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O que Startups procuram na hora de contratar

Muitas dúvidas passam pela cabeça de quem tá procurando um emprego, independente se é a primeira oportunidade ou se é um profissional que tá voltando pro mercado. Afinal, como encontrar as vagas?  O que startups procuram na hora de contratar?

A Aldeia conversou com recrutadores de três empresas importantes de Curitiba: a Juno, a Contabilizei e a Leadlovers, pra descobrir que profissionais eles estão procurando e quais dicas eles podem passar pra você correr atrás.

Depois conta pra gente se você se surpreendeu e encontrou informações novas por aqui, beleza?

O que eles esperam de você?

As empresas esperam um profissional que se adeque a cultura da companhia e é unânime que as soft skills, quer dizer, as habilidades comportamentais são muito importantes dentro do ambiente de trabalho.

A gente ressalta algumas pra você ficar de olho:

A Nadi Sterchille e o Julio Lussari da Leadlovers chamaram atenção pra comunicação. Pessoas que se comunicam bem e estão disponíveis pra ajudar os colegas ou clientes ganham pontos. A comunicação integra o profissional ao time e facilita a participação ativa dele dentro da companhia.

A habilidade também foi lembrada pelo Anderson Cantuária e a Caroline Rissio da Juno, até porque a característica tá dentro das diretrizes da própria empresa e os profissionais que eles buscam atendem essas expectativas.

Independente do time, a inovação é essencial pra quem vai trabalhar na Leadlovers. Ser um profissional que está acompanhando as novidades do mercado e que tem a capacidade de perceber qual caminho as pessoas estão trilhando é característica de quem inova. A empresa trabalha com inovação, ter a mente um passo à frente e cheia de ideias é o que eles esperam de quem faz parte do time.

Os organizados também têm vez na equipe da Leadlovers. A organização facilita a vida de quem tá em um ambiente com muita informação acontecendo ao mesmo tempo, quem é organizado consegue cumprir suas tarefas com mais tranquilidade.

As empresas também procuram pessoas fiéis às suas atitudes, motivações e, claro, ao seu currículo. Ser autêntico é ser claro e sincero sobre as suas habilidades, limitações e desejos, assim como agir de acordo com tudo isso é uma característica muito valorizada no mercado de trabalho. Até porque tanto os recrutadores da Juno quanto da Leadlovers lembraram da autenticidade.

Saber “vender o seu peixe” e buscar o emprego que você realmente quer é um diferencial daqueles. O pessoal da Juno e da Contabilizei ressaltou que conhecer seus pontos fortes, as causas que você se interessa e o que precisa desenvolver em si mesmo é um autoconhecimento essencial.

O profissional pronto se conhece, sabe o que faz sentido na sua carreira e vai mostrar essa determinação quando for preciso. Pra isso vale tudo, da terapia até o coach, você pode (e deve) se conhecer.

No dia a dia do trabalho é comum surgir desafios. A capacidade de lidar com eles, se adaptar às mudanças e tomar decisões são imprescindíveis. É o profissional resiliente que a Juno e a Contabilizei procuram pra compor os seus times.

O senso de dono também foi lembrado pela Sabryne Xavier da Contabilizei e pela Carol da Juno. Vestir a camisa e se engajar dentro da empresa faz toda a diferença pra própria companhia, assim como cuidar da empresa como se fosse sua.

E a pró-atividade, também conta? Muito! A característica foi citada por todos os recrutadores. O time motivado que corre atrás, procura crescer e contribuir na empresa com ideias, sugestões e feedbacks é o time dos sonhos. 

Tá, mas e as hard skills?

Pode ficar tranquilo, que a sua formação educacional vai continuar no currículo. O consenso é que algumas vagas exigem determinada formação educacional e, que nesse caso, a hard skill será o principal diferencial durante o processo seletivo.

A Nadi Sterchille, da Leadlovers, contou que uma redatora é formada em nutrição. Isso mesmo, mas a gente explica! Antes, ela já tinha o hobbie de escrever, administrava uma página nas redes sociais onde produzia conteúdo e acabou que o hobbie virou profissão.

A história só reforça que o mais importante é estar em busca de conhecimento. Quem corre atrás pra se manter atualizado na área de interesse, mesmo que não seja a de formação, está um passo à frente.

Na Juno, os profissionais são instigados a estarem em movimento, a continuarem estudando e se especializando. O currículo vai ser a base de experiências educacionais, profissionais e de vida.

A Sabryne da Contabilizei falou pra gente que lá é por esse caminho também, as vagas são mapeadas e os perfis são desenhados pra cada posição. Ela conta que é legal que os profissionais conheçam outras culturas, pessoas e ambientes, possibilitando se encaixar em diferentes cenários.

Em relação aos projetos sociais e trabalho voluntário, o Julio da Leadlovers ainda ressaltou que é um diferencial. Segundo ele, as atividades desenvolvem habilidades que não se aprende na escola e contribuem pra uma atuação mais madura do profissional.

Como vou aparecer para os recrutadores?

Antes de tudo, você precisa de um Linkedin. Se não tem, é o momento pra criar um perfil no site que conecta pessoas e empresas, facilitando o famoso networking. A rede social foi consenso entre todas as empresas que conversamos, os recrutadores afirmam que utilizam o Linkedin pra saber mais da vida profissional do candidato.

Facebook, Instagram e Twitter surgem como complementos no processo de seleção. A Caroline da Juno ainda reforça que se conhece muito de alguém pelas redes sociais, então vale refletir sobre o que você está postando pelas redes por aí, viu?

Ah, claro, não pode esquecer do networking, criar a sua teia de conhecidos da sua área pode mais tarde resultar em uma indicação legal. Na Contabilizei, existe um programa de indicação e os recrutadores entendem que quem tá dentro da empresa sabe as habilidades que o profissional precisa pra fazer parte da equipe e a possibilidade da contratação dar certo é muito maior.

É muita informação, preciso de dicas!

A gente escutou algumas dicas preciosas e vamos passar pra você anotar no caderninho ou no bloco de notas:

  • Quer fazer a diferença? Não espera a oportunidade, corra atrás dela! Você precisa expor o que faz de melhor, pesquisar vagas e agarrar quando a oportunidade surgir;
  • O seu conteúdo importa! Sempre tem alguém lá fora precisando o que você tem a oferecer;
  • Então, comece hoje, escreva 500 palavras ou faça um vídeo pra compartilhar o seu conhecimento. Uma simples ação pode fazer toda a diferença;
  • No seu currículo, portfólio ou perfil no Linkedin fale sobre o resultado da sua experiência, além de descrever o que você já fez;
  • Direcione o seu currículo pra vaga que você tá investindo naquele momento. Você pode ter uma grande área de conhecimento, mas às vezes pra essa vaga não faz diferença se você já trabalhou com vendas, mas sim que você manja de excel;
  • Conheça a empresa que você tá procurando emprego e assim descubra se os valores dela estão de acordo com os seus. Saber tudo sobre a empresa vai te ajudar na entrevista e, pode acreditar, os recrutadores percebem quem está alinhado com a empresa e quem não está.

Como posso encontrar essa vaga dos sonhos?

Pra fazer parte do time das três empresas com quem conversamos, você pode dar uma olhada nas vagas abertas nos sites da Leadlovers, Juno e Contabilizei.

O seu próximo trabalho foda pode estar mais perto do que você imagina. Você pode receber por e-mail vagas incríveis pelo SPTF, que une a divulgação de conteúdo sobre carreira e oportunidades de empresas parceiras. Bora fazer parte desse movimento?

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Do que a área de Recursos Humanos precisa para sobreviver?

É questão de sobrevivência: as empresas estão se transformando todos os dias pra sobreviver em um mercado que se renova constantemente. Existem estimativas de que daqui 10 anos, 47% das empresas de hoje já terão deixado de existir. Em meio a isso, a área de Recursos Humanos pode assumir dois papéis: o de puxar essa mudança ou de se afogar nela.

Quem recruta novos profissionais precisa ficar antenado nas transformações do mercado, nos novos comportamentos e tendências que estão surgindo. De olho em tudo isso, o RH também pode ser criativo e inovador, acompanhando as novidades, se adaptando às novas tecnologias e transformando as estratégias de recrutamento e, por consequência, toda a empresa.

RH é tech

O setor de Recursos Humanos também pode (e deve) usufruir das facilidades que a tecnologia proporciona. Se antes o pessoal do RH perdia um tempo precioso com CVs de papel e inúmeros arquivos com fichas de funcionários, agora existem softwares que ajudam durante todo o processo de recrutamento e seleção.

As mídias sociais, por exemplo, dão uma força pro RH quando o assunto é recrutamento. É por lá que novos talentos podem ser descobertos e selecionados. Sempre online, 60% dos millennials usam as redes sociais para encontrar uma vaguinha, segundo os dados divulgados pela revista Exame.

A tecnologia vai além: os RHs hoje podem ter em mãos softwares de mapeamento comportamental e ferramentas que acompanham o desempenho dos colaboradores.

Os dispositivos também ajudam na comunicação interna da empresa, principalmente com o home office se tornando mais comum, assim como sedes de uma mesma empresa distantes umas das outras.

Todos os colaboradores da empresa estão ligados pelo RH e, consequentemente, pela tecnologia que os aproxima.

Conhecimento é poder

Sempre é possível aprender mais, certo? Mesmo uma equipe que já é incrível quer se aprimorar por meio de novas ferramentas, recursos e estratégias. O RH pode puxar a mudança organizando atividades que acrescentem ainda mais habilidades e conhecimentos para os colaboradores.

O treinamento de um novo software, o desconto em um curso legal, uma reunião pro pessoal chegar com sugestões ou palestras com profissionais fodas são opções, mas o céu é o limite para proporcionar boas experiências ao time.

Um RH inovador que está por dentro das novidades atrai o interesse e aperfeiçoa ainda mais a equipe. Os Recursos Humanos estão aí pra que essas iniciativas saiam do papel e aconteçam e o RH precisa descobrir maneiras novas e inteligentes de investir em capacitação.

Bora pra um joguinho?

Essa é para os fãs dos games: agora os jogos também podem integrar um ambiente corporativo. Dentro do contexto da empresa, os games podem se tornar uma estratégia mais lúdica para gerar conhecimento e colaboração: essa é a chamada gamificação.

Pra entender melhor, vamos pensar em um exemplo mais prático. No site de algumas empresas, o campo para cadastrar o currículo contam com uma outra etapa: um game. Ali, quem está interessado em mandar o CV vai jogar e, de acordo com as decisões em tal jogo, o RH pode avaliar o candidato.

A inovação pode parecer até simples, mas as escolhas de um jogo podem dizer muito sobre nós. Além disso, o game durante um treinamento incentiva o aprendizado de uma forma saudável e interessante. A absorção do conteúdo é natural, quer dizer, o que é aprendido vem de forma mais orgânica e as dificuldades são mais fáceis de serem observadas. 

Unindo forças com o Marketing

Pois é, não existe nada que não tenha um toque do marketing. No caso do RH, o endomarketing é uma mão na roda pra engajar colaboradores e criar um bom ambiente de trabalho. Passos como estreitar o diálogo através de canais de comunicação e organizar atividades específicas para cada equipe proporcionam um time muito mais engajado e consequentemente, mais resultados para a empresa.

Aí aparece o Employer Brand, que é como o perfil empregador da empresa aparece para a sociedade. Tudo que o local fornece para o colaborador é um ponto, positivo ou não, para chamar atenção de novos talentos. Uma empresa atraente tem diferenciais, um ambiente integrado e muito planejamento por trás da marca.

Quem é responsável para gerenciar a marca do empregador é o RH em parceria com o marketing. Por isso é importante que os Recursos Humanos desenvolva um papel estratégico, inovador e adaptado ao mercado, mas também integrado com as outras áreas da empresa.

O mundo é para Inovadores

Se para Damien Chazelle, diretor do premiado filme La La Land, o mundo é para sonhadores, no mundo do RH é para inovadores. Então, respondendo à pergunta do título: tem, sim, como inovar nos Recursos Humanos.

A área vem desenvolvendo estratégias para se adaptar às novas relações de trabalho com o aparecimento da tecnologia no ambiente corporativo, como mídias sociais e softwares de dados. Só é preciso conhecer e aprimorar técnicas para otimizar o seu trabalho como recrutador e incentivador de um time e ser o coração da mudança de que a empresa precisa para continuar viva.

Quer inovar no seu RH?

O trabalho do RH é desafiador, independentemente do tamanho da empresa. Pra ficar por dentro das novidades e não perder nenhum talento, chega mais no Curso de Inovação no RH em Curitiba da Aldeia pra conhecer ainda mais sobre o assunto.

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Por que o Growth Hacking é a ferramenta que faltava no seu marketing

Está atrás de métodos milagrosos de marketing digital? Se sim, infelizmente, temos um impasse. Apesar de muitos afirmarem que o growth hacking é uma forma milagrosa de alcançar resultados, a técnica gera sim resultados, mas por funcionar basicamente como um método científico.

É que o growth hacking é uma forma de trabalhar o seu negócio através de hipóteses e experimentos. Uma empresa pode utilizar esse método para aumentar leads ou converter acessos em vendas, tudo na base de planejamento, teorias e tentativas.

Role pra baixo e entenda como você pode aplicar as técnicas de growth hacking para conseguir resultados rápidos e sustentáveis.

Aprenda com quem sabe: o primeiro Growth Hacker

A história do growth hacking começa em 2010 com Sean Ellis, que já passou pela Dropbox e fundou o GrowthHackers.

A tradução para português precisa de um pouquinho de interpretação:hacks” são brechas ou oportunidades; já “growth” é o crescimento que a empresa vai alcançar quando colocar em prática estratégias rápidas que visam resultados.

O “hacking” aqui não são os polêmicos hackers de computador, mas a prática de procurar e descobrir essas chances de crescimento.

Ellis, o cara por trás de todo esse conceito, observou que empresas que cresciam rápido tinham certas semelhanças:

  • inovação na divulgação;
  • diversidade de profissionais, incluindo tanto analíticos quanto criativos;
  • e habilidades em análise de dados.

Com um time com essas características, os negócios encontravam o caminho para o sucesso.

O melhor é que não precisa ser um marketeiro ou um ninja de tecnologia para ser um growth hacker: basta pensar com criatividade, elaborar ideias, planejar como colocá-las em prática e testá-las. Profissionais que se dão bem com processos, metodologia, tecnologia e psicologia do consumidor estão um passo a frente para se tornarem growth hackers. Afinal, o conceito é muito além de um cargo.

O Growth Hacking no funil de vendas

O funil de vendas é bem conhecido, só que a comparação com o utensílio doméstico vai bem além. O growth hacking busca melhorar os resultados do funil do pirata ou de marketing.

E onde entram os piratas? Para entender o novo conceito, outro cara entra em cena: Dave McClure. O empreendedor criou o termo do funil ou AARRR – sigla que representa as iniciais de cada fase e de onde surgiu a brincadeira com os corsários em inglês, AARRR é parecido com o som feito pelos piratas).

O funil de McClure possui cinco estágios. Pense, por exemplo, no seu site e produto e perceba se eles não passam por essas fases:

Aquisição: estratégias para atrair visitantes para o site, como SEO e propaganda.

Ativação: com uma primeira experiência positiva, o visitante se torna cliente e ocorre a conversão.

Retenção: com o cliente satisfeito, ele tem mais chances de continuar consumindo o produto.

Recomendações: os clientes indicam o site para outras pessoas, como uma espécie de viral ou boca a boca.

Receita: monetização de todo o processo e mais lucro para o seu negócio.

É essencial ficar de olho em cada estágio e desdobrar técnicas de growth hacking para cada etapa.

Como aplicar o Growth Hacking no meu dia a dia?

Agora sim: pôr em prática a linha de pensamento que é o growth hacking. Já sabemos até aqui que é uma forma de encontrar oportunidades para fazer o seu negócio crescer e, para isso, utilizar estratégias e experimentos para alcançar esse resultado e comprovar a hipótese de onde partiu todo o pensamento.

Você pode começar com alguns passos simples, que vão te colocar no caminho para um crescimento rápido e sustentável. Se liga:

  • Problematizar: discutir o problema que a sua empresa quer resolver ou a melhoria que busca executar.

  • Gerar ideias, muitas ideias: já temos o problema. Agora, é hora de fazer um brainstorming com a equipe e colocar a cabeça para funcionar.

  • Modelar o experimento: como será o teste? A ideia vira uma hipótese e podem ser feitos testes A/B e estatísticas para ter um panorama do caso.

  • Realizar experimentos: o tempo necessário para monitorar e acompanhar o teste.

  • Analisar os resultados: independente se deu certo ou errado, colha os resultados e aprenda com eles.

  • Novos testes! Se um método deu certo, pode dar certo em outros casos. Se deu errado, tudo bem: volte para a geração de ideias e se prepare para testar outra ideia que pode dar muito certo.

Faça como o Dropbox

Sean Ellis trabalhou no Dropbox e o case da empresa é um ótimo exemplo de como o growth hacking dá certo. Para entender melhor, o Dropbox é um site de hospedagem de arquivos e aqueles que usam a plataforma gratuitamente têm um limite de espaço na nuvem.

O site procurava atrair mais usuários. Juntando o útil ao agradável, a solução foi fornecer mais espaço para usuários que indicassem o site para colegas, amigos e familiares.

A técnica é chamada de incentivo, os próprios usuários do site atraíram mais clientes e receberam um benefício ao fazer isso.

A prática deu certo e elevou Ellis ao nível de guru de growth hacking! Outros sites famosos, como Linkedin, Facebook e até o finado Orkut utilizaram o Growth para atrair mais e mais usuários.

Quer aprender Growth Hacking?

Se você quer se tornar um growth hacker e trazer crescimento rápido e sustentável para o seu negócio, você pode fazer o nosso curso de Growth Hacking. Saiba mais clicando no link 🙂

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