medo de falhar | Aldeia | Movimento de Realizadores

Por que você não deve ter medo de cometer erros no seu negócio

Iniciar uma conversa, fazer uma apresentação ou até investir em alguma coisa são atividades que, no começo, podem ser assustadoras. Se você não tiver experiências anteriores (ou se as suas experiências não foram muito positivas), o frio na barriga aumenta e surge uma coisa que é muito comum, mesmo nas pessoas que estão acostumadas a agir racionalmente em qualquer situação: o medo de falhar.

Mas cometer erros não deve ser um pesadelo para ninguém, principalmente se você quer começar uma empresa, investir em um bem de consumo ou colocar projetos para funcionar. O ditado já diz: errar é humano, e a partir de falhas você pode tirar vários aprendizados.

Lembre-se:

1. Falhar não é uma derrota.

Pare de pensar que erros significam o fim do seu negócio. Veja as coisas com pensamento positivo, admita que houve uma falha e se esforce para melhorar e tirar experiência daquela situação – se o resultado não foi bom, alguma métrica, desenvolvimento ou parte do seu planejamento precisa ser revista e reestruturada.

2. Na falha você descobre o que funciona (ou não) para abordar seus clientes e investidores.

Se a primeira tentativa não foi bem-sucedida, aproveite para experimentar novas estratégias, abordagens e formas de conquistar o seu público. Pode ser uma nova apresentação, um anúncio em outra plataforma ou palavras diferentes no conteúdo do seu site. A questão é identificar o que foi que falhou e se esforçar para encontrar uma alternativa melhor.

3. Nada é perda de tempo.

Não encare as falhas como tempo perdido ou desnecessário para o seu empreendimento. Os momentos que você investiu em uma ideia ou reunião podem fortalecer o seu senso crítico e a execução das próximas tarefas, que depois da falha podem ser feitas de forma mais rápida, dinâmica ou com outras inspirações.

4. Uma oportunidade perdida pode resultar em um novo direcionamento.

Aquela parceria não deu certo? O convite não foi aceito? Ninguém comprou sua ideia? Fique calmo e pense de que forma isso pode transformar o direcionamento que sua empresa vai tomar. Se uma ideia que funcionou para os outros deu errado para você, pode ser que o seu empreendimento não tenha o mesmo perfil que os demais. Encontre suas próprias soluções, formas de trabalho e reflita bastante antes de colocar sua ideia em prática, efetivamente.

5. Mesmo quem está no topo já cometeu vários erros.

Cada empresa é diferente e os acertos (e erros) dos outros podem não se aplicar a você. Eles podem, no entanto, servir como ensinamento e inspiração. Grandes empresas, modelos de negócio e personalidades influentes já falharam muito, ouviram muitos “não” e tiveram que erguer a cabeça e encontrar saídas para os problemas. Leia as histórias deles, entenda cada caso e passe a assumir de vez a existência dos erros no andamento de qualquer projeto.

Se você pisou na bola, aprenda a encarar os fatos, ser legal com você mesmo e analisar os erros cometidos para que não aconteçam novamente e a sua empresa possa crescer de um jeito saudável.

10 cartas de rejeição que pessoas famosas receberam

Todo mundo sabe que rejeição dói. Seja no trabalho ou em qualquer outra parte da vida. Mas levar um “não” pode ser tudo que você precisa para seguir em frente e triunfar. Mesmo os melhores já tiveram que ouvir que não eram bons o bastante, olha só:

1. Madonna

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Quando a Rainha do Pop finalmente conseguiu assinar com a Sire Records, em 1982, seu álbum de lançamento vendeu mais de 10 milhões de cópias ao redor do mundo. Ela usou essa rejeição como motivação, já que esse respeitado produtor achava que ela “não estava pronta ainda”. Hoje em dia ela é a artista feminina que mais vendeu na história.

2. Tim Burton

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Esse editor da Disney não considerou que o primeiro livro infantil do Tim Burton, “The Giant Zlig”, era bom para o mercado. O autor aceitou o feedback, aperfeiçoou suas habilidades e foi contratado como aprendiz de animador em uma empresa alguns anos mais tarde. Seguiu em frente para se tornar responsável por filmes como Edward Mãos de Tesoura e O Estranho Mundo de Jack.

3. Andy Warhol

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Em 1956, Warhol entregou uma de suas obras para o Museaum of Modern Art de graça, mas foi rapidamente rejeitado. Obviamente, a sorte dele mudou bem rápido. Além de ter seu próprio museu em Pittsburgh, o mesmo museu que o rejeitou hoje em dia exibe 168 dos seus trabalhos originais.

4. U2

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Quando o U2 estreou, em 1979, a RSO Records não se impressionou nem um pouco. Dentro de alguns meses, a banda assinou com a Island Records e lançou o primeiro single internacional, “11 O’Clock Tick Tock.” Eles continuaram para chegar a vender 150 milhões de discos, ganhar 22 Grammy Awards (mais do que qualquer banda na história), e ter a turnê de maior bilheteria do mundo.

5. Kurt Vonnegut

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As três amostras de texto foram enviadas ao The Atlantic Monthly em 1949 foram consideradas louváveis, mas “não atraentes o suficiente para aceitação final.” Ao invés de desistor, Kurt emoldurou a carta, que agora fica pendurada na Kurt Vonnegut Memorial Library.

6. Sylvia Plath

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Mesmo isso não tendo sido uma rejeição total, a New Yorker pediu que toda a primeira metade de Amnesiac fosse cortada. É difícil de acreditar que o poeta vencedor do Pulitzer deixaria seu trabalho ser amputado, mas isso mostra que mesmo os maiores escritores tiveram inícios humildes.

7. Gertrude Stein

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No que foi provavelmente a carta mais sarcástica de todos os tempos, Arthur C. Fifield recusou o manuscrito de The Making of Americans de Gertrude Stein sem sequer lê-lo inteiro, e ainda zombou dela. A célebre romancista e poeta mais tarde foi mentora de Ernest Hemingway.

8. Jim Lee

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Hoje, Jim é co-publisher da DC Comics e uma das figuras mais famosas da indústria dos quadrinhos. Mas nessa carta da Marvel (uma das muitas cartas de rejeição que ele recebeu na vida), ele foi aconselhado a tentar novamente “quando tivesse aprendido a desenhar mãos.”

9. Stieg Larsson

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Nessa carta o homem por trás da premiada trilogia Millennium leu que não era bom o suficiente para ser jornalista. Mesmo não tendo vivido o suficiente para sentir o próprio sucesso, os responsáveis pelo JCCJ em Estocolmo deve estar se chutando atualmente.

10. Edgar Rice Burroughs

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A obra que deu a Edgar a fama, Tarzen of the Apes, gerou 25 sequências e inúmeras reproduções. Mas antes de todos conhecerem o homem-macaco, sua história foi rejeitada sem cerimônias por uma revista em 1912. Por sorte, uma publicação mais esperta aceitou a obra mais tarde no mesmo ano, lançando um legado que tem mais de cem anos.

Às vezes um “não” na cara pode virar o combustível do sucesso.

Fonte: Distractfy