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TED da Semana: o segredo de um bom trabalho é a felicidade

Shawn Achor é psicólogo e, nessa palestra do TED, ele explica que nossa felicidade deve influenciar o trabalho – e não ao contrário. Com exemplos de sua própria infância, Shawn explica que estar feliz e bem humorado é a chave para ser produtivo, criar e desenvolver projetos de um jeito muito melhor. Olha só:

8 coisas que caracterizam um bom líder

Ser gestor de uma empresa ou liderar uma equipe é uma tarefa que demanda foco, metas definidas e muito jogo de cintura para lidar com situações diferentes. Mas essa posição deixou de ser, há muito tempo, sinônimo de sentar em uma grande cadeira e delegar funções e atividades. Os gestores e líderes, hoje, são pessoas participativas, que comandam a empresa e, ao mesmo tempo, trabalham ao lado de todo mundo para fazer a equipe crescer junto com o negócio. A gente listou algumas características que definem o que um bom líder faz para isso acontecer e como você pode ser um deles:

1. Ouça mais.

Um bom gestor sabe observar e ouvir sua equipe e colegas, dando a eles a oportunidade de criar conversas produtivas e implementar ideias que geram resultados. Abandone exigências e a vontade de fazer as coisas sempre do jeito que você quer e quando quer. Procure incentivar essas mudanças, para que todos possam participar e desenvolver as melhores soluções para atingir os objetivos.

2. Aprenda coisas novas.

Você não precisa saber ou fingir que sabe tudo. Na vida, ninguém tem todas as respostas e, como gestor, você não pode ter medo do que é desconhecido. Aprenda e compartilhe conhecimento com todos os integrantes da sua equipe. Trocas de experiêcias trazem crescimento e, quando você não souber lidar com alguma situação, pode aprender com quem já viveu aquilo. Veja uma chance de aprender em tudo e veja as coisas que você não sabe como desafios ou oportunidades para o seu negócio.

3. Escolha as pessoas certas.

Antes de qualquer outra coisa, invista em pessoas. Forme uma equipe com quem tem as competências certas para trabalhar na sua empresa e acredita nos valores dela. Essas pessoas devem ter vontade de fazer acontecer e ir além. E lembre-se: as “pessoas certas” cometem erros – mas são aquelas que aprendem com isso e transformam isso em crescimento e chances de fazer melhor na próxima vez. Você, como gestor, deve entender e adotar o hábito de ser o primeiro a admitir um erro. O que nos leva ao próximo item da lista:

4. Saiba lidar com o fracasso.

Os riscos são imensos – e grande parte dos empreendimentos acabam fracassando ou tendo dificuldades em seus primeiros anos. É preciso aprender com erros, como a gente já disse, e evitar que isso se repita. Faça das falhas um aprendizado e não permita que isso desmotive você ou sua equipe.

5. Seja perfeccionista.

O perfeccionismo é tanto um defeito quanto uma qualidade. Pequenas empresas, principalmente, costumam ser focadas em atingir a perfeição – embora isso seja impossível. Encontrando a dose certa, o perfeccionismo pode ser uma maneira de motivar sua equipe, aprender a receber elogios e críticas e definir suas prioridades. Bons gestores são críticos, encontram oportunidades (e riscos) em quase todo lugar e têm a mente cheia de estratégias prontas para serem colocadas em prática. As ideias de um gestor perfeccionista, assim como uma análise crítica de todas elas, nunca param de surgir.

6. Tenha atitude.

Bons líderes valorizam o fazer, o pensar e a força de vontade – e todas essas atitudes partem deles mesmos. O gestor deve ser o primeiro a encabeçar um projeto ou incentivá-lo. Com um líder que faz acontecer, as chances de a equipe ser proativa e agir da mesma maneira são ainda maiores. Você não pode ter medo de colocar as coisas para funcionar e fazer os outros terem a atitude de querer fazer. Lembre que mudanças de atitude podem transformar uma pessoa por completo – não tenha medo de cobrar isso, se for positivo para a sua empresa.

7. Desapegue das convenções.

Durante muito tempo, a gestão de empresas e equipes construiu muitas convenções a respeito do que fazer e como fazer. Você não precisa segui-las – trace os seus próprios objetivos e formas de organização. Por exemplo: melhor do que controlar cada aspecto da sua empresa, é dar automia às pessoas e permitir que elas trabalhem do jeito delas, cometam erros e aprendam sempre. Em vez de se preocupar diretamente com o dinheiro, preocupe-se com o bem-estar e sucesso das pessoas que trabalham lá dentro. Isso vai gerar mais ideias e resultados para todo mundo.

8. Tenha pensamento positivo.

Bons gestores e líderes são otimistas e pensam de um jeito positivo, mesmo nas horas difíceis. Esse otimismo deve ir além das entrevistas de emprego, negociações com investidores e do que você diz para a imprensa. Seja empolgado em relação ao seu trabalho e transmita isso para quem trabalha com você. Atitudes otimistas trazem bons resultados e podem levar a uma história de sucesso nos negócios. Jerry Jao, CEO e co-fundador da Retention Science, escreveu um artigo sobre otimismo em empreendedores para a Forbes e cita a história da LEGO, uma das maiores companhias de brinquedos do mundo, que conseguiu construir (sem trocadilhos com o produto) um legado graças ao otimismo e perserverança. A própria LEGO contou essa história, em forma de animação. Olha só:

Claro que ser positivo é só uma parte do processo. Não dá para esquecer que o realismo é fundamental – mas, acompanhado de um pouco de otimismo, as coisas vão para a frente de um jeito muito mais eficiente – e mais leve.

Um bom gestor sabe aplicar tudo isso do jeito que a empresa precisa e, também, melhorar sempre. Você pode unir essas características ao hábito de criar oportunidades, estabelecer metas e descobrir o que mais você e sua equipe podem fazer para crescer. O sucesso da sua empresa é o resultado de tudo isso.

5 dicas para contornar a crise e sair melhor dela

Crises vêm e vão, e fugir nunca é a saída. Quando um problema aparece, seja de qual tamanho for, é importante encarar de frente, ter conhecimento para entender o que está acontecendo e jogo de cintura para encontrar a melhor solução. E com períodos de crise também não é diferente. Não adianta reclamar do país e se esconder, quando na verdade as atitudes para fazer a diferença podem partir de você. Se você também concorda que dar no pé não é a solução, dá uma olhada nessas dicas:

1. Não culpe a crise.

São as suas atitudes que fazem a diferença. É você é quem influencia o sucesso do seu negócio, muito mais do que a crise. Culpar a crise é fugir pela tangente, encontrar a saída mais fácil, em vez de agir para melhorar a situação. O economista Didier Sornette, especialista em situações de risco, fala um pouco sobre esses períodos de crise e como é possível prevê-los.

2. Não acredite na sua timeline.

Não confie em tudo que aparece nas redes sociais. Investigue, confie apenas em comunicados e sites oficiais ou que tenham credibilidade, pare e pense sobre o assunto. Coloque as situações em perspectiva e veja se os alardes ou informações fazem sentido em relação ao cenário que você trabalha. Converse com seus colegas, chefes e equipe para entender a situação e saber como se posicionar – a sua empresa pode, inclusive, acabar com boatos ou disseminar a informação correta e consistente. Períodos de crise sempre vão existir, mas lembre-se: as coisas nunca estão tão ruins quanto algumas pessoas gostam de fazer parecer.

3. Invente e experimente coisas novas no seu ambiente de trabalho.

As crises, apesar de preocupantes, são ótimos momentos para encontrar novas soluções, seja no emprego ou na sua própria empresa. Aproveite para se especializar ou colocar em prática novas formas de trabalho, um novo ritmo, interagir de maneira diferente com os colegas ou sugira opções de espaço e ambientes que se adequem às necessidades financeiras da sua empresa – como home office ou um coworking!

4. Seja receita, não custo.

Em época de crise, as empresas cortam custos e querer ver rendimento e ações que deem lucro. Coloque-se como um produtor de boas ideias, resultados e seja receita para sua empresa, ou posicione seu produto como uma fonte de lucro. Você pode se fazer presente em reuniões, workshops e eventos que sua empresa realiza. Coloque a cabeça para funcionar, faça sugestões e seja um funcionário – ou negócio – que vale a pena manter ou investir. Isso nos leva à última dica:

5. Invista em você.

É importante estar sempre atualizado, aprender e garantir bons resultados para o seu emprego ou empresa. Defina metas pessoais, procure cursos, treinamentos, aprenda novas metodologias de trabalho e não deixe a crise desanimar você. No Aldeia Lab a gente tem cursos com quem entende do assunto e pode transformar você em um expert em um monte de temas legais, melhorar suas habilidades e fazer a diferença no seu portfolio ou no seu negócio.

Os tempos de crise vão surgir, eventualmente. O que você deve fazer é estar preparado e tirar o melhor do seu trabalho e das oportunidades – boas e ruins – que podem aparecer nesse momento.

Por que todo freelancer deveria trabalhar em um coworking, e não em casa

Trabalhando numa área onde a grande maioria dos profissionais atuam como autônomos, ou o famoso freela, eu passei grande parte da minha carreira de tradutora alternando entre estar contratada em uma empresa ou trabalhar por conta própria, de casa mesmo. Isso aconteceu porque eu via vantagens e desvantagens em ambos. No começo é fácil ver só as vantagens de um esquema de trabalho, mas com o tempo as desvantagens começavam a pesar e eu passava pro outro.

Com a minha carteirinha assinada, além da óbvia segurança financeira de um salário na minha conta todo mês, eu achava ótimo acordar de manhã e ter um lugar pra onde ir, com uma estrutura pronta para receber a mim e ao meu trabalho, com colegas pra desejar bom dia. Só que chegava uma hora em que esse “acordar de manhã” começava a ficar cada vez mais difícil, e ter um ponto pra bater na mesma hora todo dia e um chefe fiscalizando cada movimento ficava cada vez mais chato.

Era aí que eu saía da empresa e começava a ir atrás de clientes pra poder trabalhar em casa. Era ótimo acordar a hora que eu quisesse, não precisar me arrumar toda e trabalhar super confortável em casa. Mas em algum momento, eu sempre começava a perder o controle desse “acordar a hora que eu quiser”. Eu acabava trabalhando à noite e nos finais de semana pra cobrir o rombo na produtividade da semana. Ficar em casa de pijama sem ver ninguém o dia todo também começava a pesar na sanidade mental.

Eu até tentei resolver essa parte indo trabalhar na casa de amigas que também eram freelas, mas é claro que eu estava me iludindo achando que a gente ia trabalhar e não só ficar conversando. Então peguei meu computador e fui pra uma biblioteca, afinal lá ninguém conversa, né? Pois é, ninguém conversa, mas também ninguém trabalha porque a velocidade da internet deixa muito a desejar. Eu voltava pra casa, o home office começava a cansar e eu começava a procurar emprego de novo. Era um ciclo que parecia interminável.

Numa dessas épocas de home office, uma amiga me chamou pra vir conhecer a Aldeia. Na hora achei que fosse a providência divina resolvendo meu problema de deadline apertado num dia em que eu estava sem internet em casa, mas acabou sendo toda uma nova vida se apresentando diante de mim.

Agora eu podia acordar cedo pero no mucho, me vestir do jeito que eu quisesse (nem pijama nem dress code), chegar na hora que eu quisesse (adeus, ponto!), e encontrar uma estrutura prontinha feita especificamente pro pessoal trabalhar, além de colegas mega legais pra dar bom dia e trocar ideia.

Isso gerou uma mudança significativa na forma como eu via meu trabalho. Se em casa eu me sentia fazendo bico, no coworking eu me sinto uma profissional autônoma. Sem contar que ter um lugar pra onde ir todos os dias me obrigou a estabelecer uma rotina e definir horários de trabalho, coisa que é sempre a dica número um naquelas listas de “como ser um freela de sucesso”, mas por algum motivo eu nunca conseguia fazer em casa. Nunca mais eu precisei trabalhar até tarde da noite nem nos finais de semana, porque sabe o que essa rotina significa? Significa que você descobre o valor da sua hora de trabalho e aprende a tirar o máximo proveito dela: você procrastina infinitamente menos.

E os colegas legais não estão lá só pra você dar bom dia. Um coworking normalmente vai ter profissionais de áreas bem diversas, e é impossível não criar uma rede bem bacana de colegas. Aqui na Aldeia já rolou uma oportunidade de trabalho num campo em que eu nunca tinha pensado em atuar. Também conheci minha contadora, que me ajudou a organizar a contabilidade dos meus jobs, o que fez com que eu criasse, eu mesma, aquela segurança financeira que o emprego fixo me dava. Até projetos pessoais, como o meu blog de viagens, levaram um empurrãozinho só de conversar com as pessoas.

Trabalhar num coworking me trouxe todas as vantagens que eu buscava em um emprego fixo numa empresa e eliminou todas as desvantagens que eu via no home office. Eu sempre digo que ser freela num coworking consegue reunir o melhor dos dois mundos. Agora já sei que não pretendo deixar de ser freela tão cedo.

Como dizer “não” sem machucar

Dizer “não” para alguém é sempre complicado, mas muitas vezes é necessário para respeitar tanto o seu tempo quanto o tempo da pessoa que está te pedindo alguma coisa.

Por sorte, isso vai ficando cada vez mais fácil conforme você se acostuma a decidir o que vale o seu tempo e esforço e o que precisa ser dispensado. E ter um roteiro que te oriente como começar e lidar com a situação também ajuda bastante.

Essas são 3 coisas que você precisa se lembrar quando for dizer “não” a alguém:

1. Diga rápido

Não deixe a pessoa esperando semanas pela sua resposta só porque você não quer dizer que não vai poder ajudar. Não adianta pensar que ela vai esquecer, porque ela não vai. Então tire isso da agenda rápido para poupar tempo dos dois.

2. Explique brevemente o porquê

Dependendo na natureza da relação que você tem com a pessoa, pode ser legal explicar por que você está negando. Mas não se explique e se desculpe demais, isso não é necessário. Seja atencioso, mas vá direto ao ponto.

3. Proponha outra saída

A chave para dizer não de forma gentil é incluir uma alternativa na sua resposta. E isso pode ser várias coisas: um link de um post, um artigo, algumas dicas ou uma apresentação a alguém que possa ajudar.

É claro que essa alternativa precisa ser algo que você esteja disposto a dar ou fazer e que seja mais fácil, menos complicado, mais rápido ou mais barato que a opção original. Não algo que vai te dar ainda mais trabalho.

Uma vez, Steve Jobs falou “foco é dizer não”, e é verdade. Não encha a sua agenda com compromissos que vão tirar o seu foco e te tirar do trabalho que você realmente quer fazer.

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