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Pitch sale: o que é, por que você deve ter e como fazer um

Imagine a seguinte situação: você tem um produto, um serviço ou uma empresa muito legal, com diferenciais bacanas e que traz benefícios incríveis para o cliente. Mas, apesar de todos os seus esforços para transformar o seu negócio em algo bom e lucrativo, você não sabe ou ainda não conseguiu apresentá-lo de uma forma convincente, que aumente as vendas e conquiste investidores.

É nessa hora que você começa a pensar que as coisas não vão dar certo e o problema está no seu negócio. Mas calma! Ter um pitch sale bem feito pode ajudar você a mudar essa situação.

O que é um pitch sale?

Fazer um pitch sale é construir uma apresentação sobre o seu negócio, mostrando atributos, benefícios e tudo que ele tem de bom e diferente, seja um produto, serviço ou projeto. O pitch sale permite que você crie um argumentos para compra, venda e investimento de um jeito legal, que conquista o ouvinte e o faz apostar na sua ideia.

Na maioria dos casos, a maior dificuldade encontrada está em apresentar o que se faz de uma maneira que todas as pessoas possam entender. Isso pode acontecer por diferentes motivos:

Você está tão focado e a par do que acontece que termos técnicos e detalhes parecem claros. Na hora de apresentar isso para alguém leigo, o seu vocabulário e ideias estão voltados a esses termos, o que faz parecer impossível explicar alguma coisa sem usá-los.

O seu trabalho envolve tantas atividades e funções que, sem nem mesmo perceber, você não consegue falar dele de um jeito rápido e objetivo.

É um negócio novo, como uma startup, e você precisa do apoio de elementos visuais e dados sempre que vai falar desse empreendimento para alguém.

O pitch sale é perfeito nessas situações para ajudar você a mostrar a cara do seu negócio de um jeito coerente, rápido e compreensível. As apresentações não duram muito mais que três minutos e acrdite: é possível, sim, falar tudo o que é necessário nesse tempo.

Como fazer um pitch sale?

Criar um pitch sale é uma tarefa que exige que você entenda seu negócio por todos os ângulos possíveis. Isso mesmo:, tem que saber de A a Z o que está oferecendo, conhecer tudo de trás para a frente. Olha só algumas dicas que podem ajudar você a ter um pitch sale ainda melhor:

Conheça o público e apresente para as pessoas certas

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O primeiro passo é conhecer o mercado em que você vai atuar e quem são os possíveis investidores ou clientes. Se a sua empresa está voltada à moda, de nada adianta apresentar o seu negócio para pessoas cujo foco é o mercado de eletrônicos. Estude cada um dos possíveis investidores e públicos do seu produto ou serviço e direcione seus esforços para quem realmente vale a pena conquistar.

Delimite o tempo que o pitch sale vai durar

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Geralmente, um pitch sale dura entre 3 e 5 minutos. Faça uma lista dos principais pontos que devem ser apresentados e quanto tempo deve ser dedicado a cada um deles. Dessa forma, você entende quais assuntos devem ser mais explorados ou ter apoio visual durante a apresentação. Evite falar de prospecções ou dados com os quais não tem muita familiaridade e direcione seu tempo às informações que são relevantes para a venda.

Não seja genérico

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Dizer que seu produto é “inovador”, uma “grande aposta de vendas” ou que sua empresa “possui valores íntegros e visa os benefícios para o consumidor” são pontos positivos, é claro. Mas eles não fazem com que você seja diferente da grande maioria. Apresente quais são esses benefícios especificamente, aposte nos atributos te diferenciam de verdade e dê às pessoas o olhar que você tem sobre o seu negócio.

Conte uma história!

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O storytelling está fazendo cada vez mais parte das estratégias de publicidade e da construção de grandes marcas. Aproveite as técnicas de narrativa e contação de histórias para transformar seu negócio em um personagem e aproximá-lo do seu público. Faça com que as pessoas vejam o seu negócio como algo que as encanta, diverte ou levanta alguma questão moral e social (resolução de problemas, uma alternativa melhor, aquele empurrãozinho sobre um debate importante). Contar uma história pode ajudar você a ter uma linha de racionínio clara e, ainda, fazer as pessoas se interessarem mais pelo que você está falando.

Esteja preparado para as perguntas

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Elas vão surgir. Quanto mais você conhecer o seu produto, serviço ou ideia, mais facilidade você vai ter para defendê-lo e tirar qualquer dúvida que aparecer. Não fique irritado, frustrado ou desconcertado com interrupções durante a apresentação ou se as perguntas parecerem repetitivas. As pessoas que estão ali querem entender e você, por sua vez, quer conquistar a confiança delas no seu negócio. Mostre-se solicito, calmo e confiante e, se precisar, não hesite em consultar o seu material de apoio ou ficar à disposição para responder mais tarde.

Pense em demonstrações e apoio visual

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Se você tem um produto – algo físico, tangível – leve amostras ou protótipos e mostre como ele deve ser usado sempre que possível. Isso ajuda a deixar mais claro quais os objetivos, possibilidades e limitações do que você está vendendo. A mesma coisa vale para serviços: se existir a possibilidade de uma demonstração (mesmo que rápida ou pequena), faça. Se você estiver vendendo uma ideia ou serviço mais complexo, pense em fotos, vídeos, gráficos ou outros elementos visuais que podem ajudar você a explicar.

Se sentir que precisa, não hesite em pedir reforços profissionais

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Muitas vezes é recomendável que você seja aconselhado e acompanhado por profissionais especializados na criação e estruturação dessas apresentações. O seu pitch sale é uma espécie de cartão de visita ou uma primeira impressão, então é importante dedicar seu tempo e dinheiro a ele. O investimento vai, com certeza, se transformar em lucro e aprendizado para sua forma de negociar e fechar vendas.

Quer saber um pouco mais? Aqui tem uma dica legal para você montar a sua apresentação!

Por que você não deve ter medo de cometer erros no seu negócio

Iniciar uma conversa, fazer uma apresentação ou até investir em alguma coisa são atividades que, no começo, podem ser assustadoras. Se você não tiver experiências anteriores (ou se as suas experiências não foram muito positivas), o frio na barriga aumenta e surge uma coisa que é muito comum, mesmo nas pessoas que estão acostumadas a agir racionalmente em qualquer situação: o medo de falhar.

Mas cometer erros não deve ser um pesadelo para ninguém, principalmente se você quer começar uma empresa, investir em um bem de consumo ou colocar projetos para funcionar. O ditado já diz: errar é humano, e a partir de falhas você pode tirar vários aprendizados.

Lembre-se:

1. Falhar não é uma derrota.

Pare de pensar que erros significam o fim do seu negócio. Veja as coisas com pensamento positivo, admita que houve uma falha e se esforce para melhorar e tirar experiência daquela situação – se o resultado não foi bom, alguma métrica, desenvolvimento ou parte do seu planejamento precisa ser revista e reestruturada.

2. Na falha você descobre o que funciona (ou não) para abordar seus clientes e investidores.

Se a primeira tentativa não foi bem-sucedida, aproveite para experimentar novas estratégias, abordagens e formas de conquistar o seu público. Pode ser uma nova apresentação, um anúncio em outra plataforma ou palavras diferentes no conteúdo do seu site. A questão é identificar o que foi que falhou e se esforçar para encontrar uma alternativa melhor.

3. Nada é perda de tempo.

Não encare as falhas como tempo perdido ou desnecessário para o seu empreendimento. Os momentos que você investiu em uma ideia ou reunião podem fortalecer o seu senso crítico e a execução das próximas tarefas, que depois da falha podem ser feitas de forma mais rápida, dinâmica ou com outras inspirações.

4. Uma oportunidade perdida pode resultar em um novo direcionamento.

Aquela parceria não deu certo? O convite não foi aceito? Ninguém comprou sua ideia? Fique calmo e pense de que forma isso pode transformar o direcionamento que sua empresa vai tomar. Se uma ideia que funcionou para os outros deu errado para você, pode ser que o seu empreendimento não tenha o mesmo perfil que os demais. Encontre suas próprias soluções, formas de trabalho e reflita bastante antes de colocar sua ideia em prática, efetivamente.

5. Mesmo quem está no topo já cometeu vários erros.

Cada empresa é diferente e os acertos (e erros) dos outros podem não se aplicar a você. Eles podem, no entanto, servir como ensinamento e inspiração. Grandes empresas, modelos de negócio e personalidades influentes já falharam muito, ouviram muitos “não” e tiveram que erguer a cabeça e encontrar saídas para os problemas. Leia as histórias deles, entenda cada caso e passe a assumir de vez a existência dos erros no andamento de qualquer projeto.

Se você pisou na bola, aprenda a encarar os fatos, ser legal com você mesmo e analisar os erros cometidos para que não aconteçam novamente e a sua empresa possa crescer de um jeito saudável.

O que é Business Intelligence e por que você precisa disso

Business Intelligence é um processo de análise de dados que aumenta a performance de qualquer tipo de negócio ao ajudar profissionais a tomar decisões mais bem informados.

Como assim?

Business Intelligence (BI) é um processo que usa a tecnologia para analisar dados e apresentar informação útil que pode ser transformada em ação por executivos, gerentes, empreendedores, profissionais de marketing e de outras áreas que precisam de embasamento para tomar decisões inteligentes e seguras.

Para isso, são usadas diversas ferramentas, aplicativos e metodologias que permitem que as empresas coletem dados (tanto de sistemas internos como de fontes externas), preparem esses dados para análise, desenvolvam e executem pesquisas e criem relatórios, dashboards e visualizações que transformam esses resultados em decisões estratégicas.

Durante o processo, algumas perguntas devem ser feitas. As funções de monitorar, analisar e planejar passam por elas:
• O que aconteceu?
• O que está acontecendo?
• Por quê?
• O que vai acontecer?
• O que nós queremos que aconteça?

Por que é importante?

Os principais benefícios trazidos por essas práticas incluem aceleração e melhoria da qualidade das decisões tomadas, otimização de processos internos, aumento da eficiência operacional da empresa, direcionamento inteligente de recursos e ganho de vantagens competitivas em relação à concorrência.

Além disso, processos de BI podem ajudar empresas a identificar tendências de mercado e problemas que precisam ser resolvidos. E isso não vale só para grandes corporações. Pequenas e médias empresas também precisam de BI para guiar a tomada de decisões importantes em várias situações, seja para melhorar o fluxo de trabalho dos funcionários, eliminar tarefas duplicadas, reduzir custos ou mesmo prever o crescimento como um todo.

Do que preciso?

Os dados usados podem incluir até informações históricas, além daquelas frescas geradas em tempo real. No começo, as ferramentas de BI eram usadas apenas por analistas de dados e outros profissionais de TI. Atualmente, graças ao desenvolvimento de ferramentas mais intuitivas e fáceis de usar, diversos profissionais, como executivos e gerentes, têm autonomia para usar softwares de BI sozinhos.

Esse desenvolvimento, tanto das ferramentas como do processo em si, fez a área de BI crescer e ganhar espaço dentro de empresas de todos os portes, que cada vez mais procuram profissionais que se dediquem a essa transformação de dados em material que facilite decisões inteligentes. O profissional de BI precisa estar familiarizado com ferramentas e conceitos como web analytics, tagueamento de sites, trackeamento e parametrizações de URLs, ferramentas de homologação, modelagem de bases, teste A/B, árvore de decisão, otimização de funis de conversão e desenvolvimento de dashboards recorrentes, entre outros.

Quer se aprofundar?

O Aldeia Lab tem um curso completo de BI que te prepara para entrar nesse mercado apavorando. Saiba mais aqui.

O que é growth hacking e por que você precisa entendê-lo

O termo já está começando a popularizar e talvez você já tenha ouvido falar dele. Mas afinal, o que é growth hacking e o que faz um growth hacker?

O growth hacking já é muito discutido e aplicado no Vale do Silício e está começando a ganhar espaço no Brasil. Essa nova forma de pensar o crescimento de empresas digitais e a aquisição de novos clientes e usuários abrange não só estratégias tradicionais de marketing mas também estudos mais profundos de design, produto e engenharia. Tudo isso supervisionado e centralizado na figura do growth hacker.

O growth hacker (que, segundo especialistas em inovação é o novo vice-presidente de marketing) é a pessoa responsável por pensar estratégias de crescimento que unam diversas áreas de uma empresa a fim de aumentar o número de clientes e usuários dela de forma eficiente e rápida. Além de dominar estratégias e recursos de marketing, esse profissional precisa se envolver e entender também de áreas como design de produto, desenvolvimento, pesquisa e engenharia.

Mais que divulgar um produto ou serviço, o growth hacker participa do desenvolvimento e aprimoramento dele para que tudo conveja para a aquisição de mais clientes. Todas as ações desse profissional são voltadas para o crescimento (daí o nome). E além da responsabilidade de atrair novo clientes e usuários e entender seus comportamentos, também é missão do growth hacker retê-los e fazê-los retornar.

O número cada vez maior de empresas digitais, startups e aplicativos lançados a cada dia faz crescer em ritmo acelerado a demanda do mercado por esse tipo de profissional. Pensando nisso, convocamos um dos maiores especialistas brasileiros no assunto para montar um curso assertivo e rápido para treinar aqueles interessados em entrar nesse mercado em franco crescimento. Confira a ementa aqui.

5 lições que erros comuns em startups ensinam

Henry Ford uma vez disse: “O fracasso é apenas uma oportunidade de começar de novo, só que dessa vez com mais sabedoria”.

Enquanto empreendedores gastam forças tentando evitar o fracasso, às vezes as lições que se aprendem desse passos em falso podem ser muito valiosas. Não que os donos de negócios devam conscientemente tentar fracassar, mas quando acontece você pode sair da situação mais sábio, forte e rentável.

Eis cinco erros comuns em startups e as lições que você pode aprender ao cometê-los:

1. Perseguir todas as oportunidades

Perseguir o lucro e construir um modelo de lucro a longo prazo são coisas diferentes. Empreendendores costumam ter o instinto de farejar oportunidades, mas esse mesmo instinto matador pode se tornar rapidamente em uma fraqueza quando vira uma distração dos objetivos principais. Delimitar que tipo de trabalho e clientes vocês quer é vital para atingir o sucesso a longo prazo. Lembre-se de que dizer “não” pode ser uma ótima prática para startups de sucesso.

2. Não aumentar o valor total do cliente

Quase sempre é mais fácil vender para uma base já existente de clientes do que encontrar uma nova. Isso não quer dizer que você deva largar seu marketing, mas significa que você precisa ter um plano definido para aumentar o valor total do cliente, ou seja, a soma total de quanto cada cliente vale potencialmente para você. O dinheiro real em qualquer negócio vem da venda de produtos ou serviços complementares. Mas isso significa que você precisa criar produtos adicionais e ter uma estratégia para vendê-los. Seu objetivo é transformar consumidores potenciais em consumidores, e consumidores em clientes. Mas sem aumentar o valor total do cliente, não vai acontecer.

3. Não ter um plano B

Ter um plano B te permite começar com o fim em mente e mostra a potenciais investidores que eles estão investindo em um modelo de negócio, não apenas em um empreendedor apaixonado com um sonho. Não deixe que a paixão ou o otimismo te levem a pensar que nada pode dar errado ou que você não vai precisar que alguém assuma a sua empresa para você. Lembre-se: começar com o fim em mente.

4. Deixar de testar suposições

Uma das melhores experiências de ser um empreendedor é ter uma grande ideia. Mas nem todas as ideias valem a pena ser perseguidas. Infelizmente essa é uma realidade que muitos só encaram depois de gastar todas as economias. Geralmente basta um investimento de algumas centenas de dólares para testar um produto ou serviço – não milhares de dólares e incontáveis noites não dormidas. Teste todas as suas hipóteses no papel primeiro, saiba seus custos, leve em conta o inesperado e então decida se vale a pena testar. Só depois de completar esses passos você deve considerar seguir em frente com a nova aventura.

5. Esgotar-se

Essa é uma que você provavelmente não vai conseguir evitar. A menos que você já tenha experienciado um esgotamento, você vai continuar achando que dá conta de tudo. Se você lida com ele do jeito certo, o esgotamento pode te transformar num super-herói – só que um diferente. Você é apenas um e o dia tem uma quantidade limitada de horas. Determine que tarefas são mais manejáveis que outras, delegue ou terceirize as demais e fique de olho nos resultados.

Curtiu? Confira o artigo original, publicado aqui.