Bunda Dura Não Treme: o crescimento do BDNT como negócio e movimento
O estalo: dá para ganhar dinheiro
“O BDNT era só para ser uma aula de dança divertida, sabe? Demorei muito pra entender que eu tinha que valorizar o que estava fazendo, e que nessa valorização o dinheiro estava incluso. Acredito que tive muita sorte, por ser um pequeno investimento inicial e por ter tido muitas alunas, desde o princípio o BDNT me deu retorno financeiro, mas eu não olhava ele como trabalho. Com uns 2 meses de aulas, entendi que ele poderia ser minha única fonte de renda, e então comecei a ver o BDNT como trabalho, e a tradução disso é:
me dediquei muito mais, fui atrás de ajuda para entender como conduzir as aulas de uma maneira mais ética e responsável, comecei a entender o quanto de dinheiro entrava, como entrava, o quanto saía, e aí eu fui começando a ser essa empreendedora que só descobri que sou no ano passado, no evento dos Empreendedores Transgressores.
De forma rápida, o momento que me fez entender que podia ganhar dinheiro com o BDNT foi o momento em que vagas começaram a esgotar e a procura pelas aulas começou a aumentar!”
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Cresceu e se tornou um espaço
“Ter o espaço foi uma caminhada muito longa mesmo em 3 anos, de muita paciência e economia de dinheiro, que não necessariamente estava pensado em destinar ao BDNT, mas foi o que aconteceu. Além do que, agora não estou sozinha, uma das primeiras alunas do BDNT, (a que gritou “BUNDA DURA NÃO TREME” em uma aula e deu nome ao projeto), agora é minha sócia. O nome dela é Karin Braun e estamos amando tudo isso! Eu amo muito ter meu espaço, minha casa, meu momento sozinha… sou muito do físico. Nesses 3 anos de BDNT, passamos por 3 casas diferentes, cada uma com seu jeitinho e forma de funcionar. Todas me trouxeram aprendizados ótimos, mas desde que eu saí da primeira, senti a necessidade de ter o meu espaço das aulas também, mas sabia que não era o momento. Fui interiorizando em mim as melhores coisas que vivi nessas 3 casas por onde passei e fui idealizando o que gostaria do espaço próprio do BDNT, que é para empoderar mulheres, ou seja: dar poder por meio do conhecimento de outras formas (além da dança).”
Como identificar oportunidades para o BDNT
“Está sendo um mega desafio entender o que as mulheres de Curitiba e região estão querendo, mas estamos arriscando e acredito que mesmo sem muito público ainda, vai rolar, vai dar boa! Nós queremos que o BDNT vá muito além das aulas de dança e do público dessa aulas, queremos mulheres mais velhas, mais novas, adolescentes, queremos que esse espaço seja preenchido por essas mulheres e passe o conhecimento que elas querem adquirir! Estamos fazendo várias reuniões com mulheres incríveis para montar propostas novas, de autoconhecimento e conhecimento social, e está sendo muito rico. E estamos mapeando quem é nosso público, porque essa mudança de BDNT dança para BDNT espaço ainda não está clara para todo mundo. Queremos que aqui seja um espaço para mulheres se sentirem bem e aprenderem, mas também é para ser um espaço para todxs!”
Sobre habilidades e aprendizados do processo
“Tive que desenvolver 9843948348 habilidades e ainda tenho que desenvolver muitas mais. Tive que aprender a ver meu negócio como um negócio, tive que aprender a saber cobrar e fazer contas, tive que aprender a criar e respeitar regras que fazem meu negócio funcionar, tive que aprender a ser empática e paciente, ish, e muitas coisas mais…
Como dançarina tive que entender que eu não consigo estar no meio da dança porque a competitividade me afeta demais e que se as alunas do BDNT esperam uma aula super técnica e uma evolução rápida, elas precisam encontrar uma outra aula além do BDNT, que foque no que elas querem. Curitiba têm escolas e professoras de dança sensacionais! Como psicóloga eu tive que aprender sobre limite, espaço e respeito. Tenho que ter consciência do que eu falo nas aulas e de como acolher cada aluna. Preciso saber que o BDNT não é uma sessão de terapia: eu uso a psicologia para criar um ambiente agradável e acolhedor, mas sei que não é terapia, mesmo podendo ser terapêutico para algumas.” Antes de continuarmos:
Criando um movimento na cidade, gerindo uma comunidade
“Isso é muito louco! Cidade? Isso é grande demais pra minha cabeça e corpo digerir! Brincadeiras à parte, eu acho incrível que mulheres estejam se permitindo ser quem são e usem o BDNT para se libertar e se unir mais e mais! Eu acredito que a prática que eu tenho é ser eu mesma, ser sincera e pedir ajuda quando preciso. Quando tem algo me angustiando, sinto que usar o grupo do BDNT para liberar essa angústia é uma ótima opção. Um exemplo foi agora, no dia 3 de março, um dia antes da nossa inauguração, que o espaço todo da sala de aula alagou com a chuva que rolou. Eu e Karin combinamos depois de secar tudo que não íamos contar pra ninguém, segue o famoso baile, vamos só aproveitar a inauguração, mas estávamos tão devastadas que vimos no grupo uma oportunidade para nos abrir, e nos abrimos… Foi a melhor coisa que fizemos, fomos acolhidas de muitas formas e encorajadas a continuar com tudo. Fomos lembradas da nossa força!”
Próximos passos para o BDNT
“ENCHER ESSE ESPAÇO DE MULHERES E DE CURSOS PARA ELAS! Estamos no início desse processo de ter um espaço, então estamos fazendo muita pesquisa sobre o que as pessoas querem de nós e o que mesmo cabe ao BDNT e no BDNT. O passo maior é provar que toda mulher é capaz, e fazer com que cada uma delas (de nós!) entenda isso e se aproprie disso!”

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