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UX Writing: vagas de emprego, melhores portfólios e como se destacar na profissão

Se você chegou aqui neste artigo, provavelmente despertou algum interesse por UX Writing – mesmo que ainda não saiba muito bem o que é -, e deve estar querendo saber se há vagas de emprego para quem trabalha nesta área.

Então, logo de cara, já vamos te dar a primeira boa notícia: sim, há uma crescente procura por UX writers no mercado. Na verdade, existe até uma carência de profissionais capacitados para trabalharem na área.

Isso porque, apesar de estarmos rodeados por imagens, seja no Instagram ou em qualquer outro aplicativo, os textos ainda são importantes guias para que o usuário entenda facilmente como realizar uma tarefa no ambiente digital – que pode ser, por exemplo, uma compra, um cadastro ou uma pesquisa.

Mas, para trabalhar com UX Writing, não basta apenas gostar de escrever e ser um mestre nas regras gramaticais. É necessário muito estudo, rascunhos e, principalmente, conhecer muito bem a persona da empresa, pois todos os textos serão criados pensando em ajudá-la, e não confundi-la com palavras difíceis ou períodos longos e cansativos.

Ainda precisa de mais informações? Calma, continue lendo o artigo. Você vai descobrir o que é esse tal “UX Writing”, quais cursos deve fazer e tudo que vai precisar para se capacitar, candidatar-se a uma vaga e conseguir um bom emprego nessa carreira tão promissora. Preparado?!

Índice do artigo

UX Writing: o que é?

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Ilustração: Stories Freepik

UX é a sigla para User Experience – ou Experiência do Usuário, em português. O termo ganhou popularidade lá no início da década de 90, com o cientista cognitivo Don Norman, que na época trabalhava para a Apple.

A partir daí, várias vertentes surgiram para fazer com que a interface dos produtos garantisse a melhor experiência possível para o usuário. Ao entrar num site ou aplicativo, todas as imagens e textos deveriam guiar a pessoa de forma que ela facilmente conseguisse realizar uma tarefa, sem obstáculos.

Você já reparou que quando acessa um site para adquirir um produto, passa por várias páginas antes? E em cada página dessas aparecem textos, mensagens e botões para te levar ao objetivo final. Se a compra for aprovada, uma mensagem de sucesso. Caso apareça uma mensagem de erro, você saberá que aconteceu algum problema.

Os responsáveis por arquitetar todo esse trajeto dentro da interface são os profissionais de UX, e tudo começa num rascunho – muitas vezes feito com papel e caneta mesmo – conhecido como wireframe.

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Imagem: Pexels

Voltando ao significado. Se traduzirmos ao pé da letra, já será possível ter uma boa noção do que quer dizer UX Writing. Como vimos, “UX” é Experiência do Usuário. Já “writing” é a tradução em inglês para “escrita”.

Sendo assim, teremos a “Escrita para a Experiência do Usuário”. E é exatamente esse o objetivo que todo UX Writer (o nome dado ao profissional da área) deve ter em mente.

Diferente do Copywriting, que é a criação de conteúdos focados exclusivamente para conversão e vendas, o UX Writing tem como missão principal guiar os usuários dentro do ambiente digital, por meio de textos mais curtos e objetivos: as microcopies.

Veja como a atual UX Writer do Google, Torrey Podmajersky, descreve a profissão em seu livro “Redação Estratégica para UX” (falaremos mais sobre ele daqui a pouquinho):

“UX Writing não é uma sequência de palavras, sentenças e parágrafos que se sustentam sozinhos. Em vez disso, ele existe para ser o diálogo entre a experiência e a pessoa que a está usando. A experiência conversa com a pessoa com palavras e imagens, e o usuário responde interagindo com os elementos na tela.” 

Todos os títulos, mensagens, formulários, descrições, menus, botões, perguntas frequentes (FAQ) e até mesmo os textos das páginas de erro são pensados nos mínimos detalhes para oferecer uma excelente usabilidade para quem estiver navegando no site ou app da empresa.

Quer exemplos? Vamos lá.

Olhe a página do iFood destinada a parceiros: 

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Textos curtos, linguagem fácil e direta ao ponto. 

Donos de restaurantes e mercados que entram no site geralmente querem saber como fazer para começar a vender na plataforma. E eles conseguem, logo de cara, encontrar as informações necessárias para realizar a tarefa.  

Outro caso, mas agora uma mensagem de erro no aplicativo do Next – fintech do Bradesco.

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Bem mais amigável e esclarecedor do que colocar um “X” vermelho escrito “ERRO” embaixo, né?!

Procurando Vagas de UX Writing: Precisa-se de UX Writers

Se você achava que os textos e menus que via em aplicativos como o Uber e o Ifood eram escritos aleatoriamente por qualquer funcionário, tá enganado. Essas empresas possuem profissionais específicos, UX Writers, que são responsáveis por escolher cada palavra que aparece na tela, com base em vários estudos de comportamento do usuário.

A notificação que sobe para avisar que o seu pedido foi confirmado. O texto que aparece para informar que o pagamento foi aprovado. Tudo isso ajuda a garantir que basicamente qualquer pessoa abra o app e consiga pedir um motorista para o trabalho ou o almoço do dia, sem complicações.

É por esse motivo que as maiores empresas de tecnologia do Brasil e do mundo precisam de UX Writers. É uma profissão extremamente promissora e com carência de profissionais capacitados no mercado.

Falando nisso, a Nielsen Norman Group fez uma projeção de que, até 2050, serão mais de 100 milhões de profissionais de UX.

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Mas se engana quem pensa que é só escrever umas palavrinhas e ganhar dinheiro. 

Não basta escrever bem ou de acordo com a norma culta. O mais importante é que o profissional tenha a habilidade de usar as palavras para guiar outras pessoas na realização de tarefas, da maneira mais clara, amigável e coesa possível, os chamados microtextos.

Ah, e claro, também é preciso gostar muito de escrever, estudar bastante e analisar o feedback dos usuários, pois sempre há espaço para aprimorar a experiência.

Para te ajudar, disponibilizamos aqui no site da Aldeia um local específico para você encontrar vagas disponíveis na área de UX Writing, separadas por filtros. Pode ser a sua chance de iniciar uma carreira de sucesso. Clique aqui e dê uma olhada!

Tendências do mercado de UX Writing

De um modo geral, as empresas já estavam migrando para o ambiente digital, afinal, é este o futuro. 

Mas com o atual cenário de pandemia, o processo teve que ser acelerado. Pense no seu caso: quantas vezes você precisou usar algum aplicativo para pedir comida ou transferir dinheiro nesta quarentena?

Até mesmo as pessoas mais velhas, que costumavam ir pessoalmente aos lugares, tiveram que aprender a usar o aplicativo do banco para pagar contas e as redes sociais para se comunicar com a família.

Para se ter uma idéia, uma pesquisa do Google mostrou que, durante a período de isolamento, 32% dos entrevistados fizeram a primeira compra on-line e que houve um aumento de 329% no interesse por plataformas de conteúdo digital – como o Youtube e Netflix.

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Tá, mas o que isso quer dizer?

Com cada vez mais gente usando as plataformas digitais, a demanda por profissionais que saibam criar interfaces focadas na experiência do usuário aumenta bastante.

Além disso, como vimos na imagem acima, temos novos públicos passando a utilizar os sites e aplicativos para consumo, pessoas com pouca experiência com tecnologias.

E quem melhor do que os UX Writers para guiá-los?

Mais do que nunca, os profissionais de UX vão precisar estudar quem é essa galera que está chegando, analisar quais são as necessidades e dúvidas que esses usuários possuem e criar textos que ajudem os iniciantes.

Os chatbots – softwares que simulam pessoas no atendimento aos users –  continuarão como tendência, mas vão precisar parecer ainda mais humanos e espontâneos.

UX Writing: principais formações que destacam um candidato

Como dissemos, ser um UX Writer vai muito além de apenas gostar de escrever. O profissional geralmente trabalha em uma equipe formada por UX e UI Designers, programadores e engenheiros. Na maior parte do tempo, estará em reunião com essas pessoas, debatendo ideias e sugerindo melhorias para o produto.

Sendo assim, além da habilidade com a escrita, ele também vai precisar ter conhecimentos sobre design, programação, psicologia e outras áreas, para que o staff consiga dialogar entre si e criar uma interface que traga uma excelente usabilidade para o usuário final.

Para entender melhor, se liga no que a Marly Pierre-Louis, UX Writer do Booking.com (um dos maiores sites de reserva de hospedagens do mundo), fala sobre esse ambiente colaborativo:

“Os UX Writers da Booking.com estão integrados a equipes multidisciplinares. Analisamos dados e insights junto com os proprietários do produto, resolvemos problemas lógicos e  condicionais com nossos desenvolvedores e colaboramos de perto com nossos designers para entender as interações desejadas. Juntos, trabalhamos em soluções e recursos. E sempre tente manter a jornada do usuário em mente: De onde eles vêm? O que queremos que eles façam? O que eles querem fazer? Aonde eles vão depois? É isso que eles esperam?”

É claro que uma formação em Jornalismo, Letras, Publicidade ou Psicologia pode ajudar na hora de uma entrevista de emprego como UX Writer. Mas nada impede que uma pessoa sem faculdade, autodidata, fazendo os cursos e lendo os conteúdos certos, consiga aprender exatamente como escrever textos que ajudam as pessoas, monte um bom portfólio e garanta uma excelente carreira em UX Writing.

“E como saber o que escrever para guiar o usuário até o seu objetivo?”

Estudando muito sobre a persona, lendo bastante, trocando ideias com outros profissionais da área e, principalmente, analisando reviews e feedbacks dos clientes.

Se a meta é identificar possíveis soluções de problemas, nada melhor do que ouvir e observar as várias pessoas que utilizam o produto no dia a dia, não é mesmo?

Como criar um portfólio de UX Writing sem experiência

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Imagem: Design Your Way

Se você nunca trabalhou com UX Writing, deve estar se perguntando: “tá, mas como eu faço para montar um portfólio sem ter experiência?”

Para te tranquilizar, saiba que muita gente começa como UX Writer sem nunca antes ter atuado na profissão. Até porque estamos falando de uma área nova, e as empresas sabem que terão dificuldade de encontrar alguém com anos de experiência.

 Então veja o que você pode fazer para montar um portfólio legal:

  1. Coloque textos escritos por você

Você tem um blog? Já trabalhou como redator publicitário? Atuou como jornalista em alguma empresa? Então reúna os seus melhores conteúdos e use como portfólio.

Com eles, os possíveis contratantes terão uma boa noção se você realmente escreve bem e, a partir daí, já é meio caminho andado.

  1. Crie projetos fictícios

Conhece algum amigo que tenha empresa com site ou aplicativo? Então você pode criar projetos – e não precisa ser nada de outro mundo, pode ser em rascunho mesmo – escrevendo microtextos para tarefas específicas e apresentá-los como experiência.

Ah, outra dica bacana é colocar os projetos que você desenvolveu durante os cursos de UX, como o daqui da Aldeia.

  1. Analise outros trabalhos

Comece a reparar nos textos e na usabilidade dos sites e aplicativos que você usa no dia a dia. A gente sempre acaba achando algo que dava pra ser melhor. Uma boa dica é ler as avaliações dos usuários nas lojas de aplicativos ou pedir para que pessoas conhecidas tentem executar alguma tarefa naquele app.

Faça uma análise das interfaces. Mostre o que achou mais legal e, principalmente, encontre erros, bugs ou linguagens inadequadas. Depois, apresente no seu portfólio soluções fundamentadas para esses conteúdos, que possam melhorar a experiência dos clientes.

Entrevista de UX Writing: Como se preparar?

Beleza, agora que você já conhece um pouco mais sobre UX Writing, chegou a hora de descobrir como mandar bem em uma entrevista de emprego para a área. Anota aí:

  1. Cadê o portfólio, queridão?

Lembre-se: numa área nova e que exige mais prática do que teoria, um bom portfólio vale mais que o currículo.

Antes de se candidatar para qualquer vaga de UX Writer, reúna os seus melhores trabalhos. 

“Ah, mas eu não tenho experiência…”

Você pode fazer um blog e publicar artigos de sua autoria, criar projetos fictícios, analisar a usabilidade e os microtextos de outros sites e aplicativos, colocar os exercícios que fez nos cursos…

Tudo que consiga mostrar a qualidade da sua escrita e o que você sabe sobre experiência do usuário – ainda que você não tenha experiência profissional – pode ajudar na hora da seleção.

  1. Estude sobre a empresa 

Cada empresa é diferente da outra. Não se comporte na entrevista de um banco da mesma maneira que se comportou na seleção de uma startup.

Estude sobre a empresa, veja o tempo de mercado, quantos funcionários ela tem. Procure as postagens dela nas redes sociais e repare no tipo de linguagem que costuma usar e até como as pessoas se vestem lá dentro.

Lembra quando dissemos que todo UX Writer precisa ser observador, pesquisar bastante e analisar comportamentos? Pois bem, ótima hora para colocar isso em prática.

  1. Faça perguntas

Não seja o candidato que entra na sala, responde tudo igual um robô e vai embora. Entrevistas de emprego devem ser vias de mão dupla.

Quando for estudar sobre a empresa, selecione alguns questionamentos que você pode fazer na hora que estiver conversando com o recrutador. Ele vai notar que você realmente procurou se informar sobre a instituição e te ver como alguém interessado.

  1. Conheça a persona e mostre soluções

Uma dica legal é estudar sobre a persona da contratante e colocar em seu portfólio uma análise das interfaces dos produtos dela. Destaque os pontos fortes e, principalmente, mostre o que poderia ser feito para melhorar a experiência dos usuários.

Nessa “miniconsultoria”, o RH vai perceber que você é uma pessoa pró-ativa, que dedicou parte do seu tempo para ajudá-la, mesmo ainda não estando contratado. Além disso, conseguirá avaliar os seus conhecimentos sobre UX Writing.

  1. Não exagere no currículo

A galera que trabalha no RH de grandes empresas faz seleções o tempo todo, e no primeiro teste prático já percebe quando alguém mentiu no currículo.

Então, nada de inventar cursos que você não fez, experiências em empresas nas quais jamais trabalhou e que fala inglês fluente sem nem saber usar o tal do “verb to be”.

Também não encha o seu currículo de coisas que não sejam relevantes para a vaga. Uma fintech não vai querer saber se você fez um curso de estética 10 anos atrás.

O ideal é fazer um currículo personalizado para cada seleção, colocando apenas o que pode interessar à empresa. Quanto menos páginas, melhor.

  1. Faça uma carta de apresentação

Uma outra ótima forma de mostrar que você escreve bem é através da carta de apresentação. Pode escrevê-la no próprio e-mail em que for mandar seu currículo.

Apresente-se, fale sobre você, revele o motivo pelo qual ficou interessado na vaga e como as suas experiências e habilidades podem ajudar a empresa. Uma dica massa – e malandrinha – é procurar palavras-chave na descrição do job e usá-las ao longo do texto.

Entrevista de UX Writing: Principais erros

Agora que você já sabe o que fazer para se preparar para a entrevista, também é importante saber o que NÃO fazer. Se liga aí:

Currículo com 1.000 páginas

Pensa aqui comigo: com o tanto de gente desempregada neste país, imagine a quantidade de currículos que as empresas recebem. 

Aí o cara do RH pega o seu e vê aquele monte de páginas. Olha, é 90% de chances que ele vai desconfiar de que você está inventando coisas ou que não sabe fazer um currículo e  nem vai ler.

Faça um currículo bem apresentável, de preferência personalizado para a vaga em questão, e coloque apenas o que você realmente acha que vai servir para aquela empresa. Fez algum curso ou trabalhou em algum local que em nada tem a ver com a vaga? Melhor nem colocar.

Mentiras no currículo

No currículo: Inglês fluente.

Na entrevista:

 – Tell me more about yourself.

 – What???

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Essa é clássica. E não adianta: se você mentir no currículo, mais cedo ou mais tarde o recrutador vai perceber. Os caras são treinados para isso.

Por falar no assunto, praticamente todas as vagas em grandes empresas aplicam testes práticos com os candidatos. Então se você bancar o malandrão e na hora não conseguir mostrar nada daquilo que dizia saber, já era.

Não ter um portfólio

Saber a teoria é muito importante, mas o que o recrutador quer mesmo ver é a sua escrita, os seus projetos de UX, o “fazendo acontecer”, na prática.

A falta de experiência também não pode ser desculpa para não ter um portfólio. Mostramos logo acima as dicas que você pode usar para montar o seu, mesmo sem nunca ter trabalhado na área.

Lembre-se que a proatividade é uma qualidade muito avaliada pelas empresas. Então cuidado para não ser visto como alguém preguiçoso. 

Chegar mais perdido que o Nemo

Sabe aquela pessoa que se candidatou para tantas vagas que às vezes chega para a entrevista já confundindo os nomes das empresas? Cuidado.

Estude sobre a empresa antes de chegar para a entrevista. Mesmo que ela seja uma startup de jovens, não significa que você pode ir de bermuda e chinelo já no processo seletivo.

Não seja aquele cara que senta na cadeira, responde as perguntas, agradece e vai embora.

Forçar a amizade

Tem gente que acha que por UX Writing ser uma profissão moderna, já pode chegar falando gírias, xingando e comendo na entrevista, como se o entrevistador fosse o amigo de infância.

Mas saiba: forçar a barra e bancar o puxa-saco com certeza vai atrapalhar mais do que ajudar. 

Entrevista de UX Writing: Como acontece e o que o recrutador espera

As fases de uma entrevista para vagas em UX Writing variam de empresa para empresa. Porém, há cinco etapas básicas que costumam existir em todas elas:

  1. Triagem de currículos

Aquele procedimento básico de todo processo seletivo. O RH vai avaliar a carta de apresentação e o currículo dos candidatos e selecionar apenas aqueles que estejam de acordo com os requisitos solicitados pela empresa.

  1. Análise do currículo e portfólio

Se o seu currículo estiver legal, eles vão analisar mais a fundo as informações que você colocou. Caso gostem do que viram, passam para a avaliação do que vai realmente determinar se você será ou não chamado para a entrevista: o portfólio.

É aí que eles vão descobrir se você realmente manja dos paranauê: como escreve, se a sua linguagem é amigável e como é o seu processo de criação.

Também gostaram? Opa, hora da primeira entrevista.

  1. Primeira entrevista

Já que a primeira impressão é a que fica, esta é a etapa que elimina muita gente. 

Aqui o recrutador deseja ver um perfil proativo do candidato. Fará perguntas e espera receber outras também, então é o momento para mostrar que você estudou sobre a empresa e que está realmente interessado em fazer parte da equipe.

  1. Teste prático

É, amigão, só a teoria não basta. Chegou a vez de mostrar se você sabe aplicar tudo aquilo que está no seu currículo. O tipo de teste também vai depender da empresa, mas os mais comuns são:

  • Escrever um texto com base em uma persona
  • Criar um projeto de uma empresa fictícia
  • Criar um breve guia de escrita
  • Analisar os produtos da empresa e propor melhorias para a experiência do usuário
  • Fazer uma dinâmica em grupo para avaliar o seu diálogo dentro de um ambiente colaborativo
  1. Entrevista final

Geralmente feita com um diretor ou uma equipe da empresa. É mais para ter a certeza de que selecionaram a pessoa certa, te colocar em contato com outros funcionários e entender os seus planos ali dentro.

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Ilustração: Stories Freepik

UX Writing: Currículo importa?

Como em qualquer outra profissão, ter um bom currículo e experiências em grandes empresas pode te ajudar bastante na hora de tentar uma vaga.

Porém, o fato de UX Writing ser uma área ainda muito nova – principalmente no Brasil – faz com que as empresas olhem com bastante carinho para quem está começando. Afinal, é quase impossível encontrar alguém bastante experiente em algo que acabou de surgir, não é mesmo?

Olhe, por exemplo, o que o Yuval Keshtcher – CEO do UX Writing Hub – disse sobre esse assunto:

“Se você colocar dez UX Writers numa sala, há boas chances de todos eles terem vindo de carreiras profissionais diferentes. Entrar em UX Writing é algo que quase qualquer um pode fazer. Ao invés de uma vasta experiência, o que as empresas procuram são pessoas com aptidão para resolver problemas de forma criativa, já que UX é exatamente isso.”

Por falar nisso, é bem comum ver UX Writers que antes trabalhavam como publicitários, jornalistas, psicólogos… Então, se você já trampou em alguma área que seja relacionada à escrita, comportamento e consumidores, pode colocar no seu currículo que vai contar pontos.

“Putz… mas nem faculdade eu tenho. Tô f*****?”

Relaxa, você continua tendo chances. Até porque nem existe diploma de graduação em UX Writing no Brasil ainda. Você pode fazer cursos específicos da área – aqui na Aldeia mesmo tem um excelente -, ler livros, praticar a sua escrita e, principalmente, montar um bom portfólio.

Aqui em cima nós demos as dicas para você montar o seu sem ter experiência. Se ainda não leu, sobe um pouquinho a página e dá um confere lá. 

Só o fato de você ter criado uma apresentação para a vaga – mesmo sem nunca ter trabalhado com aquilo – e desenvolvido seus próprios projetos, já vai mostrar ao recrutador que você é pró-ativo, que está correndo atrás.

Ah, outra coisa fundamental nessa área é networking

Conhece algum UX Writer? Troque uma ideia com ele. Crie um perfil bacana no LinkedIn, exponha seus projetos e siga outras pessoas (no final deste artigo damos dicas de perfis para seguir). Procure grupos no Facebook, WhatsApp e Telegram sobre UX. É muito importante ter esse contato com outros profissionais da área e observar as tendências.

Tendo uma rede de contatos, será mais fácil descobrir novas vagas de emprego, ficar sabendo de eventos sobre a área, trocar experiências, pedir opiniões sobre os seus conteúdos e, quem sabe, até conseguir uma indicação. 

Salários de UX Writing: quanto ganha um UX Writer em 2021?

De acordo com o site do Glassdoor, a média salarial de um UX Writer no Brasil é de R$ 4.120 por mês. Grana legal, né? 

Como é uma profissão que surgiu recentemente no país, ainda é difícil saber a média para cada tipo de cargo: estagiário, júnior, pleno e sênior.

Porém, uma pesquisa recente do portal UX Collective BR feita com 227 profissionais da área, trouxe os seguintes valores:

  • Estagiário: até R$ 2.000
  • Assistente e Analista Júnior: R$3.000 a R$4.000
  • Analista Pleno: R$ 5.000 a R$6.000
  • Analista Sênior, Consultor, Coordenador e Gerente: R$ 7.000 a R$ 8.000
  • Especialista e Líder: R$ 8.000 a R$ 9.000

Resumindo: dá pra pagar os boletos no final do mês e ainda sobra uma graninha pra curtir.

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Fonte: Ux Collective Brasil

Aqui no site da Aldeia, disponibilizamos a plataforma SPTF, onde você também consegue conferir vagas disponíveis em vários lugares do país, mostrando inclusive a remuneração. Dá uma olhada lá.

Ah, e o legal é que dá pra se inscrever nela e receber as oportunidades no seu e-mail. Mais de 10 mil pessoas já fizeram esse macetinho aí. Aproveite também!

Quem está contratando UX Writers? Principais empresas

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Ilustração: Freepik

O mais legal na área de UX Writing é que basicamente qualquer empresa que esteja interessada em ter presença digital vai precisar de um UX Writer. Afinal, de nada adianta lançar um site ou um aplicativo se os textos não estiverem de acordo com o público ou, pior, não ajudá-los a concluir as tarefas de que precisam.

Atualmente, as instituições financeiras – principalmente as fintechs – são exemplos de empresas com alta demanda de escritores focados em experiência do usuário. Um dos motivos é que, com a pandemia, muitos clientes passaram a utilizar os serviços digitais dos bancos.

É possível encontrar vagas no Nubank, Santander, Itaú, Picpay, C6 Bank e em várias outras potências do setor.

As startups, tão em alta nos últimos anos, também precisam com frequência de pessoas que saibam desenvolver interfaces voltadas para User Experience.

Inclusive, uma pesquisa feita pelo LinkedIn em 2020 mostrou que os profissionais de UX estão na 5ª posição dos mais requisitados pelas empresas:

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Como aprender UX Writing?

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Ilustração: Freepik

Se você ainda é novo na área de UX Writing, mas se interessou e deseja saber como pode se capacitar antes de concorrer a uma vaga de emprego, aqui vai um passo a passo para te ajudar:

  1. Faça bons cursos 

Apesar de ser uma área relativamente nova, é possível encontrar bons cursos que vão te dar a base para começar a trabalhar como UX Writer. Aqui mesmo, na Aldeia, temos o Bootcamp de UX Writing. Fica a dica! 

  1. Leia. Leia muito!

Procure livros e conteúdos sobre o tema e leia todos que conseguir. Assim, você não só estará aprendendo sobre a profissão, como também enriquecerá o seu vocabulário, o que ajuda muito na hora de escrever.

Quer uma ajuda? Aqui no Blog da Aldeia temos vários artigos sobre UX, é só clicar nos links e… boa leitura! 

  1. Seja um bom observador

Depois que já tiver estudado bastante sobre o assunto, hora de ver como funciona na prática.

Com certeza você deve ter vários aplicativos instalados no seu celular. Abra-os e tente realizar uma tarefa. Pode ser comprar algo, encontrar um produto, entrar em contato com a empresa…

Durante o trajeto, observe todos os textos da interface. Veja se a linguagem está de acordo com o público, se as palavras são simples e objetivas e se realmente te guiaram até o objetivo.

Outra dica bacana é ler os comentários dos usuários na página do aplicativo no Google Play e na App Store. Lá você conseguirá perceber os problemas que os consumidores estão encontrando ao usar o produto e poderá pensar em possíveis melhorias para a experiência deles. 

  1.  Siga pessoas que te inspiram

Gostou do trabalho de uma empresa ou pessoa? Siga o Instagram, LinkedIn, Blog ou qualquer outro espaço onde ela poste conteúdos com frequência.

Isso vai servir para encontrar inspirações, manter-se atualizado e motivado para seguir a sua carreira.

Cursos para UX Writers

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Ilustração: Stories Freepik

Nesta recente profissão que dialoga com tantas outras, fazer cursos específicos para a área será ainda mais importante que o seu diploma de graduação.

Não me xingue por repetir isso mais uma vez, mas escrever bem – apesar de muito importante – não basta.

Então veja uma lista de assuntos que você deve estudar para mandar bem como UX Writer:

  • Copywriting (neste outro artigo explicamos a diferença entre UX Writing e Copywriting)
  • Redação para diferentes formatos e tipos de mídia (notificações, sms, e-mail, landing page…)
  • Microcopy
  • SEO (Search Engine Optimization)
  • Psicologia do consumidor
  • Marketing de Conteúdo
  • Marketing Digital (conceitos de persona, funil de vendas, jornada do consumidor, call to action…)
  • UX e UI Design
  • Lógica de Programação e Algoritmos
  • Desenvolvimento Front-End (HTML, CSS e Javascript)
  • Métodos de pesquisa

Nossa, muita coisa, né? Mas agora vai a boa notícia: você está no lugar certo para aprender tudo isso. É que aqui na Aldeia temos cursos com os profissionais mais fodas do mercado. É só clicar nos links. Se liga:

Assim como as microcopies de um UX Writer, nossos cursos vão direto ao ponto, sem blá-blá-blá. Você vai aprender com as minas e os caras mais respeitados do mercado, em aulas on-line, e com aquele certificado que vai fazer o recrutador olhar e falar “Pô, aí sim!”

Ah, e não é só isso, não. Quer conteúdo de qualidade e gratuito também? Por que não, né?! A Aldeia disponibiliza os SkillBombs, cursos de graça com superprofissionais, pra te manter muito bem atualizado.

É só se inscrever na nossa newsletter e pronto! Você se tornou um queridinho da Aldeia e terá direito a receber todas as informações e datas de quando os eventos vão rolar. 

Livros para UX Writers

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Ilustração: Stories Freepik

Cursos vão te ajudar e muito na sua trajetória como UX Writer. Mas, olha, se você leu o artigo até aqui, já deve ter percebido o quanto é importante continuar atualizado e estudando diariamente sobre a área.

Para essa missão, podemos indicar bons livros. Confira:

Redação Estratégica para UX: Aumente engajamento, conversão e retenção com cada palavra – Torrey Podmajersky

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Imagem: Amazon

Bestseller da atual UX Writer do Google e uma das maiores referências no assunto, Torrey Podmajersky. 

O título original é “Strategic Writing for UX”, mas já é possível encontrar a versão traduzida para o português, da editora Novatec.

Sem dúvida uma leitura obrigatória para todo mundo que trabalha ou quer trabalhar como UX Writer.

Em busca de boas práticas de UX Writing – Bruno Rodrigues

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Imagem: Amazon

Por falar em referência, aqui está a principal obra de Bruno Rodrigues, O cara do UX Writing aqui no Brasil. Este foi inclusive o primeiro livro em língua portuguesa sobre o assunto e é tranquilo de encontrar à venda na Internet.

Bruno já prestou consultoria para a Globo, Bradesco e até para a Presidência da República. Dá pra ter noção do quão foda o cara é.

Tá começando como UX Writer? Então não tem livro melhor pra você ler do que este.

Microcopy: The Complete Guide – Kinneret Yifrah

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Imagem: Amazon

Como nem tudo são flores, de vez em quando você vai ter que se arriscar no inglês. 

Apesar de ainda não ter versão traduzida, esta obra – como o nome já diz – é o guia completo para quem quer aprender a criar textos breves, objetivos e que tragam uma excelente experiência para o usuário, ou seja, as famosas microcopies.

A autora trabalha há mais de 15 anos no mercado e é dona da Nemala, maior agência de UX Writing de Israel.

No próprio site dela você consegue comprar a versão digital do livro.

Writing For Designers – Scott Kubie

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Imagem: A Book Apart

Vixe, olha a gente colocando o cursinho de inglês à prova de novo!

Neste livro, o Content Strategist da Mailchimp, Scott Kubie, dá dicas e estratégias de Design Thinking, além de ensinar como planejar e escrever conteúdos centrados no usuário, que se comuniquem com todo o design da interface.

Também dá para comprar o eBook no site do autor. Se quiser dar uma olhada, clique aqui

Perfis de UX Writers que você deve seguir

Ilustração: Stories Freepik

Pra finalizar, lembra da dica de seguir profissionais que são referências em UX e que vão te inspirar? Então se liga nos perfis de alguns deles:

Marcela Alves: UX Writer do Ifood e professora do curso de UX Writing da Aldeia.

Bruno Rodrigues: Um dos caras mais respeitados da área. Autor do livro “Em Busca de Boas Práticas de UX Writing” (falamos dele ali em cima), tendo obras publicadas até fora do Brasil. 

Rafa Marchetti: Quando abrir o Ifood, lembre-se dela. É Designer de Conteúdo e também UX Writer da empresa. Inclusive já deu uma entrevista bem bacana aqui pro Aldeia, que você pode conferir aqui.

Suzana Ribeiro: UX Researcher na banQI e organizadora do UX Writing BR, que dá boas dicas e novidades para quem se interessa pelo assunto.

Analu Lima: Professora no curso de UX Writing da Aldeia. É Product Designer e UX Writer da Zup Innovation.

Torrey Podmajersky: Autora do bestseller “Strategic Writing for UX” e UX Writer do Google. Bem, acho que não precisa falar mais nada, né?!

Cris Luckner: Jornalista de formação e atualmente trabalha como UX Content Strategist e UX Writer no Nubank.

Roberta Cadenas:  Atual UX Writer da Creditas. Pós-graduada em UX Design e responsável por definir todo o processo de design para interfaces conversacionais. Também é professora do curso de UX Writing da Aldeia.

Mariane Lorente: Gerente de UX Writing da Loggi e idealizadora do blog UX Collective Brasil.

Curtiu o conteúdo? Agora é hora de agir!

É… o artigo ficou um pouco longo, mas fizemos com a intenção de ser algo bem completinho para te ajudar a entender melhor o mercado de UX Writing.

E por falar em completo, se você quer realmente seguir nessa promissora área, comece pelo curso de UX Writing da Aldeia. Você vai ter aulas on-line, com profissionais fodásticos, e pagando um preço bem em conta. Sério, vale muito a pena!

Vou deixar o link aqui pra você fazer a matrícula: clique aqui.

Depois que terminá-lo, é só entrar no nosso espaço SPTF e encontrar as melhores vagas de emprego disponíveis para UX Writers.

Ah, e não deixe de se inscrever na nossa newsletter. Fazendo isso, você vira um queridinho VIP da Aldeia, recebe no seu e-mail vários conteúdos GRATUITOS, fica atualizado sobre o que tá rolando no mercado e ainda pode ganhar descontos nos nossos cursos. Vai dar mole? Te vejo lá!

 

Texto escrito por: Matheus Rabello Temporim

Como a gestão empresarial ajuda as pequenas empresas

Ter um modelo de gestão é fundamental para as empresas. Isso porque ela dita todas as ações, desde administração até as vendas dos produtos.

Por se tratar de um modelo essencial de administração, muitas empresas têm problemas com isso, tanto que 25% vão à falência por não terem um modelo de gestão, segundo pesquisa do SEBRAE.

A falta de uma gestão empresarial pode causar sérios problemas, como dificuldades no controle do fluxo de caixa e até delegar tarefas aos funcionários.

Isso é ainda mais complicado para as pequenas empresas, pois elas não possuem tantos recursos financeiros na gestão da organização.

Pensando nisso, preparamos algumas dicas de gestão empresarial para melhorar os resultados das pequenas empresas.

Como funciona a gestão de pequenas empresas

A administração de pequenos negócios requer a superação de diversos obstáculos para sobreviver e crescer em um mercado competitivo.

Isso porque a falta de recursos financeiros não permite que a empresa invista em equipes maiores. Porém, é possível a sua pequena empresa crescer adotando a gestão empresarial.

Algumas características de pequenas empresas em adotar modelos de gestão são ligadas a:

  • Definição de políticas para favorecer o crescimento da empresa;

  • Otimizar a delegação de cargos e tarefas;

  • E a maior facilidade em mapear e revisar os processos operacionais.

Ei, que tal aproveitar que estamos falando sobre gestão e conhecer a nossa formação em Gestão de Negócios? Reunimos os cursos que você precisa pra mandar muito bem na sua área e alcançar resultados.

Como colocar a gestão na prática

Se a sua empresa pretende implementar uma gestão empresarial eficiente, separamos algumas dicas para você tenha resultados por meio dela.

1. Conheça o seu público

Para uma pequena empresa sobreviver e crescer no mercado, é necessário que o gestor tenha o total conhecimento do seu nicho.

Quando uma companhia conhece o seu público, fica mais fácil traçar ações eficientes de venda para gerir e atrair negócios.

É como diz a famosa frase: “Informação vale ouro”!

Ou seja, com essas informações a pequena empresa consegue traçar metas e investir no crescimento sustentável do negócio.

2. Use softwares de gestão

A tecnologia tornou-se uma grande aliada das pessoas, principalmente das pequenas empresas, que vão poder economizar e otimizar a gestão.

Isso porque os softwares de gestão são capazes de te ajudar com organização e administração dos dados e informações da empresa, permitindo a criação de processos eficientes no ambiente corporativo.

Um software bastante importante para administração da empresa é o ERP, responsável por integrar todas as informações sobre finanças, estoque, processos, entre outros.

Existe também o CRM, uma ferramenta que centraliza os dados dos clientes com detalhes, auxiliando a empresa a conhecer os clientes e estabelecer ações de fidelização.

Com esses softwares o gestor terá fácil acesso às informações, agilizando a tomada de decisões e terá mais tempo para se dedicar a outras atividades.

Leia mais: Já te contamos os erros mais comuns de pequenas empresas e como evitá-los.

3. Desenvolva um planejamento estratégico

Para você entender o perfil do lead (potencial cliente) só é possível por meio da criação de um planejamento da sua empresa a longo prazo.

Nesse planejamento devem estar expostas todas as ações a que devem ser tomadas na companhia, como um tipo de cronograma.

Isso é relevante para fins de organização, sistematização de processos, objetivos e para calcular os resultados de cada estratégia.

Para isso, é importante destacar quem é a equipe responsável por cada setor, pois assim será possível cobrar os resultados.

Aí a importância de ligar as metas ao plano estratégico de negócios que foi estruturado pela sua gestão desde o início.

Falando nisso, você pode até dar uma olhadinha no que o pessoal das startups estão fazendo. Pode ser o insight pra colocar em prática ideias ainda mais inovadoras.

Invista em gestão empresarial

A gestão empresarial é algo muito importante para o funcionamento das empresas. O motivo é a capacidade de ter o controle de todas as ações da companhia, que vão desde os processos da empresa, até o setor de vendas.

Entretanto, muitas pequenas empresas têm dificuldades na administração devido a falta de recursos financeiros. Muitos não sabem, mas um pequeno empresário consegue, sim, fazer a gestão da empresa.

O primeiro passo é estabelecer um planejamento estratégico, pois ele é responsável por traçar todos os objetivos de rendimento da empresa. Outra ação é conhecer o seu público. A razão disso é a possibilidade de traçar estratégias e abordagens de vendas efetivas.

Não esqueça da tecnologia. Ela poderá ser uma grande aliada dos gestores das pequenas empresas. Isso porque os softwares de gestão permitem que o empreendedor tenha acesso aos dados da empresa e dos seus clientes de forma fácil, agilizando as tomadas de decisão.

Portanto, se sua pequena empresa deseja crescer em um mercado altamente competitivo, a gestão empresarial é um ponto importante, pois ela ajuda os gestores a ter mais facilidade em adotar planos e estratégias de vendas e melhorias na produtividade.

A Aldeia procura oferecer tudo que você precisa pra sua ideia dar certo. Isso você já sabe! Mas procuramos também te oferecer o que você precisa pra suas ideias continuarem rodando com a maior eficiência e trazendo resultados. 

Esse artigo foi escrito por Mateus Portela, Assessor de Imprensa do Marketing para Indústria.

Photoshop ou Lightroom: quando você deve usar cada um

Quem trabalha com edição de fotos já deve ter se deparado com a dúvida: Photoshop ou Lightroom? Os dois são programas da Adobe, a diferença entre eles são seus objetivos.

Quer selecionar centenas de fotos com o mesmo tratamento de imagem? Quer pirar nas ideias criativas com efeitos diferentes? Quer só colocar editar uma imagem pro perfil de rede social?

Os dois são utilizados por fotógrafos profissionais e possuem ferramentas semelhantes. Mas cada programa é utilizado em um momento da edição pra que o resultado final fique ainda mais completo.

Como funciona o Lightroom

Pra entender o Lightroom, é legal a gente voltar no tempo e lembrar como as fotografias eram consumidas. Talvez a sua vó ou o seu vô já contaram que na época deles foto era coisa rara. Um retrato de casamento era feito em estúdio e ganhava status de lembrança especial.

Hoje, um casamento tem milhares de fotografias e como o fotógrafo vai editar tanto material? Aí surge a necessidade de um programa de edição de fotos que ajude o editor a tratar e selecionar uma grande quantidade de fotos: o Lightroom.

Mesmo que seja menos conhecido que o irmão da Adobe, o Lightroom é um programa bastante usado por fotógrafos profissionais. O software criado pela Adobe gerencia imagens, possibilitando editar, organizar, tratar e retocar fotos. Pra complementar, o Lightroom é um programa versátil e intuitivo, facilitando o trabalho de quem precisa modificar várias imagens com o mesmo tratamento.

Antes e depois da imagem ser editada pelo Lightroom

O programa funciona com uma base de dados, os catálogos. Neles, as fotos são reunidas segundo as suas informações técnicas, como tipo de câmera, ISO e velocidade do obturador. Com esses dados acessíveis, o trabalho fica muito mais fácil e rápido. Assim, pra encontrar uma imagem é só pesquisar pelos seus dados.

Isso aí auxilia no processo de arquivos RAW, ou formato cru, que contém as informações captadas pelo sensor da câmera fotográfica. É aí que Lightroom traz uma diferença importante, o tratamento da imagem é não-destrutivo, quer dizer, o arquivo original é preservado.

Vale lembrar que o Lightroom facilita trabalhar de maneira organizada e centralizada, por meio  de um programa bem leve e acessível ao profissional ou editor de primeira viagem que ainda não está acostumado com os programas Adobe.

E o photoshop?

O Photoshop também é um software desenvolvido pela Adobe e que trabalha com edição de imagens. Nele é possível fazer inúmeras – e dizem que até ilimitadas – edições em uma imagem, como corte, efeito, montagem e fusão. O programa é ainda mais útil pelas ferramentas mais elaboradas, como o uso de múltiplas camadas e memorização de ações.

Hoje o Photoshop é o programa mais utilizado no mundo quando o assunto é edição de imagens. Isso, porque a cada nova versão surgem mais possibilidades para os seus usuários explorarem e a essas ferramentas mais complexas são aprendidas com muita prática.

O pessoal criativo da publicidade, marketing, arquitetura, design e arte são os que mais utilizam o programa. As edições do Photoshop abrem um leque de possibilidades pras mentes criativas colocarem suas ideias em prática.

Possibilidades do Photoshop na edição de imagens

 

Quando uso cada um?

É aí que mora o segredo, o Lightroom pode ajudar na organização, seleção e primeira edição das fotos. Para complementar, é hora do Photoshop entrar em ação, com maiores possibilidades de edição, como tratamentos, efeitos e montagens.

Ei, lembra quando a gente falou sobre tratamento não destrutivo? Esse é um ponto bem legal pra falar dos dois programas. O Lightroom tem um banco de dados que codifica as infos da imagem quando ela é exportada, assim o arquivo original é mantido.

Já a edição no Photoshop atua diretamente no pixel das fotos, por isso, o tratamento é destrutivo. A dica é quando for começar a mexer em uma foto ou imagem é bom fazer uma cópia, pra não perder a original.

Os dois possuem ferramentas simples de edição de texto e algumas mais avançadas. Então, se você quer só dar aquele toque P&B em uma foto pro perfil das redes sociais pode usar os dois programas, que exportam em formatos pra impressão e publicação.

Prática leva à perfeição

Agora que você já sabe quando, como e porque utilizar o Lightroom e o Photoshop, precisa aprender qual a melhor forma de explorar ao máximos os dois programas pro seu trabalho ter um resultado ainda melhor.

Praticar é o mantra. Quanto mais você usa os softwares, mais você conhece as ferramentas disponíveis e descobre qual é melhor forma de utilizá-las.

Quer começar a transformar as suas fotos? A gente sugere o Curso Básico de Lightroom e o Curso completo de Photoshop, assim você troca uma ideia com quem já sabe os melhores macetes e fica ainda mais preparado pra editar as suas fotos.

O que Startups procuram na hora de contratar

Muitas dúvidas passam pela cabeça de quem tá procurando um emprego, independente se é a primeira oportunidade ou se é um profissional que tá voltando pro mercado. Afinal, como encontrar as vagas?  O que startups procuram na hora de contratar?

A Aldeia conversou com recrutadores de três empresas importantes de Curitiba: a Juno, a Contabilizei e a Leadlovers, pra descobrir que profissionais eles estão procurando e quais dicas eles podem passar pra você correr atrás.

Depois conta pra gente se você se surpreendeu e encontrou informações novas por aqui, beleza?

O que eles esperam de você?

As empresas esperam um profissional que se adeque a cultura da companhia e é unânime que as soft skills, quer dizer, as habilidades comportamentais são muito importantes dentro do ambiente de trabalho.

A gente ressalta algumas pra você ficar de olho:

A Nadi Sterchille e o Julio Lussari da Leadlovers chamaram atenção pra comunicação. Pessoas que se comunicam bem e estão disponíveis pra ajudar os colegas ou clientes ganham pontos. A comunicação integra o profissional ao time e facilita a participação ativa dele dentro da companhia.

A habilidade também foi lembrada pelo Anderson Cantuária e a Caroline Rissio da Juno, até porque a característica tá dentro das diretrizes da própria empresa e os profissionais que eles buscam atendem essas expectativas.

Independente do time, a inovação é essencial pra quem vai trabalhar na Leadlovers. Ser um profissional que está acompanhando as novidades do mercado e que tem a capacidade de perceber qual caminho as pessoas estão trilhando é característica de quem inova. A empresa trabalha com inovação, ter a mente um passo à frente e cheia de ideias é o que eles esperam de quem faz parte do time.

Os organizados também têm vez na equipe da Leadlovers. A organização facilita a vida de quem tá em um ambiente com muita informação acontecendo ao mesmo tempo, quem é organizado consegue cumprir suas tarefas com mais tranquilidade.

As empresas também procuram pessoas fiéis às suas atitudes, motivações e, claro, ao seu currículo. Ser autêntico é ser claro e sincero sobre as suas habilidades, limitações e desejos, assim como agir de acordo com tudo isso é uma característica muito valorizada no mercado de trabalho. Até porque tanto os recrutadores da Juno quanto da Leadlovers lembraram da autenticidade.

Saber “vender o seu peixe” e buscar o emprego que você realmente quer é um diferencial daqueles. O pessoal da Juno e da Contabilizei ressaltou que conhecer seus pontos fortes, as causas que você se interessa e o que precisa desenvolver em si mesmo é um autoconhecimento essencial.

O profissional pronto se conhece, sabe o que faz sentido na sua carreira e vai mostrar essa determinação quando for preciso. Pra isso vale tudo, da terapia até o coach, você pode (e deve) se conhecer.

No dia a dia do trabalho é comum surgir desafios. A capacidade de lidar com eles, se adaptar às mudanças e tomar decisões são imprescindíveis. É o profissional resiliente que a Juno e a Contabilizei procuram pra compor os seus times.

O senso de dono também foi lembrado pela Sabryne Xavier da Contabilizei e pela Carol da Juno. Vestir a camisa e se engajar dentro da empresa faz toda a diferença pra própria companhia, assim como cuidar da empresa como se fosse sua.

E a pró-atividade, também conta? Muito! A característica foi citada por todos os recrutadores. O time motivado que corre atrás, procura crescer e contribuir na empresa com ideias, sugestões e feedbacks é o time dos sonhos. 

Tá, mas e as hard skills?

Pode ficar tranquilo, que a sua formação educacional vai continuar no currículo. O consenso é que algumas vagas exigem determinada formação educacional e, que nesse caso, a hard skill será o principal diferencial durante o processo seletivo.

A Nadi Sterchille, da Leadlovers, contou que uma redatora é formada em nutrição. Isso mesmo, mas a gente explica! Antes, ela já tinha o hobbie de escrever, administrava uma página nas redes sociais onde produzia conteúdo e acabou que o hobbie virou profissão.

A história só reforça que o mais importante é estar em busca de conhecimento. Quem corre atrás pra se manter atualizado na área de interesse, mesmo que não seja a de formação, está um passo à frente.

Na Juno, os profissionais são instigados a estarem em movimento, a continuarem estudando e se especializando. O currículo vai ser a base de experiências educacionais, profissionais e de vida.

A Sabryne da Contabilizei falou pra gente que lá é por esse caminho também, as vagas são mapeadas e os perfis são desenhados pra cada posição. Ela conta que é legal que os profissionais conheçam outras culturas, pessoas e ambientes, possibilitando se encaixar em diferentes cenários.

Em relação aos projetos sociais e trabalho voluntário, o Julio da Leadlovers ainda ressaltou que é um diferencial. Segundo ele, as atividades desenvolvem habilidades que não se aprende na escola e contribuem pra uma atuação mais madura do profissional.

Como vou aparecer para os recrutadores?

Antes de tudo, você precisa de um Linkedin. Se não tem, é o momento pra criar um perfil no site que conecta pessoas e empresas, facilitando o famoso networking. A rede social foi consenso entre todas as empresas que conversamos, os recrutadores afirmam que utilizam o Linkedin pra saber mais da vida profissional do candidato.

Facebook, Instagram e Twitter surgem como complementos no processo de seleção. A Caroline da Juno ainda reforça que se conhece muito de alguém pelas redes sociais, então vale refletir sobre o que você está postando pelas redes por aí, viu?

Ah, claro, não pode esquecer do networking, criar a sua teia de conhecidos da sua área pode mais tarde resultar em uma indicação legal. Na Contabilizei, existe um programa de indicação e os recrutadores entendem que quem tá dentro da empresa sabe as habilidades que o profissional precisa pra fazer parte da equipe e a possibilidade da contratação dar certo é muito maior.

É muita informação, preciso de dicas!

A gente escutou algumas dicas preciosas e vamos passar pra você anotar no caderninho ou no bloco de notas:

  • Quer fazer a diferença? Não espera a oportunidade, corra atrás dela! Você precisa expor o que faz de melhor, pesquisar vagas e agarrar quando a oportunidade surgir;
  • O seu conteúdo importa! Sempre tem alguém lá fora precisando o que você tem a oferecer;
  • Então, comece hoje, escreva 500 palavras ou faça um vídeo pra compartilhar o seu conhecimento. Uma simples ação pode fazer toda a diferença;
  • No seu currículo, portfólio ou perfil no Linkedin fale sobre o resultado da sua experiência, além de descrever o que você já fez;
  • Direcione o seu currículo pra vaga que você tá investindo naquele momento. Você pode ter uma grande área de conhecimento, mas às vezes pra essa vaga não faz diferença se você já trabalhou com vendas, mas sim que você manja de excel;
  • Conheça a empresa que você tá procurando emprego e assim descubra se os valores dela estão de acordo com os seus. Saber tudo sobre a empresa vai te ajudar na entrevista e, pode acreditar, os recrutadores percebem quem está alinhado com a empresa e quem não está.

Como posso encontrar essa vaga dos sonhos?

Pra fazer parte do time das três empresas com quem conversamos, você pode dar uma olhada nas vagas abertas nos sites da Leadlovers, Juno e Contabilizei.

O seu próximo trabalho foda pode estar mais perto do que você imagina. Você pode receber por e-mail vagas incríveis pelo SPTF, que une a divulgação de conteúdo sobre carreira e oportunidades de empresas parceiras. Bora fazer parte desse movimento?

Este conteúdo faz parte do SPTF: Seu Próximo Trabalho Foda, braço da Aldeia que conecta realizadores com o mercado. Se você quer receber conteúdos como esse em sua caixa de entrada e ter prioridade nas próximas ações do SPTF, se cadastre na lista neste link!

Remarketing: como usar o que você já sabe para aumentar a conversão do seu negócio

Se você já sabe fazer anúncios no Google e nas Mídias Sociais, esse post é pra você: vamos te ensinar a usar o que você já sabe pra fazer seu negócio crescer ainda mais. Quer ver que você até já conhece um pouco dessa estratégia?

Vê se a seguinte situação parece familiar: você está navegando online e vê algum produto. Dá uma olhada, mas por um motivo qualquer, decide não comprar. Passa um tempo, talvez até um dia ou outro, e você começa a ver anúncios desse mesmo produto no Facebook, no Instagram e em outros sites pela web.

Você vê o produto de novo, repensa se deve ou não comprar, ele volta a ocupar sua mente. Pois é: esse é o efeito do remarketing.

2x marketing

Remarketing é basicamente fazer o marketing para a mesma pessoa duas vezes. Mas o que compõe essa estratégia?

Na prática, o usuário entra em contato com o seu negócio de alguma forma, por uma ferramenta de busca ou por uma landing page, e depois os anúncios vão aparecer pra ele quando estiver navegando pela internet.

Tudo que você clica, visita e interage na internet fica bem guardado e você pode utilizar essas informações com uma lista de remarketing, um código do Google Ads e Facebook Ads que você instala no seu site e registra as informações do visitante. É assim que se encontra o público alvo que possivelmente vai converter o acesso em uma venda.

Quando for procurar por remarketing, também pode encontrar também a palavra “retargeting”. Na verdade, quem utiliza o termo remarketing é o Google, mas outras plataformas utilizam o retargeting.

O “target” significa “alvo”, que tem tudo a ver com o objetivo, que é impactar mais de uma vez os interessados no seu produto.

 

Os efeitos psicológicos do remarketing

Quando o usuário busca o seu produto, ele o procura em um site ou ferramenta de busca. Ele vê o preço, o frete, todas as informações. Até aí tudo bem: mas ele não compra. Isso é muito mais normal que você imagina: o Google Ads relatou que só 3% vai comprar o produto nesse primeiro contato.

E é aí que o remarketing entra: aumentando a conversão e levando à venda, através de uma série de processos que acontece no seu cérebro enquanto ele pondera sobre seu produto. Se liga no que acontece:

  • Consciência: o usuário tem interesse em um assunto. Ele pesquisa mais sobre o tema, sem ter como objetivo comprar.

  • Consideração: depois dessa busca, surge a vontade de comprar algo relacionado ao que ele gosta: talvez um livro sobre o assunto. É aí que ele vai procurar recomendações e comparar preços.

  • Compra: o usuário encontrou o livro que tanto queria no seu site por aquele preço barateza e chega a hora de realizar a compra.

  • Fidelização: o momento dos sonhos de todo empreendedor — quando a pessoa gosta tanto que volta pra comprar de novo.

O remarketing é, muitas vezes, o motor desse processo: quando um usuário acessa um site que esteja usando o remarketing, ele é identificado através de um cookie e entra para a lista do remarketing. É esse cookie que vai permitir que o Google mostre anúncios desse site em outros visitados pelo usuário.

Ele faz com que, em cada uma destas etapas, o produto volte a aparecer para o usuário, se tornando uma opção cada vez mais real até que a venda se concretize.

A estratégia pode ser feita por meio do Google Ads, pela Rede de Pesquisa e pela Rede de Display, ou pelo Facebook, com os anúncios aparecendo no feed e na barra lateral.

Mas por que é bom?

O remarketing e retargeting são conceitos que quando se entende vai longe e traz diversos benefícios. Se liga:

  • RECONHECIMENTO DE MARCA: a exposição em uma variedade de sites pode ser positiva e transformar o usuário em um potencial cliente.
  • CONVERSÃO: com mais exposição, a marca pode ter mais taxas de conversão e retorno do investimento. O site CMO.com apurou uma taxa de 33% de conversão após um bom remarketing.

  • AUDIÊNCIA SEGMENTADA: quando a marca conhece o seu cliente, ela pode produzir conteúdo específico do próprio remarketing para converter cada perfil.

  • ACOMPANHAMENTO: com base nos relatórios do remarketing é possível acompanhar em que site o anúncio tem maior engajamento, tudo isso pode ser útil para utilizar o orçamento da melhor forma possível

Agora que você conhece um pouco mais sobre as técnicas já pode colocar em ação, não? Antes de tudo isso, trace uma boa estratégia: os resultados do remarketing podem ser ótimos, mas a alta exposição aos anúncios pode irritar e afastar o cliente.

Quer colocar em prática?

O remarketing e retargeting são estratégias que podem acrescentar bastante no planejamento do seu negócio, principalmente no e-commerce, já que o objetivo é justamente aumentar a conversão.

Pra poder colocar em prática todo o conhecimento sobre remarketing, é preciso se especializar. Se liga aqui no Curso de Remarketing e Retargeting em Curitiba, que vai te ajudar no uso dessa nova ferramenta.

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Por que o Growth Hacking é a ferramenta que faltava no seu marketing

Está atrás de métodos milagrosos de marketing digital? Se sim, infelizmente, temos um impasse. Apesar de muitos afirmarem que o growth hacking é uma forma milagrosa de alcançar resultados, a técnica gera sim resultados, mas por funcionar basicamente como um método científico.

É que o growth hacking é uma forma de trabalhar o seu negócio através de hipóteses e experimentos. Uma empresa pode utilizar esse método para aumentar leads ou converter acessos em vendas, tudo na base de planejamento, teorias e tentativas.

Role pra baixo e entenda como você pode aplicar as técnicas de growth hacking para conseguir resultados rápidos e sustentáveis.

Aprenda com quem sabe: o primeiro Growth Hacker

A história do growth hacking começa em 2010 com Sean Ellis, que já passou pela Dropbox e fundou o GrowthHackers.

A tradução para português precisa de um pouquinho de interpretação:hacks” são brechas ou oportunidades; já “growth” é o crescimento que a empresa vai alcançar quando colocar em prática estratégias rápidas que visam resultados.

O “hacking” aqui não são os polêmicos hackers de computador, mas a prática de procurar e descobrir essas chances de crescimento.

Ellis, o cara por trás de todo esse conceito, observou que empresas que cresciam rápido tinham certas semelhanças:

  • inovação na divulgação;
  • diversidade de profissionais, incluindo tanto analíticos quanto criativos;
  • e habilidades em análise de dados.

Com um time com essas características, os negócios encontravam o caminho para o sucesso.

O melhor é que não precisa ser um marketeiro ou um ninja de tecnologia para ser um growth hacker: basta pensar com criatividade, elaborar ideias, planejar como colocá-las em prática e testá-las. Profissionais que se dão bem com processos, metodologia, tecnologia e psicologia do consumidor estão um passo a frente para se tornarem growth hackers. Afinal, o conceito é muito além de um cargo.

O Growth Hacking no funil de vendas

O funil de vendas é bem conhecido, só que a comparação com o utensílio doméstico vai bem além. O growth hacking busca melhorar os resultados do funil do pirata ou de marketing.

E onde entram os piratas? Para entender o novo conceito, outro cara entra em cena: Dave McClure. O empreendedor criou o termo do funil ou AARRR – sigla que representa as iniciais de cada fase e de onde surgiu a brincadeira com os corsários em inglês, AARRR é parecido com o som feito pelos piratas).

O funil de McClure possui cinco estágios. Pense, por exemplo, no seu site e produto e perceba se eles não passam por essas fases:

Aquisição: estratégias para atrair visitantes para o site, como SEO e propaganda.

Ativação: com uma primeira experiência positiva, o visitante se torna cliente e ocorre a conversão.

Retenção: com o cliente satisfeito, ele tem mais chances de continuar consumindo o produto.

Recomendações: os clientes indicam o site para outras pessoas, como uma espécie de viral ou boca a boca.

Receita: monetização de todo o processo e mais lucro para o seu negócio.

É essencial ficar de olho em cada estágio e desdobrar técnicas de growth hacking para cada etapa.

Como aplicar o Growth Hacking no meu dia a dia?

Agora sim: pôr em prática a linha de pensamento que é o growth hacking. Já sabemos até aqui que é uma forma de encontrar oportunidades para fazer o seu negócio crescer e, para isso, utilizar estratégias e experimentos para alcançar esse resultado e comprovar a hipótese de onde partiu todo o pensamento.

Você pode começar com alguns passos simples, que vão te colocar no caminho para um crescimento rápido e sustentável. Se liga:

  • Problematizar: discutir o problema que a sua empresa quer resolver ou a melhoria que busca executar.

  • Gerar ideias, muitas ideias: já temos o problema. Agora, é hora de fazer um brainstorming com a equipe e colocar a cabeça para funcionar.

  • Modelar o experimento: como será o teste? A ideia vira uma hipótese e podem ser feitos testes A/B e estatísticas para ter um panorama do caso.

  • Realizar experimentos: o tempo necessário para monitorar e acompanhar o teste.

  • Analisar os resultados: independente se deu certo ou errado, colha os resultados e aprenda com eles.

  • Novos testes! Se um método deu certo, pode dar certo em outros casos. Se deu errado, tudo bem: volte para a geração de ideias e se prepare para testar outra ideia que pode dar muito certo.

Faça como o Dropbox

Sean Ellis trabalhou no Dropbox e o case da empresa é um ótimo exemplo de como o growth hacking dá certo. Para entender melhor, o Dropbox é um site de hospedagem de arquivos e aqueles que usam a plataforma gratuitamente têm um limite de espaço na nuvem.

O site procurava atrair mais usuários. Juntando o útil ao agradável, a solução foi fornecer mais espaço para usuários que indicassem o site para colegas, amigos e familiares.

A técnica é chamada de incentivo, os próprios usuários do site atraíram mais clientes e receberam um benefício ao fazer isso.

A prática deu certo e elevou Ellis ao nível de guru de growth hacking! Outros sites famosos, como Linkedin, Facebook e até o finado Orkut utilizaram o Growth para atrair mais e mais usuários.

Quer aprender Growth Hacking?

Se você quer se tornar um growth hacker e trazer crescimento rápido e sustentável para o seu negócio, você pode fazer o nosso curso de Growth Hacking. Saiba mais clicando no link 🙂

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