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Por que você deve ser mais criativo no trabalho

Você sabe por que você deve ser mais criativo no trabalho para além de criar desenhos e campanhas de marketing? Quando pensamos em criatividade, muitas vezes pensamos em suas aplicações na arte. Mas, à medida que a tecnologia muda o nosso mundo por minuto, a criatividade também está se tornando um elemento básico nos negócios.

Há um equívoco comum de que a criatividade e a capacidade artística são a mesma coisa. Isso faz com que as pessoas adquiram uma mentalidade fixa de que algumas pessoas são “criativas” e outras não. A mesma coisa acontece quando falamos sobre quem é de Humanas e quem é de Exatas.

Na verdade, algumas organizações possuem um departamento “criativo”, o que acaba enviando a mensagem de que o resto da organização não precisa ser criativo. Falamos em outro post sobre como criar uma cultura de inovação e criatividade na sua empresa.

O mundo está exigindo cada vez mais criatividade.

Esta é a maneira antiga de pensar. Talvez na idade agrícola, idade industrial ou mesmo na era da informação, as empresas pudessem aproveitar a criatividade de apenas alguns indivíduos selecionados. No entanto, agora que estamos na Quarta Revolução Industrial, a das automatização total das fábricas, internet das coisas, de startups, de inovações tecnológicas e de estratégias de diferenciação ficando cada vez mais entrelaçadas com a empresa como um todo, você precisa se tornar mais criativo de uma maneira geral. Com as empresas que estão passando por transformação digital e os modelos de negócios estão sendo interrompidos, as empresas precisam alavancar a força criativa de toda a organização.

Há outras evidências para apoiar esta mudança. Os dados do censo dos EUA mostram o declínio dramático das ocupações de rotina e o aumento das criativas. Essa mudança se deve ao fato de que, à medida que a tecnologia avança, as tarefas de rotina estão sendo automatizadas. E nós, seres humanos, esperamos assumir o trabalho criativo não-rotineiro, trazendo um novo significado ao termo “interação homem e máquina”.

Agora que estabelecemos a necessidade de criatividade – por que você deve ser mais criativo no trabalho? Estamos aqui para lhe dizer que você já é. Se adotarmos uma mentalidade de crescimento, percebemos que a ariatividade é um músculo que você pode exercer, uma habilidade que você pode aprender e melhorar. Todos somos criativos – mesmo que não sejamos artistas. E com o processo chamado design thinking, podemos liberar nossa criatividade com confiança no trabalho.

Vamos agora às 6 razões por que você deve ser mais criativo no trabalho.

1) As melhores ideias vêm quando você se conecta com sua zona criativa.

Todos nós temos uma, nós só precisamos praticar como acessá-la com mais frequência. Não seria ótimo saber exatamente como sintonizar seus pensamentos criativos sempre que você precisar de um impulso de inspiração? Trazer seu processo de pensamento para uma vibração mais alta e obter suas idéias em uma freqüência maior para a criatividade pode realmente afetar sua vida.
Você pode gostar de ler: Como se tornar inovador no trabalho com 4 dicas simples.

2) A rotina pode impedir de ter ideias melhores.

Você pode até aprender a tirar as coisas da sua lista de tarefas com técnicas de produtividade, mas é somente quando você aprender a ser mais criativo no trabalho, que você vai se acostumar a ter inspiração com mais frequência, podendo até encontrar sua próxima ideia que pode salvar um projeto ou se sentir mais alinhado com sua verdadeira essência para a vida e os negócios. Pense em todo o ruído que pode potencialmente estar atrapalhando você de encontrar sua zona de inspiração. Aprenda a limitar as coisas em sua vida que bloqueiam seu pensamento criativo, embora seja um processo e demore e comprometa suas mudanças.

3) O pensamento criativo pode aumentar a felicidade geral e a saúde.

Pense nisso como outra forma de meditação ou de descanso. O pensamento criativo é meditativo, relaxante e geralmente muito agradável. A vida pode sentir-se muito mais excitante e você pode ver o progresso e o crescimento reais ao ajustar esses pensamentos criativos. Sua zona criativa pode ser qualquer coisa pela qual você se sinta atraído. Sua intuição irá puxar você onde você precisa ir, entrar na zona. É natural para nós lutar contra nossas capacidades naturais, mas se você deixar ir um pouco e relaxar, ficará impressionado com o que acontecerá.

4) Confiança, coragem e mudança podem acontecer quando você se permitir ser mais criativo.

Se você pode acessar seus próprios pensamentos criativos, você ficará muito confiante depois de um tempo. Se você não tem bravura ou não toma aquele próximo passo, quanto mais você se sintonizar com sua zona criativa, mais ação você tomará, sem medo. A maioria de nós quer mais empoderamento e coragem em nossa vida, criando espaço e tempo para esses tipos de momentos reflexivos e a atividade vale a pena. Vale a pena o esforço e o tempo criativo se quiser ver resultados.
Você pode gostar tambem: Quais são os tipos de inovação existentes?

5) Ser a melhor versão de você pode levá-lo a lugares que você nunca imaginou antes.

Pense na ideia de que a vida está cheia de surpresas, a parte divertida. Se você simplesmente não pode imaginar uma mudança em sua vida, talvez um novo sonho ou missão, tente entrar em sua zona criativa algumas vezes. Ajustar a sua criatividade pode realmente ser o primeiro passo para mudar e sonhos incríveis.

6) Os executivos do topo acreditam que criatividade está no futuro.

Em 2010, a IBM realizou uma pesquisa com 1.500 CEOs em todo o mundo. Os CEOs foram questionados sobre quais características em sua organização e funcionários irão ajudá-los a superar os desafios do nosso mundo em rápida mudança. Em sua grande maioria, eles responderam que “mais do que rigor, disciplina de gestão, integridade ou mesmo visão”, será a criatividade que desempenhará o maior papel.

Como resultado, o estudo recomendou que as empresas adotem uma “cultura de experimentação rápida” e façam investimentos de longo prazo em inovação.

Você deve ser mais criativo no trabalho sim.

A essência da criatividade nos negócios é algo que os empreendedores conhecem bem. Como empreendedor na área de comunicação há cinco anos, estou constantemente pensando em novos modelos de negócios, novas ideias de produtos e novos públicos. “Seja criativo” está essencialmente escrito no topo da minha lista de tarefas.

Mas mesmo que você trabalhe em um ambiente criativo, ainda pode ser difícil criar novas ideias. Por isso é importante você estar o tempo todo se reciclando, entrando em contato com novas pessoas, ideias e formas de pensar, assim você pode orientar sua criatividade em seu trabalho.

Se você quiser como se tornar um profissional mais criativo e pensativo, você pode começar a ler nossos materiais sobre inovação e criatividade no trabalho.

Criar uma cultura de inovação e criatividade na sua empresa

Toda organização é projetada para obter os resultados planejados – o mau desempenho vem de uma organização mal projetada. Resultados superiores surgem quando estratégias, modelos de negócios, estrutura, processos, tecnologias, ferramentas e sistemas de recompensa disparam em todos as áreas de uma empresa. Para isso, também é importante entender quais são os tipos de inovação existentes.

Um empreendedor inteligente molda uma cultura de inovação e criatividade na sua empresa. Eles sabem que é a cultura – valores, normas, mensagens inconscientes e comportamentos sutis de líderes e funcionários – que muitas vezes limitam o desempenho. Essas forças invisíveis são responsáveis pelo fato de que a maior parte de todos os esforços de mudança organizacional falha. O truque? Costure bem a interação entre as estratégias explícitas da empresa com as formas como as pessoas realmente se relacionam entre si e com a organização.

Vamos ver agora como você, empreendedor e dono de uma empresa, pode criar uma cultura em seu negócio que estimule a inovação e a criatividade.

1) Seja intentional com sua intenção de ser inovador.

A maioria das visões corporativas e missões são alarmantes: torne-se o fornecedor númer 1 disso e daquilo. Esses objetivos genéricos e amplos podem funcionar nas equipes de vendas, mas eles fazem pouco para despertar a criatividade e engenhosidade numa equipe. Talvez o pior que uma empresa possa fazer seja dar “ordens para que as pessoas inovem” sem linhas-guia de como as pessoas devem atuar. É quando o foco se perde e as equipes patinam no gelo.

Quer aprender como se tornar inovador no trabalho com 4 dicas simples?

O objetivo: visualize a maneira como deseja mudar o mundo e envolva o cliente como meta final. Por exemplo, a empresa de software Intuit – desenvolvedora da Quicken, Quick Books e TurboTax – deixa sua missão muito clara: “Para melhorar a vida financeira de nossos clientes tão profundamente, ao ponto de eles não conseguirem imaginar voltar à maneira antiga”.

2) Crie uma estrutura para tempo livre.

A inovação precisa de tempo para se desenvolver. Ninguém sente que tem tempo de sobra. As pessoas ficam tão focadas em apagar incêndios e perseguindo metas de curto prazo que a maioria nem consegue pensar sobre o futuro.

Diminuir o controle quando a pressão é maior é o paradoxo final da inovação. É por isso que marcas icônicas como a 3M e a Google dão aos seus funcionários cerca de 10% de “tempo livre” para experimentar novas ideias. A empresa de software Atlassian incentiva os funcionários a tirar “dias de FedEx” para trabalharem em qualquer problema que desejam. Mas há uma pegadinha: assim como a FedEx, eles devem entregar algo de valor 24 horas depois.

Empresas como a Intuit usam o tempo como uma recompensa porque acreditam que é o maior motivador dos intraempreendedores corporativos. Intuit dá aos seus melhores inovadores de negócios três meses de tempo “livre” que pode ser usado de uma vez ou divididos em seis meses para a exploração de novas oportunidades. Então, usar o tempo com sabedoria cria um grande incentivo para ganhar mais tempo para tentar coisas novas, de forma inteligente.

3) Envolva-se e depois deixe ir sozinho.

Dar tempo “livre” para que os funcionários experimentem com novas tecnologias, produtos ou processos pode catalisar a próxima grande coisa. Mas muitas empresas – e os consultores que contratam – tentam manipular demais o processo de inovação. Uma opção melhor: Dê apenas estrutura e suporte suficientes para ajudar as pessoas a navegarem na incerteza e explorar o processo criativo sem sufocá-lo.

Existem algumas ferramentas bastante boas que podem ajudar a construir conjuntos de habilidades de funcionários. Alguns dos melhores estão disponíveis gratuitamente, como o Boot-Camp Bootleg da Stanford Design School. A Intuit aplicou o design thinking do modelo de Stanford para criar seu Catalyst Toolkit, um guia que foi disponibilizado a todos os funcionários e ao público e que inclui ingredientes “self-service” para cozinhar a inovação.

Pessoas de backgrounds diversos, de engenheiros de software a gerentes de recursos humanos, usaram o toolkit para inovar processos de trabalho internos ou criar novos produtos, incluindo o SnapTax, que permite aos clientes registrar seus impostos em menos de 15 minutos em seus celulares. Promover esses tipos de ferramentas ajuda a convencer os funcionários de que os líderes se preocupam com seu desenvolvimento, enquanto eles também promovem as melhores práticas que podem ser adaptadas às necessidades do indivíduo ou da equipe.

4) Mensure o que é importante.

O executivo e guru do marketing Peter Drucker disse uma vez: “O que é medido pode melhorar.” Dito de outra maneira, você tem o que você mensura. Para muitas empresas, as ideias muitas vezes não são o problema. O desafio é transformá-las em algo real que produz um impacto e resultado. Então, quais métricas você deve usar?

Primeiro, você precisa descobrir o que medir. Em seus primeiros dias, o Facebook mediu a frequência com que seus usuários retornaram ao seu site. Tudo o que eles fizeram concentrou-se em aumentar essa única métrica. OpenTable, o serviço de reservas de restaurantes, focado em duas métricas que lhe permitiram se tornar o player dominante do mercado: aumentar o número de restaurantes em sua rede e aumentar o número de consumidores fazendo reservas.

Os números orientados ao cliente são claramente essenciais. Mas outros indicadores também podem impulsionar a inovação interna. Depois que a Proctor & Gamble percebeu a importância de parcerias externas para impulsionar os avanços do mercado, a empresa decidiu medir (e aumentar) a porcentagem de novos produtos que usavam tecnologias revolucionárias de parceiros. A inovação orientada externamente saltou de 10% para mais de 50% e resultou em novos produtos.

Você pode gostar de ler: 8 maneiras de surpreender e encantar seus clientes.

Outras métricas que podem te ajudar a criar uma cultura de inovação e criatividade na sua empresa são:

  • Porcentagem da receita de produtos ou serviços introduzidos dentro de um determinado período de tempo (digamos, no último ano fiscal).
  • Um pipeline de novas ideias que inclui uma proporção definida de produtos ou serviços de curto prazo e disruptivos de longo prazo (por exemplo, 75% -25%).
  • Porcentagem de funcionários treinados com ferramentas de inovação.
  • Porcentagem de tempo dedicado à descoberta, prototipagem e teste de novos produtos, serviços ou modelos de negócios geradores de receita (por exemplo, 10-20%).

5) Dê recompensas “sem valor”.

Reconhecer o sucesso é fundamental, mas a maioria das empresas para por aí. Um prêmio anual de inovação não é suficiente para catalisar uma cultura de inovação dentro de sua equipe. Claro, as recompensas formais são boas para o curto prazo – mas elas não mantêm as pessoas realmente engajadas.

O tipo de reconhecimento mais poderoso e robusto – o tipo que molda os valores organizacionais – geralmente ocorre de forma mais informal. Vários membros do grupo global de P&D da Colgate-Palmolive iniciaram um “mercado de reconhecimento”, distribuindo moedas de madeira simbólicas para colegas que fizeram contribuições notáveis para seus projetos. Os destinatários afortunados não acumularam nenhuma riqueza. Passaram para outros que haviam descoberto projetos que eles próprios levaram.

As moedas são distribuídas em reuniões, mas não é incomum que os funcionários voltem do almoço e encontrem alguns “centavos” anonimamente colocados em suas mesas. É uma ideia divertida e validadora; tais reconhecimentos informais encorajam um espírito coletivo e ajudam a promover o livre fluxo de ideias.

6) Trabalhe com símbolos.

Os símbolos representam os valores implícitos de uma organização, e eles vêm em muitas formas – declarações de valores organizacionais, prêmios, histórias de sucesso, cartazes nos corredores, frases, siglas e, sim, aquelas moedas de madeira. Aqueles que cultivam intencionalmente os símbolos de inovação de suas empresas essencialmente regam suas culturas de inovação.

A Intuit instalou em seu centro de inovação a mesa da cozinha onde Scott Cook sonhou a empresa com sua esposa – e os funcionários são encorajados a se sentar em torno dela para ter ideias. A Netflix nomeia suas salas de conferência corporativas com nomes de filmes de sucesso (para mencionar um, King Kong) como um lembrete dos avanços contínuos que seus funcionários estão criando e promovendo.

Mas os símbolos podem ser mais do que apenas objetos físicos. As experiências dolorosas, por exemplo, vivem como histórias e folclore – e moldam as mentalidades e os comportamentos de funcionários novos e existentes. No Google, a história da época em que Sheryl Sandberg tomou uma decisão ruim que custou à companhia milhões de vidas – não por causa do erro em si, mas por causa da resposta do co-fundador Larry Page: “Estou tão feliz por ter cometido esse erro” ele disse: “Porque eu quero dirigir uma empresa em que nos movemos muito rápido e fazendo demais, não sendo muito cauteloso e fazendo muito pouco. Se não tivermos nenhum desses erros, não estamos correndo riscos suficientes “.

Em vez de deixar que as histórias se desenvolvam naturalmente a partir do comportamento inconsciente dos líderes – o que pode ou não apoiar a inovação – algumas empresas explicitamente formam histórias para transmitir valores-chave, a fim de criar uma cultura de inovação e criatividade.

A rede de fast food Noodles & Company criou um tipo de folclore corporativo quando convidou as bandas de marchas locais a aparecer e tocar espontaneamente em quase 100 locais ao redor do país (Estados Unidos). Encontrar a diferenciação no campo competitivo de cadeias de fast food é um esforço difícil e contínuo e a história continua a ser uma lembrança constante de que todos precisam consistentemente “marchar ao ritmo de uma bateria diferente”.

Não se pode agir com cautela ao tentar criar uma cultura de inovação e criatividade na sua empresa.

A cultura de toda empresa é inerentemente diferente. Então, quando você está cultivando a inovação e a criatividade em sua equipe, você está cultivando um sistema único. O que significa que você tem que ser pensativo sobre sua abordagem. Seja como for, deve se alinhar com os valores da empresa e com os objetivos da empresa. E, em cada caso, você deve facilitar e recompensar as pessoas cujos papéis e dinâmicas influenciam a cultura de inovação que você está tentando cultivar.

9 usos de chatbots em negócios para você se inspirar

Há um foco excepcionalmente grande dedicado aos chatbots na comunidade de tecnologia nos últimos meses, graças a notícias como o anúncio do Facebook, que integrará as capacidades do chatbot no Messenger e a controversa menina “Tay” da Microsoft no Twitter.

No entanto, quanto disso realmente se traduziu em aplicações do mundo real? Já falamos em um post anterior sobre o que são chatbots e como usá-los em empresas. Estamos nos primeiros dias, mas existem algumas empresas e organizações que começaram a experimentar chatbots como parte de suas operações. Aqui estão alguns dos exemplos mais notáveis.

1) Para comprar ingressos.

O setor de eventos é enorme e pode se beneficiar enormemente com o uso de chatbots na maioria dos aspectos da compra, desde a navegação até a reserva. E uma empresa com sede em Manchester chamada TickX está tentando explorar essa área lucrativa.

Ele conseguem ajudar os consumidores a atingirem seus objetivos de forma mais rápida. Você poderia perguntar qual é o bilhete mais barato para ver um evento específico em uma data específica (ou um mês) e o bot responderá em um segundo com os preços mais baratos disponíveis.

2) Um assistente com sua reputação do Credit Score.

O Credit Score é uma espécie de pontuação de crédito, usada pelas financeiras para medir o risco que correm ao conceder crédito para uma determinada pessoa. Essa pontuação representa o histórico financeiro de quem solicita crédito no mercado. Anunciado em fevereiro deste ano, o provedor de serviços de verificação de crédito ClearScore lançou um chatbot projetado para ajudar as pessoas a melhorar sua pontuação de crédito.

Este serviço de “coaching” de pontuação de crédito estará disponível gratuitamente e fornecerá três tipos diferentes de ajuda de classificação de crédito; “Construir” destinado a jovens que não possuem histórico de crédito, “Reparar”, projetado para ajudar as pessoas com histórico de crédito ruim a melhorar sua pontuação e ‘Shape Up’, para aqueles que apenas buscam manter sua classificação de crédito saudável.

3) Como um advogado.

Um chatbot gratuito “DoNotPay” (Não Pague, em tradução livre) teria livrado pessoas de mais de 250 mil multas de estacionamento em Londres e Nova York. Criada pelo estudante da universidade de Stanford, 19 anos, Joshua Browder, esse chatbot ajuda seus usuários a protestar os bilhetes de estacionamento fazendo uma série de perguntas para determinar se o ingresso de estacionamento foi emitido de forma injusta com uma taxa de sucesso de 64%.

Depois disso, Joshua adaptou o chatbot para também ajudar refugiados a saberem se são elegíveis para proteção legal, de acordo com a legislação internacional. Uma vez que um usuário saiba que pode pedir asilo, o programa coleta centenas de informações sobre ele e automaticamente preenche um formulário de imigração. Todas as perguntas feitas pelo bot são em inglês simples, e há feedback de inteligência artificial durante a conversa.

4) Como personal stylists.

Imagine um bot que lhe diga exatamente o que serve em você e o que não, com base em suas medidas, tom e tipo de pele. Na verdade, isso agora existe graças a Sephora, que desenvolveu seu próprio chatbot no aplicativo de mensagens Kik. H&M também tem um chatbot que aprende sobre seu estilo através de suas fotos, então recomenda roupas.

5) Chatbots para pedir comida.

Em uma demo na conferência de desenvolvedores ‘BUILD’ da Microsoft, um chatbot foi usado para pedir uma pizza da Domino’s. Em vez de preencher um formulário de pedidos online, você pode criar um pedido apenas digitando/e ou falando com um bot, economizando tempo e esforço. Nos Estados Unidos, Taco Bell também entrou na ação, criando ‘Tacobot’, um chatbot que permite que você faça o pedido da Taco Bell através da plataforma de mensagens Slack.
Aqui no Brasil temos o iFood que funciona pelo Messenger, com o chatbot apelidado de iFood Guru Beta.

6) Como seu concierge pessoal.

Depois de tudo isso, a ideia de um concierge ou mordomo pessoal dentro de uma plataforma de chatbot não deve forçar a barra. Afinal, já temos Siri e Cortana – não é uma longa caminhada para imaginar versões melhoradas com funcionalidades mais ricas. Uma série de especialistas em tecnologia sugeriram que, em vez de ter muitos bate-papos individuais para funções diferentes, em vez disso, você teria um ‘chatbot para a todos governar. Este bot poderia organizar seus e-mails, diário, marcar compromissos e acessar outros serviços de bots.

7) Na medicina.

Obviamente, um chatbot nunca conseguirá consertar uma perna quebrada (nem um médico). No entanto, talvez possa dar conselhos médicos, recomendar tratamentos ou dirigi-lo para o posto médico mais próximo, com base no acesso a uma vasta biblioteca de conhecimentos (por exemplo, o site WebMD). Isso permitiria que você acessasse facilmente o conhecimento médico, economizando tempo e dinheiro (pelo menos para doenças menos graves).

8) Como um conselheiro de pensões ou finanças.

Já vimos uma série de “assistentes inteligentes” emergentes no setor de finanças e pensões. A Visa apresentou seu chatbot para ajudar consumidores a resolverem dúvidas sobre finanças pessoais, o Finanças Práticas. Com a nova ferramenta apresentada, o usuário pode esclarecer quais os próximos passos em sua vida financeira por meio do Facebook Messenger.

Grandes bancos também estão se envolvendo: o banco RBS construiu um chatbot chamado ‘Luvo’ que ajuda com problemas simples, mas comuns, como cartões de débito perdido, PINs bloqueados ou como solicitar um novo leitor de cartão.

9) Na educação.

Em entrevista ao The Verge, o próprio Bill Gates disse que está animado sobre o campo emergente da aprendizagem personalizada e da inteligência artificial por bots. Embora não haja uma grande quantidade de exemplos no mercado de educação formal no momento, o potencial para chatbots ser usado como professores é óbvio, dada a sua capacidade de se comunicar em linguagem natural e seu acesso a vastas fontes de dados online.
Há já alguns bots: o bot ‘Leslie’ pode ajudar a melhorar seu domínio da língua inglesa, enquanto a tecnologia Watson da IBM foi usada para criar o chatbot de assistente ‘Jill Watson’.

A Professora Elektra é um dos primeiros chatbots educacionais que se tem conhecimento no Brasil, desenvolvido por um grupo de pesquisa da Universidade baseado no software gratuito ALICE – um dos robôs mais populares da atualidade, vencedor de três Prêmios Loebner, competição anual de inteligência artifical. A Elektra, criada na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é um tutor virtual, que tem como principal objetivo ser um instrumento de complementação no aprendizado de estudantes de cursos à distância.

Chatbots não são uma modinha ou especulação: eles já estão acontecendo e movimentando o mercado. Se você identificar alguma forma de integrá-los ao seu negócio, agora é o momento para você começar a pensar no assunto.

O que são e como usar chatbots para seu negócio

Chatbot é um software que conversa de modo automático e (se espera) natural com seres humanos. Essa conversa pode acontecer em várias plataformas, desde o 0800 de uma empresa até o seu site. O que contribuiu para que os chatbots passasem a ser considerados uma tendência da tecnologia, porém, foi a explosão dos smartphones e aplicativos de mensagem como WhatsApp e Facebook Messenger.

Isso por que em muitas situações é muito mais fácil mandar uma mensagem para um bot do que baixar um app. Por exemplo, suponha que você está em um aeroporto e precisa saber o portão de embarque do seu voo. Seria mais fácil baixar o app do aeroporto, fazer um cadastro e etc., ou enviar uma mensagem ao bot do aeroporto dentro do WhatsApp? Com certeza a segunda opção!

Ontem mesmo foi publicada aqui na Polímatas uma notícia sobre a lista das 50 empresas mais inteligentes da MIT Technology Review – e entre elas, quase todas estão usando inteligência arttifical de alguma forma. Confira neste post o que são e como usar chatbots para seu negócio.

Um pouco de contexto sobre chatbots.

Algumas pessoas estão até profetizando o fim dos apps mobile, dizendo que eles serão substituidos por bots. Na realidade o que deve ocorrer é a substituição de alguns aplicativos. Seriam aqueles mais simples, com funcionalidade limitada, como o exemplo do app de um aeroporto. Nesse caso é provável que os bots sejam a ferramenta mais usada, enquanto em casos mais complexos (ex. Waze), os mobile apps vão continuar em seu lugar no mercado.

O fenômeno dos chatbots começou na China com o aplicativo WeChat. A empresa que desenvolveu o aplicativo liberou o uso de chatbots há alguns anos, e a adoção por parte dos usuários foi muito grande. Hoje você já consegue fazer praticamente qualquer coisa com os bots nesse aplicativo. Exemplos incluem pedir um taxi, comprar coisas, enviar dinheiro para amigos, jogar jogos, ler notícias e assim por diante.

No mundo ocidental a coisa começou a andar no ano passado, quando o Facebook liberou os chatbots no Messenger. De lá pra cá mais de 40 mil bots foram criados. No Brasil os chatbots estão ganhando espaço lentamente, mas com certeza isso vai mudar quando o WhatsApp liberar os chatbots também. O aplicativo de mensagem, que também é do Facebook, já alterou os seus termos de serviço, no qual confirmou que também vai permitir o uso de software e chatbots em sua plataforma. A expectativa é que a liberação ocorra até o final do ano.

Como usar chatbots para seu negócio?

É simples: os chatbots podem melhorar a maneira como você interage com seus clientes, atuais ou potenciais. Por exemplo, você pode criar um bot para enviar material de marketing para pessoas interessadas no seu produto. Também é possível criar um bot para tirar dúvidas, enviar notificação sobre a postagem de produtos, e até para vender dentro do Messenger ou WhatsApp. Nos Estados Unidos o Facebook já liberou a funcionalidade de pagamentos e envio de dinheiro dentro do Messenger, e em breve isso deve chegar no Brasil.

Outra area que com certeza vai ser invadida por chatbots é a de suporte ao cliente. As pessoas já preferem se comunicar por mesagens de texto, mesmo com empresas. Um chatbot, portante, permite automatizar e agilizar uma boa porta dos atendimentos aos clientes. As perguntas que forem muito complexas para o bot podem ser escaladas para atendentes humanos.

Alguns links para você entender mais sobre chatbots.

Seguem alguns links se você quiser se aprofundar no assunto e até mesmo criar o seu próprio bot:

MIT lança a lista das 50 empresas mais inteligentes de 2017

Nossa economia global é cada vez mais governada por algumas empresas dominantes. Nós vemos em todos os lugares, desde os gigantes estabelecidos Amazon, Facebook, Google, Apple e Walmart; para recém-chegados como Airbnb, Tesla e Uber. Sempre houveram grandes empresas e monopólio, mas há algo de novo sobre esta geração que alguns economistas chamam de empresas super-estrelas. Elas aparecem em uma ampla gama de setores de negócios e ganharam seu poder, pelo menos em parte, antecipando o uso de certas tecnologias digitais que promovem condições em que alguns vencedores levaram, essencialmente, tudo.

Um pouco sobre a lista das 50 empresas inteligentes.

A lista das 50 empresas mais inteligentes é uma publicação da MIT Technology Review que apresenta, nas palavras da própria MIT, as empresas que mostraram uma combinação especialmente impressionante de liderança tecnológica e perspicácia empresarial ao longo do ano anterior. Não se baseia em números, como patentes ou gastos em P&D.

Não é apenas uma lista das maiores empresas ou das mais lucrativas de hoje. Destacam-se empresas tecnicamente inovadoras cujos modelos de negócios permitem que elas explorem esses avanços tecnológicos. Essa lista é um ótimo palpite sobre quais empresas serão as dominantes no futuro. Amazon e Facebook e Google entre elas, mas também estão muitas recém-chegadas. Embora elas possam ser desconhecidos para você hoje, acreditamos que elas tenham um faro especial para aproveitar as tecnologias, como a inteligência artificial, que definirá negócios nos próximos anos. Ser inteligente com a inovação não garantirá que essas empresas se tornem super-estrelas. Mas, pelo menos, dá um potencial de criar e dominar novos mercados em um ambiente de negócios cada vez mais competitivo.

Veja as 10 primeiras colocadas:

  1. Nvidia: Embora ainda faça a maior parte do seu dinheiro vendendo chips para video games, estabeleceu-se como o principal fornecedor de processamento para inteligência artificail, e seus negócios ligados à área vêm crescendo rapidamente.
  2. SpaceX: Em 2017, a startup (?) de transporte espacial SpaceX provou que é possível lançar um foguete com carga, trazê-lo de volta e lançá-lo novamente com uma nova carga.
  3. Amazon: A empresa de comércio eletrônico está usando cada vez mais visão computacional, aprendizado de máquinas e processamento de linguagem natural para reinventar a computação móvel e as compras.
  4. 23andMe: Empresa seqüenciamento, análise e interpretação de genomas e biotecnologia pessoal, entrou pela segunda vez na lista por disponibilizar relatórios online genéticos sobre riscos para doença de Alzheimer de início tardio, doença de Parkinson e outras oito condições, após seus clientes enviarem amostras de saliva. Eles possuem hoje 2 milhões de clientes pelo mundo.
  5. Alphabet: As subsidiárias da holding do Google, Alphabet, são líderes em diversos ramos da tecnologia, como veículos autônomos, inteligência artifical, realidades aumentada e virtual, entre outras áreas. A sua divisão DeepMind continua a criar novas formas para os sistemas de AI imitar a inteligência humana e aprender mais rápido.
  6. iFlytek: Ela domina o mercado de reconhecimento de voz da China e agora está se expandindo para sistemas de comando ativados por voz para carros, casas, robôs e escolas. Primeiro ano na lista, também criou um fundo multimilionário para investir em startups relacionados a inteligência artificial.
  7. Kite Pharma: Esta empresa de imunoterapia está levando as células T do corpo, que naturalmente combatem infecções, e aplicando engenharia nelas para combater o câncer. E vai além: juntamente com a sua terapia para o linfoma não-Hodgkin agressivo, com mais de um terço dos participantes de um estudo que não apresentando sinais de doença seis meses após o tratamento. Kite Pharma estreia neste ano na lista das 50 empresas mais inteligentes.
  8. Tencent: Foi um ano explosivo para a Tencent, que possui a maior rede social da China, WeChat (rival do Whatsapp, com 938 milhões de usuários ativos mensais), e também é a maior empresa de videogames do mundo. Tencent continua expandindo seu aplicativo para que ele agora também ofereça jogos online, compras, música, vídeos e pagamentos entre usuários.
  9. Regeneron: Uma empresa de biotecnologia bem estabelecida com um histórico no tratamento de doenças oculares, Regeneron enfatiza o uso de informações genéticas para focar seus esforços de desenvolvimento de drogas. Em março, anunciou que faria o sequenciamento de dados genéticos de 500 mil voluntários para ajudar a apoiar a pesquisa sobre o desenvolvimento de medicamentos e as conexões entre DNA e doenças. Sua primeira vez na lista.
  10. Spark Therapeutics: Além do tratamento para uma forma progressiva de cegueira, a empresa também tem testado uma maneira de combater a hemofilia B, um distúrbio de coagulação do sangue.

Veja a lista completa clicando aqui.

O que podemos aprender com a lista:

A inteligência artificial, uma tecnologia que a MIT Technology Review acredita que irá gerar grande parte do crescimento econômico nos próximos anos, está distribuída em toda a lista. A empresa no topo, Nvidia, ganhou experiência em AI e usou-se para se transformar. Uma vez conhecido como fabricante de chips para jogos, agora é um player líder em aprendizagem profunda (deep learning) e veículos autônomos. Vale a pena salientar também as empresas trabalhando com sequenciamento genético que entraram pela primeira vez na lista.
Por um lado, a lista das 50 empresas mais inteligentes da MIT parabeniza as organizações que eles consideram melhor combinar a inovação tecnológica com modelos de negócios sólidos; por outro lado, a lista serve para suscitar questionamentos críticos sobre o que devemos fazer para que as inovações sejam verdadeiramente significativas para o mundo em geral. David Rotman (editor da MIT Technology Review) conclui, em sua publicação em inglês It Pays to be Smart, dizendo:

Precisamos de empresas que empurrem agressivamente as fronteiras da inovação. Ainda assim, quando celebramos as nossas 50 empresas mais inteligentes, vale a pena ter em mente a importância de distribuir know-how e a riqueza que ela produz, de forma mais ampla.

A lista de 2017 foi anunciada no dia 26 de junho, e Nanette Byrnes, editora Sênior de Negócios, comentou o seguinte sobre os nomes que entraram: “As empresas da lista combinam um alto nível de inovação tecnológica com um modelo de negócios que os ajudará a aproveitar ao máximo. Público e privado, grandes e pequenos, com base em países de todo o mundo, este grupo de empresas está criando novas oportunidades e lançando elas. Estes são os que os concorrentes devem seguir.”

Veja aqui 15 melhores exemplos de startups de sucesso no Brasil e no mundo.

Existe muito campo para ser explorado.

O setor de inteligência artificial ainda está, de certa forma, cru. Existem muitas oportunidades a serem exploradas e você, mesmo como pequeno negócio ou empreendedor individual, pode se beneficiar. Dá uma olhadinha na lista completa e veja o que elas estão fazendo e para qual lado estão indo.
Um ponto é certo: você pode e deve pensar em inovação na sua empresa. Você não precisa ser um grande programador, estudante de uma universidade de elite ou ter vindo de família rica. A inovação é acessível e ela encontra-se, sobretudo, nas pequenas coisas.

Como se tornar inovador no trabalho com 4 dicas simples

Inovação. Parece ser fácil falar sobre isso – e provavelmente é um dos objetivos e declarações de muitas das empresas – mas não é tão fácil de fazer. É ainda mais difícil torná-lo um hábito no fluxo de trabalho do dia-a-dia.

Todos nós temos as nossas crenças sobre inovação – e às vezes terceirizamos isso para o orçamento, tempo, recursos, seja o que for. Por isso, o objetivo deste post é te ajudar a aprender como se tornar inovador no trabalho com 4 dicas simples. Coletamos dicas espalhadas pelo site da empresa The Muse, uma empresa dedicada a carreira e coaching para carreira.

Repense sua mentalidade.

Torne os “não posso” em “posso se”.

Os problemas nos fazem sentir paralisados. Quando você encontra um obstáculo, é natural levantar suas mãos e querer ir embora. Mas na próxima vez que você se achar fazendo um brainstorming em algo e dizendo “Nós não podemos porque …” tente começar a frase “Nós podemos se …”.

Aqui está um exemplo: nós mesmos da Polímatas sempre tínhamos receio em criar nhosso próprio conteúdo pro blog. Fazíamos de forma esporádica, mas nossa forma principal era por meio de convite a redatores externos, os próprios polímatas. Pensávamos que já teríamos que ser autoridades no assunto para poder escrever – e isso era uma grande limitação para nossa criação de novas páginas e, consequentemente, melhorar o nosso rankeamento em SEO. Precisávamos contratar um exército de escritores talentosos. Imediatamente, acenamos a bandeira “Nós não podemos porque não temos dinheiro”. Não nos serviu muito bem. Então, depois de muitas vezes que o assunto veio à tona, nós mudamos para pensar em opções: “Nós podemos se … fizermos curadoria de conteúdo e buscar referências externas”, e “Nós podemos se … não nos posicionarmos como gurus de um assunto X, mas sim como pesquisadores.”

Simples, certo? Agora produzimos cerca de três posts por semana e nossa meta é chegar a cinco. Sem contar em nosso crescimento de SEO: hoje, pegando dados dos últimos 30 dias, 40% do nosso tráfego vem de pesquisa orgânica no Google.

Revise os seus recursos.

Às vezes você tem acesso ao que precisa.

A propriedade está se tornando um conceito antiquado, sendo substituída pela economia compartilhada. Empresas como Zipcar, Netflix e Dropbox destruíram a posse de seus modelos de negócio (pelo menos no início, no caso da Netflix). Esse modo de “acessibilidade” deve também se aplicar aos ativos e recursos do seu negócio. Em vez de pensar em quais recursos você possui, considere quais recursos você pode acessar.

De repente, seu mundo apenas expande! Existe alguém lá fora com distribuição, audiência ou recursos que você poderia utilizar? Em 2008, por exemplo, uma empresa teve a ideia de trazer medicamentos que salvam vidas para partes da África. Apenas faltou a distribuição. Assim, a empresa identificou a Coca-Cola como parceira com toda a distribuição que poderia esperar; E foi atrás deles. Armados com uma campanha de mídia social de 10.000 seguidores, a ColaLife convenceu a Coca-Cola para que eles se aproveitassem da cadeia de distribuição da gigante.
Você não precia, evidentemente, de uma campanha massiva para isso. Dependendo do recurso, existem muitas pessoas dispostas lá fora que podem te ajudar.

Faça perguntas.

As mais difíceis podem dar as melhores respostas.

Estranhamente, no contexto da inovação, perguntas difíceis são mais úteis do que perguntas que você pensa de primeira. Elas podem jogar para o lado conceitos e pré-conceitos que você tenha sobre o problema em questão.

Como exemplo prático, a Livia Kohiyama, da Escola de Criatividade, contou para gente em nosso blog sobre como foi o ano de 2014 para eles: Copa do Mundo e seus dias sem trabalho, a saída de um sócio e o começo da crise. Quando eles pararam para preparar os materiais de venda da Escola de Criatividade, perceberam que havia mais de 20 produtos no portfólio. Vários deles com conceitos super legais, mas que nunca tinham conseguido fechar uma venda sequer. “Cortar gordura é fácil”, nos disse Livia, “o difícil mesmo é cortar na carne”. Foi justamente o que fizeram. Tomaram a difícil decisão de parar com os eventos abertos – curso-espetáculo de criatividade e o 15×15 Empreendedorismo Criativo. Eles consideravam estes dois produtos “a menina dos olhos” da organização, porque já estavam consolidados no mercado, contavam com público cativo e todo mundo adorava trabalhar nesses projetos. Mas a verdade é que eles davam muito trabalho e o retorno já não era mais o mesmo. “Doeu, mas tivemos que admitir para nós mesmos que nosso filho não era tão bonito… que ele era feio mesmo!”.

Veja aqui 1001 ideias para startups com potencial.

Coloque alguns limites.

Nem toda restrição é ruim num processo de se tornar mais inovador no trabalho. Em algumas partes da nossa vida profissional, na verdade, temos que fazer isso. Ironicamente, isso pode ser um desafio em si mesmo e muitas vezes resulta em nós nos movermos devagar contra o nosso problema.

A solução? Coloque limites em si mesmo. Isso é certo: Limite deliberadamente seu tempo, orçamento ou recursos. Como mencionei antes, estamos no processo de aumentar a nossa produção de conteúdo. Imagine escrever tanta coisa – sem contar as pesquisas que são feitas. Então, decidimos colocar uma restrição em nós mesmos: reservaremos apenas um dia na semana para fazê-lo: às sextas-feiras. Como é um dia que gera pouca venda (respostas de email e reuniões pouco produtivas), nos damos ao luxo de parar para criar conteúdo pra semana seguinte. Estamos em fase de testes ainda, mas posso dizer que não precisamos parar no meio da semana para falar “puxa, precisamos escrever conteúdo X”.

Quatro “técnicas” simples para você se tornar mais inovador no trabalho.

Então, você tem aí quatro maneiras fáceis de aumentar o seu pensamento em inovação. Mais importante, lembre-se de que a inovação é um hábito. Quanto mais você a praticar, mais fácil e natural será . Na próxima vez que você encontrar um bloqueio criativo, permita-se sentir a frustração – e mesmo uma sensação de resignação. Mas então, desafie-se a superá-lo e a abraçar sua limitação. Uma linda restrição pode soar como um contra-intuitivo, mas é o seu desafio e eficácia.
Aproveite o tema e entre em nossa conversa sobre Melhores Práticas de Inovação e Como me diferenciar de competidores através da inovação. São dois eventos que acontecerão aqui na Polímatas, nos quais empreendedores e donos de negócio vão conversar abertamente sobre como eles fazem no dia-a-dia para serem inovadores.