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User Experience: como usar o design para melhorar a vida do usuário

O mobile mudou a forma como interagimos com as marcas e produtos, certo? Por isso pensar em sites para usuários que ficam na frente do computador tem grandes chances de não funcionar nos contextos que o celular oferece. Depois de desligar o PC, quem vai estar junto na fila do mercado, no trânsito ou mesmo em casa é o celular.

Nesses casos, o User Experience pode fazer a diferença entre o sucesso ou fracasso do seu negócio, já que o contexto passa a ser essencial. Entende? Então vamos explicar.

E o que é User Experience?

User Experience é um termo em inglês que pode ser traduzido como Experiência do Usuário, e também pode ser encontrado pela sigla UX. A definição mais simples é que UX é a ciência que pensa exclusivamente na relação de um produto com o usuário, buscando torná-la mais natural e simples.

E mais do que tecnologia, a chave para criar boas experiências está no contexto. Por exemplo, se você precisa pedir comida, de casa, no computador é possível acessar o cardápio, o delivery ou o horário de funcionamento do local. Mas se você está na rua e precisa do endereço ou quer checar o cardápio, faz a pesquisa pelo celular e o site está em Flash e não abre, provavelmente vai optar por outro restaurante.  

Inclusive, hoje já é básico ter um site voltado para o mobile. Otimiza-lo significa, entre outras coisas, rapidez. E isso faz muita diferença.A Amazon, por exemplo, percebeu que a cada décimo de segundo que uma página demora para carregar no celular, as vendas caem 1%.

Mas para sacar isso é preciso estudar, planejar, prototipar e realizar testes e pesquisas com os usuários a fim de produzir o melhor produto para sua empresa, e o responsável por isso é o UX designer. Considerando que o usuário sempre vai interagir com a marca/produto/serviço, de um jeito ou de outro, é bom que isso seja pensado e planejado e que ele tenha uma boa experiência.

Caso contrário, podem surgir produtos ou serviços com ótimas funcionalidades, mas que acabem sendo rejeitados por seus usuários porque eles consideram mais a experiência de interação a funcionalidade.

Pensando a experiência do usuário

Assim na teoria não parece muito complicado criar uma experiência incrível ao usuário, né? Mas, olha, te garanto que não é isso que o pessoal que está colocando a mão na massa percebe. Primeiro porque ainda não existe nenhuma solução perfeita para resolver todos os nossos problemas. Depois porque nossas ferramentas de trabalho estão ultrapassadas e muito distantes das necessidades do nosso dia a dia. Mas é preciso correr atrás. 

A solução para isso está se apresentando, em alguns casos, no Design System (ou Design Language System – DLS), que é um processo de concepção, documentação e implementação do produto seguindo o propósito, estratégia, comunicação e valores da empresa. E quando tudo é construído certinho desde o início, as chances de erros e retrabalhos são menores.

Uma revolução nesse conceito vem sendo apresentado pelo Airbnb, serviço colaborativo de hospedagem que está fazendo os usuários se sentirem em casa ao usar suas plataformas. Com uma equipe integrada, composta por UX designers, tradutores, produtores de conteúdo, eles lançaram o Air/shots, que ajuda o usuário a procurar em qualquer tela, qualquer dispositivo e qualquer idioma o que precisa. Hoje a plataforma opera com mais de 20 idiomas em 191 países, rompendo barreiras e oferecendo uma experiência incrível a quem usa.  

 

Mas para eles a preocupação é constante e não é só em relação ao bom funcionamento do produto: também é preciso ecoar nos usuários em todo o mundo. Isso acontece ao pensar nas cores, linguagens, espaço em branco. É sobre arte, mas também sobre ciência.

E esses detalhes se mostram nas animações, na mensagem quando você faz um pagamento, em quando se muda a página. Tudo para dizer que qualquer pessoa pode ir para qualquer lugar e ainda se sentir em casa.

Outro exemplo, que você já deve ter usado ou ao menos visto, é o GBoard, o teclado do Google. Lançado para IOS e Android, ele facilita a sua busca e sem nem sair da conversa. Fora que você se habitua ao botão e logo ele se torna a coisa mais natural para você.

 

Como faço isso do melhor jeito possível?

Como você percebeu, cada empresa tem uma demanda diferente e os usuários também têm percepções diferentes sobre os produtos. Por isso que, ao se capacitar em UX & Product Design, o profissional consegue focar suas habilidades nas necessidades das pessoas e balancear com os objetivos de negócio da empresa, criando soluções e experiências inovadoras para seus clientes.

E se isso ainda te parece desafiador, a Aldeia está oferecendo o curso de User Experience para Produtos Digitais. O Amilton Paglia, professor que vai orientar o curso, é fundador e Lead Designer do MATILHA, estúdio curitibano de Design de Produtos Digitais onde trabalhou com diversas empresas e startups como Pipefy, Encontre um Nerd e Configr.

Ele, melhor do que ninguém, vai te ajudar a entender user experience, produtos digitais e como projetar a solução certa para seu problema. Então, esse curso é especialmente pensado se:

→ Você é um designer gráfico e pretende se especializar na criação de aplicações web e mobile;

→ Você é um designer de interfaces e quer ter mais conhecimento para liderar o desenvolvimento de produto de uma startup;

→ Você trabalha com Gerenciamento de Projetos ou Gerenciamento de Produto e pretende se especializar no Design de Produtos Digitais;

→ Você tem uma ideia e quer entender mais a fundo como funciona o ciclo de concepção de um produto digital.

Hero99 Sessions traz design jam animadora para a Aldeia Coworking

No final de semana dos dias 19 e 20 de março, a Aldeia abriu as portas para a Hero99 Sessions, uma design jam organizada pela Hero99 com apoio da Joox e patrocínio do Fleety. O evento, apesar de ter o formato de uma jam criativa sobre design, foi aberto e gratuito para todos os interessados que se inscrevessem.

Os participantes ainda tiveram a oportunidade de ver de perto como funciona a Methodkit, metodologia sueca de organização planejamento e execução de ideias utilizada internamente pela Hero99 nos seus projetos.

As vagas para a Hero99 Sessions acabaram no primeiro dia de inscrições, e no final do evento, ainda rolou um happy hour com pizza e chopp para todos os sortudos que conseguiram garantir seus lugares na jam.

Confira no evento oficial no Facebook todos os detalhes desse encontro super produtivo e animador.

Wikihouses da Aldeia: um projeto colaborativo de construção dos nossos estúdios privativos

Estamos, mais do que nunca, voltados ao equilíbrio profissional e pessoal, mudando hábitos e pensando na economia colaborativa, espaços voltados ao bem-estar e projetos sustentáveis. As WikiHouses são um exemplo dessa transformação da maneira de trabalhar e viver – e é por isso que já começamos a construir algumas aqui na Aldeia.

 

Essas casinhas fazem parte um sistema de construção open source, que conta com a colaboração de de arquitetos e designers para torná-lo simples e disponível para quem quiser criar, imprimir e montar construções que, além de bonitas, gastam pouca energia e podem ser personalizadas de acordo com as necessidades de quem vai ocupar o espaço.

Por aqui, o arquiteto Juliano Monteiro modificou o projeto para que cada casinha pudesse funcionar como um estúdio privativo do nosso espaço de coworking. Essas vão ser as primeiras Wikihouses de Curitiba e a construção contou com o apoio e o MDF cedido pela Arauco. Dá só uma olhada no processo de montagem:

 

 

 

 

 

 

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5 tendências do design para 2016 e que você pode começar a aplicar já

O minimalismo, os layouts tipográficos e o desenvolvimento de plataformas voltadas ao usuário têm se destacado há um bom tempo. Em 2015, isso continuou guiando o trabalho dos designers e, agora, chegou a hora de saber quais as principais tendências dessa área para o próximo ano. A gente listou alguns estilos e formatos que prometem estar com tudo em 2016, olha só:

Tipografia cada vez mais elegante.

tipografia elegante design

Presença constante em 2015, o uso de fontes diferentes (e as combinações harmoniosas entre elas) continua forte no próximo ano. A tendência é que os layots tipográficos fiquem cada vez mais elegantes e as fontes simples, como Arial, Times New Roman e Helvetica acabem dando espaço para opções desenhadas e com personalidade. Texturas, estampas e outras formas criativas de aplicar textos estão surgindo, dando individualidade aos elementos gráficos.

Um novo flat.

o que é flat 2.0

Se, originalmente, o flat design era totalmente minimalista e formado por figuras planas, a nova fase desse estilo explora bem mais as formas e os principais elementos passam a ser as cores dinâmicas, o uso de sombras delicadas – que dão profundidade sem “pesar” no layout – e a combinação de fontes e botões fantasma, aqueles que só precisam de uma borda, sem profundida ou cor interna, para serem identificados como uma chamada para a ação e, ainda assim, deixar que o destaque fique no restante do material.

Foco nas imagens.

tendências do design imagens

Esse já é um estilo adotado por grande parte do mercado digital e, em 2016, deve se intensificar. A expressão certa será: quanto maior, melhor e, principalmente para as plataformas web, o design das interfaces vai usar imagens grandes e destacadas, que mostrem o propósito ou o tema de um site, aplicativo ou material sem precisar de muitas informações. Até os menus e barras devem sumir dos layouts, dando espaço a uma navegação ainda mais clean.

Design feito para ser rápido.

design experiência do usuário

O tempo das pessoas está cada vez mais curto e isso significa que elas querem respostas, reações e resultados de maneira instantânea (ou o mais próximo possível disso). Então, tanto nas plataformas digitais quanto no meio offline, invista em conteúdo que pode ser acessado de um jeito rápido, em diferentes lugares e seja voltado ao toque – ou seja, otimizado para celulares, tablets e outros aparelhos que facilitam a interação onde quer que o usuário esteja, sem precisar obrigatoriamente de um computador. Isso faz com que seja fundamental pensar de forma responsiva, para dar ao seu cliente essa possibilidade de acessar o mesmo site ou app de diferentes dispositivos sem que isso interfira na sua experiência. A palavra de ordem é otimizar, para criar um processo legal de compra, interação ou uso do seu trabalho.

Organização simétrica.

simetria no design

Esqueça os boxes de tamanhos diferentes, sobreposições de informação e materiais de rolagem ou tamanho infinito. A tendência é que os layouts sejam organizados de forma balanceada e bem dividida. Isso não quer dizer que todas as páginas ou peças devem ter a mesma identidade: você pode usar a criatividade e trabalhar estilos e formatos diferentes em cada material, desde que mantenha a unidade e simetria entre todas – para facilitar a interação de quem receber aquela mensagem, deixar claro que é um material integrado e não correr o risco de mudar a hierarquia dos conteúdos e informações.

Quer saber mais sobre tendências do design e como aplicá-las? Aqui tem um post sobre interfaces digitais, experiência do usuário e – pasme – motivos para não usar o Photoshop nesses casos.

Gifográficos: o que são e por que você vai querer usar

Existem várias ferramentas para deixar uma apresentação ou postagem mais bonita e interessante, e o infográfico é uma das mais poderosas. Mas e se a gente te contar que, além das ilustrações, imagens e ícones organizados e estáticos, você pode ter um novo aliado para o seu material? Ele mesmo, formato favorito da internet, queridinho de nove entre dez blogs: o gif.

Os gifographics se popularizaram no Tumblr (a terra das imagens animadas) e permitem explicações mais fáceis e divertidas, que chamam a atenção. Por permitirem que os conceitos e ideias sejam apresentados de um jeito bem auto-explicativo, eles estão ganhando cada vez mais espaço na internet, onde um texto de apoio não é obrigatório e onde você não vai poder estar sempre presente para dar informações adicionais para quem estiver lendo. Os gifographics são uma maneira de deixar números e informações complexas mais dinâmicos, poupar tempo na hora de explicar conceitos, funcionamentos e outros processos, além de serem fáceis de compartilhar e encantarem os leitores.

Quer mais um motivo para usá-los? Além do Tumblr e do Twitter,  que já deixam seus usuários usarem e abusarem das imagens animadas há algum tempo, até o Facebook passou a permitir que esse formato funcione diretamente nas postagens, sem precisar de um link externo. Com um alcance orgânico cada vez menor, o gifographic pode ser uma alternativa bem interessante para inovar nos seus posts e ganhar a disputada atenção no feed de notícias dos seus leitores.

Fonte: THE SEEN

Se você manja de Photoshop, existem diversos tutorias na internet que te ensinam a criar o seu próprio gifographic. Um deles é esse aqui, do site WikiHow. Esse outro link, do Content Marketing Institute, também traz uma lista bacana para você se inspirar, além de mostrar os pontos positivos e negativos de utilizar esse formato. Vale a pena clicar e conhecer, para deixar os seus projetos ainda mais bonitos.