Crises vêm e vão, e fugir nunca é a saída. Quando um problema aparece, seja de qual tamanho for, é importante encarar de frente, ter conhecimento para entender o que está acontecendo e jogo de cintura para encontrar a melhor solução. E com períodos de crise também não é diferente. Não adianta reclamar do país e se esconder, quando na verdade as atitudes para fazer a diferença podem partir de você. Se você também concorda que dar no pé não é a solução, dá uma olhada nessas dicas:
1. Não culpe a crise.
São as suas atitudes que fazem a diferença. É você é quem influencia o sucesso do seu negócio, muito mais do que a crise. Culpar a crise é fugir pela tangente, encontrar a saída mais fácil, em vez de agir para melhorar a situação. O economista Didier Sornette, especialista em situações de risco, fala um pouco sobre esses períodos de crise e como é possível prevê-los.
2. Não acredite na sua timeline.
Não confie em tudo que aparece nas redes sociais. Investigue, confie apenas em comunicados e sites oficiais ou que tenham credibilidade, pare e pense sobre o assunto. Coloque as situações em perspectiva e veja se os alardes ou informações fazem sentido em relação ao cenário que você trabalha. Converse com seus colegas, chefes e equipe para entender a situação e saber como se posicionar – a sua empresa pode, inclusive, acabar com boatos ou disseminar a informação correta e consistente. Períodos de crise sempre vão existir, mas lembre-se: as coisas nunca estão tão ruins quanto algumas pessoas gostam de fazer parecer.
3. Invente e experimente coisas novas no seu ambiente de trabalho.
As crises, apesar de preocupantes, são ótimos momentos para encontrar novas soluções, seja no emprego ou na sua própria empresa. Aproveite para se especializar ou colocar em prática novas formas de trabalho, um novo ritmo, interagir de maneira diferente com os colegas ou sugira opções de espaço e ambientes que se adequem às necessidades financeiras da sua empresa – como home office ou um coworking!
4. Seja receita, não custo.
Em época de crise, as empresas cortam custos e querer ver rendimento e ações que deem lucro. Coloque-se como um produtor de boas ideias, resultados e seja receita para sua empresa, ou posicione seu produto como uma fonte de lucro. Você pode se fazer presente em reuniões, workshops e eventos que sua empresa realiza. Coloque a cabeça para funcionar, faça sugestões e seja um funcionário – ou negócio – que vale a pena manter ou investir. Isso nos leva à última dica:
5. Invista em você.
É importante estar sempre atualizado, aprender e garantir bons resultados para o seu emprego ou empresa. Defina metas pessoais, procure cursos, treinamentos, aprenda novas metodologias de trabalho e não deixe a crise desanimar você. No Aldeia Lab a gente tem cursos com quem entende do assunto e pode transformar você em um expert em um monte de temas legais, melhorar suas habilidades e fazer a diferença no seu portfolio ou no seu negócio.
Os tempos de crise vão surgir, eventualmente. O que você deve fazer é estar preparado e tirar o melhor do seu trabalho e das oportunidades – boas e ruins – que podem aparecer nesse momento.
Terminar um namoro e desligar alguém de uma empresa ou projeto são missões parecidas e igualmente delicadas que, muitas vezes, terminam em gente magoada. Em ambos os casos, entretanto, alguns cuidados podem ser tomados para deixar a situação menos dolorosa para todo mundo. Aqui vão algumas dicas para você encerrar negócios, relações pessoais e profissionais sem parecer insensível e maldoso.
1. Seja direto, educado e breve.

Tire o esparadrapo de maneira rápida, falando logo de cara o motivo da conversa ou reunião. Você não precisa enrolar, criar uma história ou introdução a respeito do assunto. Quanto mais tempo você demora antes de ir direto ao ponto, maiores são as chances de a pessoa com quem você está conversando ficar irritada ou fragilizada.
2. Converse pessoalmente e em particular.

As redes sociais facilitam, e muito, o contato entre as pessoas. Mas, para falar de assuntos sérios, como um término, demissão ou encerramento de projetos, o melhor é – e sempre será – o olho no olho. Chame a pessoa para uma reunião ou conversa informal, em um ambiente em que ambos estejam confortáveis. E nada de convocar equipe ou alguém para dar apoio moral. Conversem a sós, de forma calma e educada, para evitar constrangimentos ou gente dando “pitaco” nas decisões que serão tomadas.
3. Seja sincero.

Deixe bem claros para a pessoa o motivo desse término/dispensa, quais os pontos positivos e negativos do trabalho que ela realizou ou da postura que assumiu. E diga o que levou a essa decisão, para ajudá-la a melhorar nas próximas oportunidades que encontrar. Mas fique atento para o que for dizer – veja por que na dica número 4:
4. Não aponte culpados.

Falar que a pessoa cometeu erros ou avaliá-la de forma negativa pode soar mais como uma punição do que como um motivo para o que está acontecendo. Seja franco em relação ao que ela realizou no ambiente de trabalho, no projeto ou no relacionamento, mas não diga que algo deu errado por culpa de algoque ela fez ou deixou de fazer.
5. Use as palavras certas.

Pessoas se importam muito com palavras. Saiba exatamente o que dizer, para não deixar nada ambíguo ou inacabado. Se precisa desligar alguém da equipe, não faça rodeios. Se quer terminar o relacionamento, diga com todas as letras. É mais fácil para você e para quem está ouvindo que as coisas sejam claras, sem possibilidades de um “e se” ou achismos sobre a sua decisão.
6. Ouça o outro tem a dizer.

Não importa qual seja a circunstância. A outra pessoa tem o direito de se posicionar e dizer o que pensa. Em uma conversa entre adultos/profissionais, todas as partes envolvidas devem se comunicar e chegar à melhor decisão sobre o que deve ser feito. Deixe que a pessoa exponha suas angústias, impressões e expresse sua opinião sobre a situação.
Términos nunca são fáceis. Mas lembre-se: ao agir de maneira madura e consciente, você pode minimizar o estresse e ajudar a outra pessoa a melhorar, trazendo uma nova perspectiva sobre o trabalho ou comportamento que pode ser extremamente útil no futuro. É bom para você, que precisa tomar decisões, e para o outro. De um jeito sincero e amigável, dá para evitar os problemas e até sair com o coração e a cabeça mais leves.