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5 atitudes que podem atrapalhar você na hora de abrir um negócio

A gente sabe que, quando você começa a empreender, surgem muitas dúvidas, pendências e todo tipo de coisa para resolver. Mas, mesmo que você já tenha aprendido a apresentar seu projeto, esteja com ele encaminhado e passando por todas as etapas para abrir um negócio, é bom prestar atenção em algumas práticas que podem dificultar o processo ou fazer você dar um passo para trás na sua ideia:

Mentir para si mesmo.

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Não adianta falar que está tudo bem o tempo inteiro. É normal que alguma coisa dê errado, é normal que algumas resoluções e negociações sejam mais difíceis do que outras. O que você não pode fazer é inventar desculpas ou criar a ilusão de que os problemas não existem. Por isso, é fundamental estudar, criar um plano de negócios e estar preparado para possíveis erros. Mas, se tiver alguma coisa indo contra o planejado, admita isso para si mesmo e enfrente com confiança e pensamento positivo.

Trabalhar sem parar.

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Você pode respirar! Começar um negócio toma muito tempo e energia, mas lembre-se do que a gente já falou: é importantíssimo que você leve uma vida equilibrada, mesmo quando tem muita coisa para planejar e decidir. Não deixe de tirar um tempo para si mesmo, até para que você possa colocar a cabeça no lugar e pensar com calma sobre o seu empreendimento.

Acreditar que é um super herói.

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Você não pode – e nem precisa – fazer tudo sozinho: deixe os superpoderes para as HQ’s e filmes. Tenha pessoas inteligentes ao seu redor, procure parceiros, divida seus conhecimentos e troque experiências com as pessoas a respeito do seu empreendimento. Não conseguiu fazer algo ou resolver algum problema? Talvez uma pessoa que entende mais do assunto que você pode colocar as coisas nos eixos e, ainda, ensinar você a agir no futuro.

Manter sua ideia completamente em segredo.

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Nem todo o seu projeto precisa ser uma surpresa até que esteja 100% pronto. Você pode – e deve – conversar a respeito dele com pessoas que te ajudem a entender o mercado, prospectar clientes ou que deem uma nova visão e façam críticas construtivas sobre o que você quer fazer. Às vezes a sua cabeça está tão dentro do projeto que fica difícil entender quais partes precisam de ajustes. Outras mentes podem te ajudar a pensar nisso, então por que não compartilhar?

Comparar sua ideia com outros empreendimentos.

comparar seu negócio com outros

Claro, é difícil criar um segmento ou uma necessidade totalmente nova no mercado. A sua ideia pode até já existir, mas o que vai fazê-la ser diferente da concorrência são as suas atitudes, os projetos desenvolvidos, a cara e a comunicação que você der para o seu empreendimento. Estude o que já existe, mas nunca tente copiar fórmulas ou seguir exatamente os mesmos passos que os outros. Encontre sua própria maneira de estruturar o seu negócio e lembre-se: se funcionou para eles, pode não funcionar para você e, em contrapartida, o que der certo com o seu negócio pode ser, justamente, algo que não daria certo para outras empresas da mesma área.

Essa lista aqui, que inspirou a gente nesse post, tem outros erros que os empreendedores de primeira viagem cometem – às vezes, sem nem perceber. Dá só uma olhada!

Sinais de que você já pode abrir o seu negócio (e talvez só esteja se enrolando)

Existem milhares de boas ideias por aí, mas o que diferencia um projeto que funciona do que não vai pra frente é a determinação e força de vontade que as pessoas põem nele. Colocar uma ideia na rua, principalmente um empreendimento, demanda trabalho duro, contato com outras pessoas e saber o tempo certo de fazer as coisas acontecerem.

Mas como saber qual é o tempo certo? Olha só esses sinais de que você tem tudo para começar o seu negócio agora mesmo:

Você sabe vender.

Essa é a principal característica dos empreendedores. Saber vender não significa “empurrar” um produto ou serviço para alguém, mas convencer as pessoas de que o seu projeto (ou empresa) é bom, traz resultados e vale a pena. Pense que você não vai falar apenas com o seu consumidor, mas com investidores, parceiros, funcionários e outros empreendedores.

Para entender mais sobre isso, dá uma olhada no curso de vendas Love Selling do Aldeia Lab. Lá, a gente ensina você a apaixonar clientes, conduzir negociações e fechar boas vendas.

Você já escreveu um plano de negócios.

Colocar as coisas no papel e escrever um plano de negócios deixa suas metas, objetivos e estratégias muito mais claros. Você pode conhecer o seu negócio de trás para a frente, mas as outras pessoas não. Se você já consegue ser específico, definir o que pretende e como vai executar as ações no seu negócio, deixando tudo bem claro para quem vai comprar ou investir na ideia, é um bom sinal.

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Você não tem problemas com o seu ego.

Saber reconhecer seus próprios erros, lidar bem com respostas negativas e entender que você nem sempre vai estar certo são características importantes na hora de desenvolver seu negócio. Entenda que não dá para ganhar sempre e que a opinião de outras pessoas é tão valiosa quanto a sua (principalmente se elas tiverem mais experiência do que você).

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Você não tem medo dos riscos financeiros.

Entre as coisas que travam as pessoas na hora de colocar um projeto para funcionar, o medo de ter prejuízo é uma das principais. Quem não deixa isso limitar as ideias consegue lidar melhor com os riscos, planeja as finanças melhor e deixa até um dinheirinho reserva para emergências ou períodos em que o lucro não é tão alto. Ter essa noção de quantidade e necessidades em relação ao dinheiro já é meio caminho andado.

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Você sabe que o “tempo certo” não existe.

Tenha em mente que “totalmente preparado” é algo que você nunca vai estar. Sempre vão existir inseguranças, contratempos e dúvidas na hora de abrir um negócio ou colocar uma ideia em prática. Estar pronto é relativo, então tenha confiança em si mesmo, pesquise, estude muito e use o que você aprender a seu favor.

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Se identificou? Então, nada de enrolar! Coloque suas ideias em prática agora mesmo.

A gente viu essas dicas primeiro aqui.

9 dicas para melhorar o seu perfil no Linkedin e deixá-lo infalível

O Linkedin é o melhor canal para mostrar seu trabalho e estabelecer contatos profissionais. Muitas empresas estão fazendo do site uma plataforma para divulgar conteúdo, oportunidades de trabalho e as ideias em que acreditam. Mas sem um perfil bacana pode ser difícil chamar a atenção de empreendedores e (possíveis) chefes e recrutadores. Por isso a gente separou algumas dicas para você criar um perfil incrível. Olha só:

1. Um perfil completo faz toda a diferença.

O primeiro passo para ter um perfil de arrasar é deixá-lo completinho. Coloque suas informações de contato, fale de suas habilidades, preencha tudo detalhadamente. Quando for escrever um resumo sobre você, seja criativo e coloque toda a sua personalidade no texto. Aproveite e personalize a URL do seu perfil, para dar um aspecto mais profissional ao link e otimizar os resultados em sites de busca. Não esqueça, também, de sempre atualizar seu perfil quando mudar de emprego, adquirir uma nova habilidade ou começar um novo projeto.

2. Diga xis (profissionalmente).

Além de ser completo, seu perfil deve ter uma foto bacana e atual. Ela pode ser divertida e transmitir um pouco de quem você é. Mas lembre-se: sua foto também deve combinar com a proposta profissional do Linkedin. Cuidado na hora de escolher. O site TechTudo tem uma matéria que pode ajudar você a tirar a melhor “work selfie”.

3. Conecte-se e faça amigos!

Ter amigos em qualquer rede social é importante e no Linkedin é mais ainda. As suas conexões são as pessoas que vão conhecer seu trabalho e, quem sabe, indicar ou recomendar seu perfil. Encontre amigos, tenha contato com profissionais de diferentes áreas e pessoas com perfis que complementem o seu, com objetivos similares ou que possam se tornar parceiros. Esteja presente!

4. Fale o que faz, que te dirão quem és.

Conte para as pessoas sobre o seu trabalho. Preencha seu perfil com descrições sobre o cargo que você exerce ou já exerceu. Adicione cursos, certificados e projetos dos quais participou. Você também pode valorizar seu perfil colocando formações além da graduação: cursos de idiomas ou aquele curso maneiro do Aldeia Lab que você fez. Quanto mais detalhes você der, mais convincente será!

5. Seja visto.

Movimente seu perfil. Ele tem que ser tão interessante quanto você é na vida real. Fale sobre a sua participação em eventos, workshops e apoio a causas sociais. Poste links interessantes no seu feed e coloque a URL de seu perfil nos seus cartões, e-mails e sites. Vincule sem Linkedin a outras redes sociais, como o Twitter e o Facebook – assim, as pessoas que acompanham você nessas redes também vão poder encontrar seu perfil profissional.

6. Faça um bom trabalho e seja legal com as pessoas.

No Linkedin, é possível recomendar pessoas por suas competências. Faça sempre um bom trabalho, em todo lugar que for, e crie networking para ser recomendado pelas pessoas. Fale de seus amigos, recomende aquele colega de trabalho que manda bem e seja sincero quanto ao que suas conexões fazem na empresa ou projeto. Conforme você fizer isso, as outras pessoas também vão falar bem do seu trabalho para empresas e outros profissionais.

7. Compartilhe conteúdo bacana.

O seu perfil não pode funcionar apenas como um currículo online. Alimente-o com conteúdos sobre o que você faz – algum post em blog que escreveu, por exemplo – ou assuntos relevantes e que tenham a ver com a área que você se interessa. Lembre-se: o Linkedin, no final das contas, também é uma rede social.

Agora, é só aplicar essas dicas e ter um perfil de arrasar. Aproveita e segue a página da Aldeia!

6 coisas que fazem a diferença em uma startup (e você precisa lembrar sempre)

Abrir uma empresa não é uma tarefa fácil. Além de boas ideias e muita determinação, é preciso ter jogo de cintura para enfrentar uma montanha russa de emoções, que vai dos bons ventos aos perrengues. Separamos alguns lembretes valiosos para você, que está pensando em abrir sua startup ou tem um negócio encaminhado. Eles podem parecer óbvios, mas fazem uma grande diferença na hora de colocar a sua empresa em pé.

Você não pode dominar apenas a sua função dentro da empresa.

Quando você abre um negócio, precisa conhecer todos os setores, processos, funções e clientes. Saiba como executar o seu papel com perfeição, mas conheça as demais partes da empresa para poder orientar seu time. Se você não souber como deve ser feito, como vai poder cobrar de alguém? Por isso, pesquise e converse bastante com as pessoas que vão trabalhar com você, aprenda a lidar com burocracias e procure aprender mais sobre o que você ainda não domina.

Monte a equipe dos sonhos.

Você não precisa – e nem deve – fazer tudo sozinho. Para uma empresa dar certo e crescer, você precisa de uma boa equipe. Por seu caráter naturalmente inovador e quebrador de barreiras, startups não têm espaço para pessoas medícores em seus times. Encontre os melhores profissionais e monte seu time não só com pessoas que mandem muito bem no trabalho, mas que também acreditem e sejam apaixonadas pela ideia da empresa.

Esteja pronto para mudanças.

Ideias nunca nascem perfeitas. Elas precisam ser lapidadas, ajustadas e receber novos olhares para saír do papel e ganhar as ruas . Nessa hora, todos os ajustes e opiniões podem ser válidos. Converse com as pessoas sobre a sua ideia, entenda o que o mercado quer e esteja sempre aberto a sugestões e críticas. Ficar apegado demais à primeira versão da sua ideia e não se dispor a mudá-la só vai te atrapalhar.

Ser original não é necessariamente ser inédito.

Para se destacar no mercado, você não precisa, necessariamente, ter uma ideia totalmente inédita, sem nada igual ou parecido. Claro que é legal criar coisas novas, mas você também pode se diferenciar da concorrência na execução do trabalho. Um site diferenciado, um atendimento incrível, uma comunicação bem pensada podem fazer toda a diferença também.

Dinheiro não é tudo (e ele pode demorar para aparecer).

O seu objetivo principal ao abrir um negócio não pode ser ganhar dinheiro. Claro, é o que todo mundo quer, mas não pode ser o foco no começo da sua empresa. Primeiro de tudo, você tem que ter um negócio no qual acredita de verdade. E antes de pensar no faturamento, você deve organizar as finanças, planejar e e definir os valores necessários para reservas, despesas e outras contas. Quem começa um negócio próprio pode passar por (muitos) momentos de instabilidade financeira, mas isso não pode ser motivo para desistir e não executar uma ideia legal. Com o tempo (e muito esforço), as pessoas vão confiar no seu trabalho, descobrir o que você faz e, então, a recompensa virá.

Tenha planos, cronogramas e organogramas.

Defina, desde o início, qual o modelo organizacional da sua empresa. Defina setores e a maneira como o seu negócio vai funcionar: todo mundo vai trabalhar de forma colaborativa, em uma estrutura horizontal? Ou vai existir uma hierarquia de funções, em um modelo de trabalho vertical? Isso é importante para que a comunicação interna funcione, a demanda seja respeitada (e executada!) e não ocorram problemas na gestão, organização ou logística. Veja a sua empresa como uma casa: ela precisa estar sempre nos trinques e organizada, para fazer todo mundo ser bem recebido e ter vontade de voltar.

3 dicas pra parar de se autossabotar e começar a empreender

Por Ricardo Dória, fundador da Aldeia e professor do curso de Empreendedorismo Criativo

Nos últimos 5 anos, acabei me metendo em uma quantidade de projetos e ideias de empreendedorismo que não se conta mais nos dedos. Também tive a oportunidade de conversar com algumas centenas (juro!) de empreendedores nos mais variados estágios de projeto, desde ideias até negócios que receberam alguns milhões de investimento. O resultado disso foi um grande aprendizado (muitas vezes doloroso), 4 empresas operando lindamente e esses 3 antídotos que podem fechar seu corpo para o temido exú-anti-empreendedor.

Liberando o empreendedor produtivo

Liberando o empreendedor produtivo

Desculpe a franqueza, mas uma ideia que habita somente sua cabeça ainda não vale nada. Sua ideia começa a valer alguma coisa quando começar a ganhar as ruas. Mas o processo de retirar uma ideia da cabeça e jogar nas ruas pode ser mais doloroso que se pensa. É comum, nessa hora, exercermos alguns tipos de autossabotagem que acabam por esfriar nossos sonhos mais legais.

A maioria dessas autossabotagens são mentiras psicológicas, que podem ser resolvidas com pequenos truques, ou “hacks” no seu cérebro. Compilei aqui as 3 principais autossabotagens que todo empreendedor se prega diariamente, e uma sugestão de antídoto.

1. Não sei exatamente por onde começar

Se você não sabe por onde começar, o negócio é esperar, certo? Errado. Se você ainda não entendeu exatamente os primeiros passos ou a complexidade do projeto, basta quebrar esse projeto em passos menores. Isso é infalível, mostra para sua mente o que precisa ser feito por primeiro e acaba tornando o projeto muito mais plausível de realizar. Daí, é só focar no próximo passo e uma hora você chega lá.

Quebrando em etapas, fica muito mais fácil e empolgante colocar uma ideia na rua.

Quebrando em etapas, fica muito mais fácil e empolgante colocar uma ideia na rua.

2. O risco é muito grande

Se o projeto é legal, o risco é alto. Como todos somos humanos, ficar com medo e travar é comum. Grandes empreendedores sabem lidar com esse medo e têm grande habilidade em criar situações em que se pode testar uma ideia sem correr grandes riscos. Escolha a maior ameaça da sua ideia e tente testá-la sem gastar muito, de uma maneira bem melhor. Se o teste funcionar, o medo diminuí e a segurança aumenta.

3. Não tenho tempo

Numa vida tão cheia de tarefas, como colocar em prática um projeto tão ousado? Pois bem, como disse um grande amigo, “se tudo é importante, nada é importante”. É comum que nosso cérebro acabe buscando espaços de conforto, nos convencendo de que as atividades da nossa rotina precisam ser realizadas antes das atividades importantes. Com isso, acabamos vivendo uma vida igual ao do cara do filme Click!. Se você não quer isso para você, basta colocar no papel todas as suas atividades (inclusive aquelas que ainda não deu tempo) e definir quais delas vão dar mais resultado na sua vida. Nessa hora, o cérebro preguiçoso dá espaço para um cérebro racional que vai ter que escolher. Depois de escolhido, é contigo! Lembre-se que as pessoas mais legais que você já conheceu faziam isso instintivamente.

A vida não vale a pena no piloto automático.

A vida não vale a pena no piloto automático.

Curtiu? Esse post foi escrito pelo Ricardo Dória, professor do Curso de Empreendedorismo Criativo do Aldeia Lab. Se quiser aprofundar o que você leu aqui e aprender mais um monte de coisas que precisa saber para colocar em prática a sua ideia de negócio, dá uma olhada no que preparamos para o curso.