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O que a Internet das Coisas pode fazer (e já está fazendo) por você e o seu negócio?

A Internet das Coisas (ou IoT, do inglês Internet of Things) é um conceito que não é uma novidade qualquer ou modinha do momento. Ele está relacionado ao uso de objetos comuns do dia a dia (eletrodomésticos, fechaduras e até peças de vestuário) associados a redes de computadores, tablets e smartphones. Ou seja: você não precisa estar na frente do computador para fazer as coisas funcionarem e pode controlar o que acontece em casa enquanto está no trabalho, do seu carro ou a caminho de algum lugar.

Alguns exemplos dela são o Google Glass, o iWatch da Apple e a Nike Fuelband. A Internet das Coisas é chamada de revolução, movimento e tem sido tema de diferentes debates e artigos no mundo todo. Mas o que ela vai fazer (e já está fazendo) pela gente?

Inovações e oportunidades no setor tecnológico

A expectativa, de acordo com o Relatório de Mobilidade da Ericsson, é que existam mais de 7,7 bilhões de conexões móveis até 2020. Isso significa que são mais oportunidades para as empresas de telecomunicações e tecnologia, que podem investir em diferentes produtos e serviços para atender a essa demanda. Um dos planos, por exemplo, é tirar a tecnologia 5G do papel e espalhar o seu uso para todas essas pessoas conectadas. Para a sua empresa ou projeto, isso significa mais pessoas acessando o seu conteúdo e interagindo com você em tempo real, dos seus celulares, tablets e outros aparelhos (e até acessórios, como relógios e pulseiras).

Mais informação e maneiras mais rápidas de se relacionar com o consumidor

Com a tecnologia proveniente dos produtos cada vez mais conectados, é possível receber feedbacks de clientes e dados de como, onde e por que um produto foi adquirido. Dá para analisar e observar padrões de comportamento de uma maneira mais fácil, além de resolver, de forma eficiente, vários problemas que possam surgir. A pergunta vem rápido e a resposta mais rápido ainda.

Um exemplo legal é como as seguradoras estão mudando seus serviços e se adaptando à essa tecnologia. Elas conseguem ter acesso direto ao cliente, para resolver uma emergência, oferecer serviços ou facilidades – como descontos e outras oportunidades de relacionamento. Agora, não é mais o cliente que procura pelas marcas, mas o contrário: as empresas oferecem canais e formas de interação rápidas que façam o consumidor se perguntar “por que ainda não investi nisso?”.

Mais dispositivos conectados = mais interação nas redes sociais

Já passou o tempo em que as marcas não acreditavam na força das mídias sociais. Hoje, com tanta coisa interagindo diretamente com as redes (serviços de transporte, produtos e aplicativos de entretenimento e finanças), as empresas não podem mais ficar de fora. Administrar (e dedicar tempo) às páginas e perfis gera mais presença de marca e mostra que o seu negócio está ligado ao que acontece ao seu redor. Isso não apenas é bom para a impressão que os consumidores vão ter de você como te ajuda a se adaptar a novos formatos de entrega de conteúdo e interação com eles.

Publicidade relevante (de verdade)

O futuro está relacionado ao marketing de nicho e conteúdo voltado ao usuário – e bem mais do que se imagina. Com a chegada desses produtos conectados com uma possibilidade imensa de personalização, as estratégias de marketing precisam se adaptar às informações que o público consome, ao que compra e à maneira como utiliza isso. O foco está em entregar o que as pessoas querem, no momento que elas procuram. Ou seja: chega de publicidade invasiva e sem segmentação ou investimentos nas grandes mídias. Com a IoT, cada vez mais as pessoas vão preferir receber um e-mail com um vídeo ou post interessante de verdade para elas, que possam ler em seu celular ou salvar para acessar em casa.

A Internet das Coisas está presente nos relógios inteligentes que facilitam a produtividade, em roupas que permitem calcular a velocidade de uma corrida, brinquedos e na publicidade – olha só essa campanha da Nivea, que une o protetor solar ao cuidado com crianças na praia.

Viu? A internet das coisas já está transformando a maneira como usamos objetos do dia a dia e como nos relacionamos com eles.

Você já usa algum aparelho que se encaixe no conceito de Internet das Coisas? Conte para a gente!

Como dizer “não” sem machucar

Dizer “não” para alguém é sempre complicado, mas muitas vezes é necessário para respeitar tanto o seu tempo quanto o tempo da pessoa que está te pedindo alguma coisa.

Por sorte, isso vai ficando cada vez mais fácil conforme você se acostuma a decidir o que vale o seu tempo e esforço e o que precisa ser dispensado. E ter um roteiro que te oriente como começar e lidar com a situação também ajuda bastante.

Essas são 3 coisas que você precisa se lembrar quando for dizer “não” a alguém:

1. Diga rápido

Não deixe a pessoa esperando semanas pela sua resposta só porque você não quer dizer que não vai poder ajudar. Não adianta pensar que ela vai esquecer, porque ela não vai. Então tire isso da agenda rápido para poupar tempo dos dois.

2. Explique brevemente o porquê

Dependendo na natureza da relação que você tem com a pessoa, pode ser legal explicar por que você está negando. Mas não se explique e se desculpe demais, isso não é necessário. Seja atencioso, mas vá direto ao ponto.

3. Proponha outra saída

A chave para dizer não de forma gentil é incluir uma alternativa na sua resposta. E isso pode ser várias coisas: um link de um post, um artigo, algumas dicas ou uma apresentação a alguém que possa ajudar.

É claro que essa alternativa precisa ser algo que você esteja disposto a dar ou fazer e que seja mais fácil, menos complicado, mais rápido ou mais barato que a opção original. Não algo que vai te dar ainda mais trabalho.

Uma vez, Steve Jobs falou “foco é dizer não”, e é verdade. Não encha a sua agenda com compromissos que vão tirar o seu foco e te tirar do trabalho que você realmente quer fazer.

Gostou desse conteúdo? Vimos primeiro aqui.

7 coisas que te motivam no trabalho sem que você perceba

Você sabe dizer exatamente o que te motiva no trabalho? É o salário no fim do mês? O reconhecimento? O prazer de realizar projetos que você curte?

O economista comportamental Dan Ariely deu uma palestra bem legal sobre isso no TEDxRiodelaPlata. “A gente realmente tem essa visão incrivelmente simplista do porquê as pessoas trabalham e de como é o mercado de trabalho”, diz.
Mas parece que o buraco é mais embaixo. Adam explica que quando você presta mais atenção no modo como as pessoas trabalham, você percebe que existe muito mais em jogo que o dinheiro. Nessa palestra, ele usa vários estudos conduzidos por ele e por outros profissionais para listar 7 coisas que talvez te motivem no trabalho e você nem perceba:

1. Ver os frutos do nosso trabalho pode nos fazer mais produtivos

O estudo: nesse estudo, conduzido na Universidade de Harvard, Dan pediu que dois grupos de participantes construíssem bonequinhos de Lego. Ambos recebiam cada vez menos para cada personagem construído: $3 para o primeiro, $2,70 para o segundo e assim por diante. Mas enquanto as criações de um grupo eram guardadas embaixo da mesa para serem desmontadas apenas no final do experimento, as do outro eram desmontadas assim que eram terminadas.

O resultado: o primeiro grupo fez 11 peças e o segundo fez sete.

A conclusão: mesmo que não tivesse muito significado, e mesmo que o primeiro grupo soubesse que suas peças seriam destruídas ao final do experimento, ver os resultados do trabalho mesmo que por um tempo curto melhorou dramaticamente a performance.

2. Quanto menos achamos que nosso trabalho é valorizado, mais dinheiro queremos para fazê-lo

O estudo: Dan deu a alguns estudantes do MIT um pedaço de papel com letras aleatórias e pediu que eles encontrassem pares de letras idênticas. A cada rodada, eles recebiam menos dinheiro do que na anterior. As pessoas do primeiro grupo escreveram seus nomes nas folhas e entregaram para o responsável, que olhou e aprovou antes de colocá-los em uma pilha. As pessoas do segundo grupo não escreveram seus nomes, e o responsável pelo experimento colocou as folhas em uma pilha sem olhar para os participantes. O trabalho das pessoas do terceiro grupo foi picado imediatamente após a conclusão.

O resultado: as pessoas cujo trabalho foi picado precisaram do dobro de dinheiro para continuar do que aquelas cujo trabalho foi reconhecido. O segundo grupo, cujo trabalho foi guardado, porém ignorado, quis quase tanto dinheiro quanto o grupo do trabalho destruído.

A conclusão: ignorar o trabalho de alguém é quase tão ruim quanto destruir seus esforços em frente a eles. Segundo Dan, “a notícia boa que é motivar mais não parece ser tão difícil. A notícias ruim é que eliminar totalmente a motivação é incrivelmente fácil, e se não pensamos nisso cuidadosamente, pode ser que motivemos demais”.

3. Quanto mais difícil o projeto, mais orgulho sentimos dele

O estudo: Dan deu papeis e instruções para os participantes construírem uma determinada forma de origami. Então perguntou para os que fizeram os origamis e aos que assistiram quanto eles pagariam pelo produto. Na segunda tentativa, Dan escondeu as instruções de alguns participantes, dificultando o processo e tornando os produtos menos bonitos.

O resultado: no primeiro experimento, as pessoas que fizeram os origamis quiseram pagar cinco vezes mais do que as que apenas assistiram e avaliaram. No segundo, a falta de instruções aumentou essa diferença: os “construtores” avaliaram que os produtos mais feios, porém fruto de um trabalho mais difícil, valiam mais do que os anteriores (mais fáceis e bonitos), enquanto os observadores avaliaram que valiam menos.

A conclusão: a avaliação do nosso próprio trabalho está diretamente atrelada ao esforço que fizemos. Além disso, nós erroneamente achamos que as outras pessoas vão avaliá-lo da mesma forma que nós.

4. Saber que seu trabalho ajuda outras pessoas pode inconscientemente aumentar a motivação

O estudo: num estudo divulgado pela New York Times Magazine, o psicólogo Adam Grant conduziu um estudo em um call canter de arrecadação de fundos na Universidade de Michigan no qual cada estudante que tivesse sido beneficiado com uma bolsa gerada com esses fundos falou com os profissionais do call center por 10 minutos.

O resultado: um mês depois, os profissionais passaram 142% mais tempo no telefone do que antes, e a receita aumentou 171%. No entanto, eles negaram que as visitas dos estudantes os tinham impactado.

A conclusão: “foi quase como se os sentimentos bons tivessem passado reto pela consciência cognitiva dos profissionais e ido direto para uma fonte mais subconsciente de motivação”, reportou o Times. “Eles estavam mais motivados a fazerem um bom trabalho, mesmo não sabendo apontar as razões para isso”

5. A promessa de ajudar outros nos deixa mais propensos a seguir as regras

O estudo: Adam conduziu outro estudo no qual colocou placas em pias de hospitais dizendo “Higiene manual previne que você pegue doenças” ou “Higiene manual previne que os pacientes peguem doenças”.

O resultado: médicos e enfermeiros usaram 45% mais sabonete nas estações com as placas que mencionavam os pacientes.

A conclusão: ajudar os outros atráves do que se chama “comportamento pró-social” nos motiva.

6. Ter nossas habilidades reconhecidas pode aumentar a performance

O estudo: universitários de Harvard deram discursos e fizerem entrevistas simuladas em que os entrevistadores ou acenavam e sorriam ou balançavam a cabeça, franziam as sobrancelhas e cruzavam os braços.

O resultado: os participantes do primeiro grupo mais tarde responderam várias questões numéricas mais corretamente que os do segundo grupo.

A conclusão: situações estressantes podem ser gerenciadas – tudo depende de como nos sentimos. Nos encontramos em um “estado de desafio” quando achamos que damos conta da tarefa (como o primeiro grupo); quando estamos em um “estado de ameaça”, por outro lado, a dificuldade da tarefa toma conta e nos desencorajamos. Ficamos mais motivados e nos damos melhor em um estado de desafio quando temos confiança em nossas habilidades.

7. Imagens que inspiram emoções positivas nos ajudam a focar

O estudo: pesquisadores da Universidade de Hiroshima pediram a alguns alunos para realizarem tarefas manuais antes e depois de olhar para imagens de animais filhotes ou adultos.

O resultado: a performance melhorou em ambos os casos, mas mais (10% de melhora) quando os participantes olharam para fotos de cachorrinhos e gatinhos pequenos.

A conclusão: os pesquisadores sugerem que a “fofura desencadeada” nos ajuda a delimitar o foco, melhorando nosso desempenho em uma tarefa que requer muita atenção.

E aí, se identificou? Quer ver a palestra completa? Confira aqui.

Fonte: blog.ted.com

19 coisas difíceis de que você precisa para ser bem sucedido

O caminho para o sucesso às vezes é bem mais cheio de curvas do que a gente espera, e em muitas ocasiões é necessário fazer coisas difíceis para chegar lá. O Dan Waldschmidt, que é business strategist e escreve para o Business Insider, listou 19 delas e explicou por que é necessário encará-las:

– Você tem que fazer a ligação que tem medo de fazer

– Você tem que levantar mais cedo do que gostaria

– Você tem que dar mais do que recebe imediatamente em troca

– Você tem que se importar mais com os outros do que consigo mesmo

– Você tem que lutar mesmo estando machucado, sangrando e dolorido

– Você tem que se sentir inseguro quando ficar na zona de conforto parece a coisa mais esperta a se fazer

– Você tem que liderar mesmo quando ainda não tem ninguém te seguindo

– Você tem que investir em si mesmo mesmo quando ninguém mais investe

– Você tem que parecer um idiota enquanto procura por respostas que não tem

– Você tem que se preocupar com os detalhes quando é mais fácil ignorá-los

– Você tem que entregar resultados quando dar uma desculpa é uma opção

– Você tem que procurar suas próprias explicações mesmo quando te dizem para aceitar os “fatos”

– Você tem que cometer erros e parecer um idiota

– Você tem que tentar e falhar e tentar de novo

– Você tem que correr mais rápido mesmo estando sem ar

– Você tem que ser gentil com pessoas que foram cruéis com você

– Você tem que aceitar prazos que não são razoáveis e entregar resultados inigualáveis

– Você tem que ser responsável pelas suas ações mesmo quando as coisas dão errado

– Você tem que continuar indo em direção ao que quer chegar, não importa o que esteja à sua frente

Você tem que fazer as coisas difíceis. As coisas que mais ninguém está fazendo. As coisas que te assustam. As coisas que te fazem se perguntar quanto tempo mais você aguenta.

Essas são as coisas que te definem. Essas são as coisas que fazem a diferença entre viver um vida de mediocridade e de sucesso estrondoso.

As coisas difíceis são as coisas mais fáceis de evitar. De arranjar desculpa para fugir. De fingir que não se aplicam a você.

A verdade sobre como pessoas comuns conseguem chegar ao sucesso é que elas fazem as coisas difíceis que pessoas mais inteligentes, mais ricas e mais qualificadas não têm a coragem – ou o desespero – de fazer.

Faça as coisas difíceis. Você pode ficar surpreso com o quão incrível você realmente é.

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