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5 tendências de tecnologia para 2016

Todo mundo já sabe que o investimento tecnológico está sendo cada vez maior e que não faltam oportunidades de crescimento e novidades nesse mercado. Mas quais são os aparelhos, atividades e formatos que vão estar em alta no ano que vem? A gente separou algumas tendências de tecnologia que você, com certeza, vai usar em 2016:

Os smartphones vão ganhar ainda mais espaço.

Não dá para negar: os smartphones dominaram nosso dia a dia e é quase impossível viver sem conexão, aplicativos e as possibilidades que os aparelhos oferecem. A tendência para 2016 é que as câmeras dos smartphones sejam ainda melhores, para explorar a produção de vídeos (que estão cada vez mais populares, graças ao fácil acesso ao YouTube e outros canais) e as fotos para compartilhar nas redes sociais. O espaço de armazenamento vai ser ainda maior e as atualizações – que às vezes limitam os features de aplicativos – podem ficar mais raras, já que as pessoas vão acabar trocando de aparelho com mais frequência.

A lógica e identidade dos games vai ser aplicada aos negócios.

Aplicar elementos, dinâmicas e até o design de jogos fora do mundo eletrônico vai ser uma prática cada vez mais forte em 2016. As estratégias de Gamification permitem que a interação entre marcas e o público seja feito de um jeito lúdico, com trocas e recompensas que, além de divulgar a marca, criam engajamento e trazem a lógica dos games para o mundo dos negócios. Esse tipo de estratégia promove cooperação, criatividade, atrai novos públicos e funciona como conteúdo interativo e personalizado.

A impressão 3D vai ter ainda mais força.

Vai ser comum ter produtos feitos em impressoras 3D na sua casa ou no escritório. O custo da produção é baixo (mesmo que as impressoras ainda tenham um valor alto no mercado) e dá para criar tudo o que você imaginar, de pequenos objetos a mobiliário e projetos de arquitetura. Essa tecnologia ajuda a tirar ideias do papel, colabora com o desenvolvimento de projetos e investe na cultura maker, que está ganhando cada vez mais espaço.

Novas formas de usar roupas, acessórios e aparelhos.

A gente não poderia deixar de colocar a internet das coisas nessa lista. A tecnologia existente em óculos, relógios e peças de vestuário ajudam a otimizar o seu tempo, já que dá para fazer compras, pagar contas, cuidar da saúde, ligar alarmes, abrir portas ou interagir nas redes sociais com um único aparelho, ao alcance das suas mãos. Esse tipo de experiência é válida tanto para a sua produtividade quanto para estratégias de vendas, marketing e empreendedorismo, por ajudar na compreensão de comportamento do consumidor e de como a tecnologia influencia nosso cotidiano.

Que outras tecnologias você acha que vão estar presentes em 2016? Conte para a gente!

O que a Internet das Coisas pode fazer (e já está fazendo) por você e o seu negócio?

A Internet das Coisas (ou IoT, do inglês Internet of Things) é um conceito que não é uma novidade qualquer ou modinha do momento. Ele está relacionado ao uso de objetos comuns do dia a dia (eletrodomésticos, fechaduras e até peças de vestuário) associados a redes de computadores, tablets e smartphones. Ou seja: você não precisa estar na frente do computador para fazer as coisas funcionarem e pode controlar o que acontece em casa enquanto está no trabalho, do seu carro ou a caminho de algum lugar.

Alguns exemplos dela são o Google Glass, o iWatch da Apple e a Nike Fuelband. A Internet das Coisas é chamada de revolução, movimento e tem sido tema de diferentes debates e artigos no mundo todo. Mas o que ela vai fazer (e já está fazendo) pela gente?

Inovações e oportunidades no setor tecnológico

A expectativa, de acordo com o Relatório de Mobilidade da Ericsson, é que existam mais de 7,7 bilhões de conexões móveis até 2020. Isso significa que são mais oportunidades para as empresas de telecomunicações e tecnologia, que podem investir em diferentes produtos e serviços para atender a essa demanda. Um dos planos, por exemplo, é tirar a tecnologia 5G do papel e espalhar o seu uso para todas essas pessoas conectadas. Para a sua empresa ou projeto, isso significa mais pessoas acessando o seu conteúdo e interagindo com você em tempo real, dos seus celulares, tablets e outros aparelhos (e até acessórios, como relógios e pulseiras).

Mais informação e maneiras mais rápidas de se relacionar com o consumidor

Com a tecnologia proveniente dos produtos cada vez mais conectados, é possível receber feedbacks de clientes e dados de como, onde e por que um produto foi adquirido. Dá para analisar e observar padrões de comportamento de uma maneira mais fácil, além de resolver, de forma eficiente, vários problemas que possam surgir. A pergunta vem rápido e a resposta mais rápido ainda.

Um exemplo legal é como as seguradoras estão mudando seus serviços e se adaptando à essa tecnologia. Elas conseguem ter acesso direto ao cliente, para resolver uma emergência, oferecer serviços ou facilidades – como descontos e outras oportunidades de relacionamento. Agora, não é mais o cliente que procura pelas marcas, mas o contrário: as empresas oferecem canais e formas de interação rápidas que façam o consumidor se perguntar “por que ainda não investi nisso?”.

Mais dispositivos conectados = mais interação nas redes sociais

Já passou o tempo em que as marcas não acreditavam na força das mídias sociais. Hoje, com tanta coisa interagindo diretamente com as redes (serviços de transporte, produtos e aplicativos de entretenimento e finanças), as empresas não podem mais ficar de fora. Administrar (e dedicar tempo) às páginas e perfis gera mais presença de marca e mostra que o seu negócio está ligado ao que acontece ao seu redor. Isso não apenas é bom para a impressão que os consumidores vão ter de você como te ajuda a se adaptar a novos formatos de entrega de conteúdo e interação com eles.

Publicidade relevante (de verdade)

O futuro está relacionado ao marketing de nicho e conteúdo voltado ao usuário – e bem mais do que se imagina. Com a chegada desses produtos conectados com uma possibilidade imensa de personalização, as estratégias de marketing precisam se adaptar às informações que o público consome, ao que compra e à maneira como utiliza isso. O foco está em entregar o que as pessoas querem, no momento que elas procuram. Ou seja: chega de publicidade invasiva e sem segmentação ou investimentos nas grandes mídias. Com a IoT, cada vez mais as pessoas vão preferir receber um e-mail com um vídeo ou post interessante de verdade para elas, que possam ler em seu celular ou salvar para acessar em casa.

A Internet das Coisas está presente nos relógios inteligentes que facilitam a produtividade, em roupas que permitem calcular a velocidade de uma corrida, brinquedos e na publicidade – olha só essa campanha da Nivea, que une o protetor solar ao cuidado com crianças na praia.

Viu? A internet das coisas já está transformando a maneira como usamos objetos do dia a dia e como nos relacionamos com eles.

Você já usa algum aparelho que se encaixe no conceito de Internet das Coisas? Conte para a gente!