altamente motivador para eles. Os briefings regulares, até os e-mails para mantê-los atualizados, são úteis. Eles querem continuidade de um gerente. Diga-lhes, por escrito, o que você espera deles, vincule a conquista de metas à segurança e apoie-as através de períodos de mudança. Recompensar e valorizar sua lealdade e serviço fiel.

2) O amigo.

Eles buscam senso de pertencimento, amizades e relacionamentos satisfatórios. Este trabalhador gosta de organizações e papéis com um forte espírito de equipe, excelentes atividades sociais e oportunidades para ajudar os outros. Eles são motivados quando se sentem apoiados, consultados e envolvidos. Crie um bom ambiente de trabalho social – eles gostam de eventos sociais, uma abordagem personalizada e uma cultura centrada nas pessoas. Eles também valorizam se você pedir publicamente por sua opinião. Pergunte-lhes regularmente: “O que você acha sobre o X?” E traga-os à sua confiança.

3) A estrelinha.

Eles buscam reconhecimento, respeito e estima social. Eles gostam de vantagens visíveis que se ligam à sua posição, estruturas hierárquicas claras, títulos de trabalho e a oportunidade de brilhar. Motive-os com prêmios e status. Alimente a sua necessidade de ser reconhecido, envolvendo-os em projetos, fornecendo uma progressão clara da carreira e revisando regularmente seus objetivos e metas. Eles valorizam particularmente o feedback positivo e eles adoram uma boa publicidade, então, quando eles alcancem alvos ambiciosos, recompense de forma visível.

4) O diretor.

Eles procuram poder, influência e controle sobre pessoas e recursos. Este tipo de empregado gosta de papéis de gestão ou de liderança com responsabilidade clara e visível para pessoas e recursos, e perspectivas de promoção e carreira. Dê-lhes responsabilidade e influência, dê-lhes um mentor e encontre oportunidades para que eles possam disputar – eles gostam de serem desafiados. Dê-lhes um título de trabalho que reflete o poder – eles acharão isso motivador. Dê treinamento ou mentoria para ajudá-los a alcançar também dá-lhes um impulso.

5) O construtor.

Este tipo de funcionário busca dinheiro, satisfações materiais e vida acima da média. Eles gostam que desempenho e recompensa estejam fortemente conectados, são atraídos para profissões com salários acima da média e rotas visíveis para a promoção. Este é o único tipo de empregado que é fortemente motivado por vantagens de dinheiro e material. Eles são energizados quando têm um caminho e plano de carreira claros, revisões de progresso regulares e responsabilidade crescente. Você precisa definir objetivos claros e vinculá-los a recompensas, especialmente financeiras. Envolva seu espírito competitivo com jogos, atividades esportivas e competições – todos irão estimular sua motivação.

6) O especialista.

Este empregado procura conhecimento, domínio e especialização. Eles gostam de papéis que exigem conhecimentos e habilidades especializadas e são motivados por ambientes onde o desenvolvimento pessoal leva ao reconhecimento formal da experiência. O seu botão mágico de motivação é o treinamento e o desenvolvimento, especialmente quando treinamentos, coaching ou mentores estão ligados à promoção. Eles são motivados por objetivos ambiciosos e sendo um guia ou mentor para os outros, à medida que gostam de oportunidades para compartilhar seus conhecimentos e se especializar em áreas de interesse. Incentive-os a se conectarem com outros especialistas e a aumentarem seus conhecimentos.

7) O criador.

Procura inovação, criatividade e mudança. Eles gostam de resolver problemas, desenvolver trabalhos em organizações de ponta, inovadoras ou ambientes desafiadores. Envolva-os na geração de ideias, dando-lhes problemas para resolver e projetos que precisam de originalidade. Reconheça sua criatividade, recompensando-os pela inovação. Evite colocá-los em um papel de rotina durante muito tempo, pois eles se aborrecem facilmente e se tornam rapidamente desmotivados. O ambiente mais estimulante que você pode fornecer, melhor; Agite o escritório e crie um espaço para geração de ideias; isso dá-lhes um impulso.

8) O espirituoso.

Este trabalhador procura liberdade, independência e autonomia. Eles gostam de papéis que oferecem liberdade onde controlam seu próprio tempo, podem tomar suas próprias decisões e usar sua discrição. Você pode motivá-los compartilhando a visão e os objetivos da empresa, delegando responsabilidade e permitindo que eles funcionem de forma autônoma. Apoie-os a compreender seus valores e esclarecer sua visão para a vida e o trabalho. As restrições, regras e procedimentos podem desmotivá-los à medida que odeiam a burocracia. Seja claro e específico sobre seus objetivos; evite o micro-gerenciamento, mas crie fronteiras claras para lhes dar a liberdade de que precisam.

9) O procurador.

Procura sentido, propósito e quer fazer a diferença. Eles gostam de organizações com propósito e são motivados por papéis e projetos de aprendizagem, orientados para o cuidado, muitas vezes com oportunidades para o consumidor. Suas principais motivações são elogios e comentários regulares. Eles são energizados ao ligar seus objetivos à equipe toda ou objetivos organizacionais e recebendo comentários sobre como eles estão fazendo a diferença. Dê-lhes um trabalho significativo e importante, variedade e ajude-os a ver o todo, onde eles estão impactando.

Identificando tipos de funcionários de sua empresa para motivá-los.

Existem ferramentas de perfil individuais, como Motivational Maps ou Eneagrama, que definem tipos de personalidade e te dão orientação sobre como trabalhar com suas motivações, ou, alternativamente, você pode detectar certas características em sua equipe. Com essa visão, a gerência pode realmente entender o que faz com que seus funcionários assinalam e como eles precisam se comportar para consertar níveis de energia.

Gerenciar uma variedade de personalidades pode ser um desafio para um empregador que possui uma combinação de funcionários da Gen Y, Gen X e Baby Boomer. Como líder, é seu trabalho garantir que todos em sua equipe estejam sendo tão produtivos quanto possível, mesmo que você tenha que tratar todos um pouco diferente para fazê-lo.

Quanto mais eficaz você estiver em flexionar seu estilo de gerenciamento, mais efetivamente seus funcionários realizarão suas atribuições. Flexibilizar seu estilo significa ser versátil em como você lidera, se comunica e motiva. Uma abordagem mais dura pode motivar um funcionário, um encorajamento educacional suave inspira outro. Ser flexível requer proficiência em uma variedade de técnicas, para se recorrer, conforme necessário.

Descobrir se seus funcionários são mais racionais ou mais emotivos os tornarão muito mais fácil motivá-los. Os racionais são mais propensos a tomar decisões com base apenas na lógica, enquanto os emotivos tomam suas decisões com base em relacionamentos e valorizam o que é “bom” sobre o que é objetivamente melhor para a equipe. Se você não tem certeza de quem se encaixa em qual tipo, analise como eles reagem na próxima vez que alguém discorda deles e você terá sua resposta.

Depois de identificar os tipos de personalidade dos seus funcionários, você pode ajustar seu estilo de gerenciamento para sua maneira de trabalhar. Seja mais sensível com os emotivos e se concentre mais em seus pontos de conversa quando se lida com racionais.

Como fazer pesquisa de concorrência e aprender com seus competidores

Manter um olho em sua concorrência é uma ótima estratégia para o crescimento de sua empresa. Quer você admita ou não, eles estão por aí e estão com fome de seus clientes. Embora possa parecer injusto, além de tudo o que você precisa para manter no seu negócio, você deve considerar dedicar tempo e energia para manter-se atento em sua concorrência.

Ao monitorar os concorrentes de forma contínua, você conhece seu comportamento e, portanto, pode começar a antecipar o que eles provavelmente irão fazer. Você pode então planejar suas próprias estratégias para que você mantenha seus clientes e ganhe (não roube) clientes longe dos concorrentes. Em outras palavras, fazer pesquisa de concorrência é uma ótima estratégia para o crescimento de sua empresa.

A boa notícia é que, enquanto a contratação de alguém como uma empresa de pesquisa de mercado pode salvar você ou seus funcionários de passar o tempo para realizar pesquisas sobre seus concorrentes, você também pode empregar várias técnicas para fazer o trabalho praticamente de graça. Aqui estão 10 dicas de empresários e proprietários de pequenas empresas sobre como você pode começar a coletar informações sobre seus concorrentes.

Conduzindo uma pesquisa de concorrência: compreendendo os benefícios.

Realizar uma pesquisa de concorrência deve ser um processo contínuo, no qual você continua a aprofundar sua compreensão sobre os pontos fortes e fracos de seus concorrentes. Todo negócio deve reunir informações sobre a competição e a maioria já faz – mesmo que não a formalize em um processo de pesquisa competitivo. Todos realmente precisam fazer pesquisas de concorrência. A diferença é escala. Você precisa manter seus olhos abertos independentemente de quão grande você seja ou o que você está vendendo.

Há uma série de benefícios que seu negócio pode obter ao fazer uma pesquisa de concorrência, tendo uma visão do cenário competitivo, especialmente se você rastrear produtos, preços, pessoal, pesquisa e desenvolvimento, e outros aspectos da competição de forma contínua. É assim que um negócio pode entender os ambientes externos e internos em que eles estão operando. Contudo, existem outros benefícios, mais “indiretos”, que você pode obter também.

Os seguintes benefícios potenciais para o negócio são a realização de pesquisas competitivas:

  • Compreender o mercado.
  • Melhor segmentação dos clientes.
  • Previsão do potencial para o mercado.
  • Descobrindo como o clima econômico afeta o mercado.
  • Compreendendo o que os concorrentes estão oferecendo.
  • Fazer um acompanhamento nos preços dos concorrentes.
  • Determinar ofertas em mercados auxiliares.
  • Encontrando novos clientes e concorrentes.

A promessa é que, ao reunir pesquisas competitivas ao longo do tempo e de forma sistemática, você poderá acompanhar tendências e cenários e estar mais preparado para atuar em seu próprio mercado. Você quer fazer essa pesquisa e fazê-la de forma organizada, para que você possa criar uma estratégia acionável ou uma inteligência acionável.

A maioria de todas as empresas reúne inteligência competitiva, mesmo que não o definam como tal. Estamos todos conscientes do ambiente de negócios em que estamos vendendo, como nossas operações estão funcionando, onde podemos vender no futuro, nossas áreas lucrativas.

Se você quer aprender como defender sua empresa, veja aqui como analisar seus competidores usando as forças de Porter.

Vamos conhecer agora algumas estratégias que você pode utilizar para fazer pesquisa de concorrência.

1) Vá além de uma pesquisa do Google.

Não há dúvida de que qualquer projeto de pesquisa hoje em dia deve começar com uma pesquisa simples do Google ou visitar a página da sua concorrente. Mas também há uma variedade de ferramentas fornecidas pelo Google ou relacionadas aos resultados de pesquisa do Google e às campanhas do AdWords, que podem fornecer informações interessantes sobre sua concorrência.

SpyFu: Um ótimo recurso para pesquisar quais palavras-chave e Adwords que nossos concorrentes estão comprando.

Google Trends: Útil quando você quiser ficar além do que há de mais novos em sua indústria, comparando sua empresa com os outros e vendo onde as pessoas que chegam a seu site vão.

Alertas do Google: É uma estratégia manter um alerta ligado sobre sua própria empresa, a fim de monitar as menções, mas também para todos os seus concorrentes para saber o que eles estão fazendo.

2) Faça algum relatório.

Existem recursos excelentes e baratos para pesquisar seus concorrentes online e offline. Recomendamos rotineiramente rastrear o que as empresas de análises de setor, como a Gartner, estão relatando sobre sua indústria, bem como associações de classe e câmaras de comércio. Essas organizações estão fazendo pesquisas e estudos que avaliam as pessoas que são e devem ser seus concorrentes. O que eles estão falando sobre a tendência da indústria? Onde estão as necessidades de mercado insatisfeito que você pode preencher?

Outros recursos que você pode usar para desenterrar informações sobre seus concorrentes incluem: Alexa, Competir, Keyword Spy e Hoovers.

3) Use e abuse das redes sociais.

Claro, dado que as empresas estão cada vez mais usando sites de redes sociais como o Facebook, o LinkedIn e o Instagram (algumas talvez ainda usem o Twitter) como plataformas de marketing nos dias de hoje, você poderá apanhar fatos interessantes sobre sua concorrência – e talvez até mesmo sua própria empresa – apenas se ajustando.

Nós achamos que monitorar tweets, postagens do Facebook, blogs e outras menções de novas mídias da nossa concorrência é uma maneira fácil e econômica de manter a sintonia com o sentimento do público sobre nossos concorrentes. Na mesma linha, pode ser interessante acompanhar concorrência observando os sites de avaliações e reclamações, como Yelp e ReclameAki.

Explorem as avaliações para encontrar menções sobre os negócios dos seus concorrentes e, em seguida, segmentar os negócios favoritos desses sites e então estar sempre um passo à frente da competição. Mesmo se a sua concorrência não é uma expert em redes sociais, é uma boa aposta que eles produzam boletins informativos – e-mail e suas variedades – que você pode se inscrever para obter as últimas e melhores notícias e atualizações sobre coisas como novos produtos ou serviços Eles estão apresentando e quais eventos eles podem estar presentes.

4) Pergunte aos seus clientes.

Quando se trata de identificar fontes de informação sobre sua concorrência, não ignore os óbvios, como seus clientes. Falar com eles é uma das melhores (e mais baratas) formas de reunir informações reais sobre concorrentes. Sempre que você ganha um novo cliente, descubra quem eles usaram antes e por que eles mudaram para você (ou seja, o motivo pelo qual eles estavam insatisfeitos com seu fornecedor anterior).

Faça o mesmo quando você perde um cliente – identifique o que preferiu sobre seu concorrente. Claro, não deixe chegar a este ponto: aprenda aqui o básico sobre como atender bem seus clientes.

Se você reunir o suficiente dessas histórias, você terá uma ideia muito clara sobre o que os concorrentes estão oferecendo que os clientes visualizam como preferível. Você pode então ajustar sua própria oferta para vencer o competidor.

5) Participe de eventos.

Participar de feiras e conferências da indústria – além de se juntar a associações da indústria – pode ser uma ótima maneira de aprender sobre quem são seus concorrentes e o que eles estão oferecendo.

Ao participar desses eventos, certifique-se de visitar os stands dos concorrentes enquanto estiver lá e observar suas interações com os clientes, pegar mais informações e verificar a qualidade de seus produtos.

6) Verifique com seus fornecedores.

Se você trabalha em uma indústria onde você compartilha os mesmos fornecedores que seus concorrentes, pode ser interessante fazer algumas perguntas simples. Fale com seus fornecedores e passe seu tempo conhecendo-os. Embora eles não possam dizer o que sua competição pediu ou seu volume, faça melhores perguntas.

Por exemplo, se você perguntar quais as unidades de um determinado produto que foram solicitadas para o próximo mês, você pode descobrir não só o que a sua concorrência pode ter pedido, mas o que outros produtos que seu fornecedor pode trazer como resultado.

7) Contrate sua concorrência…

Outra estratégia é contratar funcionários de empresas concorrentes – especialmente pessoas de vendas – e juntar-se aos parceiros dos concorrentes. Ninguém sabe mais sobre o interior dessas organizações do que os funcionários. Descubra o que você pode sobre como essas empresas operam, e mais importante, o que está no horizonte para eles. Onde eles estão levando seus negócios? Em que mercados eles estão se aventurando? Como eles estão alavancando a inovação para reduzir os custos e promover a produtividade? Onde está o maior nível de insatisfação com seus produtos ou serviços? Ninguém tem mais e melhor inteligência quando se trata de vendas do que pessoas de vendas descontentes.

Contudo, nós não recomendamos que você faça isso de uma maneira invasiva e com intenção de arrancar informações privilegiadas ou desonestas, apenas uma visão sobre o que aquele funcionário aprendeu e que ele possa contribuir para com a sua empresa. Você também tem o dever de contribuir para uma competição não-tóxica e sangrenta.

8) … E veja quem estão contratando.

Você também pode aprender algo ao estudar os tipos de empregos que seus concorrentes estão buscando preencher. Por exemplo, se uma empresa está contratando um programador, eles incluirão informações sobre exatamente quais tecnologias os candidatos precisam saber, o que diz o que eles usam.

Veja também quais posições eles estão contratando – se eles estão procurando um advogado de patentes, eles poderiam estar trabalhando em algumas grandes invenções novas. Se eles estão contratando vários recursos humanos, eles podem estar se preparando para se expandir em geral.

9) Faça uma pesquisa terceirizada.

Se você está interessado em obter um relatório abrangente de todos os players em sua indústria, você pode considerar a realização de uma pesquisa de uma empresa especialista. Eles irão analisar o preço, o tempo de resposta, como o pedido de vendas foi tratado, etc.

Ao fazer isso, você vai conseguir economizar tempo e ter um relatório mais profissional. Além disso, ao terceirizar, você não tremer de vergonha quando se deparar com alguém que estava espionando em uma conferência da indústria.

10) Você pode conversar com sua concorrência.

Depois de ter feito pesquisas suficientes para identificar quem são seus concorrentes, você pode querer tentar uma tática da velha escola: basta ligar para elas e fingir ser um cliente. Uma das melhores maneiras de pesquisar a competição é chamá-la e perguntar o que quiser. Você ficaria surpreso com a frequência com que as empresas vão te contar tudo o que você gostaria de aprender por telefone, especialmente se a questão for redigida em um contexto que faz sentido.

Por exemplo, se você quiser saber quantas pessoas trabalham lá, você pode dizer: ‘Estou à procura de atenção individualizada, e meu medo é que sua organização seja muito grande, e eu me perderei no atendimento. Quantas pessoas de atendimentovocê têm na equipe? Oh, uau, isso é bem pouco. Quantas pessoas de suporte você precisa para uma equipe desse tamanho?’. Você pode tentar outras perguntas.

Fazer pesquisa de concorrência não é só sobre tentar copiar.

Compreender a concorrência é uma atividade comercial crucial para qualquer empresário ou executivo de negócios. Algumas empresas contratam profissionais para acompanhar concorrentes e avaliar o cenário competitivo em uma base regular. Mas nem sempre tem que ser um processo complicado, demorado e caro – em particular, dada a nova riqueza de dados que podem ser montados usando a Internet.

Ao investir até mesmo uma pequena quantidade de tempo, as empresas de qualquer tamanho podem desenvolver uma estrutura para fazer avaliações competitivas, reunir informações sobre os rivais dos negócios e entender como posicionar suas próprias marcas, produtos e empresas no mercado. Não só você consegue aprender as melhores práticas dos concorrentes, mas também pode aprender a evitar os erros cometidos.

Acompanhar quem são seus concorrentes, o que as pessoas estão falando sobre eles e o que eles estão dizendo para si mesmos podem ajudá-lo a diferenciar seu negócio e manter-se à frente de tendências que possam afetar seu negócio. Permanecer inteligente no cenário competitivo ajuda você a tomar decisões muito práticas em torno do desenvolvimento de produtos, preços, promoções, mensagens, bem como onde você se enquadra na paisagem da marca.

Aprenda neste próximo post como lidar com a concorrência de forma inovadora. Entenda como diferenciar seu negócio para estar sempre um passo à frente dos seus competidores.

Texto contém referências e trechos parcialmente traduzidos da Inc.com

Como criar mais valor na sua empresa – Cadeia de Valor de Porter

Como você altera o processo produtivo para criar mais valor na sua empresa e aumentar o seus resultados? Esta não é apenas uma questão inútl: é uma questão de importância fundamental para as empresas, porque aborda a lógica econômica do porquê a organização existe em primeiro lugar.

As empresas que geram produtos e serviços criam valor ao transformar matérias-primas e usando para produzir algo útil – nem que essa matéria-prima seja conhecimento. Os varejistas reúnem uma gama de produtos e os apresentam de forma conveniente aos clientes, às vezes suportados por serviços, como salas de montagem ou conselhos pessoais de compradores. E as companhias de seguros oferecem políticas aos clientes que são subscritas por políticas de reaseguros maiores. Aqui, estão empacotando essas políticas maiores de forma amigável ao consumidor e distribuindo-as para uma audiência em massa. Embora seja mais comum falarmos de cadeias de valor para a manufatura, também importante entender que ela se aplica ao contexto de serviços também.

O valor que foi criado e captado por uma empresa é a margem de lucro:

Valor Criado e Capturado – Custo de Criação desse Valor = Margem de Lucro

Quanto mais valor uma organização cria, mais rentável é provável que seja. E quando você fornece mais valor aos seus clientes, você cria vantagem competitiva.

Compreender como a sua empresa cria valor e procurar formas de agregar mais valor, são elementos críticos no desenvolvimento de uma estratégia competitiva. Michael Porter discutiu isso em seu influente livro de 1985 “Competitive Advantage”, no qual ele introduziu o conceito de cadeia de valor.

O que é uma cadeia de valor?

Uma cadeia de valor é um conjunto de atividades que uma organização realiza para criar valor para seus clientes. Porter propôs uma cadeia de valor de uso geral que as empresas podem usar para examinar todas as suas atividades e ver como elas estão conectadas. A forma como as atividades da cadeia de valor são realizadas determina os custos e afeta os lucros, por isso esta ferramenta pode ajudá-lo a entender as fontes de valor para sua organização.

Você precisa aprender como criar mais valor na sua empresa se quiser ter uma forma mais pragmática de analisar como você está entregando o seu produto ou serviços para seus clientes, ao ter um olhar mais crítico nas atividades que você executa. Você vai olhar cada sequência de atividade e se perguntar “será que isso agrega mais valor lá no produto/serviço final?”. Dependendo da resposta, você vai avaliar o que pode ser feito.

Elementos na cadeia de valor de Porter.

Ao invés de procurar por aumentar sua margem olhando para a contabilidade (que é uma ótima maneira de você melhorar seu lucro, a gente já falou sobre isso aqui: Indicadores financeiros que você precisa saber para fazer sua empresa crescer), a Cadeia de Valor de Porter se concentra em sistemas e como as entradas são transformadas nas saídas (sistema de input e output), que serão compradas pelos seus clientes. Com esse ponto de vista, a Porter descreveu uma cadeia de atividades comuns a todas as empresas, e ele as dividiu em atividades primárias e de suporte, que vamos analisar em seguida.

Atividades primárias:

As atividades primárias relacionam-se diretamente com a criação e concepção, venda, manutenção e suporte de um produto ou serviço. Elas consistem no seguinte:

Logística de entrada – São todos os processos relacionados ao recebimento, armazenamento e distribuição de entradas e insumos internamente. Suas relações com os fornecedores são um fator chave na criação de valor aqui. Pense nos insumos como materiais e ferramentas que você precisa dispôr para executar sua atividade empresarial que será vendida.

Operações – Estas são as atividades de transformação que alteram os insumos em resultados que são vendidos aos clientes. Aqui, seus sistemas operacionais criam valor. Neste caso, quais são as atividades que você tem que desempenhar para transformar seus insumos em algo “consumível” por seus clientes?

Logística de saída – Essas atividades entregam seu produto ou serviço ao seu cliente. São coisas como sistemas de coleta, armazenamento e distribuição, e podem ser internos ou externos à sua organização.

Marketing e vendas – Estes são os processos que você usa para persuadir os clientes a comprarem você em vez de seus concorrentes. Os benefícios que você oferece, e o quão bem você os comunica, são fontes de valor aqui. Se você quer melhorar seus processos de vendas e marketing, vale a pena dar uma olhada em nossas trilhas de aprendizagem.

Serviço – Estas são as atividades relacionadas à manutenção do valor de seu produto ou serviço para seus clientes, uma vez que foram comprados.

Atividades de apoio:

Essas atividades suportam as principais funções acima. Elas NÃO lidam com os insumos, nem com a transformação deles em produtos e nem com a entrega aos seus clientes, mas vão te ajudar a se manter como emresa.

Compras – Isto é o que a organização faz para obter os recursos necessários para operar. Isso inclui encontrar fornecedores e negociar melhores preços.

Gestão de recursos humanos – É assim que uma empresa recruta, contrata, treina, motiva, recompensa e mantém seus trabalhadores. As pessoas são uma fonte importante de valor, para que as empresas possam criar uma clara vantagem com boas práticas de RH. A área de pessoas pode representar um custo fixo altíssimo para sua empresa – por isso é importante avaliar como ela está impactando em sua margem.

Desenvolvimento tecnológico – Essas atividades relacionam-se ao gerenciamento e processamento de informações, bem como à proteção da base de conhecimento de uma empresa. Minimizar os custos da tecnologia da informação, manter-se atualizado com os avanços tecnológicos e manter a excelência técnica são fontes de criação de valor.

Infraestrutura – são sistemas de suporte da empresa e as funções que lhe permitem manter as operações diárias. Gestão contábil, jurídica, administrativa e geral são exemplos de infra-estrutura necessária que as empresas podem usar para sua vantagem.

As empresas usam essas atividades primárias e de suporte como “blocos de construção” para criar um produto ou serviço valioso.

Usando a cadeia de valor de Porter para criar valor na sua empresa:

Para identificar e entender a cadeia de valor da sua empresa, siga estas etapas.

Etapa 1) Identifique subatividadess para cada atividade primária.

Para cada atividade primária, determine quais subatividadess específicas criam valor. Existem três tipos diferentes de subatividades:

As atividades diretas criam valor por si mesmas. Por exemplo, na atividade de marketing e vendas de editores de livros, as subatividades diretas incluem fazer chamadas de vendas para livrarias, publicidade e venda on-line.

Atividades indiretas permitem que atividades diretas funcionem sem problemas. Para a atividade de vendas e marketing da editora de livros, as subatividadess indiretas incluem o gerenciamento da força de vendas e a manutenção de registros de clientes.

As atividades de garantia de qualidade asseguram que as atividades diretas e indiretas atinjam os padrões necessários. Para a atividade de vendas e marketing da editora de livros, isso pode incluir propagandas de revisão e edição.

Etapa 2) Identifique subatividadess para cada atividade de suporte.

Para cada uma das atividades de suporte de Gerenciamento de Recursos Humanos, Desenvolvimento de Tecnologia e Compras, determine as subatividades que criam valor em cada atividade primária. Por exemplo, considere como o gerenciamento de recursos humanos agrega valor à logística de entrada, operações, logística de saída e assim por diante. Como na Etapa 1, procure subatividadess de segurança direta, indireta e de garantia de qualidade.

Em seguida, identifique as várias subatividadess de criação de valor na infra-estrutura da sua empresa. Estes geralmente serão de natureza multifuncional, em vez de específicos para cada atividade primária. Novamente, procure atividades diretas, indiretas e de garantia de qualidade.

Etapa 3) Identifique conexões.

Encontre as conexões entre todas as atividades de valor que você identificou. Isso levará tempo, mas essas conexões são fundamentais para aumentar a vantagem competitiva da estrutura da cadeia de valor. Por exemplo, existe um vínculo entre o desenvolvimento da força de vendas (um investimento em RH) e os volumes de vendas. Há outro link entre os horários de entrega das ordens e atendimento telefônico de clientes frustrados à espera de entregas.

Etapa 4) Procure oportunidades para aumentar o valor.

Revise cada uma das subatividadess e links que você identificou e pense em como você pode alterá-la ou aprimorá-la para maximizar o valor que você oferece aos clientes (os clientes das atividades de suporte podem ser internos e externos). É assim que você vai aprender como criar mais valor na sua empresa.

Dica 1:

A cadeia de valor da sua organização deve refletir suas estratégias gerais de negócios genéricos. Então, ao decidir como melhorar sua cadeia de valor, seja claro se você está tentando se separar de seus concorrentes ou simplesmente ter uma base de custo mais baixo.

Dica 2:

Você inevitavelmente acabará com uma enorme lista de mudanças. Você deve ser estratégico na hora de decidir quais implementar por primeiro.

Você pode se interessar em ler: Os erros mais comuns de gestão de pequenas empresas – e como evitá-los.

Tendo objetivos e resultados com sua cadeia de valor.

Idealmente, sua análise de cadeia de valor ajudará sua empresa a identificar áreas que podem ser otimizadas para máxima eficiência e rentabilidade. O melhor resultado de uma análise de cadeia de valor deve ser a identificação dos seguintes componentes:

  • Principais oportunidades de mercado final de curto e médio prazo nas cadeias de valor alvo.
  • Fatores que restringem a maximização dessas oportunidades (para pequenos produtores, mulheres, jovens, etc.).
  • Atualização de estratégias para resolver essas restrições e maximizar as oportunidades.
  • As entidades do setor privado, do setor público e da sociedade civil para se associar para alcançar essas estratégias de atualização.
  • Recomendações de como apoiar essas estratégias de atualização da cadeia de valor de forma equitativa, que promova a melhoria da nutrição (quando relevante) e que inclua os pobres e outros grupos marginalizados.
  • No outro extremo do espectro, é fundamental para entender e implementar adequadamente as sugestões que surgem como resultado de uma análise de cadeia de valor.

Um equívoco comum é que cada oportunidade de melhoria identificada em uma análise de cadeia de valor deve ser abordada. A análise da cadeia de valor deve ser usada para priorizar as restrições mais vinculativas – aquelas que, se forem abordadas, produzirão o impacto mais benéfico – e/ou as oportunidades que podem ser abordadas de forma relativamente rápida e fácil para produzir impulso para a mudança entre os atores da cadeia de valor.

Embora a análise da cadeia de valor seja uma ferramenta testada e comprovada, outros padrões de análise visam abraçar um modelo de negócios que não é estritamente comercial para consumidor.

Em uma última perspectiva, o sue objetivo final é aumentar o valor percebido pelo seu cliente, a fim de aumentar seu preço ou justificá-lo e/ou reduzir seus custos. Você pode curtir também ler mais sobre como surpreender e encantar seus clientes.

Aumentando sua competitividade criando cadeias de valor na sua empresa.

Se você está procurando uma maneira de ganhar uma vantagem em sua concorrência, considere uma das ferramentas mais valiosas do mundo dos negócios: a análise da cadeia de valor.

A análise da cadeia de valor baseia-se no princípio econômico básico da vantagem – as empresas são melhor atendidas operando em setores onde possuem uma vantagem produtiva relativa em relação aos seus concorrentes. Simultaneamente, as empresas devem se perguntar onde podem oferecer o melhor valor para seus clientes.
Porter criou 5 fatores que te permitem analisar seus competidores e poder se diferenciar. Entenda como usar as forças de Porter na análise competitiva.

Para realizar uma análise de cadeia de valor, a empresa começa identificando cada parte de seu processo de produção e identificando onde as etapas podem ser eliminadas ou melhorias podem ser feitas. Essas melhorias podem resultar em economia de custos ou em capacidade produtiva melhorada. O resultado final é que os clientes obtêm o melhor benefício do produto pelo custo mais barato, o que melhora a linha de fundo da empresa a longo prazo. Esperamos que esse artigo tenha ajudado você a dar um primeiro passo.

11 maneiras de como estimular a criatividade na sua equipe

A demanda por criatividade nas equipes está aumentando nestes tempos de rápido avanço tecnológico.

Isso é evidente quando vemos empresas multinacionais como o Google configurando algo conhecido como um programa ou política de 20%, onde os desenvolvedores do Google passam 20% de suas horas de trabalho (um dia no trabalho) em projetos paralelos.

Essa foi uma tentativa de dar aos empregados tempo e espaço para pensar de forma inovadora. Na verdade, a política funciona bem, com alguns dos melhores produtos do Google (por exemplo, Google News) vindos do programa.

Alguns podem pensar que a criatividade é uma característica inata em vez de algo que pode ser aprendido e desenvolvido. Algumas pessoas podem até ter aptidão para resultados e um pensamento mais criativo, mas sem um ambiente propício para que a inovação seja expressada, como podemos esperar ver ideias nascendo de funcionários criativos?

É precisamente sobre isso que este artigo trata – para mostrar as formas que você pode adotar no local de trabalho para encorajar os funcionários a buscarem inovação em seu trabalho. Vamos falar aqui de 11 como estimular a criatividade na sua equipe.

1 Recompense a criatividade

Se você deseja que os funcionários pensem fora da curva, você precisa motivá-los com alguma forma de recompensa. Além disso, as sugestões devem ser levadas a sério para que os funcionários estejam dispostos a criar formas mais criativas de melhorar o local de trabalho.

Caso contrário, todos vão pensar que é uma perda de tempo tentar tirar alguma coisa criativa de suas cabeças com sugestões que não serão implementadas de qualquer maneira.

Para dar início aos trabalhos, você pode definir metas para que seus funcionários pensem em algumas maneiras de tornar os processos de trabalho mais eficientes.

Talvez cada funcionário possa ser encarregado de fornecer uma sugestão até o final de cada semana e você avaliará qual ideia é a melhor. Isto será seguido com uma recompensa para o empregado e, igualmente importante, a implementação.

A recompensa pode ser tangível, como incentivos monetários, ou intangíveis, como o reconhecimento da organização ao anunciar o vencedor ao resto.

2 Criar um ambiente confortável para os diferentes tipos de pessoas

Seus funcionários talvez já estejam motivados para serem criativos, mas não têm saídas para expressar suas ideias maravilhosas. Enquanto os mais extrovertidos podem sempre falar com seus líderes sobre algumas sugestões que eles têm em mente, outros podem ser muito tímidos ou ter medo de fazer dessa maneira.

Fornecer uma caixa de sugestões ou qualquer coisa semelhante, concederia a esses funcionários o anonimato e a confidencialidade que desejam, inspirando assim o espírito criativo que deseja incutir como parte da cultura organizacional.

No entanto, se você nunca leu nada sobre como estimular a criatividade na sua equipe, saiba que algumas das ideias mais criativas nascem de sessões de brainstorming onde um grupo de pessoas discute e debate sobre possíveis soluções para um problema.

Ter um canal privado para que os empregados possam contribuir com ideias pode, assim, dificultar o processo criativo. Além disso, aqueles que fornecem as ideias efetivas não serão identificados e obterão o reconhecimento de que precisam. Seja sábio em equilibrar os meios privados e públicos para que sua equipe e funcionários proporem suas sugestões.

3 Crie grupos de inovação

Uma forma mais sistemática de promover a criatividade no local de trabalho consiste em criar equipes de inovação. Cada grupo de inovação será encarregada de apresentar ideias sobre como melhorar o processo de trabalho em um aspecto específico.

Os prazos devem ser estabelecidos para garantir que as equipes apresentam suas ideias e sejam recompensadas se forem excelentes. Quando feito corretamente, isso indicará a todos que a organização valoriza a criatividade relacionada ao trabalho.

Uma tentativa é que essas equipes de inovação possam ser vistas como também “deliberadas” para alguns funcionários. Supostamente, a criatividade deve ser espontânea; ideias decorrentes do golpe de sorte.

Ter tais equipes pode fazer parecer uma tarefa extra para aqueles que lhes são atribuídos, e a abordagem sistemática (ou seja, o foco em um único tópico) pode se deparar com uma rígida força para que a criatividade floresça.

4 Apoie erros (e até comemore eles)

Os funcionários podem não querer assumir riscos porque não sabem se a organização apoia a criatividade e os “lados negativos” dela. Isto é, quando você precisa orientar a organização na direção certa e mostrar que a criatividade é altamente bem avaliada.

Afinal, é um jogo de tentativa e erro e a sua equipe sabe muito bem que não vai acertar sempre de primeira. Isso tem muito a ver com o quão receptivo você é com as ideias e como você divulga sua intenção em estimular a criatividade na sua equipe.

Uma das razões pelas quais os funcionários não estão pensando fora da caixa ou se encontrar com uma solução muito diferente da forma como as coisas costumavam ser feitas é que eles podem ter medo das repercussões de cometer erros.

A tomada de riscos deve ser encorajada e ser vista como uma norma na organização. Desenvolver uma cultura criativa leva tempo, mas começa com a administração sendo mais aberta e menos criteriosa para as sugestões dos funcionários.

Boa oportunidade de usar a criatividade para resolução de problemas.

5 Promova a diversidade entre os empregados

Como as diferentes ideias podem trocar se todos pensarem de maneira semelhante? Empregados com origens, qualificações, experiências e histórias similares criam um ambiente de trabalho homogêneo.

Talvez ter tal homogeneidade entre os funcionários facilite o vínculo de equipe, mas quando se trata de criatividade no local de trabalho, uma multidão uniforme e agradável deixa pouca margem para que as ideias floresçam.

Em vez de estabelecer pré-requisitos rigorosos de recrutamento, você pode considerar dar mais permissões em seus critérios. Contrate equipes de diferentes conhecimentos e antecedentes e leve-os a se misturar em projetos e até eventos de empresas. Organize configurações mais informais entre funcionários com perfis diferentes para a troca de pensamentos.

6 Crie um ambiente de trabalho positivo

Às vezes, uma mentalidade muito séria pode dificultar a criatividade. Divertir-se durante o trabalho permite que alguém fique relaxado e é aí que alguém se inspira em ideias maravilhosas.

Uma desculpa frequentemente usada é que um ambiente de trabalho estressante ou mesmo deprimente não te dá gás para pensar em fazer as coisas de forma diferente. O seu funcionário só vai aguardar o fim do dia.

Estudos de psicologia revelaram que o humor positivo pode estimular a criatividade. A ideia é que o humor positivo nos concede maior flexibilidade no pensamento porque nossas perspectivas são ampliadas. Nos tornamos mais abertos nesse sentido e estamos dispostos a explorar alternativas.

Conhecer essas descobertas agora, incorporar diversão no trabalho através de atividades de treinamento em equipe ou retiros de vez em quando pode ser um elemento crucial na injeção de criatividade no local de trabalho.

7 Preencha o seu local de trabalho com experiências sensoriais

A maioria das experiências criativas vem da combinação de duas ideias aparentemente não relacionadas. Encorajar o fluxo de ideias que não tenham relação através de experiências sensoriais pode ajudar os funcionários a encontrar uma nova inspiração.

Por exemplo, você pode pendurar uma arte abstrata provocadora nas paredes para estimular a criatividade na sua equipe, preencher de forma regular o escritório com novos aromas ou tocar música não convencional através de seus alto-falantes. Isso ajudará os funcionários a pensar de novas maneiras e se tornarão mais estimulados pelo meio ambiente.

Como um bônus adicional, a maioria dessas adições tem um efeito calmante ou satisfatório sobre as pessoas – para que seu time se sinta mais feliz e seja mais produtivo além de ser mais criativo.

8 Incentive a comunicação e interações pessoais

Em algumas configurações de escritório, seria possível para os colegas de trabalho, mesmo no mesmo departamento, passar o dia inteiro sem falar um com o outro.

Esse tipo de atmosfera está diretamente em oposição a promover um ambiente criativo por alguns motivos. Há muito tempo especulou que o humor afeta a criatividade e, com base em um estudo publicado no Journal of Applied Psychology, é verdade.

Incentivar estados de humor ativo entre colegas de trabalho e membros da equipe irão melhorar sua criatividade e uma maneira de fazer isso é através da comunicação interpessoal.

Além disso, um ambiente onde as pessoas se sentem livres para se comunicar seria transferido para as sessões de brainstorming em grupo, o que nos leva ao nosso próximo ponto.

Pra criar esse ambiente, é sempre bom estar de olho na Inteligência Emocional e nas soft skills.

9 Estruture seu brainstorming

Um problema com o brainstorming tradicional é que nem todas as ideias recebem igualdade de oportunidades. As ideias apresentadas no início das reuniões tendem a receber mais atenção, seja elas que merecem ou não.

Uma maneira de concontrapor isso é permitir que sua equipe faça um brainstorming individual e escreva em um tempo. Uma vez que todos têm suas ideias escritas, faça a revelação e certifique-se de que cada ideia seja dada a mesma quantidade de tempo para discussão. Também é uma boa maneira de ver padrões e fazer conexões.

10 Permita tempo para absorver cada ideia antes de exigir resultados estruturados

Mesmo antes de perguntar à sua equipe suas ideias, certifique-se de dar tempo suficiente para pesquisar. Passe uma boa quantidade de tempo simplesmente absorvendo informações sem parar de criar nada ainda.

Como a inovação é baseada no conhecimento e, muitas vezes, tácito, quanto mais conhecimento você tiver, mais poderosas serão suas ideias.

Isso inclui o uso de experiências como conhecimento – a exposição a coisas novas coloca mais ideias em seu subconsciente, dando-lhe mais para inspiração.

11 Forneça liberdade dentro de limites

Toda organização ainda precisa cumprir prazos e metas de produtividade, mas existe apenas uma maneira de realizar isso?

Está se tornando cada vez mais comum em organizações inovadoras para permitir que seus funcionários tenham liberdade de cumprir esses prazos e metas em qualquer forma que eles se sintam melhor para eles.

A TechRepublic sugere fornecer essa liberdade aos funcionários, estabelecendo fronteiras claras em termos de desempenho, consumidor e expectativas da marca.

Pode ser interessante também promover que funcionários e gerentes desenvolvam novas habilidades que lhes permitam trabalhar de forma não tradicional; quando feito corretamente, pode produzir maior eficiência e produtividade e, em última análise, proporcionará melhores resultados e maior inovação.

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É crucial pensar em novas maneiras como estimular a criatividade na sua equipe

Se quiser melhorar os resultados de sua empresa além do óbvio, você pode querer criar uma cultura de inovação e criatividade.

Incentivar a criatividade dentro de uma organização é vital para o sucesso a longo prazo. Embora muitas vezes esquecido, um ambiente que promove a criatividade e a inovação ajuda um negócio a crescer e manter seus funcionários felizes.

Os termos criatividade e inovação às vezes são usados de forma intercambiável, mas eles são realmente dois processos muito separados que exigem diferentes conjuntos de habilidades e ambientes para prosperar.

A criatividade é a capacidade de ver como algo é feito e tentar encontrar uma maneira de fazê-lo de forma mais eficaz ou divertida. A inovação é o processo de tomar essas ideias criativas e encontrar maneiras de implementá-las de forma a melhorar a produtividade e a lucratividade do negócio. Ambos são necessários para gerar crescimento bem sucedido.

Você pode se interessar ainda: Quais são os tipos de inovação existentes?

A criatividade não vem naturalmente para todos, mas, sob essas condições sugeridas, você encontrará seus empregados com mais ideias, melhores perspectivas e soluções mais intrigantes para os problemas que prejudicam seu negócio.

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Top 4 ferramentas integradas de gestão comercial

Administrar uma empresa não é das tarefas mais fáceis. São muitos conhecimentos necessários para realizar uma boa gestão e conduzi-la pelo caminho do sucesso. Esses conhecimentos são de diversas áreas e somente com muita dedicação e estudo uma pessoa consegue reunir e colocar todos em prática no negócio.

Mas o uso de ferramentas integradas de sistema ERP online pode ajudar muito nesse processo. Os sistemas integrados de gestão comercial proporcionam diversos benefícios para as empresas inclusive no aumento de produtividade de funcionários e a melhor administração de contratos com fornecedores, o que transforma sua empresa em um negócio mais competitivo para o mercado. Essas ferramentas de gestão ajudam no controle financeiro e fornecem preciosas informações sobre os clientes que são usadas nas estratégias de marketing digital e de vendas. Os softwares de gestão organizam a vida das pessoas e com isso elas conseguem produzir mais.

Algumas delas são essenciais para qualquer empresa e valem o investimento. Sim, a mentalidade dos empreendedores deve mudar e enxergar a contratação de ferramentas de gestão integradas não como um custo, e sim como um importante investimento para a empresa. Mas é importante escolher ferramentas que se integrem umas as outras e tornem seu uso inteligente e eficiente para o negócio.

Você pode curtir ler também: Como um ERP pode aumentar suas vendas?

RD Station

É uma ferramenta de automação de marketing indicada para as empresas que possuem departamento de marketing ou que tenham uma estratégia de marketing estabelecida. Ela ajuda as empresas a gerar mais leads e criar uma comunicação automatizada com os clientes proporcionando um aumento de autoridade e reconhecimento de marca.

Essa ferramenta de gestão comercial prepara os leads da empresa até que fiquem prontos para a abordagem da equipe comercial que irá conversar apenas com oportunidades reais de vendas, os chamados leads qualificados.

Sistema ERP

É uma ferramenta de gestão empresarial que facilita a administração do negócio como um todo. Auxilia na gestão financeira, controle de estoques, organização de informações de clientes, emissão de notas fiscais e criação de relatórios administrativos essenciais para traçar estratégias gerenciais. É indicado para qualquer empresa para auxiliar na administração, aumentando a produtividade, lucratividade e a comunicação entre as áreas.

Mailchimp

É uma das principais ferramentas de e-mail marketing que facilita o disparo de e-mails para clientes cadastrados em uma lista de interesse. O e-mail marketing é uma excelente ferramenta de marketing digital que pode ser integrada ao sistema CRM, que transfere automaticamente os cadastros registrados no site ou em uma Landing Page para a ferramenta e inicia a estratégia de marketing configurada. Todas as empresas podem se beneficiar muito com essa ferramenta aumentando o relacionamento com os clientes e qualificando os mesmos para que a equipe de vendas entre em contato com aqueles que realmente tenham interesse em comprar o seu produto.

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Pipedrive

É uma ferramenta de gerenciamento de pipeline, ou funil de vendas. Possui uma interface bastante intuitiva que permite qualquer usuário aproveitar os benefícios da ferramenta como acompanhamento das atividades mensais, o gerenciamento de negócios e o planejamento das atividades. É indicado para empresas que possuem estratégias de marketing digital que se baseiam na jornada do cliente para identificar a etapa em que cada cliente está e qual ação é indicada para ele.

Essas são algumas das ferramentas disponíveis do mercado que auxiliam muito a gestão comercial das empresas, mas existem outros recursos possíveis que ajudam os empreendedores a adquirir os conhecimentos necessários para essa função.

Uma modalidade interessante para empresários que desejam compartilhar informações e adquirir contatos interessantes são os grupos de empreendedores que se formam pelo Brasil com o objetivo de se ajudarem uns aos outros. Um exemplo dessa nova modalidade é a empresa Polímatas, de Curitiba, que é uma rede de empreendedores polímatas (pessoas que entendem muito de várias áreas) com a missão de criar uma comunidade de pessoas interessantes e interessadas em fazer seus negócios crescerem. O grupo promove reuniões semanais onde os integrantes conversam sobre estratégias de crescimento, dificuldades e trocam experiências que podem ajudar as outras empresas.

Como você pode ver existem diversos recursos disponíveis que ajudam muito os empreendedores na gestão de suas empresas. Se você tem dificuldades para exercer essa difícil tarefa, busque auxilio na tecnologia e nos grupos de apoio para obter os conhecimentos necessários e trilhar os rumos da sua empresa para o sucesso.