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Sinais de que você já pode abrir o seu negócio (e talvez só esteja se enrolando)

Existem milhares de boas ideias por aí, mas o que diferencia um projeto que funciona do que não vai pra frente é a determinação e força de vontade que as pessoas põem nele. Colocar uma ideia na rua, principalmente um empreendimento, demanda trabalho duro, contato com outras pessoas e saber o tempo certo de fazer as coisas acontecerem.

Mas como saber qual é o tempo certo? Olha só esses sinais de que você tem tudo para começar o seu negócio agora mesmo:

Você sabe vender.

Essa é a principal característica dos empreendedores. Saber vender não significa “empurrar” um produto ou serviço para alguém, mas convencer as pessoas de que o seu projeto (ou empresa) é bom, traz resultados e vale a pena. Pense que você não vai falar apenas com o seu consumidor, mas com investidores, parceiros, funcionários e outros empreendedores.

Para entender mais sobre isso, dá uma olhada no curso de vendas Love Selling do Aldeia Lab. Lá, a gente ensina você a apaixonar clientes, conduzir negociações e fechar boas vendas.

Você já escreveu um plano de negócios.

Colocar as coisas no papel e escrever um plano de negócios deixa suas metas, objetivos e estratégias muito mais claros. Você pode conhecer o seu negócio de trás para a frente, mas as outras pessoas não. Se você já consegue ser específico, definir o que pretende e como vai executar as ações no seu negócio, deixando tudo bem claro para quem vai comprar ou investir na ideia, é um bom sinal.

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Você não tem problemas com o seu ego.

Saber reconhecer seus próprios erros, lidar bem com respostas negativas e entender que você nem sempre vai estar certo são características importantes na hora de desenvolver seu negócio. Entenda que não dá para ganhar sempre e que a opinião de outras pessoas é tão valiosa quanto a sua (principalmente se elas tiverem mais experiência do que você).

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Você não tem medo dos riscos financeiros.

Entre as coisas que travam as pessoas na hora de colocar um projeto para funcionar, o medo de ter prejuízo é uma das principais. Quem não deixa isso limitar as ideias consegue lidar melhor com os riscos, planeja as finanças melhor e deixa até um dinheirinho reserva para emergências ou períodos em que o lucro não é tão alto. Ter essa noção de quantidade e necessidades em relação ao dinheiro já é meio caminho andado.

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Você sabe que o “tempo certo” não existe.

Tenha em mente que “totalmente preparado” é algo que você nunca vai estar. Sempre vão existir inseguranças, contratempos e dúvidas na hora de abrir um negócio ou colocar uma ideia em prática. Estar pronto é relativo, então tenha confiança em si mesmo, pesquise, estude muito e use o que você aprender a seu favor.

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Se identificou? Então, nada de enrolar! Coloque suas ideias em prática agora mesmo.

A gente viu essas dicas primeiro aqui.

6 coisas que fazem a diferença em uma startup (e você precisa lembrar sempre)

Abrir uma empresa não é uma tarefa fácil. Além de boas ideias e muita determinação, é preciso ter jogo de cintura para enfrentar uma montanha russa de emoções, que vai dos bons ventos aos perrengues. Separamos alguns lembretes valiosos para você, que está pensando em abrir sua startup ou tem um negócio encaminhado. Eles podem parecer óbvios, mas fazem uma grande diferença na hora de colocar a sua empresa em pé.

Você não pode dominar apenas a sua função dentro da empresa.

Quando você abre um negócio, precisa conhecer todos os setores, processos, funções e clientes. Saiba como executar o seu papel com perfeição, mas conheça as demais partes da empresa para poder orientar seu time. Se você não souber como deve ser feito, como vai poder cobrar de alguém? Por isso, pesquise e converse bastante com as pessoas que vão trabalhar com você, aprenda a lidar com burocracias e procure aprender mais sobre o que você ainda não domina.

Monte a equipe dos sonhos.

Você não precisa – e nem deve – fazer tudo sozinho. Para uma empresa dar certo e crescer, você precisa de uma boa equipe. Por seu caráter naturalmente inovador e quebrador de barreiras, startups não têm espaço para pessoas medícores em seus times. Encontre os melhores profissionais e monte seu time não só com pessoas que mandem muito bem no trabalho, mas que também acreditem e sejam apaixonadas pela ideia da empresa.

Esteja pronto para mudanças.

Ideias nunca nascem perfeitas. Elas precisam ser lapidadas, ajustadas e receber novos olhares para saír do papel e ganhar as ruas . Nessa hora, todos os ajustes e opiniões podem ser válidos. Converse com as pessoas sobre a sua ideia, entenda o que o mercado quer e esteja sempre aberto a sugestões e críticas. Ficar apegado demais à primeira versão da sua ideia e não se dispor a mudá-la só vai te atrapalhar.

Ser original não é necessariamente ser inédito.

Para se destacar no mercado, você não precisa, necessariamente, ter uma ideia totalmente inédita, sem nada igual ou parecido. Claro que é legal criar coisas novas, mas você também pode se diferenciar da concorrência na execução do trabalho. Um site diferenciado, um atendimento incrível, uma comunicação bem pensada podem fazer toda a diferença também.

Dinheiro não é tudo (e ele pode demorar para aparecer).

O seu objetivo principal ao abrir um negócio não pode ser ganhar dinheiro. Claro, é o que todo mundo quer, mas não pode ser o foco no começo da sua empresa. Primeiro de tudo, você tem que ter um negócio no qual acredita de verdade. E antes de pensar no faturamento, você deve organizar as finanças, planejar e e definir os valores necessários para reservas, despesas e outras contas. Quem começa um negócio próprio pode passar por (muitos) momentos de instabilidade financeira, mas isso não pode ser motivo para desistir e não executar uma ideia legal. Com o tempo (e muito esforço), as pessoas vão confiar no seu trabalho, descobrir o que você faz e, então, a recompensa virá.

Tenha planos, cronogramas e organogramas.

Defina, desde o início, qual o modelo organizacional da sua empresa. Defina setores e a maneira como o seu negócio vai funcionar: todo mundo vai trabalhar de forma colaborativa, em uma estrutura horizontal? Ou vai existir uma hierarquia de funções, em um modelo de trabalho vertical? Isso é importante para que a comunicação interna funcione, a demanda seja respeitada (e executada!) e não ocorram problemas na gestão, organização ou logística. Veja a sua empresa como uma casa: ela precisa estar sempre nos trinques e organizada, para fazer todo mundo ser bem recebido e ter vontade de voltar.

15 celebridades que são empreendedoras

Muitas vezes, não satisfeitas com o sucesso apenas no showbusiness, celebridades entram no mundo do empreendedorismo e abrem seus próprios negócios. Essas são algumas delas e o que elas fazem por lá.

1. Robert De Niro

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É co-proprietário de duas franquias do ramo alimentício que têm restaurantes no mundo todo: o sushi restaurant Nobu (estimado em 250 milhões de dólares) e o café italiano Ago.

2. Sandra Bullock

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É dona do Bess Bistro, um restaurante aconchegante de preços médios, e da Walton’s Fancy and Staple, uma panificadora e delicatessen que também tem uma floricultura.

3. Gisele Bündchen

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É criadora da marca Sejaa Pure Skincare, que vende produtos eco-friendly, e dona da marca de lingeries Gisele Intimates.

4. Ashton Kutcher

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Investe startups. Algumas empresas que já receberam capital dele são FourSquare, Airbnb, FlipBoard e Skypeator.

5. Victoria Beckham

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Dona da Victoria Beckham Collection, marca que vende jeans e acessórios como óculos de sol e bolsas

6. Jessica Alba

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Fundadora da The Honest Company, que comercializa produtos para bebês e já vale quase 1 bilhão de dólares

7. Clint Eastwood

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Tem um hotel-fazenda chamado Mission Ranch Hotel, uma produtora chamada Malpaso Productions e dois percursos de golfe de 18 buracos na Califórnia.

8. Jay-Z

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Além do serviço de streaming Tidal, é dono da gravadora Roc-a-Fella Records, da boate 40/40 Night Club e da marca de roupas Rocawear

9. Mary-Kate e Ashley Olsen

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Donas da Dualstar Entertainment, que vende cerca de 1 bilhão de dólares em merchandise (desde roupas a acessórios e cosméticos), e da marca de roupas The Row.

10. Angélica

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É sócia da startup Baby.com.br, que comercializa produtos para bebês e crianças, e dona de um salão de beleza no Rio de Janeiro.

11. Ronaldo

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É dono da agência de comunicação focada em marketing esportivo 9ine, que atende cliente como Neymar Jr, Anderson Silva, Rubens Barrichello e Naldo.

12. Juliana Paes

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Junto com a mãe e a irmã, é dona de uma rede de salões de beleza, o Espaço Juliana Paes, que tem unidades no Rio de Janeiro e recentemente expandiu por meio de franquias.

13. Oprah

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Dona da produtora Harpo, da revista O e co-fundadora da Oxygen Media, que opera a Oxygen Network, rede de televisão à cabo para mulheres.

14. Xuxa

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É sócia da franquia Casa X, rede de casas de festas infantis e tem produtos licenciados com a sua marca.

15. Tyra Banks

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É CEO da empresa Bankable Productions, que produz programas como The Tyra Banks Show, America’s Next Top Model, e Stylista.

“Seja marcante”, “roube ideias” e outros ensinamentos de Seth Godin

Seth Godin é um mito. Com mais de duas décadas de empreendedorismo, 18 livros publicados, traduções para mais de 35 idiomas, 6 TED Talks e diversas outras contribuições, ele é o cara que percebe verdades escondidas e faz a gente falar “por que eu não pensei isso?!”

Aqui estão algumas das pílulas de sabedoria que dá pra tirar da obra dele:

Seja marcante.

Esse insight veio do livro Purple Cow (Vaca Roxa, em tradução livre) e é bem simples, na verdade. Se você apenas se mistura, você não é notado. Você só vai se destacar mesmo quando foi verdadeiramente marcante. E claro que você não quer passar batido.
Esse é um filtro poderoso quando se questiona o valor do que o seu negócio faz. Vocês são realmente marcantes? Ou estão seguindo o rebanho e fazendo o que todos estão fazendo? São só mais uma vaca marrom ou fazem as pessoas repararem que você são vacas roxas?

Arriscar é seguro e ficar na zona de conforto é arriscado

Um paradoxo poderoso. Quanto mais você ficar na zona de conforto (na vida, de forma geral), mais você está arriscando, na verdade. Quando você fica só no que é seguro, você está indo em direção à irrelevância e à redundância. O oposto também vale. Quando você corre riscos (calculados, claro), você está sendo bem mais cauteloso do que imagina. Esses riscos que você corre te ajudam a tomar as rédeas do seu futuro, do seu destino. Quando você faz o que ninguém mais está fazendo, você de destaca e se torna mais desejável. As pessoas vão querer trabalhar com você e vão apoiar a sua visão alternativa do mundo.

Nunca use mais que 6 palavras no mesmo slide do PowerPoint (se é que você usa o PowerPoint)

O livro Really Bad PowerPoint ensina como parar de ler slides e confundir a nossa audiência e, ao invés disso, focar na mensagem que queremos passar usando imagens carregadas de emoção para alcançar o impacto desejado. Melhor ainda: largue os apoios visuais. Se você realmente manja do que está falando, você vai conseguir falar de coração e convencer a audiência a agir. Mas se você ainda não está preparado para esse nível, pelo menos não use o PowerPoint como teleprompter. Se nem você lembrar o que precisa dizer, como é que a audiência vai te levar a sério?

Torne-se indispensável

Se você não é indispensável, você é substituível. Simplesmente fazer o seu trabalho não é o suficiente. E para fazer isso, você precisa produzir interações com que as empresas e as pessoas se importem profudamente. Pessoas assim fazem as coisas acontecerem e se tornam líderes independente do título que seus cargos levam. As pessoas só conseguem causar impactos significativos no mundo e nas empresas onde trabalham quando mudam a forma de pensar, se tornam indispensáveis e fazem mais que o mínimo necessário.

Roube ideias

O Seth Godin quer que você roube ideias! “Por favor não roube meu carro. Se você for embora com ele, eu não vou mais tê-lo, e isso vai ser bem chato. Por favor não roube minha identidade e minha reputação também. Ao usá-las, você vai estragar coisas que me pertencem. Mas as minhas ideias? Por favor, faça a gentileza de roubá-las de mim! O pensamento gerado pela economia atual de “o que não é seu é meu” fez a gente ter uma percepção errada sobre ideias. Se todo mundo da cidade pegar algumas amostras grátis do que eu faço, vou falir. Mas se todo mundo pegar uma amostra das minhas ideias, todos vamos ficar mais ricos”, diz.

Muito bom é chato

Porque é o esperado. Se você quer que suas ideias se espalhem, elas precisam ser incríveis, de cair o queixo e inesperadas. Se você criar coisas apenas muito boas, você vai ralar muito mais para fazer as pessoas compartilharem o que o que você criou.

Todo mundo no marketing conta histórias

O storytelling é uma ferramenta poderosa, porque é assim que nos comunicamos enquanto seres humanos. Um marketing realmente bom começa por contar uma boa história do produto, serviço ou marca. Quando a história é ruim ou não parece autêntica, a gente se sente enganado. A história precisa estar em sintonia com a essência da marca. Quando está, ela se torna poderosa.

Post traduzido e adaptado da Inc.

5 lições que erros comuns em startups ensinam

Henry Ford uma vez disse: “O fracasso é apenas uma oportunidade de começar de novo, só que dessa vez com mais sabedoria”.

Enquanto empreendedores gastam forças tentando evitar o fracasso, às vezes as lições que se aprendem desse passos em falso podem ser muito valiosas. Não que os donos de negócios devam conscientemente tentar fracassar, mas quando acontece você pode sair da situação mais sábio, forte e rentável.

Eis cinco erros comuns em startups e as lições que você pode aprender ao cometê-los:

1. Perseguir todas as oportunidades

Perseguir o lucro e construir um modelo de lucro a longo prazo são coisas diferentes. Empreendendores costumam ter o instinto de farejar oportunidades, mas esse mesmo instinto matador pode se tornar rapidamente em uma fraqueza quando vira uma distração dos objetivos principais. Delimitar que tipo de trabalho e clientes vocês quer é vital para atingir o sucesso a longo prazo. Lembre-se de que dizer “não” pode ser uma ótima prática para startups de sucesso.

2. Não aumentar o valor total do cliente

Quase sempre é mais fácil vender para uma base já existente de clientes do que encontrar uma nova. Isso não quer dizer que você deva largar seu marketing, mas significa que você precisa ter um plano definido para aumentar o valor total do cliente, ou seja, a soma total de quanto cada cliente vale potencialmente para você. O dinheiro real em qualquer negócio vem da venda de produtos ou serviços complementares. Mas isso significa que você precisa criar produtos adicionais e ter uma estratégia para vendê-los. Seu objetivo é transformar consumidores potenciais em consumidores, e consumidores em clientes. Mas sem aumentar o valor total do cliente, não vai acontecer.

3. Não ter um plano B

Ter um plano B te permite começar com o fim em mente e mostra a potenciais investidores que eles estão investindo em um modelo de negócio, não apenas em um empreendedor apaixonado com um sonho. Não deixe que a paixão ou o otimismo te levem a pensar que nada pode dar errado ou que você não vai precisar que alguém assuma a sua empresa para você. Lembre-se: começar com o fim em mente.

4. Deixar de testar suposições

Uma das melhores experiências de ser um empreendedor é ter uma grande ideia. Mas nem todas as ideias valem a pena ser perseguidas. Infelizmente essa é uma realidade que muitos só encaram depois de gastar todas as economias. Geralmente basta um investimento de algumas centenas de dólares para testar um produto ou serviço – não milhares de dólares e incontáveis noites não dormidas. Teste todas as suas hipóteses no papel primeiro, saiba seus custos, leve em conta o inesperado e então decida se vale a pena testar. Só depois de completar esses passos você deve considerar seguir em frente com a nova aventura.

5. Esgotar-se

Essa é uma que você provavelmente não vai conseguir evitar. A menos que você já tenha experienciado um esgotamento, você vai continuar achando que dá conta de tudo. Se você lida com ele do jeito certo, o esgotamento pode te transformar num super-herói – só que um diferente. Você é apenas um e o dia tem uma quantidade limitada de horas. Determine que tarefas são mais manejáveis que outras, delegue ou terceirize as demais e fique de olho nos resultados.

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