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Remarketing: como usar o que você já sabe para aumentar a conversão do seu negócio

Se você já sabe fazer anúncios no Google e nas Mídias Sociais, esse post é pra você: vamos te ensinar a usar o que você já sabe pra fazer seu negócio crescer ainda mais. Quer ver que você até já conhece um pouco dessa estratégia?

Vê se a seguinte situação parece familiar: você está navegando online e vê algum produto. Dá uma olhada, mas por um motivo qualquer, decide não comprar. Passa um tempo, talvez até um dia ou outro, e você começa a ver anúncios desse mesmo produto no Facebook, no Instagram e em outros sites pela web.

Você vê o produto de novo, repensa se deve ou não comprar, ele volta a ocupar sua mente. Pois é: esse é o efeito do remarketing.

2x marketing

Remarketing é basicamente fazer o marketing para a mesma pessoa duas vezes. Mas o que compõe essa estratégia?

Na prática, o usuário entra em contato com o seu negócio de alguma forma, por uma ferramenta de busca ou por uma landing page, e depois os anúncios vão aparecer pra ele quando estiver navegando pela internet.

Tudo que você clica, visita e interage na internet fica bem guardado e você pode utilizar essas informações com uma lista de remarketing, um código do Google Ads e Facebook Ads que você instala no seu site e registra as informações do visitante. É assim que se encontra o público alvo que possivelmente vai converter o acesso em uma venda.

Quando for procurar por remarketing, também pode encontrar também a palavra “retargeting”. Na verdade, quem utiliza o termo remarketing é o Google, mas outras plataformas utilizam o retargeting.

O “target” significa “alvo”, que tem tudo a ver com o objetivo, que é impactar mais de uma vez os interessados no seu produto.

 

Os efeitos psicológicos do remarketing

Quando o usuário busca o seu produto, ele o procura em um site ou ferramenta de busca. Ele vê o preço, o frete, todas as informações. Até aí tudo bem: mas ele não compra. Isso é muito mais normal que você imagina: o Google Ads relatou que só 3% vai comprar o produto nesse primeiro contato.

E é aí que o remarketing entra: aumentando a conversão e levando à venda, através de uma série de processos que acontece no seu cérebro enquanto ele pondera sobre seu produto. Se liga no que acontece:

  • Consciência: o usuário tem interesse em um assunto. Ele pesquisa mais sobre o tema, sem ter como objetivo comprar.

  • Consideração: depois dessa busca, surge a vontade de comprar algo relacionado ao que ele gosta: talvez um livro sobre o assunto. É aí que ele vai procurar recomendações e comparar preços.

  • Compra: o usuário encontrou o livro que tanto queria no seu site por aquele preço barateza e chega a hora de realizar a compra.

  • Fidelização: o momento dos sonhos de todo empreendedor — quando a pessoa gosta tanto que volta pra comprar de novo.

O remarketing é, muitas vezes, o motor desse processo: quando um usuário acessa um site que esteja usando o remarketing, ele é identificado através de um cookie e entra para a lista do remarketing. É esse cookie que vai permitir que o Google mostre anúncios desse site em outros visitados pelo usuário.

Ele faz com que, em cada uma destas etapas, o produto volte a aparecer para o usuário, se tornando uma opção cada vez mais real até que a venda se concretize.

A estratégia pode ser feita por meio do Google Ads, pela Rede de Pesquisa e pela Rede de Display, ou pelo Facebook, com os anúncios aparecendo no feed e na barra lateral.

Mas por que é bom?

O remarketing e retargeting são conceitos que quando se entende vai longe e traz diversos benefícios. Se liga:

  • RECONHECIMENTO DE MARCA: a exposição em uma variedade de sites pode ser positiva e transformar o usuário em um potencial cliente.
  • CONVERSÃO: com mais exposição, a marca pode ter mais taxas de conversão e retorno do investimento. O site CMO.com apurou uma taxa de 33% de conversão após um bom remarketing.

  • AUDIÊNCIA SEGMENTADA: quando a marca conhece o seu cliente, ela pode produzir conteúdo específico do próprio remarketing para converter cada perfil.

  • ACOMPANHAMENTO: com base nos relatórios do remarketing é possível acompanhar em que site o anúncio tem maior engajamento, tudo isso pode ser útil para utilizar o orçamento da melhor forma possível

Agora que você conhece um pouco mais sobre as técnicas já pode colocar em ação, não? Antes de tudo isso, trace uma boa estratégia: os resultados do remarketing podem ser ótimos, mas a alta exposição aos anúncios pode irritar e afastar o cliente.

Quer colocar em prática?

O remarketing e retargeting são estratégias que podem acrescentar bastante no planejamento do seu negócio, principalmente no e-commerce, já que o objetivo é justamente aumentar a conversão.

Pra poder colocar em prática todo o conhecimento sobre remarketing, é preciso se especializar. Se liga aqui no Curso de Remarketing e Retargeting em Curitiba, que vai te ajudar no uso dessa nova ferramenta.

Este conteúdo faz parte do SPTF: Seu Próximo Trabalho Foda, braço da Aldeia que conecta realizadores com o mercado. Se você quer receber conteúdos como esse em sua caixa de entrada e ter prioridade nas próximas ações do SPTF, se cadastre na lista neste link!

Porque você deve explorar o potencial do Facebook Ads

Hoje o Brasil é o país onde os usuários passam mais horas conectados ao Facebook. E mesmo com as mudanças frequentes dos algoritmos, é com essa rede social que surgem possibilidades de marketing e vendas nunca antes vistos. O profissional precisa ser mais criativo, dinâmico, mas conta com a contrapartida de acessar dados do usuário e dicas para potencializar a marca.

Como usuário, você já deve ter percebido os inúmeros anúncios que aparecem. Então, eles são direcionados pelo Facebook Ads, plataforma de anúncios da própria rede social, e que te caracteriza como um perfil interessante para determinada marca. E é dela que vamos falar um pouco.

O que é Facebook Ads

Se você tem um negócio digital, já sabe como é importante criar conteúdos relevantes para o seu público, não é mesmo? Esse é exatamente um dos segredos do sucesso do Facebook Ads: você consegue divulgar não somente propagandas da sua marca, mas também conteúdos, materiais ou qualquer outro tipo de postagem que você ache interessante para atingir um público maior. Por isso, impulsionar posts no Facebook já se tornou, hoje, uma das formas mais comuns e efetivas de criar anúncios online.

O Facebook Ads é plataforma de anúncios do Facebook. Com ele, você consegue criar campanhas super segmentadas para quem acessa essa rede social e também o Instagram. É possível fazer centenas de combinações de público e interesses para atingir mais pessoas. Além disso, os formatos de anúncios também são bastante amplos.

Mas por que anunciar?

Você pode montar uma página e planejar publicações recorrentes, interessantes e bonitas. Isso já não seria suficiente para garantir visibilidade, acesso e vendas? Infelizmente não. Aliás, alcance orgânico é coisa do passado no Facebook – eles anunciaram recentemente mudanças que vão priorizar postagens de amigos e familiares a páginas. 

O Facebook IQ percebeu, inclusive, que o consumo móvel não é o mesmo que o consumo na TV, e se conectar com as pessoas no local onde elas estão é fundamental para chamar a atenção. O consumo móvel também é não-linear e acontece rapidamente: as pessoas podem se lembrar de conteúdo do Feed de Notícias móvel em um nível estatisticamente significativo após somente 0,25 segundos observando uma publicação.

Mas só fazer a campanha não é garantia de sucesso. Certos detalhes podem fazer toda a diferença, mas nem sempre são óbvios. Separamos alguns exemplos que mostram isso, olha só:

Nike

A Nike aposta em anúncios coloridos e mostra que não tem medo do contraste. Bom, ela já faz isso nos seus produtos – estender para as redes talvez tenha sido consequência. Mas um estudo realizado pela Usability Tools mostrou que o uso de chamadas para a página altamente contrastantes resultam em uma taxa de cliques 75% maior que com um anúncio de baixo contraste.

Nesse anúncio, os pontos altos são:

Combinação de cores: além das cores verde e rosa, a fonte branca e o funda formam uma harmonia perfeita. Por isso, claro, apostar no contraste também é sobre bom senso e bom uso das cores.

Link: por mais que todo o anúncio no Facebook seja clicável, algumas pessoas talvez desconheçam isso. A Nike incluiu um URL do site na cópia do anúncio – é uma potencial chamada para clicar, e as pessoas vão se lembrar do link mais tempo depois de vê-lo.

Criar anúncios de carrossel: um relatório da Kinetic Social revelou que os anúncios de carrossel têm taxas de cliques até 10 vezes maiores em comparação com postagens patrocinadas estáticas no Facebook. Ao usar anúncios de carrossel, você terá a chance de exibir até 10 produtos / ofertas em vez de um único – então há uma melhor chance de pelo menos uma imagem ressoar com o visualizador.

Google

Em suas campanhas, o Google enfatiza que é tudo sobre você. Sim, ao invés de falar sobre a marca, sobre clientes, eles consideram os benefícios que você tem ao usar a plataforma e seus desdobramentos.

A campanha não deixa dúvidas que eles te servem da melhor forma possível:

Ao olhar para o anúncio, separamos os destaques:

A palavra você: o sentimento de ser significante está entre as seis necessidades básicas do ser humano, de acordo com o coach Tony Robbins. Ao falar diretamente com o seu cliente, ele vai perceber como seus serviços estão realmente à disposição.

Enigma: o anúncio do Google começa com palavras: “O final perfeito para todos os começos”. Isso faz com que os leitores pausem para parar e pensar sobre o seu significado. As pessoas odeiam enigmas não resolvidos,o que as torna mais dispostas e pensar sobre sua mensagem.

Simplicidades: o Google fala sobre o produto sem mencionar quaisquer benefícios ou recursos. Eles simplesmente afirmam que o cliente pode obter um domínio para contar sua história. Ao deixar de lado todos os detalhes, o anúncio da Google evita os possíveis pensamentos que o cliente pode obter de outra forma. Sem mencionar quaisquer características, eles basicamente estão dizendo: “É bom e você não precisa se preocupar com as especificidades”.

Groupon

Ao ter que lidar com urgência e escassez, as pessoas costumam tomar decisões irracionais. Ao lançar uma campanha de quatro horas, o Groupon não deixa a pessoa ter escolha.

Nesse caso, os destaques são:

Senso de urgência: promova ofertas de tempo limitado, vendas instantâneas, itens de estoque limitado, etc. Se você já perdeu um voo por 5 minutos, saberá o terrível sentimento da perda. Quando confrontados com uma oferta de tempo limitado, as pessoas não pensam nas possíveis objeções que considerariam de outra forma.

Defina o período de tempo exato: se o seu anúncio no Facebook diz: “A venda termina em 24 horas”, é praticamente dizer que “você ainda tem 24 horas para obter o desconto”. Mas se seu anúncio declara que “A venda termina às 5 PM “, as pessoas saberão que o tempo está acabando.

Adicione um código de promoção: a principal diferença entre um desconto para todos e os proprietários de códigos de desconto para promoção é o senso de exclusividade. Diz aos leitores que nem todos se aplicam ao desconto, apenas o clube exclusivo que conhece o código secreto, tornando o negócio ainda mais lucrativo.

Como aprimorar meus anúncios

Como nos exemplos, cada caso é um caso, Para entender em qual sua empresa se encaixa, é bom conhecer a ferramenta a fundo e os melhores jeitos de usá-la. Afinal, se o anúncio não é bem feito, de nada vai adiantar. 

Aqui na Aldeia a gente tem o curso de Facebook Ads. A ideia é dar um panorama geral da ferramenta, entendendo os recursos e o melhor formato para o seu anúncio, além de te ajudar na hora de monitorar e otimizar a campanha.

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Além disso, é importante destacar o professor, Rodrigo Goedicke, que já cuidou de contas como da Gazeta do Povo, Grupo Educacional Opet, Móveis Campo Largo, O Boticário, Shopping Mueller e Subway Brasil. Portanto, se você tem conhecimentos básicos de redes sociais e uma página (não necessariamente ativa) no Facebook, é só chegar.