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10 hábitos que vão ajudar você a ser mais profissional

Mesmo que o seu ambiente de trabalho seja descontraído, dinâmico e não exija, por exemplo, que você vá todo formal, é preciso assumir uma postura profissional e que respeite as regras de convivência e organização do lugar – sem interferir na sua personalidade ou na sua produtividade. Confira alguns hábitos e pequenas atitudes do dia a dia que vão fazer você melhorar sua postura profissional:

1. Auto-conhecimento em primeiro lugar.

É fundamental conhecer suas habilidades, fraquezas e que tipo de atividade você pode exercer. Se você é introspectivo, bem humorado, rabugento às segundas ou extremamente animado nos dias frios, esteja consciente disso. Antes de mais ninguém, é você quem deve saber suas limitações e as coisas que ainda pode aprender.

2. Seja confiante para ganhar confiança.

Se você está ocupando algum cargo importante em uma empresa ou começou seu próprio negócio, é porque alguém (até você mesmo) confiou na sua habilidade de fazer aquilo. Supere as expectativas e se mostre confiante em relação ao que você faz – dessa forma, você conquista a confiança do restante da equipe e mostra que pode assumir tarefas mais complexas e atividades de grande importância.

3. Seja sincero.

Se você não sabe fazer algo, fale e peça ajuda. Se acredita que alguma abordagem da empresa pode não funcionar com o cliente, diga isso para a equipe. Em qualquer negócio, seja como empreendedor ou como contratado, ser sincero (com jeitinho!) e apresentar suas verdadeiras opiniões a respeito dos assuntos podem fazer a diferença para o sucesso de uma venda, o bom desempenho de uma campanha ou o desenvolvimento de uma ideia. Nunca concorde ou elogie só para agradar.

4. Fique atento ao que acontece ao seu redor (no mundo online e offline).

Essa é uma dica que vale para tudo na vida, mas não custa colocar na sua lista. Estar atento ao que acontece a sua volta – seja um problema para resolver, um detalhe de uma reunião, um telefonema ou algo que está fora do lugar – é importantíssimo para que você se desenvolva no seu ambiente de trabalho, aprenda como as coisas funcionam e se mantenha organizado. (Se quiser saber mais sobre organização, a gente tem umas dicas nesse post aqui!).

5. Aja com determinação.

Sabe aquela máxima “vai lá e faz”? Ela vale para as atividades que fazem parte da sua pauta e para tudo mais que você se propuser a fazer. Estabeleça metas diárias, tenha foco nos seus objetivos e faça tudo do melhor jeito – e não ao mesmo tempo.

6. Tenha entusiamo.

Gostar do que você faz também é parte do profissionalismo. Quando você curte o seu trabalho, as atividades parecem mais leves, o tempo flui melhor e você se sente mais motivado para trabalhar. Quem trabalha com entusiamo e vontade mostra para a equipe que gosta de estar ali – e está disposto a colocar a mão na massa e ideias fora do papel.

7. Tenha interesse.

Ser interessado e curioso é uma maneira de aprender mais sobre o seu local de trabalho e as atividades que todo mundo desenvolve. Você pode descobrir novas ideias, novas formas de trabalhar e se organizar dentro da empresa, tarefas ou oportunidades que você nem sabia que existiam! Além de, claro, conhecer melhor as pessoas com as quais você trabalha e convive durante boa parte do seu dia.

8. Desenvolva pensamento estratégico.

Comece a ver oportunidades em todos os lugares. Ser observador e crítico ajuda você a pensar em boas estratégias, resolver problemas e encontrar soluções de forma rápida. Lembre-se: as ideias podem surgir quando você menos espera.

9. Seja proativo.

Pergunte, interaja e encontre atividades e tarefas nas quais você pode ajudar. Ser proativo é uma mistura entre o interesse, a determinação e o entusiamo, e é isso que vai te ajudar a ser visto como uma pessoa preparada para enfrentar qualquer coisa e que sempre pode aprender mais.

10. E, principalmente, seja autêntico.

Ser profissional não significa deixar a sua personalidade de lado. Você pode mostrar que é uma pessoa bem humorada, divertida e com hábitos que determinam quem você é, desde que não seja inconveniente e respeite o ambiente, as pessoas e valores da sua empresa. Sua equipe deve saber com quem está trabalhando – nos momentos bons e ruins de cada dia. Por isso, faça questão de conhecer as pessoas e deixar os outros te conhecerem também.

6 dicas para você sempre se manter organizado

Com a correria do dia a dia, pode ser difícil se manter organizado e focado naquilo que é preciso fazer. São ligações, clientes para atender e pequenas tarefas que, mesmo que não pareça, fazem a diferença no seu trabalho e atrapalham o andamento das coisas. A gente tem algumas dicas para você organizar o seu espaço de trabalho e as tarefas do dia. Olha só:

1. Coloque tudo no papel (ou na tela).

Fazer listas ou pequenas anotações do que você deve fazer te ajuda a evitar distrações e colocar prioridades nas suas tarefas. Pegue uma agenda, um bloco de anotações ou até mesmo um documento de texto ou encontre programas para computadores e celulares que permitam que você coloque as tarefas, de forma organizada, fora da sua cabeça. Só isso já vai te ajudar a se sentir mais organizado e produtivo.

2. Tire cinco minutos para checar o andamento das coisas.

No começo e final de cada dia, tire cinco minutinhos para organizar as tarefas do dia: o que você precisa fazer? O que conseguiu fazer naquele dia? Mantenha a sua lista de afazeres sempre em dia, para não esquecer nada e para não repetir coisas desnecessárias, que já foram feitas por você mesmo ou por outras pessoas.

3. Determine prazos.

Estipule datas de entrega e horários para si mesmo. Com isso, você pode organizar melhor o seu dia e definir quais atividades devem ser feitas por primeiro. Além das datas e horários, não esqueça de riscar ou anotar sempre que uma tarefa for terminada ou precise ser adiada. Assim você não corre o risco de deixar nada para trás ou, por exemplo, ir a uma reunião que foi cancelada – só porque esqueceu de anotar essa informação.

4. Pare de procrastinar.

Com os prazos e listas de tarefas definidas, foque no que você precisa fazer naquele momento. Permita um tempo de descanso entre uma atividade e outra, mas não durante o que estiver fazendo. Evite checar seu e-mail ou começar outras coisas durante o processo. Deixe ligações e reuniões para um horário específico do dia, a menos que seja completamente necessário – no caso de precisar atender telefonemas rápidos ou clientes. Ficar navegando na internet ou de olho nas redes sociais é uma distração, então não deixe que isso atrapalhe seu rendimento.

5. Coloque cada coisa em seu lugar.

É comum a gente perder tempo em coisas pequenas entre as tarefas, como ficar procurando itens que poderiam estar guardados nos lugares certos e fáceis de encontrar. Crie nichos para objetos, separe os materiais de escritório e arrume sua mesa de trabalho. E isso vale para documentos e outros papeis que você precisa manter em sua mesa. Encontre gavetas, pastas e outras formas de deixar tudo em ordem. Assim, você dedica mais tempo ao seu trabalho e menos procurando um grampeador ou o carregador do celular. Pode desapegar: deixe por perto apenas as coisas que são realmente úteis para o seu trabalho. Nada de acumular documentos, rascunhos, materiais que não têm mais utilidade. Separe um dia para deixar seu local de trabalho limpo e livre de objetos que possam acumular e bagunçar a sua organização.

6. Aproveite a tecnologia.

Para melhorar ainda mais a sua produtividade e se manter organizado, abuse da tecnologia e invista em sites e aplicativos que ajudam a controlar suas tarefas, criar agendas e organizar prazos. O site Tech Times listou alguns apps que podem te ajudar nessa missão para uma vida mais organizada.

Organização depende de disciplina, força de vontade e muito, mas muito, foco naquilo que você tem que fazer. Deixe as distrações de lado e, aplicando essas dicas, você vai conseguir ser ainda mais produtivo e não vai deixar nenhuma tarefa se perder.

E aí, curtiu? A gente se inspirou nesse post e nessa lista do site LifeHack.

Por que todo freelancer deveria trabalhar em um coworking, e não em casa

Trabalhando numa área onde a grande maioria dos profissionais atuam como autônomos, ou o famoso freela, eu passei grande parte da minha carreira de tradutora alternando entre estar contratada em uma empresa ou trabalhar por conta própria, de casa mesmo. Isso aconteceu porque eu via vantagens e desvantagens em ambos. No começo é fácil ver só as vantagens de um esquema de trabalho, mas com o tempo as desvantagens começavam a pesar e eu passava pro outro.

Com a minha carteirinha assinada, além da óbvia segurança financeira de um salário na minha conta todo mês, eu achava ótimo acordar de manhã e ter um lugar pra onde ir, com uma estrutura pronta para receber a mim e ao meu trabalho, com colegas pra desejar bom dia. Só que chegava uma hora em que esse “acordar de manhã” começava a ficar cada vez mais difícil, e ter um ponto pra bater na mesma hora todo dia e um chefe fiscalizando cada movimento ficava cada vez mais chato.

Era aí que eu saía da empresa e começava a ir atrás de clientes pra poder trabalhar em casa. Era ótimo acordar a hora que eu quisesse, não precisar me arrumar toda e trabalhar super confortável em casa. Mas em algum momento, eu sempre começava a perder o controle desse “acordar a hora que eu quiser”. Eu acabava trabalhando à noite e nos finais de semana pra cobrir o rombo na produtividade da semana. Ficar em casa de pijama sem ver ninguém o dia todo também começava a pesar na sanidade mental.

Eu até tentei resolver essa parte indo trabalhar na casa de amigas que também eram freelas, mas é claro que eu estava me iludindo achando que a gente ia trabalhar e não só ficar conversando. Então peguei meu computador e fui pra uma biblioteca, afinal lá ninguém conversa, né? Pois é, ninguém conversa, mas também ninguém trabalha porque a velocidade da internet deixa muito a desejar. Eu voltava pra casa, o home office começava a cansar e eu começava a procurar emprego de novo. Era um ciclo que parecia interminável.

Numa dessas épocas de home office, uma amiga me chamou pra vir conhecer a Aldeia. Na hora achei que fosse a providência divina resolvendo meu problema de deadline apertado num dia em que eu estava sem internet em casa, mas acabou sendo toda uma nova vida se apresentando diante de mim.

Agora eu podia acordar cedo pero no mucho, me vestir do jeito que eu quisesse (nem pijama nem dress code), chegar na hora que eu quisesse (adeus, ponto!), e encontrar uma estrutura prontinha feita especificamente pro pessoal trabalhar, além de colegas mega legais pra dar bom dia e trocar ideia.

Isso gerou uma mudança significativa na forma como eu via meu trabalho. Se em casa eu me sentia fazendo bico, no coworking eu me sinto uma profissional autônoma. Sem contar que ter um lugar pra onde ir todos os dias me obrigou a estabelecer uma rotina e definir horários de trabalho, coisa que é sempre a dica número um naquelas listas de “como ser um freela de sucesso”, mas por algum motivo eu nunca conseguia fazer em casa. Nunca mais eu precisei trabalhar até tarde da noite nem nos finais de semana, porque sabe o que essa rotina significa? Significa que você descobre o valor da sua hora de trabalho e aprende a tirar o máximo proveito dela: você procrastina infinitamente menos.

E os colegas legais não estão lá só pra você dar bom dia. Um coworking normalmente vai ter profissionais de áreas bem diversas, e é impossível não criar uma rede bem bacana de colegas. Aqui na Aldeia já rolou uma oportunidade de trabalho num campo em que eu nunca tinha pensado em atuar. Também conheci minha contadora, que me ajudou a organizar a contabilidade dos meus jobs, o que fez com que eu criasse, eu mesma, aquela segurança financeira que o emprego fixo me dava. Até projetos pessoais, como o meu blog de viagens, levaram um empurrãozinho só de conversar com as pessoas.

Trabalhar num coworking me trouxe todas as vantagens que eu buscava em um emprego fixo numa empresa e eliminou todas as desvantagens que eu via no home office. Eu sempre digo que ser freela num coworking consegue reunir o melhor dos dois mundos. Agora já sei que não pretendo deixar de ser freela tão cedo.

Como ser determinado e colocar sua ideia para funcionar

Para abrir um negócio (e fazê-lo dar certo), é preciso muito mais do que ter uma boa ideia. Principalmente no começo, é necessário traçar objetivos e ter foco para atingi-los. Paul Graham, em seu texto A anatomia da determinação, fala dos principais pontos que garantem o bom desenvolvimento de uma empresa:

Ambição.

Querer é poder. Para começar um negócio, antes de tudo você precisa ter vontade de fazer aquilo acontecer. Pense em todas as coisas que você ou sua empresa podem fazer. Inspire-se e aprenda com grandes modelos de negócios, descubra o que você quer atingir e trace metas que você quer transformar em realidade. Pense alto, sonhe grande – e se proponha a executar tudo isso.

Disciplina.

Mas não basta só sonhar. Você tem que ser disciplinado, atento e se comprometer a colocar as ideias em prática. Transforme o planejamento, os cronogramas e o relógio em aliados. Dedique-se aos seus planos e não deixe que a dúvida ou o cansaço coloquem você contra suas metas.

Obstinação.

Persistência, perseverança, força de vontade. O terceiro pilar do seu empreendimento tem que ser todo o esforço que você coloca para que sua ideia saia do papel e vá parar na rua. Se você quer, você deve encontrar a melhor forma de se destacar e fazer acontecer.

 

O sucesso do seu empreendimento está no equilíbrio entre tudo isso. Quem é disciplinado, pode aprender a ser mais ambicioso e, até mesmo, sonhador. Quem é obstinado, precisa encontrar a disciplina para colocar tudo em prática. Com determinação, paciência e muita cuca, você pode fazer seu negócio deslanchar e encher seu escritório, rua ou cidade de coisas bem legais.

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Como dizer “não” sem machucar

Dizer “não” para alguém é sempre complicado, mas muitas vezes é necessário para respeitar tanto o seu tempo quanto o tempo da pessoa que está te pedindo alguma coisa.

Por sorte, isso vai ficando cada vez mais fácil conforme você se acostuma a decidir o que vale o seu tempo e esforço e o que precisa ser dispensado. E ter um roteiro que te oriente como começar e lidar com a situação também ajuda bastante.

Essas são 3 coisas que você precisa se lembrar quando for dizer “não” a alguém:

1. Diga rápido

Não deixe a pessoa esperando semanas pela sua resposta só porque você não quer dizer que não vai poder ajudar. Não adianta pensar que ela vai esquecer, porque ela não vai. Então tire isso da agenda rápido para poupar tempo dos dois.

2. Explique brevemente o porquê

Dependendo na natureza da relação que você tem com a pessoa, pode ser legal explicar por que você está negando. Mas não se explique e se desculpe demais, isso não é necessário. Seja atencioso, mas vá direto ao ponto.

3. Proponha outra saída

A chave para dizer não de forma gentil é incluir uma alternativa na sua resposta. E isso pode ser várias coisas: um link de um post, um artigo, algumas dicas ou uma apresentação a alguém que possa ajudar.

É claro que essa alternativa precisa ser algo que você esteja disposto a dar ou fazer e que seja mais fácil, menos complicado, mais rápido ou mais barato que a opção original. Não algo que vai te dar ainda mais trabalho.

Uma vez, Steve Jobs falou “foco é dizer não”, e é verdade. Não encha a sua agenda com compromissos que vão tirar o seu foco e te tirar do trabalho que você realmente quer fazer.

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