Os tempos em que bastava fazer um anúncio para se posicionar e ganhar a confiança de um cliente estão no passado. O consumidor exige cada vez mais das marcas, e aquelas que não entregarem conteúdo de qualidade estão fadadas a ficar para trás e não serem lembradas. Se a sua empresa ainda não tem uma estratégia de marketing de conteúdo, essas 7 dicas vão te ajudar a começar com uma boa vantagem:
1. Construa suas personas
Persona é uma representação fictícia do seu cliente ideal. Você pode criar várias personas diferentes, dependendo da variedade do seu público, sempre considerando as características, necessidades e problemas dele. As personas não apenas são uma peça fundamental da sua estratégia de marketing como também ajudam muito a orientar processos dentro da própria empresa. Saiba mais sobre buyer personas aqui.
Guiar a sua produção de conteúdo por elas vai te ajudar a garantir que as pessoas certas o encontrem, se engajem e construam uma audiência leal. Sem personas bem estabelecidas, você vai estar simplesmente atirando no escuro e desperdiçando esforços.
2. Encare isso como um investimento
O marketing de conteúdo, como várias outras coisas dentro de um negócio, é uma maratona, não uma corrida curta. O sucesso não vai vir da noite para o dia, mas vai sendo construído com o tempo. Isso pode ser um pouco assustador para quem está acostumado com mídia paga e resultados instantâneos.
Para conseguir se manter focado e dedicado, sempre se lembre que cada post no blog e cada esforço de produção de conteúdo é um investimento no negócio. Mesmo que estime-se que demora de seis a nove meses para que você comece a colher os frutos, é um investimento relativamente curto se você comparar com o sucesso a longo prazo do seu planejamento de marketing.
3. Transforme isso numa iniciativa organizacional
Uma das chaves para o sucesso do marketing de conteúdo é fazê-lo chegar na empresa inteira. Fazer todo mundo comprar a “cultura do conteúdo”. Isso quer dizer que todo mundo dentro da empresa vai não apenas ficar empolgado por causa dos esforços do marketing, mas também vai se envolver na produção e promoção do conteúdo.
Esse é provavelmente um dos maiores desafios dos times de marketing de grandes empresas, mas é vital. Um bom conselho é começar de cima para baixo, convencendo primeiro os cargos mais altos a ajudar a criar essa cultura. Daí pra frente fica mais fácil promovê-la para o resto da organização.
4. Conteúdo não precisa ser escrito
Geralmente, quando se fala de inbound marketing, a primeira coisa que vem à cabeça é texto escrito, mas é importante lembrar que esse é apenas um formato. Se escrever não é o seu forte, pense em incorporar vídeo, áudio e infográficos à sua estratégia.
O ideal é que você escolha o formato de mídia que o sue time pode produzir melhor e que a sua audiência gosta mais. Isso também inclui uma combinação de formatos híbridos. Uma vez encontrado o equilíbrio, você vai conseguir criar conteúdo com mais facilidade e com mais eficácia.
5. Qualidade antes de quantidade
Quando você se perguntar se é melhor escrever vários posts básicos ou poucos posts incríveis, lembre-se que o objetivo é que cada conteúdo tenha valor para o leitor e o deixe feliz depois de ler. Por outro lado, é importante ter uma certa frequência de posts, então é necessário encontrar um equilíbrio. Esse equilíbrio varia de empresa para empresa, considerando recusos, mercado e tamanho da audiência.
A média é de três posts semanais, cada um com mais ou menos 700 palavras. De início, pode parecer muito, mas é uma boa fórmula para dar uma engatada inicial e gerar resultados mais rápido (de quatro a seis meses, geralmente). Se você puder fazer mais de três posts por semana, maravilha, mas tente fazer pelo menos os três.
6. Escrever é só metade do trabalho
Por mais que escrever consuma muito tempo, é só metade do processo. A outra metade é divulgar o conteúdo e convencer as pessoas a lê-lo. Isso às vezes é subestimado pelos produtores de conteúdo, que já se sentem satisfeitos ao terminar de escrever.
Certifique-se de que haja um plano de ação para divulgar os seus posts e dedique de 25% a 33% do tempo que demorou para escrever promovendo o posts. Isso é fundamental para otimizar a sua estratégia de marketing de conteúdo.
7. Reutilize
Uma das habilidades mais valiosas que um profissional de marketing de conteúdo deve possuir é a de usar o mesmo conteúdo de várias formas. Ele deve conseguir enxergar oportunidades de usar conteúdos que já existem de jeitos diferentes a fim de maximizar o valor deles.
Por exemplo: suponha que alguém dentro da empresa tenha criado uma apresentação para um evento. Isso é um ótimo conteúdo que pode facilmente ser transformado em outros formatos. Depois do evento, você pode usar a apresentação num webinar. Pode, então, transformar o webinar num texto e usar cada uma das ideias principais num post de blog. Daí pode pegar os posts mais populares e criar um e-book. E por aí vai.
Tem algo a acrescentar? Conta pra gente nos comentários!
Post traduzido a adaptado do Mashable.
“Por que algumas empresas atingem níveis que excedem totalmente as nossas expectativas, desafiando tudo que pensamos ser possível?”
É com essa pergunta que Simon Sinek começa o seu famoso TED Talk. Ele é autor do livro Por Quê? – Como Motivar Pessoas e Equipes A Agir e dedicou um bom tempo da sua carreira tentando descobrir por que empresas como a Apple conseguiram tanto sucesso, enquanto outras que contavam com os mesmos recursos faliram. E a ideia central é justamente a de começar pelo porquê.
Mas como assim?
Para explicar esse conceito, Sinek desenvolveu o que ele chama de Círculo de Ouro, com três partes:

Porquê – essa é a crença da empresa. É a razão de ela existir.
Como – são os meios pelos quais a empresa concretiza seu por quê.
O quê – são as coisas tangíveis que surgem dos “comos”
Parece simples, mas o que ele descobriu foi que a maioria das empresas na verdade faz o caminho contrário no marketing. Elas começam pelo o quê e então vão para o como. A maioria delas inclusive nem chega na parte do porquê. Mais alarmante ainda, algumas sequer sabem qual é o seu porquê.
Como a Apple faz?
A Apple começa pelo porquê. É esse o coração do marketing deles e o que move todas as operações da empresa. Para entender melhor, imagine como seria a mensagem se a Apple também começasse seu marketing pelo o quê:
“Nós produzimos ótimos computadores. Eles são fáceis de usar e têm um lindo design. Quer comprar um?”
Mesmo que isso seja verdade, não convence. “As pessoas não compram o que você faz, elas compram por que você faz isso”, Sinek não se cansa de repetir. Então por mais que aquela mensagem seja verdadeira, não convence. Felizmente, ao longo dos anos eles entenderam isso e é assim que o marketing da Apple realmente é:
“Em tudo que fazemos, queremos desafiar o status quo. Queremos pensar diferente. Nossos produtos são fáceis de usar e têm um lindo design. Nós fazemos ótimos computadores. Quer comprar um?”
Percebe como soa diferente? Por começar pelo porquê ao definir a empresa, eles conseguem atrair consumidores que pensam da mesma forma e acreditam nas mesmas coisas que eles. Começar pelo por quê faz da Apple muito mais que uma empresa vendendo computadores, e é por isso que os produtos deles decolaram enquanto produtos similares da concorrência muitas vezes fracassaram.
O marketing é só uma parte disso
Não são apenas empresas bilionárias do tamanho da Apple que conseguem usar a filosofia do “comece pelo porquê”. Todo e qualquer negócio pode – e deve – ter isso em mente o tempo todo, não apenas nas ações de marketing, mas também internamente.
É necessário garantir que as crenças da empresa e a razão de ela existir sejam devidamente difundidas a todos os colaboradores, não só àqueles que trabalham no marketing. Se as pessoas que trabalham no negócio, que são aquelas que pensam nos “comos” e produzem os “o quês”, não compartilharem a crença dele, como esperar que os consumidores compartilhem?
Quer saber mais? Assista ao TED Talk do Simon Sinek aqui:
Post traduzido e adaptado do HubSpot.
“Pessoas não compram coisas por motivos lógicos”, disse Zig Ziglar uma vez. “Elas compram por motivos emocionais.”
Isso significa que para ganhar consumidores – e mantê-los fieis – você tem que fazer mais do que simplesmente apresentar sua marca, seu negócio ou seu produto. Você te que fazer essas pessoas se apaixonarem por eles. E é assim que se faz:
1. Serviço ao consumidor incrível: faça mais do que o necessário
• 73% dos consumidores ama uma marca por causa do atendimento amigável.
• 70% das experiências de compra se baseia em como o cliente se sente ao ser atendido.
• 55% dos clientes pagaria mais por uma experiência de consumo melhor.
• 89% dos consumidores já parou de fazer negócios com um empresa depois de ter uma experiência de consumo ruim.
2. Ajeite-se: sempre esteja com a aparência boa
• 46% das pessoas diz que o design de um site é o critério número 1 para saber se a empresa é confiável ou não.
• Uma marca forte aumenta em 5 a 7% o preço das ações de uma empresa.
• Mais de 90% das decisões de compra são influenciadas por fatores visuais.
• Cor aumenta o reconhecimento de uma marca em 80%.
3. Crie conteúdos inteligentes: conteúdo relevante é uma das 3 razões pelas quais as pessoas seguem uma marca nas redes sociais
• Empresas B2B (business to business) com blogs geram 67% mais leads por mês em comparação às que não têm blogs.
• 67% por usuários do Twitter tendem a consumir marcas que eles seguem.
• 60% dos consumidores se sentem mais seguros em relação a uma empresa após lerem conteúdo produzido por elas no site.
• 70% dos consumidores preferem conhecer uma empresa por meio de artigos a anúncios.
4. Desperte emoções: crie o fator “cool”
• 75% das experiências de compra se baseia em emoções.
5. Prometa menos e entregue mais: surpreenda seus clientes
• 3 a cada 4 clientes dizem ter gastado mais com uma empresa depois de um histórico de experiências positivas.
• A lealdade de um cliente pode valer 10x mais do que uma única compra.
6. Encoraje o feedback e escute: “seus clientes mais insatisfeitos são sua maior fonte de aprendizado” – Bill Gates
• Para cada 1 reclamação, há outros 26 clientes insatisfeitos que se mantiveram calados.
• 89% dos consumidores parou de fazer negócios com uma empresa depois de ter uma experiência de consumo ruim.
• Adicionar depoimentos ao seu site pode aumentar as vendas em 250% ou mais.
Fonte: mashable
Em um mundo perfeito, todos os planejamentos de marketing, sejam eles digitais ou não, começam com um estudo detalhado de quem são as personas dos seus consumidores – as buyer personas. Pois é, ainda sonho com este dia…
As buyer personas nada mais são do que um perfil das pessoas que costumam consumir um produto ou serviço em específico. Elas também são conhecidas como “a sua audiência” ou o “seu público-alvo” e isso significa que elas podem pensar e se comportar de uma maneira diferente do que você imaginava.
Muitas vezes partimos do princípio de que o nosso consumidor pensa exatamente igual a nós. Isso não só está errado como também pode ser o motivo pelo qual os seus resultados não estão lá aquelas coisas. Sendo assim, você precisa fazer alguma coisa a respeito disso.
Esse “alguma coisa” é justamente tentar entender quais são os pontos mais sensíveis que matariam as objeções do seu cliente ou então como estabelecer um relacionamento cada vez mais próximo com ele.
Para isso, você vai precisar de uma cartolina, lápis, tesoura (sem ponta!), canetas coloridas, revistas e de internet. Não, eu não estou brincando. Compreender a sua persona é algo que exige um pouquinho de trabalho manual.
Você precisa entender quatro esferas diferentes da vida do seu público-alvo:
Aspectos demográficos – onde vive, qual idade, é homem ou mulher, renda etc;
Aspectos motivacionais – quais são as “dores” e “sonhos” dele?
Aspectos temáticos – quais são os assuntos de interesse dessa persona?
Entrega de mensagem – como dizer a ele o que você faz?
Depois de ter esse estudo bem feito, você vai ver que o mundo será um lugar muito melhor para se viver e que os seus planejamentos não serão tão sofridos como antes. Experimente fazer isso ao menos duas vezes por ano, para sempre ter informações atualizadas sobre o seu mercado.
Por isso, mantenha a sua buyer persona sempre muito bem alimentada com dados atuais e insights de quem realmente está do outro lado do balcão. Acredite, com este primeiro passo, a sua vida vai melhorar bastante.
Post gentilmente escrito pela Luisa Barwinski, professora do curso de Buyer Persona.
Na última semana a Aldeia reuniu para uma mesa redonda cinco especialistas em redes sociais e internet para discutir a queda do alcance orgânico do Facebook e encontrar soluções para essa situação, que está deixando a galera da social media de cabelo branco. Álvaro Borba, Fernanda Musardo, Fernando Kanarski, Luísa Barwinski e Marcos Giovanella foram os participantes do NEEP Talk – Cara, cadê meu alcance? e deixaram suas dicas:
1. Conheça bem a sua audiência
Mesmo se o alcance dos posts fosse enorme, o primeiro passo seria o mesmo: estudar a audiência. Conhecer a fundo o seu público é a base de qualquer estratégia de marketing, seja ela digital ou não. A partir desse estudo, fica mais fácil entender o que vai impactar mais e melhor. Também a partir desse conhecimento concreto da sua audiência e do que ela gosta é possível gerir grupos e participar ativamente de comunidades, tanto com curadoria de conteúdo como com produção própria.
2. Mostre sua marca ao mesmo tempo que eu engaja o público
As marcas devem pensar muito no engajamento, uma vez que o próprio Facebook preza muito por ele. É necessário ter um conteúdo legal e que interaja de verdade com o usuário: que faça as pessoas marcarem seus amigos, que curtam e compartilhem. Isso faz com que a sua marca de espalhe e, consequentemente aumenta o alcance. Mas é importante encontrar o meio termo entre o post que engaja e o que mostra a que a sua marca veio. De nada adianta ter bastante interação se o conteúdo não tem nada a ver com o seu negócio.
3. Crie diálogo e aproveite a controvérsia
Todo mundo quer passar mensagens com as quais todos concordem e que se espalhem por toda a internet. Mas as coisas não funcionam bem assim, e um pouco de controvérsia pode ajudar. É necessário dar às pessoas algo a ser discutido e é necessário estar preparado para manter a discussão. Mais do que produzir conteúdo, temos que produzir diálogo. Todo mundo quer um post que engaje, mas as pessoas se esquecem do trabalho que dá um post que engaja. Se o post tiver longevidade, você vai ter que trabalhar nele por muito tempo e estar ativo no fórum que se transforma a caixa de comentários.
4. Use as alterações do alcance a seu favor
Todas as redes sociais e o próprio Google sempre mudam seus algoritmos, então não resolve muita coisa ficar se preocupando com o alcance orgânico em si. A chave para o problema é usar esse “filtro natural” para entender o que de fato funciona para a sua marca e em que tipo de conteúdo você deve apostar. Aproveite essas mudanças estrategicamente para direcionar o seu conteúdo, saber o que dá certo e trabalhar isso muito forte na sua base.
5. Crie novas funcionalidades
Você não precisa se limitar a postar conteúdos legais na sua página. Vincule utilidades e serviços e tente criar funcionalidades extras nela para que o usuário sempre busque e encontre as soluções para os problemas que tem. Por exemplo, se a página é de uma pizzaria, o usuário pode pedir a pizza pro lá. Se é de uma empresa que presta serviços, o usuário pode abrir um chamado pelo Facebook, e assim por diante.