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SEO: veja as principais técnicas para aplicar no seu site

Ao pesquisar em sites de busca, você costuma ir além da primeira página de resultados? Então, por isso a importância de se manter logo no início das buscas. Isso dá credibilidade para a página, além de estar ao alcance do cliente com facilidade. E para conseguir isso, é preciso colocar o SEO em prática.

SEO significa Search Engine Optimization (otimização para mecanismos de busca) e é uma conjunto de técnicas para otimizar sites, páginas e blogs. A partir dessas otimizações, é possível alcançar bons rankings orgânicos gerando tráfego e autoridade para um site ou blog.

Esse processo de otimização normalmente acontece por meio de pequenas modificações em partes do seu site. Mesmo que pareçam adicionais, essas melhorias combinadas trazem um grande impacto na experiência do usuário e o resultado acaba no rankeamento da pesquisa.

Como o SEO pode te ajudar?

No fim das contas, essa melhora na oferta do site só melhora a experiência do usuário, que é o que realmente importa, e alavanca sua venda com isso. Ao trabalhar com uma campanha de otimização no site, por exemplo, você pode perceber uma melhora no posicionamento para as palavras-chave proporcional aos acessos que vai receber – além de gerar maior visibilidade para a marca e um retorno em conversões no site.

Essas conversões são, na verdade, os objetivos dos sites. E-commerces tem foco em vendas, já um blog tem foco em conteúdo. Então, com objetivos variados a otimização do seu site permite que um público segmentado chegue até ele.

Como funciona o Google

Para criar uma estratégia assertiva, é fundamental conhecer quem comanda isso tudo – no caso, a Google. Se ainda não te parece tão importante assim, dá uma olhada nisso: segundo o portal Olhar Digital, do UOL, o Google é responsável por mais de 96% das pesquisas brasileiras na internet. Os buscadores Bing, Yahoo e Ask completam o ranking.

Portanto, entender como o Google funciona faz toda a diferença. A primeira coisa é saber que as buscas são divididas em resultados orgânicos e resultados pagos.

Os resultados pagos aparecem no topo da página, sinalizados pelo texto Ad ou anúncio. Para ficar ali, as empresas pagam por clique através de uma ferramenta chamada Google Adwords.

Depois deles, estão os resultados orgânicos. Esse é o lugar onde queremos estar e que são definidos pelos robôs do Google, focado na qualidade de experiência do usuário.

E como esses robôs trabalham?

Eles funcionam como rastreadores, buscando tudo sobre um assunto e organizando todos os conteúdos. É tipo uma biblioteca, onde os assuntos ganham sessões específicas e na hora de procurar, você não precisa buscar prateleira por prateleira, mas vai direto onde o livro que você precisa está.

No caso do Google, ele elenca quem tem o melhor a oferecer, auxiliando o usuário com os sites mais relevantes.

Fatores de rankeamento

Para conseguir isso, portanto, é preciso entender as dinâmicas e oferecer uma página relevante e sem erros de navegação. Separamos quatro fatores que devem ser seu guia nesse mundo em inegável crescimento e mudança que é o SEO e o marketing digital.

Conteúdo

A primeira coisa que nunca muda é conteúdo de qualidade. Isso o Google sempre valoriza na hora de ranquear. Por isso, vale a pena investir em textos completos, interessantes, originais e bem escritos para garantir uma posição bacana na busca.

Velocidade/responsividade

Se uma página demora muito para carregar, talvez o usuário não tenha uma experiência tão boa com ela, certo? Então, esse fator o Google considera crucial e dá pontos para quem consegue agilidade.

Quanto a responsividade, a gente nem precisa comentar. Se sua página não é feita para abrir em dispositivos móveis, te garanto que isso já te deixa pra baixo dos concorrentes.

Usabilidade

Quanto mais você facilitar a vida do usuário dentro do seu site, melhor será sua experiência. Usabilidade impacta em tempo de permanência, visualizações de página e taxa de rejeição.

Palavra-chave

Encontrar palavras-chaves que vão ajudar na busca favorecem seu conteúdo também. Mesmo não existindo uma quantidade de vezes ideal para que elas apareçam no seu texto, é bom que estejam logo no começo, assim o Google entende de qual assunto se trata.

Como o Google analisa a semântica também, você pode trabalhar variações da palavra-chave ao longo do texto e usá-la nos títulos e subtítulos, sempre que possível. A pesquisa de palavra-chave deve ser o primeiro passo antes de começar seu texto.

Como executar uma estratégia de SEO

Planejar uma estratégia de SEO depende das suas necessidades e precisa se encaixar na sua estratégia de marketing digital. Claro que existem alguns macetes gerais que podem te ajudar, mas cada demanda é diferente e tem dificuldades que precisam ser entendidas detalhadamente.

Por isso, o curso de SEO da Aldeia pretende te dar todas as ferramentas para entender esse cenário e construir o melhor para seu site ou blog. O professor, Ronaldo Bitencourt, atualmente é coordenador de marketing no EBANX, mas já passou por várias agências de Curitiba e Florianópolis.

O curso que já faz história na Aldeia, formou mais de 300 pessoas e garante melhorar o desempenho e o tráfego de qualquer site. Aqui você vai aprender a:

  • principais conceitos;
  • técnicas para otimizar;
  • escolher os melhores termos e palavras para representar seu negócio;
  • e o que fazer fora do seu site para garantir uma ótima posição no Google.

Técnicas de SEO com um bom método de vendas é ainda melhor! Baixe aqui o E-book Prático de Vendas Para Não Vendedores

Porque você deve explorar o potencial do Facebook Ads

Hoje o Brasil é o país onde os usuários passam mais horas conectados ao Facebook. E mesmo com as mudanças frequentes dos algoritmos, é com essa rede social que surgem possibilidades de marketing e vendas nunca antes vistos. O profissional precisa ser mais criativo, dinâmico, mas conta com a contrapartida de acessar dados do usuário e dicas para potencializar a marca.

Como usuário, você já deve ter percebido os inúmeros anúncios que aparecem. Então, eles são direcionados pelo Facebook Ads, plataforma de anúncios da própria rede social, e que te caracteriza como um perfil interessante para determinada marca. E é dela que vamos falar um pouco.

O que é Facebook Ads

Se você tem um negócio digital, já sabe como é importante criar conteúdos relevantes para o seu público, não é mesmo? Esse é exatamente um dos segredos do sucesso do Facebook Ads: você consegue divulgar não somente propagandas da sua marca, mas também conteúdos, materiais ou qualquer outro tipo de postagem que você ache interessante para atingir um público maior. Por isso, impulsionar posts no Facebook já se tornou, hoje, uma das formas mais comuns e efetivas de criar anúncios online.

O Facebook Ads é plataforma de anúncios do Facebook. Com ele, você consegue criar campanhas super segmentadas para quem acessa essa rede social e também o Instagram. É possível fazer centenas de combinações de público e interesses para atingir mais pessoas. Além disso, os formatos de anúncios também são bastante amplos.

Mas por que anunciar?

Você pode montar uma página e planejar publicações recorrentes, interessantes e bonitas. Isso já não seria suficiente para garantir visibilidade, acesso e vendas? Infelizmente não. Aliás, alcance orgânico é coisa do passado no Facebook – eles anunciaram recentemente mudanças que vão priorizar postagens de amigos e familiares a páginas. 

O Facebook IQ percebeu, inclusive, que o consumo móvel não é o mesmo que o consumo na TV, e se conectar com as pessoas no local onde elas estão é fundamental para chamar a atenção. O consumo móvel também é não-linear e acontece rapidamente: as pessoas podem se lembrar de conteúdo do Feed de Notícias móvel em um nível estatisticamente significativo após somente 0,25 segundos observando uma publicação.

Mas só fazer a campanha não é garantia de sucesso. Certos detalhes podem fazer toda a diferença, mas nem sempre são óbvios. Separamos alguns exemplos que mostram isso, olha só:

Nike

A Nike aposta em anúncios coloridos e mostra que não tem medo do contraste. Bom, ela já faz isso nos seus produtos – estender para as redes talvez tenha sido consequência. Mas um estudo realizado pela Usability Tools mostrou que o uso de chamadas para a página altamente contrastantes resultam em uma taxa de cliques 75% maior que com um anúncio de baixo contraste.

Nesse anúncio, os pontos altos são:

Combinação de cores: além das cores verde e rosa, a fonte branca e o funda formam uma harmonia perfeita. Por isso, claro, apostar no contraste também é sobre bom senso e bom uso das cores.

Link: por mais que todo o anúncio no Facebook seja clicável, algumas pessoas talvez desconheçam isso. A Nike incluiu um URL do site na cópia do anúncio – é uma potencial chamada para clicar, e as pessoas vão se lembrar do link mais tempo depois de vê-lo.

Criar anúncios de carrossel: um relatório da Kinetic Social revelou que os anúncios de carrossel têm taxas de cliques até 10 vezes maiores em comparação com postagens patrocinadas estáticas no Facebook. Ao usar anúncios de carrossel, você terá a chance de exibir até 10 produtos / ofertas em vez de um único – então há uma melhor chance de pelo menos uma imagem ressoar com o visualizador.

Google

Em suas campanhas, o Google enfatiza que é tudo sobre você. Sim, ao invés de falar sobre a marca, sobre clientes, eles consideram os benefícios que você tem ao usar a plataforma e seus desdobramentos.

A campanha não deixa dúvidas que eles te servem da melhor forma possível:

Ao olhar para o anúncio, separamos os destaques:

A palavra você: o sentimento de ser significante está entre as seis necessidades básicas do ser humano, de acordo com o coach Tony Robbins. Ao falar diretamente com o seu cliente, ele vai perceber como seus serviços estão realmente à disposição.

Enigma: o anúncio do Google começa com palavras: “O final perfeito para todos os começos”. Isso faz com que os leitores pausem para parar e pensar sobre o seu significado. As pessoas odeiam enigmas não resolvidos,o que as torna mais dispostas e pensar sobre sua mensagem.

Simplicidades: o Google fala sobre o produto sem mencionar quaisquer benefícios ou recursos. Eles simplesmente afirmam que o cliente pode obter um domínio para contar sua história. Ao deixar de lado todos os detalhes, o anúncio da Google evita os possíveis pensamentos que o cliente pode obter de outra forma. Sem mencionar quaisquer características, eles basicamente estão dizendo: “É bom e você não precisa se preocupar com as especificidades”.

Groupon

Ao ter que lidar com urgência e escassez, as pessoas costumam tomar decisões irracionais. Ao lançar uma campanha de quatro horas, o Groupon não deixa a pessoa ter escolha.

Nesse caso, os destaques são:

Senso de urgência: promova ofertas de tempo limitado, vendas instantâneas, itens de estoque limitado, etc. Se você já perdeu um voo por 5 minutos, saberá o terrível sentimento da perda. Quando confrontados com uma oferta de tempo limitado, as pessoas não pensam nas possíveis objeções que considerariam de outra forma.

Defina o período de tempo exato: se o seu anúncio no Facebook diz: “A venda termina em 24 horas”, é praticamente dizer que “você ainda tem 24 horas para obter o desconto”. Mas se seu anúncio declara que “A venda termina às 5 PM “, as pessoas saberão que o tempo está acabando.

Adicione um código de promoção: a principal diferença entre um desconto para todos e os proprietários de códigos de desconto para promoção é o senso de exclusividade. Diz aos leitores que nem todos se aplicam ao desconto, apenas o clube exclusivo que conhece o código secreto, tornando o negócio ainda mais lucrativo.

Como aprimorar meus anúncios

Como nos exemplos, cada caso é um caso, Para entender em qual sua empresa se encaixa, é bom conhecer a ferramenta a fundo e os melhores jeitos de usá-la. Afinal, se o anúncio não é bem feito, de nada vai adiantar. 

Aqui na Aldeia a gente tem o curso de Facebook Ads. A ideia é dar um panorama geral da ferramenta, entendendo os recursos e o melhor formato para o seu anúncio, além de te ajudar na hora de monitorar e otimizar a campanha.

Potencialize o seu curso de Facebook Ads com o E-book Prático de Vendas Para Não Vendedores

Além disso, é importante destacar o professor, Rodrigo Goedicke, que já cuidou de contas como da Gazeta do Povo, Grupo Educacional Opet, Móveis Campo Largo, O Boticário, Shopping Mueller e Subway Brasil. Portanto, se você tem conhecimentos básicos de redes sociais e uma página (não necessariamente ativa) no Facebook, é só chegar.

Desenvolva o Love Selling, a arte de vender sem ser chato

Trabalhar com vendas nem sempre é fácil, mas faz parte da rotina de quase todo mundo – sim, vai desde empreendedores e executivos até escritores, biólogos e atletas. Talvez você não se veja cumprindo essa função, mas olha, tem muita gente legal criando projetos incríveis, que muitas vezes não vão pra frente porque não foram bem vendidos.

Isso pode ter vindo do nosso histórico de ter que lidar com vendedores chatos, insistentes, que ficavam andando atrás dentro da loja comentando quão linda ficaria aquela peça em você ou como você vai usar aquele descascador de semente de abóbora. Sabe como?

O bom é poder olhar para essas experiências e saber o que você não deseja para o seu cliente. Afinal, a imagem do produto está atrelada a quem vende e esse processo pode te colocar acima das expectativas ou muito abaixo. Então, é bom ter cartas na manga e entender algumas partes dessa lógica.

Relação com o cliente

Essa é a oportunidade de ajudá-lo a resolver um problema ou realizar um desejo. O seu papel, como vendedor, é descobrir em detalhes o que as pessoas que vão comprar seu produto querem, e mais, entender tudo que passa na cabeça delas do momento que descobrem que tem um problema/desejo até a compra, efetivamente.

O mais legal aqui é que, ao longo dos anos, você cria conexões como resultado de ajudar as pessoas a terem uma melhor qualidade de vida a partir dos produtos ou serviços que você as vendeu. E isso nunca vai ser sobre dinheiro.

Saiba ouvir

Vendedores são conhecidos pelas características de falar bem, ser persuasivo e saber se apresentar. E, claro, esses atributos são todos necessários no processo de venda. Entretanto, saber ouvir é uma qualidade que também deve ser levada em conta. Essa questão está ligada diretamente à qualidade da comunicação – se só uma pessoa fala, algo está errado e provavelmente a venda não vai sair do lugar.

Além disso, quando o vendedor está realmente atento às necessidades do comprador, ele consegue oferecer o produto ideal para o consumidor. Esse processo aumenta a confiabilidade da venda e com a concretização do negócio garante uma maior satisfação do cliente, já que ele comprará o que realmente precisa e não o que lhe empurrarem.

Quanto mais o cliente fala, mais sucesso pode ter o vendedor. Conhecer o cliente e fazer as perguntas certas é essencial para o sucesso do negócio. Dependendo da situação, o próprio cliente irá fechar a sua venda através de sua própria percepção e análise. Ouvir é essencial, pense nisso.

Você não vende só em uma etapa

O processo de vendas não se resume a uma etapa e a gente sabe disso. Por isso, para criar um processo de vendas colaborativo, dentro da empresa, e mais criativo, existe um ciclo de vendas mais longo do que a gente vê normalmente.

É que você preciso dar tempo para realmente conhecer o cliente e entender a sua situação, seus anseios e problemas. Isso pode exigir um contato mais próximo e longo, mas também é um processo que vai testar a sua maturidade e ansiedade. Ao não querer vender a qualquer custo, você mostra que não está com pressa para empurrar uma solução e fará com que as pessoas tenham mais confiança no que você está oferecendo.

Também é interessante que você se dedique a fazer mais perguntas e processe rapidamente as respostas, para desenvolver recomendações personalizadas. O ciclo de vendas maior geralmente exige um nível de confiança mais elevado entre a sua empresa e o cliente. Essa abordagem leva a grandes negócios com margens mais elevadas, com maior potencial para o desenvolvimento de relacionamentos de longo prazo, que possibilitam o aumento da receita ano a ano.

Esteja pronto para aprender

O processo de vendas está em constante mudança, adaptação e melhora – ao menos, deveria estar. Então,  para ser um vendedor exemplar, primeiro é bom estar disposto a aprender. Não só sobre o produto que você vende, mas também a ter um olhar mais amplo de mundo. Olha essa dica:

Se você quer começar 2018 dando um start nisso, se ligue no curso de Love Selling que a Aldeia está promovendo. A ideia do Ricardo Dória é mostrar que a venda deve ser uma consequência de tudo que você fez antes.

Para chegar nisso, ele vai ensinar como usar o método Love Selling para entender o cliente rapidamente. Você também vai desenvolver técnicas de negociação e vendas, pra ter aquele jogo de cintura e não ter nenhum problema em falar sobre preço.

Quer saber um pouco mais sobre esse método? Baixe o E-book Prático de Vendas Para Não Vendedores

Como o neuromarketing está desvendando o cérebro dos consumidores para gerar mais vendas

Algumas decisões determinam o rumo da nossa vida. Pode ser vestibular, casamento, intercâmbio, fechar um negócio. Com alguns caminhos pela frente, recorremos à lógica, às emoções, aos amigos, aos pais, a qualquer um com um pitaco a oferecer. E, enfim, escolhemos. Escolhas também acontecem em situações diárias, como no restaurante, mercado ou cinema. Nem sempre é algo gigante, mas alguma decisão precisa ser tomada. A questão é: você já parou para pensar por que escolhemos uma coisa e não outra? Um estudo realizado pela Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS) mostrou que o ato de escolher pode ser dividido em três partes.

  • na primeira seu cérebro decide o que você vai fazer;
  • depois essa decisão aparece na sua consciência, o que transmite a sensação de que você está tomando a decisão de forma racional
  • e daí você age de acordo com a decisão tomada – por seu cérebro e não por você de forma consciente, sacou?

Ainda falando em dados, cerca de 80% das decisões de compra são feitas de forma inconsciente. Com isso, é possível atrelar o conhecimento de como o cérebro funciona às estratégias de marketing, através do neuromarketing, para acionar as partes do cérebro relacionadas às emoções. A partir daí, você traça caminhos para o seu cliente com base no que você já sabe dele.

Conceito de neuromarketing

O neuromarketing é uma maneira de estudar o comportamento humano através do entendimento do processamento de informações pelo cérebro. Ele inclui a neurociência, usando a ressonância magnética para descobrir quais estímulos afetam qual parte do cérebro e como essa resposta pode ser relacionada ao comportamento desejado. O marketing entra para usar esse estímulo específico com o intuito de provocar o mesmo comportamento no consumidor.

E mesmo sendo uma ciência muito nova, já vem sendo amplamente estudada por acadêmicos e empresas mundo afora para entender como o ser humano pensa, decide e sente. Sabemos que, ao tomar uma decisão, podemos ativar três mecanismos do nosso cérebro: a razão, a emoção ou o instinto. O neuromarketing busca entender como cada um desses mecanismos é utilizado durante o processo de decisão de compra.

“Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles num pão com gergelim”. Isso te lembrou algo? O Big Mac é hoje o sanduíche mais vendido no mundo e essa música permeia o imaginário de toda uma geração de brasileiros. Isso mostra como as marcas usam conhecimentos sobre o cérebro para provocar, através de símbolos, cores e até mensagens, o efeito desejado.

E como aplicar?

As técnicas de neuromarketing são bem vastas. Talvez a primeira imagem que veio a sua cabeça tenha sido de um cliente correndo na esteira com eletrodos pelo corpo, mas existem formas mais sutis e eficientes de se fazer isso, ok? Vamos ver como.

Sentidos

Memórias podem ser acessadas com fotos, cheiros, sabores. Às vezes, é possível fazer isso através da sua marca. Dá para pensar em um cheiro característico para a sua loja, uma música ou uma embalagem especial que o consumidor logo reconheça e associe.

Com produtos virtuais, é possível explorar layouts, cores e sons. Considere tudo isso na hora de montar e pense o que isso pode significar para o visitante.

E se tem alguém que mexe com os sentidos como ninguém, essa é a Coca-Cola.

Se você viu esse vídeo e não ficou com sede, parabéns. Mas acho difícil isso acontecer.

Como grande aposta, marcas também investem no marketing olfativo. Aromas podem enfatizar atributos que melhor descrevem sua loja e produtos (por exemplo, fresco, caseiro, energético, jovem, elegante), criando o ambiente ideal para colocar seus clientes no bom humor necessário para fazer compras.

Várias marcas já perceberam isso e, para além da loja, pensaram em cheiros para levar pra casa. A marca de roupas Mixed, por exemplo, desenvolveu uma fragrância para suas lojas há 12 anos com o objetivo de aumentar a intenção dos clientes de visitar as unidades da marca.

Em seguida, as lojas e as sacolas da marca passaram a ser borrifadas com o perfume. Para atender os pedidos das clientes, que queriam levar o cheiro para casa, pequenas embalagens com a fragrância começaram a ser distribuídas como brinde. A procura foi tanta que eles acabaram decidindo incluir o perfume no portfólio da marca.


A importância do olhar

Uma grande parte do orçamento de Marketing é gasto apenas em recursos visuais. Provavelmente vai ser a partir da visão o primeiro contato do cliente com a marca. Então as cores também são importantes para deixar claro o que você quer transmitir: cores claras e pastéis para negócios que transmitem tranquilidade; assim como o contrário, vermelho forte e preto, para rapidez e excitação. Mas preto com outros tons transmite sobriedade.

Outra questão é: olhamos para onde os outros também olham. Essa é uma forma de nos mantermos alertas e ligados ao que está acontecendo por perto. Então, quando a propaganda coloca uma pessoa olhando para frente e a logo do lado, provavelmente o expectador vai olhar para a pessoa e vai ignorar a marca. Um bom jeito de fazer isso foi apresentado aqui:

Ao final do vídeo, a logo do banco aparece onde a criança está olhando. Não tem como não saber de qual banco se trata.

Quando se trabalha com a imagem de crianças, é ainda mais difícil atrair a atenção para a marca, por isso direcionar o olhar do bebê para o anúncio é importante. Isso está sendo usado pela Johnson’s:

Storytelling

A importância de contar boas histórias também aparece aqui. Com histórias envolventes, é possível despertar paixões, emoções e ser lembrado. Um exemplo muito bom é o da Dove, que conta a história de mulheres a partir da Real Beleza:

A campanha levou prêmio em Cannes e se tornou o vídeo publicitário mais visto do YouTube.

Outro jeito de contar histórias pode ser a partir das embalagens. O Suco do Bem, por exemplo, resolveu adquirir um tom informal para trocar uma ideia com o consumidor. Cada um dos sucos também conta com uma pequeno resumo da história e origem do sabor do suco.

Senso de urgência

Ao despertar o senso de urgência no consumidor, você tem mais chances de conseguir uma venda. Poucas pessoas resistem ao “últimas peças” ou “últimos dias da promoção”. Só é importante falar sobre o que você realmente pode vender, tá?

Ao mostrar o número de produtos no estoque, por exemplo, você diz que está acabando e que é bom a pessoa se agilizar. Talvez ela não precise tanto daquilo, mas a necessidade criada pelo anúncio faz ela comprar.

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E quando se trata de um gasto incomum, que demanda mais organização como uma viagem, é bem provável que você olhe e deixe para decidir depois. No caso dos hotéis, isso é um problema, já que talvez você encontre melhores ofertas depois e nem lembre do hotel que tinha visto antes.

Por isso eles trabalham com o senso de urgência. O Booking é um exemplo claro disso, olha só:

É fácil se sentir pressionado por uma imagem assim, né? Pois é, mas não para por aí. Em algumas buscas, eles ainda mostram opções de hotéis que não tem mais vaga para o período buscado. Mas por que ele mostrou, se não tem mais vaga? Bom, ele não quer te deixar com medo de perder uma viagem por não ter onde ficar, daí dá nisso:

Colocando na prática

Agora que você já sabe o que é neuromarketing, viu exemplos reais (e de como ele funciona), é hora de pensar em se aperfeiçoar. E entender o funcionamento do cérebro do cliente agora está mais fácil, porque a Aldeia está oferecendo o curso de neuromarketing para te entregar todos os detalhes e alavancar seu negócio. O professor Bruno Riter vai te ajudar nessa missão.

No talk de lançamento, você vai poder tirar todas as suas dúvidas e entender um pouquinho mais desse processo tão complexo. Por isso, é indicado que você seja curioso e não se dê por vencido com respostas simples. Se tiver conhecimento básico de marketing, o aproveitamento vai ser melhor ainda!

De qualquer forma, aproveita esse evento gratuito com o Bruno, que trabalha atualmente analisando dados de consumo na Snapcart, startup multinacional de inteligência que atende clientes como Nestle, P&G, Unilever, Jonhson & Jonhson e L’oreal. 

Gestão de projetos: tire ideias do papel e faça entregas surpreendentes

Muitas vezes, a vontade de fazer acontecer, seja com o seu negócio ou na empresa que você trabalha, gera ansiedade, o que acaba dificultando as realizações. Quem nunca se sentiu como estivesse fazendo muita coisa, mas mesmo assim sem ver um resultado concreto? Eu já! Foi nessa de querer otimizar o meu tempo e minhas entregas que comecei a aplicar a gestão de projetos no meu dia a dia.

Um dos valores do EBANX, fintech brasileira que permite que milhões de latino americanos comprem em sites internacionais e onde trabalho no Marketing, é o Sonho Grande. Mais do que um termo que impressiona e decora nosso headquarters, o tal do sonho grande é uma constante: metas ousadas, paixão por inovação e projetos audaciosos. Pra conseguir dar conta de tudo e ainda garantir que usuários e parceiros sejam sempre bem atendidos e surpreendidos, o gerenciamento de projetos é fundamental.

Mas se você está achando que gestão de projetos é coisa “corporativa” só pra empresas grandes, está enganado. Você não precisa ser ou ter um gerente de projetos na sua equipe, você mesmo pode aprender sobre a disciplina e contagiar as pessoas que trabalham com você.  Dá pra começar absorvendo conteúdo da internet e depois partir para um curso de gestão de projetos – existem vários, para diversos propósitos e bolsos.

Mas afinal, o que é gerenciamento de projetos?

O Project Management Institute define gestão de projetos como “aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas para a execução de projetos de forma efetiva e eficaz.” Pra mim, simplificando, gestão de projetos é encontrar a melhor maneira de fazer uma ideia sair do papel, usando ferramentas que vão te poupar trabalho.

Diferente de processo, que é algo contínuo e que deve ser melhorado periodicamente, um projeto tem prazo, propósito definido, assim como um resultado não abstrato esperado, ou seja, é uma entrega muito clara. Atualmente, toco uma spin-in de marketing de conteúdo no EBANX, o The Shoppers, em que temos tanto projetos quanto processos. Vou compartilhar algumas de nossas iniciativas e categorizar como projeto ou processo para exemplificar:

Ilusão seria pensar que depois de concluído o projeto ele pode ser esquecido. No fim das contas, tudo é trabalho, mas obviamente a tratativa é diferente. Mas o papo sobre processos fica para uma próxima, voltemos à gestão de projetos e seu “roteiro” básico de 5 passos. Na prática, assim como o inbound marketing para o The Shoppers é projeto e processo, muitas atividades do seu dia a dia também devem ser.  Começa-se com a ideia de criar algo novo, um projeto, e depois de criado, estabelece-se um processo para a melhoria contínua. Quem tem uma marca de roupas, por exemplo, faz o projeto de uma nova coleção e cuida do processo de fabricação, distribuição, etc.

5 etapas da Gestão de Projetos

1. Concepção do Projeto

Projeto tem tudo a ver com inovação, eles são criados para atender novas demandas e/ou solucionar problemas – ter problema não é um problema, na verdade, eles é que movem as organizações. Aliás, se você não tem um problema, preocupe-se e vá em busca dos seus.

Nessa fase da gestão do projeto, os envolvidos começam a especular quais ações resolveriam o problema da vez ou de que forma é possível satisfazer uma necessidade. Depois de muito brainstorming, as ideias são “empacotadas” na forma de um projeto, e aí vem a hora de colocar os pés no chão e entender se aquele é o momento ideal e se existem os recursos necessários para a execução.

2. Planejamento do Projeto

Muita gente passa por cima dessa etapa. Assim que descobre que a ideia é viável sai fazendo um monte de coisa ao mesmo tempo. Apesar de ser uma etapa mais “chatinha”, é ela que vai te salvar horas de trabalho (que às vezes são desperdiçadas) e te ajudar a evitar desperdício de dinheiro.

Pra cumprir essa etapa, você e sua equipe precisarão esmiuçar o projeto em pequenas tarefas. Vale usar um quadro para desenhar, papeis, post-its, planilhas – mais pra frente nesse post, vou indicar algumas ferramentas para o gerenciamento de projetos. Por exemplo, se o projeto é a construção de um novo site, quais são as pequenas entregas necessárias? No caso da nova versão do The Shoppers (que estará no ar no final de fevereiro), chegamos em: conceito e objetivo macro, arquitetura de navegação, wireframe das páginas, definição de features, layout e UX, contratação de fornecedor, cálculo de budget, estrutura editorial, otimização de performance, etc.  

Cada uma dessas tarefas é necessária para o todo, mas se feitas desordenadamente não geram o resultado esperado. Então, chega a hora da priorização: o que deve ser feito antes do que. Ninguém melhor do que você mesmo para elencar a ordem das atividades. Para isso, pense no tempo de execução de cada tarefa, na interdependência entre elas, no tempo de aprovação de processos internos, na disponibilidade de pessoas e nunca esqueça do seu deadline.

Uma boa dica para montar o roadmap do seu projeto e quantificar o tempo de execução de cada entrega é começar de trás para frente. Se o prazo para o novo site estar no ar funcionando perfeitamente é dia 30, no dia 29 ele precisa ser testado no ambiente de produção, no dia 25 deve começar a ser usado pela equipe num ambiente de teste e assim por diante.

O planejamento do projeto é isso: criar um “mapa logístico” em que você conhece e considera as principais variáveis para que ele possa ser executado dentro do tempo esperado.

3. Lançamento do Projeto

Depois de tudo devidamente analisado e calculado, chega a hora de lançar o projeto. Essa é uma etapa relativamente simples e que tem muito a ver com comunicação. Todos os stakeholders precisam ser informados sobre suas participações no projeto.

Você como o gerente de projeto que fez um lindo planejamento, vai apresentar os highlights, mas sem esquecer de vender o seu projeto. Isso significa que mais do que uma planilha detalhada, o seu projeto tem um propósito que deve estar na ponta da língua de todos os envolvidos durante a execução.

Dependendo do projeto, vale marcar um kickoff tático, em que a equipe diretamente ligada à execução estará e onde vocês irão discutir aspectos mais operacionais e um kickoff resumido, para contar aos sócios, clientes, colegas, etc. – aquele público que tem um envolvimento mais sútil e estratégico.

4. Performance e Controle

É durante essa etapa que o projeto é de fato executado. Estabelecer uma rotina de acompanhamento das entregas, se manter fiel ao cronograma e fazer possíveis ajustes no planejamento são as principais tarefas de um gerente de projetos nesse momento.

Quanto mais você detalhou o seu planejamento lá da segunda etapa, mais simples será o seu trabalho agora. O importante aqui é ir eliminando itens do seu checklist. Esteja preparado para modificar algum plano, pois por melhor que você tenha previsto o andar do projeto, na hora da mão na massa, algumas coisas mudam. Não tenha medo de replanejar e se esse for o caso, repita a etapa da comunicação aos envolvidos.

5. Finalização do Projeto

Com algumas adaptações e lições aprendidas você conseguiu: todas as tarefas foram concluídas e seu projeto foi executado com sucesso dentro do prazo definido. Dedique algum tempo para avaliar, junto à equipe tática, quais os pontos altos do projeto, o que pode ser melhorado nos próximos e comunique todos os envolvidos. Se o projeto não deu certo, mesma coisa, avalie o que aconteceu para aprender para uma próxima vez.

Hacks para Gerenciamento de Projetos

Para se organizar e realmente ser o guardião do projeto, você vai precisar de ferramentas. É legal testar algumas para ver aquela que mais se adequada ao seu estilo de gestão e ao projeto em si. Tanto no The Shoppers quanto no EBANX, o Trello é rei – muito intuitivo e com diversas possibilidades de customização, é possível categorizar as tarefas, acompanhar prazos, marcar pessoas, etc.

Se você quer ainda mais comunicação entre a equipe, entregas e deadlines, o Slack pode ser sua resposta. Nele você consegue integrar seu Google Calendar, o próprio Trello, o Google Docs (além de muitas outras APIs), e ainda por cima, todo o histórico de conversa fica salvo, o que ajuda na contextualização de novas pessoas no projeto.

Eu não dispenso uma boa e velha planilha de Excel (assim como uma agenda offline). Altamente customizável, você pode manter controle das informações e prazos principais. É também um ótimo jeito de manipular dados. Foi no Excel que eu criei algo que chamo de Doability Index, um dashboard que me indica quais são as ações prioritárias, considerando a complexidade de execução, tempo de entrega, custo e impacto. De acordo com uma escala estabelecida por mim e minha equipe, classificamos as ações e o algoritmo mostra qual tarefa deve ser priorizada.  

Também gosto muito de kanbans: esquemas bem visuais do planejamento do projeto, pra isso uso post-its coloridos em uma parede. Independente da ferramenta você escolher, o real segredo é o uso constante. Não adianta nada montar um board maravilhoso no Trello e não usar.

Use e abuse da gestão de projetos para tirar as suas ideias do papel e se surpreenda com os resultados.

Se você se interessou no assunto, se liga no curso de Gestão de Projetos em Curitiba. Ele vai contar com dois profissionais feras do mercado como professores, a Maria Cardoso, gerente de projetos na Telefônica Brasil e o Thiago Bodruk, Lead Service Designer na Hero99. Dá uma olhada nele aqui!