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6 coisas que fazem a diferença em uma startup (e você precisa lembrar sempre)

Abrir uma empresa não é uma tarefa fácil. Além de boas ideias e muita determinação, é preciso ter jogo de cintura para enfrentar uma montanha russa de emoções, que vai dos bons ventos aos perrengues. Separamos alguns lembretes valiosos para você, que está pensando em abrir sua startup ou tem um negócio encaminhado. Eles podem parecer óbvios, mas fazem uma grande diferença na hora de colocar a sua empresa em pé.

Você não pode dominar apenas a sua função dentro da empresa.

Quando você abre um negócio, precisa conhecer todos os setores, processos, funções e clientes. Saiba como executar o seu papel com perfeição, mas conheça as demais partes da empresa para poder orientar seu time. Se você não souber como deve ser feito, como vai poder cobrar de alguém? Por isso, pesquise e converse bastante com as pessoas que vão trabalhar com você, aprenda a lidar com burocracias e procure aprender mais sobre o que você ainda não domina.

Monte a equipe dos sonhos.

Você não precisa – e nem deve – fazer tudo sozinho. Para uma empresa dar certo e crescer, você precisa de uma boa equipe. Por seu caráter naturalmente inovador e quebrador de barreiras, startups não têm espaço para pessoas medícores em seus times. Encontre os melhores profissionais e monte seu time não só com pessoas que mandem muito bem no trabalho, mas que também acreditem e sejam apaixonadas pela ideia da empresa.

Esteja pronto para mudanças.

Ideias nunca nascem perfeitas. Elas precisam ser lapidadas, ajustadas e receber novos olhares para saír do papel e ganhar as ruas . Nessa hora, todos os ajustes e opiniões podem ser válidos. Converse com as pessoas sobre a sua ideia, entenda o que o mercado quer e esteja sempre aberto a sugestões e críticas. Ficar apegado demais à primeira versão da sua ideia e não se dispor a mudá-la só vai te atrapalhar.

Ser original não é necessariamente ser inédito.

Para se destacar no mercado, você não precisa, necessariamente, ter uma ideia totalmente inédita, sem nada igual ou parecido. Claro que é legal criar coisas novas, mas você também pode se diferenciar da concorrência na execução do trabalho. Um site diferenciado, um atendimento incrível, uma comunicação bem pensada podem fazer toda a diferença também.

Dinheiro não é tudo (e ele pode demorar para aparecer).

O seu objetivo principal ao abrir um negócio não pode ser ganhar dinheiro. Claro, é o que todo mundo quer, mas não pode ser o foco no começo da sua empresa. Primeiro de tudo, você tem que ter um negócio no qual acredita de verdade. E antes de pensar no faturamento, você deve organizar as finanças, planejar e e definir os valores necessários para reservas, despesas e outras contas. Quem começa um negócio próprio pode passar por (muitos) momentos de instabilidade financeira, mas isso não pode ser motivo para desistir e não executar uma ideia legal. Com o tempo (e muito esforço), as pessoas vão confiar no seu trabalho, descobrir o que você faz e, então, a recompensa virá.

Tenha planos, cronogramas e organogramas.

Defina, desde o início, qual o modelo organizacional da sua empresa. Defina setores e a maneira como o seu negócio vai funcionar: todo mundo vai trabalhar de forma colaborativa, em uma estrutura horizontal? Ou vai existir uma hierarquia de funções, em um modelo de trabalho vertical? Isso é importante para que a comunicação interna funcione, a demanda seja respeitada (e executada!) e não ocorram problemas na gestão, organização ou logística. Veja a sua empresa como uma casa: ela precisa estar sempre nos trinques e organizada, para fazer todo mundo ser bem recebido e ter vontade de voltar.

6 dicas para aproveitar ao máximo um espaço de coworking

Se você decidiu largar suas pantufas em casa ou abandonar aquela mesa preferida naquele café que você gosta e vai se juntar a um coworking, você já está na metade do caminho. Mas por mais que o coworking tenha uma série de vantagens inerentes, a forma como você conduz a sua experiência dentro dele faz toda a diferença.

Quer você esteja interessado em focar o máximo possível sem socializar muito, quer procure conhecer gente legal e fortalecer sua rede de contatos, essas seis dicas vão te ajudar a tirar o máximo da sua experiência dentro de um coworking:

1.Explore suas opções

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A experiência que você vai ter dentro de um coworking pode variar drasticamente dependendo do espaço que você escolhe. Cada lugar tem níveis diferentes de interação entre os membros e graus de formalidade diferentes. Cada lugar tem sua própria vibe. Enquanto alguns coworkings focam em determinadas áreas de atuação, outros apostam em misturar gente de vários nichos para fomentar o relacionamento e incentivar negócios entre eles. Por isso é legal experimentar alguns espaços para ver qual você gosta mais antes de fechar um plano.

2. Apresente-se

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É bem menos esquisito se apresentar no primeiro dia do que trabalhar com as pessoas por semanas antes de perguntar o nome delas. Mesmo que você não seja muito extrovertido, vale a pena fazer um esforcinho nos primeiros dias para conhecer o pessoal do coworking que você escolheu. Muitas vezes a pessoa ao seu lado pode fornecer um serviço que você precisa ou ter alguma experiência legal para compartilhar, e quanto mais cedo você descobrir isso, melhor. Se você for tímido, aposte na criatividade para conhecer os coworkers. Levar comida, por exemplo, é um truque que sempre facilita a aproximação.

3. Conheça bem os outros coworkers

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Não pare de interagir com os outros coworkers depois que você se apresentar. Um dos maiores benefícios do coworking é que você pode aumentar pra caramba a sua rede de contatos profissionais de diferentes áreas. Pode não parecer imediatamente vantajoso bater um papo de 10 minutos com o coworker ao lado durante o trabalho, mas a longo prazo é uma das decisões mais inteligentes que você pode tomar. A pessoa que você queria conhecer pode estar ao seu lado. Converse. Pergunte. Aprenda. E, mais importante, ajude-a se você puder. Se o seu dia estiver muito corrido pra esse tipo de conversa, aproveite os eventos e happy hours para aprender mais sobre as pessoas que dividem o espaço de trabalho com você.

4. Colabore

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Depois de entender o que os outros coworkers fazem, não hesite em colaborar. Mesmo quando você é autônomo, existem limitações. Por exemplo, se você é desenvolvedor de software, às vezes podem faltar habilidades de design, gerenciamento de produto e marketing. Quando você está num coworking, pessoas com essas habilidades provavelmente sentam perto de você e estão tão interessadas em construir projetos legais quanto você. Aproveite isso!

5. Use seu fone de ouvido

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O fone de ouvido é um grande amigo de qualquer coworker. Ele pode te ajudar de várias maneiras. Naturalmente, quando várias pessoas trabalham no mesmo espaço, surgem distrações: desde conversas paralelas a enquetes e avisos coletivos. E nessa hora, se você precisa se concentrar ao máximo, não existe problema nenhum em colocar seu fone de ouvido e colocar alguma coisa que te agrade escutar. Além disso, os fones de ouvido funcionam como um sinal universal de que você não quer ser incomodado naquela hora, o que possibilita que você trabalhe quietinho sem ninguém te interromper à toa.

6. Compareça aos eventos

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A maioria dos coworkings promove com uma certa frequência vários eventos como happy hours, workshops, brainstorms ou mesmo um bar na sexta-feira à noite. Essas ocasiões são ótimas para trocar ideia e conversar com pessoas com que você geralmente não fala – seja porque frequentam ou espaço em horários diferentes, seja porque nunca houve uma oportunidade de conversar durante o trabalho. O clima nesses eventos geralmente é bem leve e propício para papos informais que muitas vezes podem render ideias e projetos muito legais.

 

Traduzido e adaptado do Mashable.

Como o coworking pode influenciar o seu trabalho

Cada vez mais gente entende o funcionamento dos espaços de coworking e percebe todas as vantagens que essa forma de trabalhar pode trazer. De freelancers a pequenas empresas e startups, passando por trabalhadores remotos e profissionais autônomos, o coworking tem uma série de vantagens (veja aqui) que fazem projetos legais ganharem as ruas mais rápido.

Na programação de comemorações do aniversário de 4 anos da Aldeia convidamos alguns dos nossos coworkers para falar sobre como o coworking mexeu com a forma deles de trabalhar. O resultado você pode conferir nesses vídeos aqui embaixo.

Maria Thereza Moss

Tradutora freelancer, encontrou no coworking o equilíbrio entre a liberdade e o foco no trabalho

Agência Hop

Já pensou em começar uma empresa dentro de um lugar cheio de gente com experiência pra ajudar?

Made in Brazil Design

Coworking é lugar de trablhar, conseguir clientes e fornecedores, aumentar portfólio e fazer amigos

Vanessa Novais

A Vanessa é contadora há anos e nem sabia que seu trabalho podia ser muito melhor e mais legal.

Fran Machoski

A famosa Ovolete é só uma das muitas ideias que essa fotógrafa tem na cabeça. E aqui ela coloca todas em ordem.

A Confraria Aldeia de Negócios Legais voltou de cara nova!

O que é?

Já pensou em começar ou aprimorar um negócio sabendo de macetes e dicas que só quem já passou por muito perrengue descobriu? A gente pode te ajudar com isso.

Sabemos que organizar uma empresa e fazê-la ter força para crescer é um trabalho à parte, diário e cheio de macetes. As técnicas para fazer um negócio dar certo vão muito além do que simplesmente oferecer o melhor para o cliente.

E é por isso que em outubro volta à nossa agenda a Confraria Aldeia de Negócios Legais! Ela foi reestruturada e agora está ainda mais legal! A Confraria é uma reunião em grupo quinzenal focada em melhorar o negócio de cada um dos empreendedores, através de atividades práticas, discussões e técnicas. Com isso, os empreendedores têm algumas horas para deixar as coisas “urgentes” de lado e trabalhar nas “importantes” para o crescimento tranquilo.

Como funciona?

Funciona assim: a cada 15 dias os empreendedores se reúnem na Aldeia e passam por 4 módulos de dois meses cada. Ao fim de cada módulo eles conquistam uma nova faixa, até chegar na Evolução Samurai.

Olha só o que tem em cada uma das etapas:

Customer Discovery (INSCRIÇÕES ABERTAS!) – Conquista da faixa verde: aprenda quem é o seu consumidor e qual proposta gera valor para ele. Crie o seu produto adequado ao que ele quer/precisa. As inscrições para esse módulo já estão abertas! Veja aqui.

Customer Validation – Conquista da faixa azul: teste seu produto e o processo de vendas com o consumidor e construa um caminho repetitível que possibilite mais vendas e um marketing eficiente.

Customer Creation – Conquista da faixa preta: depois de saber qual é o seu produto e como fazer para vendê-lo, atraia a demanda do usuário final.

Company Building – Evolução Samurai: formate a sua empresa propriamente dita.

Quero saber mais!

Dia 01 de outubro rolou uma apresentação do programa que você pode ver aqui. Os slides também estão disponíveis e você pode encontrá-los aqui!

Buyer Persona: o que é, onde vive e do que se alimenta?

Em um mundo perfeito, todos os planejamentos de marketing, sejam eles digitais ou não, começam com um estudo detalhado de quem são as personas dos seus consumidores – as buyer personas. Pois é, ainda sonho com este dia…

As buyer personas nada mais são do que um perfil das pessoas que costumam consumir um produto ou serviço em específico. Elas também são conhecidas como “a sua audiência” ou o “seu público-alvo” e isso significa que elas podem pensar e se comportar de uma maneira diferente do que você imaginava.

Muitas vezes partimos do princípio de que o nosso consumidor pensa exatamente igual a nós. Isso não só está errado como também pode ser o motivo pelo qual os seus resultados não estão lá aquelas coisas. Sendo assim, você precisa fazer alguma coisa a respeito disso.

Esse “alguma coisa” é justamente tentar entender quais são os pontos mais sensíveis que matariam as objeções do seu cliente ou então como estabelecer um relacionamento cada vez mais próximo com ele.

Para isso, você vai precisar de uma cartolina, lápis, tesoura (sem ponta!), canetas coloridas, revistas e de internet. Não, eu não estou brincando. Compreender a sua persona é algo que exige um pouquinho de trabalho manual.

Você precisa entender quatro esferas diferentes da vida do seu público-alvo:

Aspectos demográficos – onde vive, qual idade, é homem ou mulher, renda etc;

Aspectos motivacionais – quais são as “dores” e “sonhos” dele?

Aspectos temáticos – quais são os assuntos de interesse dessa persona?

Entrega de mensagem – como dizer a ele o que você faz?

Depois de ter esse estudo bem feito, você vai ver que o mundo será um lugar muito melhor para se viver e que os seus planejamentos não serão tão sofridos como antes. Experimente fazer isso ao menos duas vezes por ano, para sempre ter informações atualizadas sobre o seu mercado.

Por isso, mantenha a sua buyer persona sempre muito bem alimentada com dados atuais e insights de quem realmente está do outro lado do balcão. Acredite, com este primeiro passo, a sua vida vai melhorar bastante.

Post gentilmente escrito pela Luisa Barwinski, professora do curso de Buyer Persona.