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11 lições dos personagens famosos

O cinema, a literatura e as histórias em quadrinhos estão presentes na nossa vida o tempo todo, quase sempre para fins de entretenimento. Mas se você olhar mais com mais atenção, vai perceber que aqueles personagens famosos podem ensinar lições valiosas sobre empreendedorismo, produtividade e trabalho em equipe.

Separamos algumas delas, olha só: (contém spoilers!)

Sherlock Holmes

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Nesse artigo do LinkedIn, Daniel Serman mostra como o detetive mais famoso da literatura pode ajudar a entender os processos e análises de Big Data. Mas as características desse personagem também podem ajudar você em outras situações:

Observe com atenção.

Prestar atenção ao que acontece no seu dia a dia ajuda você a estar sempre à frente na hora de raciocinar e encontrar soluções para problemas ou discussões que possam aparecer, além de permitir que você descubra e perceba as coisas no ambiente de uma forma mais fácil. Aproveite esse olhar atento para se concentrar em coisas que, quando você está ligado no 220v e com sua mente em muitas tarefas, podem passar despercebidas.

Fuja do superficial.

Assim como o detetive, não se limite às respostas óbvias ou inconclusivas. Procure estudar mais o trabalho que for realizar. Estude, adquira novos conhecimentos, converse com diferentes pessoas para descobrir novas opiniões. Muitas vezes, a solução de um problema ou algum insight pode ser revelado só quando entendemos os detalhes, pessoas envolvidas e sua complexidade – assim como em um mistério.

Don Vito Corleone, de O Poderoso Chefão.

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Crie networking.

No filme, o personagem de Marlon Brando é muito justo com as pessoas que considera de sua família ou bons “clientes”. Mas, ao mesmo tempo, ele conhece cada um que não soube valorizar o que ele oferece. Não precisa levar ao extremo (nada de cortar cabeças de cavalo por aí), mas não se aproxime das pessoas apenas quando precisa de algo. Você vai ser muito mais bem quisto pelas pessoas se estiver constantemente em contato com elas. E isso vale tanto para alguém que um dia pode te ajudar num negócio como para quem você vê todos os dias, seja no trabalho, faculdade ou quando sai para comprar pão.

Aprenda a apresentar suas propostas.

Pensando em O Poderoso Chefão, vem em mente as propostas irrecusáveis. É claro que você não deve ter planos extremistas para validar suas ideias, mas você pode fazer algumas coisas para tornar as suas propostas apresentáveis (e vendíveis):

– Estude a empresa e o mercado. Quais são as principais forças do seu cliente? Quais as fraquezas? Quem é o concorrente? Essas e outras perguntas a respeito da empresa ou pessoa que vai ouvir sua proposta de negócio fazem a diferença na hora de apresentar o seu produto ou serviço.

– Além de conhecer o seu cliente, apresente bem a sua empresa! Mostre o que você faz, o conteúdo que produz, esclareça o potencial que o outro pode atingir com os seus serviços, mostre os números que podem ser alcançados. A primeira impressão, na maioria das vezes, é a que fica. Então, dê o seu melhor para mostrar a sua verdadeira imagem e fortalecer a relação com o cliente. Nesse post, a gente mostra como você pode melhorar a apresentação do seu negócio.

Mary Poppins

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Saiba como trabalhar em equipe.

A história da babá mágica da Disney pode parecer apenas um conto para crianças, mas a personagem pode ensinar algumas coisas sobre empreendedorismo, como a importância de fazer a sua parte em um grupo. Na história, quando Mary Poppins faz com que as crianças se ajudem na hora de arrumar o quarto ou quando ela consegue unir toda a família Banks novamente, a gente pode perceber que, sem a colaboração e compreensão de todos os envolvidos, não seria possível terminar as tarefas ou ter um tempo de lazer. Isso também vale para quando você precisar organizar suas tarefas ou tomar decisões. Faça sua parte dentro da equipe e procure ajudar quem trabalha com você, para criar um clima de companheirismo e fazer o negócio crescer.

Sempre veja o lado positivo das coisas.

“Uma colher de açúcar ajuda o remédio a descer”. Como na letra da canção, tente encontrar o lado bom das coisas, mesmo que venham períodos de negatividade ou em que você precisa ser extremamente racional. É importante ter o pé no chão, mas sem perder a visão do que pode dar certo, de quais oportunidades ainda estão por vir e de como aprender com seus erros ou problemas que surgirem.

Darth Vader, da saga Star Wars

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Nenhum problema é grande demais.

Na hora de resolver situações de risco, é sempre bom pensar com um pouco do ceticismo de Darth Vader, que nunca dava a situação como perdida sem antes tentar uma nova estratégia. Mesmo sem toda a tecnologia do universo de Star Wars, você pode aplicar essa postura no dia a dia da sua empresa, analisando situações com cautela, realismo, mas sem desespero. Procure entender a situação e nunca imagine que um problema significa o fim do seu negócio ou a sua demissão. Com as atitudes certas para contornar o problema, você pode até perceber que ele não era tão grande assim.

Nunca é tarde para fazer a coisa certa.

No final, Vader assumiu as responsabilidades (e consequências) de suas atitudes e fez a coisa certa. Gerentes de projeto, líderes e equipes se deparam com milhares de opções, detalhes e coisas para resolver. É importante que você reflita sobre suas escolhas, pense bem antes de dar um passo e, caso algo dê errado, não hesite em refazer as escolhas. A “coisa certa”, mesmo que existam opções mais fáceis ao longo do caminho, faz parte da construção de confiança e do bom andamento do trabalho.

Beatrix Kiddo, de Kill Bill

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Tenha bastante determinação.

No filme de Quentin Tarantino, a personagem Beatrix Kiddo – ou simplesmente a Noiva – está completamente focada em sua jornada de vingança e não permite que hospitais, distância ou qualquer outra coisa (tipo ser enterrada viva) a atrapalhe. Quando pensar no seu negócio ou nas tarefas que você precisa realizar, seja determinado e encontre as melhores maneiras de chegar no seu objetivo sem se distrair ou acabar tendo complicações. Para isso, você pode listar suas tarefas e dedicar um pouco do seu tempo a cada uma delas.

Quer dicas de como ser determinado e colocar sua ideia para funcionar? A gente já falou um pouco da Anatomia da Determinação aqui no blog!

Invista em treinamento.

A personagem de Uma Thurman passou por diversos mestres e treinamentos antes de chegar ao seu objetivo. Seja para a vida pessoal ou profissional, é importante que você descubra o que mais pode aprender e invista em cursos legais (como os do Aldeia Lab!), workshops ou seminários online que possam trazer conhecimentos legais e fazer você se destacar.

Quais outros personagens e suas características você acha que podem entrar nessa lista? Conta para a gente nos comentários!

6 dicas para deixar suas reuniões mais produtivas

Muita gente acha que reuniões são sinônimos de monotonia, problemas e conversas exaustivas, mas elas são fundamentais para estabelecer metas, definir atividades e conversar sobre o andamento de projetos ou da empresa como um todo.

Se você ainda tem uma resistência contra elas e acha que a maioria é uma perda de tempo, a gente separou algumas dicas que para motivar a sua equipe e deixar as reuniões mais produtivas, bem longe de serem um pesadelo:

1. Deixe bem claro quais são os objetivos e resultados esperados.

Suas reuniões sempre devem ter um objetivo, uma pauta clara e todos os envolvidos devem estar cientes do que vai acontecer. Ela não precisa ser definida com muito tempo de antecedência, mas é importante que todos cheguem na sala de reuniões com suas discussões, avisos e apontamentos em mente, prontos para serem expostos ao grupo.

2. Saiba quem realmente precisa participar.

Antes de iniciar uma reunião, pense quais são as pessoas que precisam estar envolvidas. Por exemplo: nem toda a equipe de gerência precisa estar presente em uma reunião sobre escalas de horários ou atualizações das atividades dos funcionários. Em equipes menores, as reuniões geralmente envolvem todo mundo, a menos que a pauta esteja relacionada a um setor específico. Pense se todos precisam ouvir as discussões e planos para um projeto que diz respeito ao gestor e apenas um ou dois membros da equipe. Assim, você otimiza o tempo da reunião e de trabalho para todo mundo.

3. Deixe a reunião interativa!

Não permita que os monólogos dominarem a sua reunião. Encoraje todas as pessoas a falar, solucionar problemas e apresentar ideias. Inclua materiais e anexos que possam fazer todos entenderem os temas abordados e interagir de forma colaborativa.

4. Faça anotações – e compartilhe-as!

Para não esquecer decisões e etapas definidas na reunião, peça que alguém do grupo se responsabilize por anotar tudo o que for conversado. Cada um dos participantes pode fazer considerações e anotações, também, e enviar para os colegas, para que todo mundo possa ter acesso, relembrar detalhes e até tirar insights para o trabalho.

5. Evite tratar de temas não relacionados à pauta.

Comentários e histórias podem descontrair o ambiente, deixar as pessoas mais à vontade e apresentar novas perspectivas para a pauta da reunião. Mas não deixe que elas tirem o foco dos objetivos definidos que a gente mostrou na 1ª dica. Se você perceber que a conversa está tomando a direção errada, respire fundo e sugira que a discussão seja levada para o fim da reunião ou retomada em outro momento.

6. Comece e termine no horário.

Se alguns minutinhos de atraso para começar as reuniões se tornarem frequentes, as pessoas podem começar a levar esse “minutinhos” a sério e chegar depois do horário marcado – “afinal, sempre atrasa no início”. Com isso, a reunião demora mais para começar e, quando você se der conta, algo que deveria ter início às 9:00 acaba atrasando quinze minutos ou até mais. O tempo que as reuniões levam para começar e terminar influenciam nas atividades programadas e na produtividade da sua equipe. Delimite o tempo que a reunião deve durar, pelo menos em média. Assim, você respeita o seu tempo e de todo o pessoal.

Uma reunião não precisa ser chata e se transformar na pior atividade do dia. Tendo em mente essas atitudes, você pode tirar o melhor dela – e deixar sua equipe preparada para os próximos encontros e muitas outras situações.

Curtiu? A gente viu primeiro aqui!

Pesquisa prova o que a gente já sabia: quem trabalha em coworking é mais feliz.

A Global Coworking Unconference Conference (GCUC), que aconteceu em maio na California, rendeu vários insights e informações legais. Nesse post, contamos algumas previsões para o cenário do coworking mundial até 2018.

No mesmo evento, foi apresentada uma pesquisa resultado de uma parceria da GCUC, do espaço de coworking Office Nomads e da empresa de pesquisa Emergent Research. Eles descobriram, entre outras coisas, que o coworking deixa as pessoas mais felizes.

Quem já trabalha em espaços de coworking não ficou supreso. O coworking é, afinal, muito mais do que uma proposta de dividir espaços de trabalho. É um ambiente que acelera o sucesso profissional, aumenta o networking e ajuda as pessoas a desenvolver habilidades e aumentar o círculo de amigos.

Mas o que exatamante o coworking significa para quem trabalha nele? A pesquisa descobriu o seguinte:

• 84% tem mais motivação quando está dentro do coworking
• 80% pede ajuda e conselhos para outros coworkers
• 69% aprendeu habilidades novas
• 68% melhorou habilidades que já tinha
• 87% encontra os outros membros socialmente
• 54% socializa com outros membros fora do trabalho e nos fins e semana
• 79% diz que o coworking fez expandir a rede de contatos
• 89% está mais feliz
• 83% se sente menos sozinho
• 78% diz que o coworking ajuda a manter a cabeça no lugar

Um ambiente de trabalho em que 89% das pessoas diz ser mais feliz é impressionante. O objetivo inicial da pesquisa era entender o papel do networking nos espaços de coworking, mas os benefícios pessoais relatados acabaram sendo o maior destaque dos resultados.

“Apesar de a pesquisa ter sido feita com foco em aspectos do trabalho no coworking, os aspectos sociais e de aprendizado apareceram de forma gritante”, disse Steve King, da Emergent Research. “Pra ser honesto, isso nos supreendeu um pouco.”

Para ver mais resultados da pesquisa, é só dar um pulo aqui. E, para ver o post em que lemos esses dados tão bacanas, clique aqui.

Censo Coworking 2015: 4 dados sobre o crescimento do coworking no Brasil

Que o coworking cresce a largos passos no Brasil ninguém mais duvida, mas muitas vezes faltam dados concretos que ilustrem essa expansão. De 2007 (ano de nascimento do primeiro coworking brasileiro) pra cá, muita coisa mudou e o nosso mercado passou por um boom que rendeu a abertura de vários novos espaços e a difusão dessa forma de trabalhar e se relacionar.

Recentemente foram divulgados os resultados do Censo Coworking 2015, realizado ano passado pelo blog Ekonomio e pelo espaço B4i. 141 espaços responderam um questionário online que mostrou várias informações legais. Olha só:

censo coworking aldeia 2015

Apesar de o Paraná ser o estado que mais busca por “coworking” no Google, dividimos a terceira posição com o Rio de Janeiro no ranking de estados com mais espaços, com 20 cada um. O Rio Grande do Sul, que é o segundo estado que mais busca o termo aparece logo atrás, com 19 espaços.

espaços coworking brasil aldeia

Dos 141 espaços listados, 56 (que equivalem a 40%) foram abertos ano passado. E só nos três primeiros meses de 2015, já tivemos 10 novos espaços abrindo as portas, o que indica que o crescimento esse ano vai ser ainda maior.

posições coworking aldeia

Já são mais de 6 mil posições de trabalho, o que quer dizer muita gente aderindo ao coworking.

áreas coworking aldeia

E nessas milhares de pessoas é possível encontrar gente de várias áreas de atuação. Negócios sociais, design, startups, makers, educação e moda são as principais delas, segundo o Censo.

5 coisas que pessoas bem sucedidas nunca fazem

Existem milhões de coisas que contribuem para o sucesso: sua atitude, sua habilidade com pessoas e sua habilidade liderar, ouvir e assumir responsabilidades, por exemplo. Mas uma coisa que pouca gente inclui aí é a habilidade de controlar as emoções e se manter calmo sob pressão.

Segundo Travis Bradberry, presidente da TalentSmart e co-autor do livro Emotional Intelligence 2.0, controlar as suas emoções diz tanto respeito às coisas que você não faz como às que você faz.

Ele analisou dados que foram obtidos estudando mais de um milhão de pessoas e descobriu que os altos escalões de alta performance estão cheios de gente com muita inteligência emocional. A partir desse estudo, ele descobriu comportamentos que essas pessoas deliberadamente evitam. Olha só alguns:

1. Elas não vivem no passado

Pessoas com inteligência emocional sabem que o sucesso está na habilidade de superar os fracassos, e não é possível fazer isso quando se vive no passado. Qualquer coisa que você queira atingir vai requerer que você corra alguns riscos, e não se pode permitir que fracassos passados te impeçam de acreditar na sua capacidade de se dar bem.
Quando você vive no passado, é isso que acontece. E fica quase impossível seguir em frente.

2. Elas não se apegam a problemas e não guardam rancor

O seu estado emocional depende de onde estão seu foco e atenção. Quando você se concentra nos problemas que está encarando, você cria e prolonga emoções negativas e stress que prejudicam sua performance. Quando você foca em ações que vão melhorar as suas circunstâncias, você cria uma sensação de eficácia pessoal que produz emoções positivas e melhora a sua performance.
Pessoas com muita inteligência emocional focam em soluções e raramente guardam rancor. Por quê?
Porque quando você revive um momento ou conversa que te deixou irritado, você coloca seu corpo em alerta de novo. Quando há uma ameaça iminente, essa reação é fundamental para a sobrevivência, mas quando isso é passado, segurar esse stress tem efeitos negativos no seu corpo e pode gerar consequências na sua saúde ao longo do tempo.
Pessoas emocionalmente inteligentes sabem que stress e negatividade são fatais para o sucesso, por isso não seguram isso dentro delas.

3. Elas não priorizam a perfeição

Pessoas bem-sucedidas não miram na perfeição porque sabem que ela não existe. Os seres humanos são falhos por natureza. Quando a perfeição é seu objetivo, você vai sempre estar com uma sensação de fracasso, vai acabar perdendo tempo lamentando que as coisas estão dando errado e pensando no que deveria ter feito diferente ao invés de aproveitar o que você de fato conseguiu fazer.

4. Elas não se cercam de pessoas negativas

Pessoas negativas – ou aquelas que reclamam o tempo todo – são tóxicas. Elas mergulham nos problemas delas e esquecem de focar em soluções. Elas querem pessoas para juntar-se a elas nessa tristeza para que possam se sentir melhores.
É natural do ser humano ouvir reclamações, porque não queremos ser vistos como insensíveis, mas existe uma linha tênue entre ser um ombro amigo e ser sugado para o espiral de negatividade dos outros.
Você pode evitar isso impondo limites e se distanciando desse tipo de pessoa. Pense assim: se tiver uma pessoa fumando, você vai querer ficar sentado do lado inalando a fumaça dela? Você se distancia, e é asism que tem que fazer com os reclamões também.

5. Elas não dizem “sim” pra todo mundo o tempo todo

Quanto mais dificuldade você tiver para dizer “não”, mais chances você vai ter de se estressar. Dizer “não” com certeza é um desafio para a maioria das pessoas, mas é uma palavra poderosa que você não pode ter medo de usar. Quando é preciso responder “não” para algum pedido, pessoas bem sucedidas não titubeiam. Elas são diretas e evitam frases como “acho que não posso”. Dizer “não” a um novo compromisso honra os compromissos que você já assumiu e te dá a oportunidade de cumpri-los bem.

Esse post foi traduzido e adaptado daqui.