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Criatividade e resultado: como a cocriação está mudando o mundo corporativo

Cocriação, economia colaborativa, economia compartilhada. Esses termos têm ganhado cada vez mais espaço, rendido discussões e estimulado empresas a se adaptarem às novas tendências. Mas o que esses conceitos significam na prática? E como vão mudar as nossas relações com o mundo corporativo, com os clientes, com outras pessoas e até com nós mesmos?

Afinal, o que é cocriação na prática?

Esse conceito de inovação traz pessoas que estão fora do contexto do projeto ou da empresa (como funcionários de outros setores, profissionais de diversas áreas, fornecedores e clientes) e faz com que eles agreguem valor, conteúdos ou estratégias a um negócio ou produto. A cocriação ganhou destaque com as aplicações do Design Thinking e significa que diferentes pessoas, ao trabalharem juntas, são capazes de criar soluções inovadoras, funcionais e que agregam valor ao mercado, às finanças ou à experiência do público.

Criar em parceria é uma estratégia de negócios. Com esse formato, quem nem sempre participa das etapas estratégicas dos projetos de uma empresa (como novos produtos, mudanças no posicionamento, campanhas publicitárias, reorganização de equipes ou estruturação de departamentos, por exemplo) passa a colaborar com a resolução de problemas. São visões diferentes que se unem em debates, reuniões de brainstorm e na execução de uma ideia.

Na prática, a cocriação pode funcionar como uma reunião em torno de um problema em que podem participar qualquer interessado, grupos de especialistas na área, comunidades que compartilham o mesmo estado emocional ou coalizões de todos os anteriores. Independente do grupo escolhido para fazer parte do processo, a ideia central sempre é agregar criatividade para alcançar soluções inovadoras e funcionais.

Ainda existem algumas dúvidas sobre o valor promovido pela cocriação, mas os exemplos (cada vez mais numerosos) deixam claro que, além de permitir a exposição de ideias daqueles que estão diretamente envolvidos com o problema, ela ajuda o participante a se sentir mais próximo da organização –  e essa proximidade fortalece a empresa e ajuda a mudar o mundo corporativo.

Onde a cocriação já foi aplicada (e triunfou)?

Grandes corporações têm adotado a cocriação para seus projetos mais importantes: a LEGO, por exemplo, já faz isso há algum tempo com o LEGO Ideas. DHL e DeWALT, empresas que atuam em mercados mais conservadores, também já inovaram usando o método. Até o time de futebol inglês Manchester City apostou na ideia e envolveu seus milhares de torcedores no desenvolvimento de uma nova marca para o clube.

A DeWALT, fabricante líder de ferramentas elétricas, criou uma comunidade com mais de 10 mil usuários finais de seus produtos para ouvi-los e estar sempre por dentro das suas necessidades. Ao mesmo tempo em que recolhe feedback de todos os âmbitos (produtos, embalagens e até marketing), abre espaço para a sugestão de novas ideias por parte de consumidores que envolvem a empresa nas suas rotinas. Ward Smith, gerente de produto da DeWALT, diz que “todos estão tentando lançar mais ferramentas, mais rápido. Você precisa de uma ferramenta de avaliação rápida e precisa para ser mais reativo no mercado.”

O caso da DHL, maior empresa de serviços e soluções de logística do mundo, é ainda mais impressionante. Para enfrentar a concorrência e a expectativa do público cada vez maiores, a empresa realiza workshops com clientes na Alemanha e em Cingapura. Já aconteceram mais de 6 mil encontros entre a marca e seus fãs para cocriar soluções que melhorem os serviços oferecidos. Um dos resultados mais promissores desses esforços foi a criação do Parcelcopter, um projeto com drones que reduz em 75% o tempo de entrega. Os membros da comunidade cocriaram a ideia e testaram o potencial do serviço, com os resultados que, para a DHL, vão além de melhorias logísticas. De acordo com a Forbes, além de os esforços de cocriação da empresa resultarem em um desempenho de entrega no prazo de 97%, houve um aumento da pontuação de satisfação de clientes para mais de 80% depois do início dessas ações.

“O resultado de todas essas apostas foi alcançar um objetivo – ou superá-lo – com muita criatividade e um engajamento cada vez maior dos clientes”.

O que é preciso para fazer a cocriação dar certo?

Assim como qualquer novidade no ambiente corporativo, ainda é preciso superar as desconfianças que surgem na hora de implementar a cocriação. O tempo que se leva até chegar a um resultado aumenta e algumas dificuldades de relacionamento podem aparecer dentro da equipe.

Ter maturidade, oferecer um ambiente adequado e estimular o convívio saudável são as chaves para a superação desses problemas, além de saber ouvir e ter humildade. Lembre-se que, na busca por soluções reais para problemas reais, saber desapegar de ideias também é um ponto fundamental.

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Quem precisa da imaginação funcionando a pleno vapor para trabalhar sabe que é normal enfrentar bloqueios criativos com frequência. Estresse, excesso de preocupação, ambiente desfavorável, falta de direcionamento e vários outros fatores podem ser decisivos para limitar seu brainstorm quando você mais precisa. Nessas horas, ter uma ideia já é difícil, mas avaliá-la com clareza e perceber que ela não é tão boa assim é um desafio ainda maior.

Quando você se prende a uma ideia, dificilmente percebe os pontos que podem ser melhorados nela. Se aceitá-la logo de cara, em algum momento vai perceber que ela tem falhas e precisará voltar para a estaca zero. Além de frustrante, essa sina acarreta o gasto de tempo e dinheiro essenciais para o processo de cocriação. Por isso, a melhor opção para começar um processo criativo é sobrepor ideias. Liste a maior quantidade de ideias que conseguir e passe para a etapa de desenvolvimento só depois que estiver satisfeito com esses pontos de partida.

“Em grupo, essa atividade fica muito mais fácil – outra vantagem da cocriação”.

A criatividade começa na formação.

A formação criativa dos profissionais acaba sendo o maior obstáculo para empresas que querem aplicar a cocriação. Isso acontece porque o ensino tradicional mantém os modelos criados para demandas antigas enquanto o mundo exige o protagonismo dos jovens. Na vida adulta, espera-se criatividade e competências socioemocionais desenvolvidas, mas as escolas continuam aplicando cada vez mais exercícios, testes e repetições para que os alunos alcancem notas melhores. Túlio Filho reforça essa ideia:

“As escolas não estimulam a criatividade. Por isso, logicamente, os alunos não se sentem criativos”.

Em seu artigo na Gazeta do Povo, Jean Sigel lembra bem que “na velha escola, apenas aqueles alunos que se encaixam num sistema previamente formatado são os inteligentes e nota dez, enquanto os demais se esforçam para colocar suas diferenças no padrão para passarem por média.”

Para as empresas, retrato de um grande atraso: chegam ao mercado profissionais sem talento para lidar com o inusitado e limitados pela falta de estímulo à criatividade, capazes de resolver tarefas da forma mais técnica e mecânica possível. Se aparece um problema assim, resolva desta forma. Mas se o problema for outro completamente diferente, nenhuma escola ensinou que é possível encontrar diversas soluções criativas.

Os profissionais simplesmente não fazem ideia de como resolvê-lo. Um baita desafio em tempos em que a internet nos traz situações adversas e inimagináveis. Um intelectual que viveu ainda no século 20 como Albert Einstein parecia prever um problema da sociedade moderna. Costumava dizer que “loucura é querer resultados diferentes fazendo tudo exatamente igual”!

Para mudar esse cenário, é preciso reconhecer que saber como colocar em prática as melhores atitudes e habilidades para controlar emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável é tão importante quanto tirar uma nota boa na prova de matemática.

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A aposta na criatividade e no trabalho em equipe é vista como a melhor saída para os problemas de boa parte das empresas. Em uma pesquisa do Instituto IBM de 2010, 1.500 CEOs de 60 países e 33 áreas de atuação diferentes elegeram a criatividade como a habilidade essencial para os líderes atuais. As instituições (tanto no ensino quanto nos negócios) precisam estimular a participação em projetos, formar equipes com diferentes áreas do conhecimento e, principalmente, comprometer-se a desenvolver as cinco dimensões da personalidade humana: abertura a novas experiências, consciência, extroversão, amabilidade e estabilidade emocional. Ter uma parede cheia de post-its e ideias não é sinônimo de bagunça, mas faz parte do processo criativo para obter uma resposta que agrade e funcione para o cliente, o chefe, a equipe e o cidadão.

3 vantagens de envolver a criatividade na tomada de decisão.

Imagem:mwww.mutedialogue.com/

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1. Criatividade deixa o processo visual e tangível.

Com isso, encontrar soluções aproveitando a criatividade do grupo é muito mais fácil. Mas é necessário partir do princípio de que todo mundo é criativo, respeitando as referências, conhecimento, experiências e a produção que cada um acumula durante a vida.

2. Diminui o risco de erros no processo.

Do ponto de vista interno, unir profissionais com capacidades multidisciplinares para trabalhar na resolução de algum problema evita que erros apareçam no planejamento ou na execução da ideia. Aproveitando o conhecimento específico de cada um, a empresa pode atentar para vários pontos na hora da tomada de decisão e, com isso, ser bem mais assertiva. Na hora de avaliar os resultados, essa reunião de profissionais capacitados em diversas áreas reflete em um potencial competitivo muito maior frente à concorrência.

3. Promover uma sensação de pertencimento.

Empresas que busquem excelência precisam investir, valorizar e confiar nas pessoas que fazem parte dela. Afinal, são elas que fazem a organização no dia a dia. Abrir espaço para o compartilhamento de ideias e o envolvimento desses profissionais em questões decisivas aumenta a motivação dos funcionários e ajuda a mantê-los engajados e comprometidos com os objetivos da empresa.

A cocriação sempre é a melhor saída?

Nem sempre. É preciso saber a hora de aplicar esta estratégia, escolher os envolvidos a dedo, encontrar a motivação certa e focar em um assunto que traga vantagem competitiva e sustentável a, no mínimo, médio prazo. Jacques Bughin, em seu artigo para a McKinsey, diz que “a cocriação chegou para ficar. Para as empresas que descobrirem como fazê-la bem, as recompensas podem ser muito maiores que um departamento de P&D mais eficaz e eficiente.”

cocriacao, criatividade e resultados

Este artigo da Forbes mostra que a capacidade de inovar dos empreendedores, em todos os âmbitos dos seus negócio, pode ser muito aproveitada por grandes empresas – e até mesmo pelas cidades. Quando o cidadão participa do processo de decisão, as soluções surgem de maneira mais fácil, com foco no que é realmente necessário: transformar a sociedade.
Uma dica final: para quem está envolvido nos processos criativos dentro da empresa, é importante não ter medo de errar. Até o Sergey Brin, do Google, falhou –  aqui você pode ficar por dentro da história e ver os aprendizados que ele tirou dela.

Na Aldeia, a troca de ideias e a cocriação acontecem todos os dias. Um exemplo é este post que você está lendo: o conteúdo surgiu dos debates e discussões do painel “Como usar o poder da cocriação”, que rolou em novembro no Aldeia Summit, com o consultor em inovação Iuri Alencar e os convidados André Turetta e Túlio Filho. Confira tudo o que rolou.

Este ano, teremos outra edição, o Aldeia Summit ’17! Se quiser conhecer a programação e fazer parte dessa baita experiência, chega mais!

[TENDÊNCIAS] Escolas Criativas: como sair do básico e ser um profissional (e pessoa) muito mais completo

Uma boa formação profissional faz toda a diferença e, com o mercado mudando tão rapidamente, investir em cursos, seminários e eventos de aceleração e atualização passou de interessante a obrigatório.

É por conta disso que as escolas criativas em Curitiba não param de crescer. As opções vão de cursos voltados a comunicação e criatividade até empreendedorismo e qualidade de vida.

E não são só cursos! “Muitas dessas escolas oferecem eventos de networking, workshops e trazem palestrantes e pessoas de destaque do mercado para trocar experiências e conhecimentos. Tudo isso pensando na formação profissional e pessoal, voltadas ao lifeworking, produtividade e inovação.

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A RPC fez uma matéria com as principais escolas criativas aqui de Curitiba e o Ricardo Dória, fundador aqui da Aldeia e co-fundador d’A Grande Escola, participou desse bate-papo, ressaltando alguns pontos bem importantes sobre esse upgrade na formação. Clique aqui para ver essa reportagem.

Personalizar a profissão é um diferencial e tanto! Aproveita esse post para conhecer os nossos cursos também e contar para a gente quais cursos você já fez para complementar a sua formação e o que acha dessa proposta.

5 coisas que as pessoas supercriativas sempre fazem

Dizer que “ou você é criativo ou não é” é uma das maiores mentiras que se ouve por aí. Novos hábitos, pequenas mudanças na rotina e até ambientes diferentes podem fazer suas ideias e criatividade deslancharem (inclusive, a gente tem algumas sugestões para ser mais criativo em dez minutinhos).

Mas como as pessoas que já são supercriativas conseguem organizar sua rotina, ideias e tirar o máximo de tudo isso? A gente listou algumas características de quem tem boas ideias de forma rápida e surpreendente para você se inspirar e começar também:

1. Pessoas criativas têm uma rotina própria de trabalho.

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Isso não significa que elas fazem o trabalho de qualquer jeito ou recriam cenas de seriados antigos – pés em cima da mesa e ideias saindo do nada. Ter sua própria rotina significa entender como você funciona dentro do seu local de trabalho, se é mais produtivo de manhã ou de tarde e de que forma prefere iniciar suas tarefas. Ao alinhar isso à agenda e horários da sua empresa, é possível ter um rendimento ainda melhor, trabalhar motivado e descansado. Assim, as ideias fluem fácil, fácil.

2. Sabem reconhecer seus melhores trabalhos (e os piores!)

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Reconhecer um bom investimento, produto ou ideia é o que move o trabalho dos grandes criativos. Eles sabem o que pode ser um sucesso e, mais do que isso, sabem quais as ideias que precisam de uma forcinha para se tornarem grandiosas. Da mesma forma, grandes mentes criativas sabem avaliar seu trabalho de maneira crítica e reconhecem quando não deram o seu melhor ou colocaram expectativas erradas em alguma coisa.

3. Procuram novas experiências.

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Ser criativo também significa ser curioso, fazer perguntas, encontrar coisas para experimentar e projetos para participar. Pode ser o esporte novo que todo mundo está falando ou aquela ferramenta que promete melhorar a sua vida: os criativos estão sempre aprendendo e tentam associar todos os cursos que fazem, livros, artigos, filmes, cores e objetos a algo que dá para transformar, inovar ou se inspirar.

4. Sabem do que não gostam.

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Pessoas altamente criativas têm suas preferências bem definidas, mesmo que estejam sempre buscando conhecer coisas novas. Saber quais são as coisas que afetam a sua produtividade ou limitam sua forma de trabalhar e se expressar faz parte da criatividade – afinal, quando você sabe o que impede sua mente de trabalhar, pode evitar isso ou encontrar formas de contornar a situação.

Pessoas criativas não têm medo de sonhar, arriscar ou errar.

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Aprender com os erros e entender suas fraquezas é fundamental para descobrir o que funciona, o que pode ser mudado e quais objetivos vale a pena atingir. Os criativos se permitem imaginar, sonhar acordados e arriscar na hora de colocar projetos (e sonhos!) em prática, mesmo que possa dar tudo errado. Uma grande diferença: criativos não veem as falhas como um problema ou o fim do mundo, mas como uma forma de aprendizado e experiência.

O mundo tá cheio de gente criativa com boas ideias. Esse post, por exemplo, foi o que serviu de inspiração pra gente.

9 jeitos de ficar mais criativo nos próximos 10 minutos

A cultura moderna geralmente define que a criatividade é um dom natural. Vários artistas são aclamados e escutam “você é tão talentoso!”, mas na verdade talento tem bem pouco a ver.

A criatividade é uma habilidade a ser aprendida, praticada e desenvolvida, como qualquer outra. Malabarismo requer prática, do mesmo jeito que surfar, programar e dirigir. Com a criatividade não é diferente. Quando mais você torna a criatividade parte do seu dia, mas ela vai crescer.

Então como fazê-la parte do seu dia-a-dia? Aqui estão 9 sugestões. E olha só: você pode dar início a todas elas nos próximos 10 minutos.

1. Rabisque alguma coisa

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Embora tenhamos sido reprimidos no colégio ouvindo “pare de rabiscar e preste atenção”, é hora de trazer de volta os rabiscos. Rabiscar, ao contrário do senso comum, não quer dizer falta de foco. Na verdade, rabiscar pode te ajudar a se manter concentrado em uma atividade.

Suni Brown, autora do livro The Doodle Revolution, diz que alguns dos maiores pensadores – de Henry Ford a Steve Jobs – usaram rabiscos para engatilhar a criatividade. Rabiscar pode te ajudar a lembrar de coisas e ativar caminhos neurológicos únicos que levam a novos insights e superações cognitivas. Algumas empresas até incentivam uma rabiscaria durante reuniões!

2. Inscreva-se num curso de alguma coisa que você nunca fez antes

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A criatividade floresce quando você sai da sua zona de conforto e aprende uma coisa nova. Existem vários cursos legais por aí, alguns até gratuitos. Tente coisas novas. Pode ser se tudo: pintura, cerâmica, artesanato. Que tal aprender uma nova língua, escolher um instrumento musical ou fazer um curso de culinária?

3. Crie o ambiente adequado

A verdade que todo mundo pode ser criativo. Basta estar no ambiente certo e ter estímulo e apoio. Crianças são cheias de energia criativa em partes porque ainda não aprenderam a ter medo das críticas dos colegas e não tiveram vergonha de fracassar. E é por isso que o fracasso é agora admirado em adultos: ele reflete criatividade, esforços e riscos. Embora nem todos os esforços criativos funcionem, alguns funcionam (e são muito, muito bem-sucedidos).

E por isso que o Google se esforça tanto para fornecer aos seus funcionários coisas legais como quadras de vôlei de areia e cerveja grátis num ambiente que parece um parquinho para adultos. O objetivo é criar um ambiente que permite que os funcionários se sintam relaxados e confortáveis em verbalizar ideias loucas e criativas. Negócios que valororizam a criatividade precisam fazer o seu melhor para prover um espaço de trabalho criativo e seguro onde ideias inusitadas sejam recebidas e onde a criatividade seja alimentada.

4. Pause o brainstorming e mexa seu corpo

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Ainda que negócios mais tradicionais usem brainstorms de grupo como uma maneira poderosa de gerar criatividade, pesquisas modernas descobriram que o coletivo não é tudo isso que pensamos.

Ao invés disso, tente novas abordagens para solucionar problemas. Caminhe um pouco. Mova seu corpo e pense no problema do seu projeto em lugares diferentes. Movimentos físicos têm um efeito positivo no pensamento criativo, assim como técnicos de teatro dizem que ensaiar suas falas em várias poses e posições ajuda a criar o personagem.

5. Comece um caderninho de rascunhos

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Rascunhar é um ótimo jeito de guardar memórias e usar bem o seu tempo que poderia estar sendo usado fuçando o celular. Compre um caderninho pequeno e leve que possa ser carregado sem problemas e comece a rascunhar sempre que tiver alguns minutinhos: desenhe o saleiro que está na sua mesa enquanto você espera um café, ou algo que você viu no ônibus.

Por mais que você fique desapontado com seus rascunho no começo, quanto mais você desenha, melhor vai ficando. Não fique analisando demais os resultados: simplesmente desenhe pelo prazer do processo, não pela peça final. A criatividade vêm de várias atividades, então rascunhar um pouquinho cada dia pode resultar num super crescimento de criatividade no trabalho.

6. Tenha brinquedos na sua mesa

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Muitas empresas de design incentivam os funcionários a manter brinquedinhos nas mesas: de Legos a origamis. Brincar e sentir algo com as mãos ao invés de digitar num teclado pode ser exatamente o combustível para a sua criatividade.

7. Experimente escrever uma flash fiction

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Flash fiction é uma maneira de escrever que consiste em criar textinhos bem curtos. Existem vários grupos de flash fiction na internet em que os membros escrever histórias de 100 palavras baseadas em um tema pré-definido. Isso mesmo, só 100 palavras. Não dá pra dizer que está além da sua capacidade.

Experimente flash fiction. Entre em uma comunidade online ou comece o seu próprio no trabalho. Sem pressão, sem necessidade de divulgar. Só uma chance de fazer a criatividade fluir ainda mais.

8. Tente fazer o teste dos 30 círculos

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Esse exercício de criatividade superlegal foi criado pelo pesquisador Bob McKim e mencionado pelo Tim Brown no TED Talk dele, Tales of Creativity and Play.

Pegue um pedaço de papel e desenhe 30 círculos. Então, em um minuto, transforme quantos círculos você conseguir em objetos. Por exemplo, um círculo vira um sol, outro uma flor. Quantos você consegue fazer em um minuto? (Considere quantidade, não qualidade nesse caso).

O resultado: a maioria das pessoas tem dificuldade de fazer os 30, em partes porque, como adultos, temos a tendência de nos auto-editar. Crianças são ótimas em simplesmente explorar possibilidades sem se auto-criticar, enquanto adultos sofrem mais com isso. Às vezes a própria vontade de ser original pode ser uma forma de se auto-editar.

9. Faça de conta

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Fazer de conta e “se fantasiar” pode ajudar a desenvolver novas soluções para problemas existentes quando você se coloca no lugar do cliente ou consumidor.

Mesmo se você já se esforçou para entrar na mente do cliente, fazer de conta fisicamente, encarnar o personagem, pode gerar revelações poderosas e soluções para projetos. Quando somos crianças, esse faz de conta é como a nossa imaginação se desenvolve, desde fazer bolo de lama e brincar de casinha até explorar a selva no quintal. Tá na hora de trazer de volta o poder da brincadeira.

Traduzido e adaptado daqui.