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[FREELANCER] Por que trabalhar como freelancer e por onde começar

As mudanças cada vez mais rápidas nas formas de trabalho têm incentivado as pessoas a buscar cada vez mais fugir de rotinas engessadas: são novas formas de trabalho, novas possibilidades e espaços compartilhados influenciando na forma como as pessoas encaram seu emprego. (dá uma olhada no nosso e-book e descubra como o coworking se encaixa nessa história).
Uma das opções para quem quer fugir do “segunda a sexta” e “8h por dia” é encontrar projetos legais e se trabalhar como freelancer. Mas como se lançar nesse mercado? Por onde começar?

Por que escolher a vida de freela?

como ter sucesso no freelancer

Os números não mentem: cada vez mais gente escolhe ser freelancer. Segundo a pesquisa feita pelo trampos.co com 1.126 profissionais brasileiros, 51% deles trabalham como freelancers em tempo integral. Mas o que atrai tanto as pessoas para esse formato? Entre os motivos listados pela pesquisa, estão:

• Aumentar a renda, quando o trabalho no escritório ou empresa já não supre as necessidades e você precisa encontrar novas formas de conseguir uma graninha fazendo algo que gosta e traz resultado;
• Flexibilidade, já que você pode fazer seus horários e não precisa se adequar às regras de uma empresa;
• Liberdade, tanto pelos horários flexíveis quanto pela possibilidade de trabalhar sem um dress code ou poder organizar sua pauta e obrigações por conta própria;
• Novas oportunidades, como o networking, possibilidade de mostrar a cara no mercado e clientes que podem vir de diferentes lugares e indicações – você vai poder trabalhar com marcas, rostos e experiências novas, não só com os mesmos processos de uma empresa que tem clientes fixos.
• Equilíbrio pessoal e profissional, que vem da flexibilidade, liberdade e da possibilidade de organizar seu trabalho de acordo com a sua rotina e vida, não o contrário.

Por onde começar?

 

Não basta, simplesmente, sentar na frente do computador e dizer para as pessoas que você está trabalhando como freelancer. Claro, contar o que está fazendo e o que oferece é essencial para que as pessoas conheçam você e procurem o seu serviço, mas primeiro você precisa pensar em:

• Como vou estruturar o meu trabalho? Coloque no papel quanto tempo você vai dedicar ao seu trabalho. Tudo bem ter um horário flexível e fazer diferente a cada dia: trabalhar nas terças de manhã ou fazer um intensivo em um dia e relaxar ou resolver outras pendências em outro. Mas é importante que, mesmo fazendo as coisas do seu jeito, você se mantenha organizado e encontre a melhor forma de ser produtivo.
• Entender a concorrência. A possibilidade de que já exista alguém realizando o mesmo serviço que você é bem grande. Descubra quais são essas empresas ou pessoas e mostre os seus diferenciais.
• Entender os seus clientes. Você vai atender empresas? Pessoas físicas? Um segmento específico? Diferentes áreas e setores? Ter isso bem planejado ajuda você a organizar seu trabalho e apresentá-lo de um jeito mais profissional para possíveis clientes (quer saber como apresentar seu projeto, serviço ou ideia de negócio? Dá uma olhada nesse post sobre Pitch Sale!).
• Como e onde divulgar. Depois de conhecer o cliente, você vai entender quais são os caminhos para chegar até eles. Aí, você vai poder escolher sobre o cadastro de portfolio em sites, divulgação nas redes sociais, contatos entre amigos e empresas ou indicações de outros profissionais e parceiros. Aqui tem algumas dicas de sites para você ir atrás dos trabalhos que quer realizar.

Ser freelancer, por mais flexível e pessoal que seja, ainda é uma forma de trabalho. Então,trate-o como tal e defina suas prioridades e coisas nas quais deve focar.

E o local de trabalho?

trabalhar em casa

Ser profissional autônomo vem se tornando uma prática cada vez mais popular e passa a abranger áreas totalmente diferentes, como tecnologia e contabilidade. Com isso, encontrar o lugar certo para trabalhar é fundamental. Na pesquisa, as principais escolhas dos freelas são:

• Em casa;
• Alocado no espaço do cliente, quando é uma empresa, agência ou estúdio que contrata os serviços por um tempo determinado;
• Locais públicos, como bibliotecas e cafés;
• No seu outro emprego fixo, quando o freela funciona como uma outra opção de renda e serviço;
• Um escritório só seu;
• E os espaços de coworking!

Escolher qual espaço usar é uma decisão muito importante na hora de começar a trabalhar como freelancer. Analise se você é uma pessoa que consegue separar os momentos profissionais das atividades rotineiras – aí, é legal trabalhar em casa. Mas, se você não quer ter que lidar com outras distrações e precisa focar inteiramente no que está fazendo, é bom pensar em outras opções – quer conhecer a experiência de quem passou por isso? A Maria Thereza Moss é tradutora, freela, coworker da Aldeia e já escreveu sobre as diferenças entre trabalhar em casa e em um coworking.

Ah, e essa mudança nas formas de trabalho não influencia só a vida dos freelancers, não! Os escritórios convencionais e empresas já entendem a necessidade de horários de trabalho mais flexíveis, qualidade de vida e atividades de capacitação e aceleração para os funcionários encontrarem novas oportunidades e crescerem dentro e fora do trabalho. Bem legal, né? As possibilidades e hábitos da vida de freela influenciam até quem não quer trabalhar nesse formato ou quer ideias para aplicar na sua própria empresa.

E você? Já teve alguma experiência como freela ou trabalha nesse formato? Compartilha as suas experiências com a gente nos comentários!

TED da Semana: 8 segredos do sucesso

O que faz com que as pessoas sejam bem sucedidas? Q.I elevado? Trabalhar e se desenvolver continuamente? Pura sorte?

Nesse TED, o analista Richard St. John compila anos de pesquisa em slides rápidos, que mostram oito características que as pessoas bem sucedidas aplicam em seus hábitos profissionais e pessoais. O mais legal de tudo isso: o sucesso não se resume a planos mirabolantes ou empreendimentos fantásticos, mas tem a ver com coisas que você pode praticar todos os dias (e talvez já tenha até começado a fazer). Olha aí:

O futuro do trabalho: descubra o que muda nos próximos anos

Jacob Morgan é autor, palestrante e seu trabalho mais recente se chama The Future of Work: Attract New Talent, Build Better Leaders, and Create a Competitive Organization (em tradução livre: “O Futuro do Trabalho: atraia novos talentos, construa líderes melhores e crie uma empresa competitiva”). O ShareDesk entrevistou Morgan para entender o que significa, pra valer, esse futuro: robôs, inteligência artificial, geração Y ou globalização? Ou todas essas opções juntas?

jacob morgan future of work

Nos últimos oito anos, você tem feito estudos sobre o futuro do trabalho que vão de engajamento dos funcionários a companhias com visão de futuro. Como a sua perspectiva sobre o futuro do trabalho evoluiu ao longo dos anos?

O futuro do trabalho é um tema bem abrangente, então eu tenho aprendido muito a respeito. Acho que a maior coisa que eu aprendi é que temos muitos “futuros do trabalho”. Não existe apenas um caminho que todas as companhias irão seguir, existem vários. Quanto mais eu aprendo, quanto mais eu converso ou trabalho com diferentes empresas, mais animado eu fico. Acho que este é o melhor momento para os negócios!

Em seu livro, você cita os dispositivos móveis como uma das cinco tendências que estão moldando o futuro do trabalho. Fale mais sobre o que isso significa.

A maioria das pessoas pensa dispositivos móveis como tecnologia, que, embora seja aplicável, é uma definição pouco limitada. Eu vejo a mobilidade como a ideia de se manter conectado e produtivo em qualquer lugar, a qualquer momento e em qualquer aparelho. O novo discurso para o futuro do trabalho é “estar conectado a ele”; seu trabalho é algo que você leva no bolso, o que faz com que seu escritório seja onde você quiser.

Você já falou bastante sobre criar uma “experiência no escritório”. Entre nossos leitores, temos milhares de escritórios compartilhados. Que insights você tem para que eles possam criar uma experiência única no local de trabalho?

Na verdade, eu estou trabalhando nesse assunto. Mas posso dar uma prévia aqui. Quando falo com as empresas, eu defino a experiência do funcionário como algo que envolve três ambientes:

1) o ambiente tecnológico (as ferramentas que você usa);
2) o ambiente físico (onde você trabalha);
3) o ambiente sociocultural (como é trabalhar nessa empresa).

Para criar uma experiência boa, as organizações ou os escritórios compartilhados devem investir em todas as três áreas. Acredito que o melhor conselho que eu posso dar é “descubra o que importa para as pessoas que trabalham lá”. Traga outras pessoas e olhares para as tomadas de decisão.

Outra grande porcentagem da comunidade do ShareDesk é formada por freelancers que encontraram, no escritório compartilhado, um lugar para colaborar e conhecer outros freelancers. Quais são suas previsões para o futuro de quem trabalha dessa maneira?

Tecnicamente, eu fui freelancer pelos últimos dez anos, então tenho um tremendo respeito e admiração por essa comunidade, eles arrebentam! Muitas pessoas não entendem que ser freelancer é o mesmo que ser um empreendedor ou proprietário. É extremamente desafiador. Eu acredito que os freelancers vão continuar a crescer. Não vamos ver o funcionário efetivado desaparecer completamente, mas pode esperar que o freela vai se tornar muito mais comum – e isso quer dizer que é importante vender e construir uma marca para o seu trabalho.

Vamos terminar falando um pouco sobre o trabalho que você realiza com as organizações a respeito do futuro do trabalho. Como essas companhias permitiram que seus funcionários trabalhassem remotamente – em escritórios compartilhados, por exemplo?

A flexibilidade está, na verdade, se tornando mais do que uma vantagem do local de trabalho. É um diferencial competitivo. Praticamente toda organização com a qual eu converso está desenvolvendo ou desenvolveu algum tipo de programa para apoiar essa forma de trabalho. Para permitir isso, as empresas precisam ter a tecnologia certa, a administração certa para dar suporte e encorajar essa prática, e o tipo certo de funcionário, que possa se organizar, motivar e trabalhar por conta própria. Isso requer mudanças em diversas áreas, mas está acontecendo – e rápido!

E o seu filme favorito da Disney quando era criança?

Eu sempre adorei Aladdin e o filme do Pateta.

A entrevista original em inglês você encontra aqui.

11 lições dos personagens famosos

O cinema, a literatura e as histórias em quadrinhos estão presentes na nossa vida o tempo todo, quase sempre para fins de entretenimento. Mas se você olhar mais com mais atenção, vai perceber que aqueles personagens famosos podem ensinar lições valiosas sobre empreendedorismo, produtividade e trabalho em equipe.

Separamos algumas delas, olha só: (contém spoilers!)

Sherlock Holmes

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Nesse artigo do LinkedIn, Daniel Serman mostra como o detetive mais famoso da literatura pode ajudar a entender os processos e análises de Big Data. Mas as características desse personagem também podem ajudar você em outras situações:

Observe com atenção.

Prestar atenção ao que acontece no seu dia a dia ajuda você a estar sempre à frente na hora de raciocinar e encontrar soluções para problemas ou discussões que possam aparecer, além de permitir que você descubra e perceba as coisas no ambiente de uma forma mais fácil. Aproveite esse olhar atento para se concentrar em coisas que, quando você está ligado no 220v e com sua mente em muitas tarefas, podem passar despercebidas.

Fuja do superficial.

Assim como o detetive, não se limite às respostas óbvias ou inconclusivas. Procure estudar mais o trabalho que for realizar. Estude, adquira novos conhecimentos, converse com diferentes pessoas para descobrir novas opiniões. Muitas vezes, a solução de um problema ou algum insight pode ser revelado só quando entendemos os detalhes, pessoas envolvidas e sua complexidade – assim como em um mistério.

Don Vito Corleone, de O Poderoso Chefão.

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Crie networking.

No filme, o personagem de Marlon Brando é muito justo com as pessoas que considera de sua família ou bons “clientes”. Mas, ao mesmo tempo, ele conhece cada um que não soube valorizar o que ele oferece. Não precisa levar ao extremo (nada de cortar cabeças de cavalo por aí), mas não se aproxime das pessoas apenas quando precisa de algo. Você vai ser muito mais bem quisto pelas pessoas se estiver constantemente em contato com elas. E isso vale tanto para alguém que um dia pode te ajudar num negócio como para quem você vê todos os dias, seja no trabalho, faculdade ou quando sai para comprar pão.

Aprenda a apresentar suas propostas.

Pensando em O Poderoso Chefão, vem em mente as propostas irrecusáveis. É claro que você não deve ter planos extremistas para validar suas ideias, mas você pode fazer algumas coisas para tornar as suas propostas apresentáveis (e vendíveis):

– Estude a empresa e o mercado. Quais são as principais forças do seu cliente? Quais as fraquezas? Quem é o concorrente? Essas e outras perguntas a respeito da empresa ou pessoa que vai ouvir sua proposta de negócio fazem a diferença na hora de apresentar o seu produto ou serviço.

– Além de conhecer o seu cliente, apresente bem a sua empresa! Mostre o que você faz, o conteúdo que produz, esclareça o potencial que o outro pode atingir com os seus serviços, mostre os números que podem ser alcançados. A primeira impressão, na maioria das vezes, é a que fica. Então, dê o seu melhor para mostrar a sua verdadeira imagem e fortalecer a relação com o cliente. Nesse post, a gente mostra como você pode melhorar a apresentação do seu negócio.

Mary Poppins

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Saiba como trabalhar em equipe.

A história da babá mágica da Disney pode parecer apenas um conto para crianças, mas a personagem pode ensinar algumas coisas sobre empreendedorismo, como a importância de fazer a sua parte em um grupo. Na história, quando Mary Poppins faz com que as crianças se ajudem na hora de arrumar o quarto ou quando ela consegue unir toda a família Banks novamente, a gente pode perceber que, sem a colaboração e compreensão de todos os envolvidos, não seria possível terminar as tarefas ou ter um tempo de lazer. Isso também vale para quando você precisar organizar suas tarefas ou tomar decisões. Faça sua parte dentro da equipe e procure ajudar quem trabalha com você, para criar um clima de companheirismo e fazer o negócio crescer.

Sempre veja o lado positivo das coisas.

“Uma colher de açúcar ajuda o remédio a descer”. Como na letra da canção, tente encontrar o lado bom das coisas, mesmo que venham períodos de negatividade ou em que você precisa ser extremamente racional. É importante ter o pé no chão, mas sem perder a visão do que pode dar certo, de quais oportunidades ainda estão por vir e de como aprender com seus erros ou problemas que surgirem.

Darth Vader, da saga Star Wars

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Nenhum problema é grande demais.

Na hora de resolver situações de risco, é sempre bom pensar com um pouco do ceticismo de Darth Vader, que nunca dava a situação como perdida sem antes tentar uma nova estratégia. Mesmo sem toda a tecnologia do universo de Star Wars, você pode aplicar essa postura no dia a dia da sua empresa, analisando situações com cautela, realismo, mas sem desespero. Procure entender a situação e nunca imagine que um problema significa o fim do seu negócio ou a sua demissão. Com as atitudes certas para contornar o problema, você pode até perceber que ele não era tão grande assim.

Nunca é tarde para fazer a coisa certa.

No final, Vader assumiu as responsabilidades (e consequências) de suas atitudes e fez a coisa certa. Gerentes de projeto, líderes e equipes se deparam com milhares de opções, detalhes e coisas para resolver. É importante que você reflita sobre suas escolhas, pense bem antes de dar um passo e, caso algo dê errado, não hesite em refazer as escolhas. A “coisa certa”, mesmo que existam opções mais fáceis ao longo do caminho, faz parte da construção de confiança e do bom andamento do trabalho.

Beatrix Kiddo, de Kill Bill

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Tenha bastante determinação.

No filme de Quentin Tarantino, a personagem Beatrix Kiddo – ou simplesmente a Noiva – está completamente focada em sua jornada de vingança e não permite que hospitais, distância ou qualquer outra coisa (tipo ser enterrada viva) a atrapalhe. Quando pensar no seu negócio ou nas tarefas que você precisa realizar, seja determinado e encontre as melhores maneiras de chegar no seu objetivo sem se distrair ou acabar tendo complicações. Para isso, você pode listar suas tarefas e dedicar um pouco do seu tempo a cada uma delas.

Quer dicas de como ser determinado e colocar sua ideia para funcionar? A gente já falou um pouco da Anatomia da Determinação aqui no blog!

Invista em treinamento.

A personagem de Uma Thurman passou por diversos mestres e treinamentos antes de chegar ao seu objetivo. Seja para a vida pessoal ou profissional, é importante que você descubra o que mais pode aprender e invista em cursos legais (como os do Aldeia Lab!), workshops ou seminários online que possam trazer conhecimentos legais e fazer você se destacar.

Quais outros personagens e suas características você acha que podem entrar nessa lista? Conta para a gente nos comentários!

E-book grátis: o manual de sobrevivência nas novas formas de trabalho

Quer balancear a sua vida pessoal e profissional, entender o que é o coworking, por que ele tem cada vez mais adeptos e como você se encaixa nesse espaço? A gente lançou o nosso primeiro e-book, cheio de informações legais para deixar o seu trabalho ainda mais feliz.

Coworking: o manual de sobrevivência nas novas formas de trabalho ajuda você a entender:
– As principais mudanças nas formas de trabalho
– Por que o coworking é protagonista nesse processo
– Como escolher o espaço certo para você trabalhar
– Medidas práticas de produtividade, de contabilidade e do setor jurídico
– Como transformar a sua própria rotina na aceleração do seu negócio
– O cenário do trabalho nos próximos anos

Clique aqui para fazer ler e depois conte para a gente nos comentários o que você achou! Vamos adorar saber.