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Do que a área de Recursos Humanos precisa para sobreviver?

É questão de sobrevivência: as empresas estão se transformando todos os dias pra sobreviver em um mercado que se renova constantemente. Existem estimativas de que daqui 10 anos, 47% das empresas de hoje já terão deixado de existir. Em meio a isso, a área de Recursos Humanos pode assumir dois papéis: o de puxar essa mudança ou de se afogar nela.

Quem recruta novos profissionais precisa ficar antenado nas transformações do mercado, nos novos comportamentos e tendências que estão surgindo. De olho em tudo isso, o RH também pode ser criativo e inovador, acompanhando as novidades, se adaptando às novas tecnologias e transformando as estratégias de recrutamento e, por consequência, toda a empresa.

RH é tech

O setor de Recursos Humanos também pode (e deve) usufruir das facilidades que a tecnologia proporciona. Se antes o pessoal do RH perdia um tempo precioso com CVs de papel e inúmeros arquivos com fichas de funcionários, agora existem softwares que ajudam durante todo o processo de recrutamento e seleção.

As mídias sociais, por exemplo, dão uma força pro RH quando o assunto é recrutamento. É por lá que novos talentos podem ser descobertos e selecionados. Sempre online, 60% dos millennials usam as redes sociais para encontrar uma vaguinha, segundo os dados divulgados pela revista Exame.

A tecnologia vai além: os RHs hoje podem ter em mãos softwares de mapeamento comportamental e ferramentas que acompanham o desempenho dos colaboradores.

Os dispositivos também ajudam na comunicação interna da empresa, principalmente com o home office se tornando mais comum, assim como sedes de uma mesma empresa distantes umas das outras.

Todos os colaboradores da empresa estão ligados pelo RH e, consequentemente, pela tecnologia que os aproxima.

Conhecimento é poder

Sempre é possível aprender mais, certo? Mesmo uma equipe que já é incrível quer se aprimorar por meio de novas ferramentas, recursos e estratégias. O RH pode puxar a mudança organizando atividades que acrescentem ainda mais habilidades e conhecimentos para os colaboradores.

O treinamento de um novo software, o desconto em um curso legal, uma reunião pro pessoal chegar com sugestões ou palestras com profissionais fodas são opções, mas o céu é o limite para proporcionar boas experiências ao time.

Um RH inovador que está por dentro das novidades atrai o interesse e aperfeiçoa ainda mais a equipe. Os Recursos Humanos estão aí pra que essas iniciativas saiam do papel e aconteçam e o RH precisa descobrir maneiras novas e inteligentes de investir em capacitação.

Bora pra um joguinho?

Essa é para os fãs dos games: agora os jogos também podem integrar um ambiente corporativo. Dentro do contexto da empresa, os games podem se tornar uma estratégia mais lúdica para gerar conhecimento e colaboração: essa é a chamada gamificação.

Pra entender melhor, vamos pensar em um exemplo mais prático. No site de algumas empresas, o campo para cadastrar o currículo contam com uma outra etapa: um game. Ali, quem está interessado em mandar o CV vai jogar e, de acordo com as decisões em tal jogo, o RH pode avaliar o candidato.

A inovação pode parecer até simples, mas as escolhas de um jogo podem dizer muito sobre nós. Além disso, o game durante um treinamento incentiva o aprendizado de uma forma saudável e interessante. A absorção do conteúdo é natural, quer dizer, o que é aprendido vem de forma mais orgânica e as dificuldades são mais fáceis de serem observadas. 

Unindo forças com o Marketing

Pois é, não existe nada que não tenha um toque do marketing. No caso do RH, o endomarketing é uma mão na roda pra engajar colaboradores e criar um bom ambiente de trabalho. Passos como estreitar o diálogo através de canais de comunicação e organizar atividades específicas para cada equipe proporcionam um time muito mais engajado e consequentemente, mais resultados para a empresa.

Aí aparece o Employer Brand, que é como o perfil empregador da empresa aparece para a sociedade. Tudo que o local fornece para o colaborador é um ponto, positivo ou não, para chamar atenção de novos talentos. Uma empresa atraente tem diferenciais, um ambiente integrado e muito planejamento por trás da marca.

Quem é responsável para gerenciar a marca do empregador é o RH em parceria com o marketing. Por isso é importante que os Recursos Humanos desenvolva um papel estratégico, inovador e adaptado ao mercado, mas também integrado com as outras áreas da empresa.

O mundo é para Inovadores

Se para Damien Chazelle, diretor do premiado filme La La Land, o mundo é para sonhadores, no mundo do RH é para inovadores. Então, respondendo à pergunta do título: tem, sim, como inovar nos Recursos Humanos.

A área vem desenvolvendo estratégias para se adaptar às novas relações de trabalho com o aparecimento da tecnologia no ambiente corporativo, como mídias sociais e softwares de dados. Só é preciso conhecer e aprimorar técnicas para otimizar o seu trabalho como recrutador e incentivador de um time e ser o coração da mudança de que a empresa precisa para continuar viva.

Quer inovar no seu RH?

O trabalho do RH é desafiador, independentemente do tamanho da empresa. Pra ficar por dentro das novidades e não perder nenhum talento, chega mais no Curso de Inovação no RH em Curitiba da Aldeia pra conhecer ainda mais sobre o assunto.

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Por que o Growth Hacking é a ferramenta que faltava no seu marketing

Está atrás de métodos milagrosos de marketing digital? Se sim, infelizmente, temos um impasse. Apesar de muitos afirmarem que o growth hacking é uma forma milagrosa de alcançar resultados, a técnica gera sim resultados, mas por funcionar basicamente como um método científico.

É que o growth hacking é uma forma de trabalhar o seu negócio através de hipóteses e experimentos. Uma empresa pode utilizar esse método para aumentar leads ou converter acessos em vendas, tudo na base de planejamento, teorias e tentativas.

Role pra baixo e entenda como você pode aplicar as técnicas de growth hacking para conseguir resultados rápidos e sustentáveis.

Aprenda com quem sabe: o primeiro Growth Hacker

A história do growth hacking começa em 2010 com Sean Ellis, que já passou pela Dropbox e fundou o GrowthHackers.

A tradução para português precisa de um pouquinho de interpretação:hacks” são brechas ou oportunidades; já “growth” é o crescimento que a empresa vai alcançar quando colocar em prática estratégias rápidas que visam resultados.

O “hacking” aqui não são os polêmicos hackers de computador, mas a prática de procurar e descobrir essas chances de crescimento.

Ellis, o cara por trás de todo esse conceito, observou que empresas que cresciam rápido tinham certas semelhanças:

  • inovação na divulgação;
  • diversidade de profissionais, incluindo tanto analíticos quanto criativos;
  • e habilidades em análise de dados.

Com um time com essas características, os negócios encontravam o caminho para o sucesso.

O melhor é que não precisa ser um marketeiro ou um ninja de tecnologia para ser um growth hacker: basta pensar com criatividade, elaborar ideias, planejar como colocá-las em prática e testá-las. Profissionais que se dão bem com processos, metodologia, tecnologia e psicologia do consumidor estão um passo a frente para se tornarem growth hackers. Afinal, o conceito é muito além de um cargo.

O Growth Hacking no funil de vendas

O funil de vendas é bem conhecido, só que a comparação com o utensílio doméstico vai bem além. O growth hacking busca melhorar os resultados do funil do pirata ou de marketing.

E onde entram os piratas? Para entender o novo conceito, outro cara entra em cena: Dave McClure. O empreendedor criou o termo do funil ou AARRR – sigla que representa as iniciais de cada fase e de onde surgiu a brincadeira com os corsários em inglês, AARRR é parecido com o som feito pelos piratas).

O funil de McClure possui cinco estágios. Pense, por exemplo, no seu site e produto e perceba se eles não passam por essas fases:

Aquisição: estratégias para atrair visitantes para o site, como SEO e propaganda.

Ativação: com uma primeira experiência positiva, o visitante se torna cliente e ocorre a conversão.

Retenção: com o cliente satisfeito, ele tem mais chances de continuar consumindo o produto.

Recomendações: os clientes indicam o site para outras pessoas, como uma espécie de viral ou boca a boca.

Receita: monetização de todo o processo e mais lucro para o seu negócio.

É essencial ficar de olho em cada estágio e desdobrar técnicas de growth hacking para cada etapa.

Como aplicar o Growth Hacking no meu dia a dia?

Agora sim: pôr em prática a linha de pensamento que é o growth hacking. Já sabemos até aqui que é uma forma de encontrar oportunidades para fazer o seu negócio crescer e, para isso, utilizar estratégias e experimentos para alcançar esse resultado e comprovar a hipótese de onde partiu todo o pensamento.

Você pode começar com alguns passos simples, que vão te colocar no caminho para um crescimento rápido e sustentável. Se liga:

  • Problematizar: discutir o problema que a sua empresa quer resolver ou a melhoria que busca executar.

  • Gerar ideias, muitas ideias: já temos o problema. Agora, é hora de fazer um brainstorming com a equipe e colocar a cabeça para funcionar.

  • Modelar o experimento: como será o teste? A ideia vira uma hipótese e podem ser feitos testes A/B e estatísticas para ter um panorama do caso.

  • Realizar experimentos: o tempo necessário para monitorar e acompanhar o teste.

  • Analisar os resultados: independente se deu certo ou errado, colha os resultados e aprenda com eles.

  • Novos testes! Se um método deu certo, pode dar certo em outros casos. Se deu errado, tudo bem: volte para a geração de ideias e se prepare para testar outra ideia que pode dar muito certo.

Faça como o Dropbox

Sean Ellis trabalhou no Dropbox e o case da empresa é um ótimo exemplo de como o growth hacking dá certo. Para entender melhor, o Dropbox é um site de hospedagem de arquivos e aqueles que usam a plataforma gratuitamente têm um limite de espaço na nuvem.

O site procurava atrair mais usuários. Juntando o útil ao agradável, a solução foi fornecer mais espaço para usuários que indicassem o site para colegas, amigos e familiares.

A técnica é chamada de incentivo, os próprios usuários do site atraíram mais clientes e receberam um benefício ao fazer isso.

A prática deu certo e elevou Ellis ao nível de guru de growth hacking! Outros sites famosos, como Linkedin, Facebook e até o finado Orkut utilizaram o Growth para atrair mais e mais usuários.

Quer aprender Growth Hacking?

Se você quer se tornar um growth hacker e trazer crescimento rápido e sustentável para o seu negócio, você pode fazer o nosso curso de Growth Hacking. Saiba mais clicando no link 🙂

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5 dicas para melhorar seu portfólio de projetos ou currículo

“Porque eu não tenho experiência, ninguém me contrata. Mas se ninguém me contrata, como vou conseguir experiência?!”

Esse é um dilema enfrentado por quem tá começando e fica na dúvida de como enriquecer o currículo e o portfólio. Não só universitários enfrentam essa questão quando estão buscando emprego, mas muitos que decidem se jogar na vida de freelancer podem chegar a esse impasse na hora de compor um portfólio atrativo.

Acontece que existem, sim, muitas maneiras de se destacar numa busca por trabalho mesmo sem ou com pouca experiência. Aqui vão cinco dicas para melhorar seu portfólio de projetos ou currículo, assim aumentar sua competitividade na hora de conseguir um trabalho:

1) Voluntariado

Cada vez mais as empresas valorizam pessoas que doam um pouco de seu tempo, talento e conhecimento aos que necessitam – e nem precisamos dizer o bem social que isso faz.

O voluntariado faz você conhecer um pouco a perspectivas de outras pessoas, entender seus mundos e seus problemas, exercitando a  empatia.

Todas essas habilidades vão se mostrar muito úteis quando estiver trabalhando em grupo.

Você pode conseguir, ainda, aliar o trabalho voluntário com sua área de atuação, a fim que no final contribua para melhorar o seu portfólio de projetos ou currículo.

Como começar? Se você não conhece um grupo de voluntariado em sua cidade, basta buscar por “voluntariado + nome da sua cidade” no Google. Sim, simples assim. Ainda, é provável que no site do seu município ou indo até a prefeitura, consiga boas recomendações.

Claro, fique atento, dá uma olhada nas informações da instituição, se ela gerencia com boa eficiência os seus recursos e se você irá aprender durante a sua jornada lá. Tire o máximo de proveito dessa experiência, realmente doando sua atenção.

2) Capacitações técnicas curtas

Hoje a variedade de cursos é gigantesca para você se formar em qualquer área. Online, você encontra muitos cursos gratuitos. Mesmo. Já com os presenciais, você pode conferir os cursos da Aldeia, que são rápidos, direto ao ponto e reconhecidos pelo mercado de trabalho. Com certeza, isso dará uma segurança a mais à empresa durante a contratação para o emprego.

Cada vez mais vem surgindo as escolas informais, que trazem especialistas do mercado, falando numa linguagem prática e direcionada ao fazer.

3) Crie seu próprio trabalho

Caso você tenha um espírito mais comercial e um pouco mais de tempo, você pode criar você mesmo algum projeto – fazer algo de forma empreendedora vai te agregar muito em seu portfólio, currículo e à sua experiência pessoal.

Você pode organizar uma palestra, um evento, trazer alguma marca internacional ou fazer um plano de melhoria para alguma empresa, por exemplo. Para facilitar, junte um grupo de pessoas que você conheça e façam um brainstorm sobre o que vocês poderiam fazer e o que precisa ser feito. Quem sabe não surge um negócio a partir daí?

Leia também: Como escolher um sócio para abrir sua em empresa contigo

4) Ofereça ajuda aos seus amigos

Um pouco conectado com o ponto anterior, a nossa sugestão é de você identificar uma área que você goste ou tenha já atuado de alguma forma não-profissional anteriormente.

Por exemplo, eu já fiz promoção digital e gerenciei redes sociais antes disso se tornar uma profissão para mim. E, em 2012, eu abordei uma empresa e fiz um freelance: para cada cliente que eu conseguisse, eles me dariam uma porcentagem da vendas. Como eu não tinha experiência para demonstrar e nem resultados, fizemos um jogo ganha-ganha, pois eles não teriam que me pagar de antemão (depois, eu me tornei um funcionário deles e com uma boa remuneração!). Essa experiência me permitiu testar meus conhecimentos num ambiente profissional de verdade. Embora não era contratado, sentia a pressão e demanda como qualquer outro.

Você deve ter amigos que estejam lançando projetos ou com empresas no início; pode ser uma boa você ir até eles e oferecer sua ajuda. Para eles, vai ser uma mão na roda. Para você, mais um projeto pra adicionar ao seu portfólio.

5) Vagas menos concorridas

 

A última alternativa da lista, mas não a menos importante, é de você ir atrás de vagas menos concorridas (mas que estejam dentro de suas escolhas de áreas de atuação) para começar.

Uma grande oportunidade é a de começar com poucas responsabilidades dentro de uma empresa e muitas chances de aprender, entender o contexto daquela empresa e daquele setor e absorver tudo o que puder, assim você terá uma base muito sólida para poder crescer.

Procure em sua região por agências de estágio, que geralmente oferecem também muitas vagas entrantes (para quem tá no começo – geralmente não requerem experiência) nas empresas.

Outra solução são os sites de trabalho freelancer, como Fiverr, 99jobs, Workana e tantos outros. Embora a concorrência nesses sites seja grande, é uma oportunidade para você conseguir trabalho com o intuito de melhorar seu portfólio de projetos ou currículo.

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