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Diário de uma empreendedora novata: o fim de um começo (parte 4/4)

Oi! Eu sou a Alessandra. Foi com muito entusiasmo que aceitei o convite da Aldeia para falar sobre o início da minha vida como empreendedora. Em 4 semanas, tentei mostrar para as pessoas que realizar é possível, que as coisas serão difíceis, mas não impossíveis e que ter uma boa rede de contatos faz toda a diferença. Veja só:

>> Diário de uma empreendedora novata: a vida pós demissão (parte 1/4)

>> Diário de uma empreendedora novata: 3 lições importantes (parte 2/4)

>> Diário de uma empreendedora novata: quando é a hora de desacelerar? (parte 3/4)

Hoje, escrevo aqui minha última semana. Fico feliz por ter recebido tantas mensagens de apoio e por ter respondido às dúvidas de quem também precisa de incentivo para mudar. Acredito que experiências são para isso mesmo: serem compartilhadas. Minha história não se resume a estas semanas e tenho certeza de que a sua pode começar agora. Boa leitura e boa sorte!

Ideias novas

Quando você trabalha pra você mesmo e faz aquilo que gosta, é fantástico ver como a sua dedicação aparece com facilidade e é inevitável que novas ideias brotem o tempo todo. Eu comecei meu negócio fazendo aquilo que tenho mais experiência e conhecimento: produzir conteúdo, gerenciar redes sociais e planejar investimentos online.

Isso não quer dizer que novos serviços não possam surgir. Aliás, quanto mais você se conhece e experimenta coisas, mais você deixa sua mente ativa pra novas ideias. Pra mim, a consultoria foi uma fagulha que surgiu lá no começo e que agora ganha uma nova perspectiva e um novo formato de serviço. Acho que consegui identificar uma falha no mercado, algo que poucos profissionais estão atendendo e isso me deixa extremamente motivada! Em breve, vocês vão saber o que vai ser (até porque eu também estou descobrindo isso).

Sempre que tiver uma nova ideia, não tenha medo de expor pras pessoas ao seu redor. Pergunte pra um amigo, um colega, não importa! Tente validar sua ideia com alguém e aceite os comentários e sugestões das pessoas. Depois você filtra isso e utiliza o que for melhor pra você.

Clientes: eles chegaram!

Finalmente minhas sementinhas estão se tornando lindas plantas, fortes e cheias de vida. No começo foi difícil conquistar novos clientes. Gastei bastante energia e esforço, parece que nunca ia fechar com ninguém. Se você se sente assim também, respire fundo e persista! Seja caloroso e compreensível com os clientes que você prospecta e lembre sempre de uma coisa: se você mandou uma proposta hoje, e ele nunca mais te respondeu, não quer dizer muita coisa. De repente, ele só não estava pronto pra assumir um compromisso sério com você agora. Espere com paciência o tempo dele e vá trabalhando em outros projetos, conhecendo novas pessoas e trocando contatos. Uma hora dessas ele bate na sua janela e você o recebe, sorrindo!

“Uma hora você está super animada e vai atrás de muita gente. Outra hora, você chuta pedrinhas na rua, cabisbaixo porque nada de bom acontece. Saiba que isso é totalmente normal”.

Essa coisa de se motivar a buscar novos clientes é realmente muito louco. Uma hora você está super animada e vai atrás de muita gente. Outra hora, você chuta pedrinhas na rua, cabisbaixo porque nada de bom acontece. Saiba que isso é totalmente normal. O importante é você não focar nos problemas e sim nas coisas boas que andam acontecendo com você. Essa é a forma mais rápida que eu conheço dos problemas se tornarem pequenos.

Aproveitando as conversas

Trabalhar sozinho é sempre um desafio. Se você não fizer, não tem quem faça por você! Parece que a rotina vira uma loucura e você não consegue parar pra olhar ao seu redor um minuto. Mas, faça isso! Sério. Saia um pouco, dê um tempo pra cabeça e se alguém puxar assunto com você, mesmo que não seja de trabalho, aceite e aproveite esse momento.

Essa semana eu estava com vários problemas pessoais que estavam me tirando o foco. Chegou uma hora que perdi um pouco a paciência, larguei meu notebook num canto e fui até a cozinha sentar. Uma coworker sentou comigo e começamos a conversar sobre a vida, família e nossos problemas. Percebi que não éramos tão diferentes assim e tínhamos muitas coisas em comum. Resultado? Desabafei, tirei aquele peso que atormentava minha cabeça e pude voltar pras minhas atividades com foco total!

Vale lembrar que somos seres humanos, nossas emoções e sentimentos vivem vindo à tona e pra lidar com eles, fale a respeito.

Organizando a rotina

Lado bom de trabalhar em agência: você tem apenas uma função e tem várias pessoas pra te ajudar. Lado ruim de ter sua empresa: você tem que fazer tudo! Atender clientes, se organizar, produzir, ir em reuniões, ir em eventos, estudar, produzir coisas para a sua empresa, fazer contratos, orçamentos, propostas, nota fiscal, receber, cobrar, prospectar novos clientes, e por aí vai. Tem horas que meu maior desejo é “por favor quero mais mãos pra fazer tudo ao mesmo tempo!”.

Aqui entram várias preocupações. Sempre penso que não vou dar conta de tudo e minha vida vai ser o caos. Mas aí eu lembro das minhas qualidades e percebo que uma das mais fortes é que sou muito organizada. E aí eu penso “Tá tudo bem, eu consigo fazer isso, eu sou maior que esse problema”. Faça uma listinha com as suas principais qualidades e carregue ela por aí. Pode ser no celular, num pedaço de papel, num guardanapo, tanto faz. Toda vez que você se sentir inseguro por alguma razão, leia essa lista. Garanto que você vai se sentir melhor!

Mas acredito também que temos que reconhecer nossas limitações. Sei que vai chegar uma hora que o volume de coisas pra fazer vai ser bem maior e vou ser obrigada a rever meus processos. Tudo tem seu tempo, quando chegar a hora eu saberei o que fazer.

Os meus começos

“Eu sou dona desse negócio e tudo depende de mim agora. O quanto antes eu entender isso, melhor”.

Tem uma parte que está sendo bem difícil. Descobrir como fazer, quando, porque e quantas pessoas consigo envolver nos meus processo é sempre um desafio e parece que ele sempre vai aparecer no meu caminho. Eu sou dona desse negócio e tudo depende de mim agora. O quanto antes eu entender isso, melhor.

Dei um passo atrás e tentei lembrar de todos os meus “começos”. Quando comecei em cada trabalho, empresa, cargo, eu tive um período de adaptação. Tive que aprender algumas coisas novas, estudar novos conteúdos, ganhar confiança, praticar, experimentar. Bom, agora que tenho minha empresa, isso não muda em nada! É só fazer o que eu já fiz inúmeras vezes 🙂

Solidão

Percebeu que falo muito em fazer as coisas sozinha? Vou falar com sinceridade como vem sendo trabalhar sem uma equipe junto comigo. Às vezes, me sinto bem sozinha, parece que não tenho ninguém pra trocar ideias, que vou falar comigo mesma pra sempre e que ninguém vai se importar com que ando fazendo. Se você anda pensando desse jeito, pare agora mesmo!

A maior verdade que descobri vivendo em um coworking é: você nunca está sozinho. A colaboração das pessoas é algo muito presente e quando você percebe, já está totalmente inserido nos grupos e sendo amado por todos. Essa semana ouvi uma coisa deliciosa de uma coworker. Estávamos em um grupo pequeno almoçando na cozinha, rindo e conversando sobre a vida. No final, ela disse “que almoço gostoso em família!”. Poxa, família! Nessa mesma semana ela estava chateada com algumas questões do trabalho dela. Eu sentei ao seu lado, ouvi seu desabafo sincero e doloroso, dei um abraço e um beijo e falei “você consegue fazer isso, você é demais!”.

A solidão passa longe em ambientes assim. A colaboração está pulsando em tudo que fazemos aqui. A gente ri, chora, briga, se apóia, contribui, vive experiências únicas, sofre, ama, tudo junto.

O fim de um começo

Foi incrível escrever sobre a minha experiência pra você. Ao longo do caminho, muitas pessoas vieram me contar que estavam se sentindo como eu, ou que já passaram pela mesma situação. Se você quiser compartilhar ideias, histórias e sonhos comigo, venha! Estarei esperando sua companhia. Obrigada de coração pela sua atenção e afeto até aqui e desejo que você encontre aquilo que tanto busca! Esse é só o começo da sua história, novo empreendedor. Muita coisa legal ainda está por vir! Deixo uma frase pra você de uma música que me marcou muito hoje: “O mesmo céu que chove é o mesmo céu que faz sol…Temos o mundo inteiro a descobrir”.

 


The End!

 

 

Diário de uma empreendedora novata: quando é a hora de desacelerar? (parte 3/4)

Oi! Eu sou a Alessandra. Em abril, A Aldeia me convidou para publicar meus relatos sobre como está sendo toda essa coisa nova de empreender: das pequenas dificuldades até as grandes conquistas. Quem está chegando agora pode ler a primeira parte aqui e a segunda parte aqui. Espero que vocês estejam curtindo minhas experiências, aprendendo e seguindo em frente sem medo. Então, vamos lá:

Sempre aprenda coisas novas

Final de semana intenso! Vim fazer um curso de planejamento em mídia digital aqui na Aldeia e passei dois dias mergulhada em planilhas, negociações, formatos de anúncio, veículos de mídia e termos como CPC, CPM, CPA e mais. Eu amo fazer esse tipo de curso, não consigo sossegar meu cérebro. Eu preciso estar alimentada de conhecimento o tempo todo e a parte que mais gosto é poder compartilhar isso depois com as pessoas ao meu redor. É delicioso!

Se você não tem muito esse hábito de estudar e se aperfeiçoar, tudo bem. Um hábito é criado com muita facilidade, mas é bem fácil mudá-lo pra outro hábito também, algo que nos faça evoluir mais e nos desenvolver enquanto profissionais, seres humanos e o que mais você quiser. Meu conselho é: procure na internet esses cursos rápidos, assim você não precisa de um compromisso frequente com isso e aprende algo bem rápido. Dê a você essa chance, isso vai fazer toda a diferença no trabalho que você entrega pro seu cliente e no final das contas todo mundo fica feliz.

Busque seu equilíbrio

A intensidade com que tenho trabalhado juntou com a carga de conhecimento que recebi do curso no final de semana, mais os compromissos que tive com meus amigos e agora o cansaço bateu fortemente. A gente esquece que temos uma parte muito importante pra cuidar, o nosso corpo. Sem ele, a gente não faz nada, né? Eu não me cuidei esses dias todos, trabalhei demais e fiquei muito tempo acordada e o resultado agora é que minha performance caiu muito por uns 3 dias seguidos e isso refletiu na minha motivação.

Parece que se tenho essa sensação que não produzi legal durante a semana, eu não trabalhei o que deveria e não fiz meu negócio crescer. Isso desmotiva pra caramba… tive consciência disso e fui buscar fontes de motivação, de descanso e de um pouco de paz também.

O que me ajudou foi criar uma rotina positiva:

  1. Dormir mais horas todos os dias;
  2. Alonguei meu corpo e me exercitei mais;
  3. Fiz exposição ao sol por uns 10 minutinhos;
  4. Busquei motivação interna e externa.

Outra dica que dou é, quando você acordar, pense em 3 coisas legais que vão acontecer no seu dia hoje (ou que você gostaria que acontecessem). Faça esse exercício e perceba o que acontece dentro de você.

Organize sua rotina

Reflexão: a gente pede tanto por liberdade nessa vida e quando ela aparece, a gente não sabe como lidar com ela.

Quando estava trabalhando na agência como CLT, precisava cumprir um horário determinado pela empresa. Agora que eu tenho minha empresa, posso criar a rotina que eu quiser! Isso não é maravilhoso? É sim, mas tem que saber se organizar. Ainda estou me adaptando a uma rotina nova e na qual eu tenho total poder. Tem dias que acordo 1 hora mais tarde e já sinto que perdi boa parte da minha manhã. Por isso, listo todas as coisas que preciso fazer nos próximos dias e depois distribuo as tarefas por dia da semana. Organizo tudo que precisa no dia anterior, assim me antecipo! Isso faz tudo fluir muito mais fácil.

É interessante também testar horários que você produz melhor, faça pausas, vá respirar em outro lugar, tome um chá quentinho e volte ao trabalho. Sente em lugares diferentes sempre que puder pra trocar a energia (o coworking facilita muito isso). O inesperado sempre acontece: numa troca de lugares, conversei com uma pessoa que não conhecia direito e adivinha? Fizemos conexão, trocamos orçamentos e conhecimento. É simples assim.

Volte pra casa sem seu trabalho

Quando a gente tem nosso próprio negócio, parece que é quase inevitável pensar nele o dia inteiro. Na hora que eu acordo, lá estou eu pensando no trabalho. Na hora do café, na academia, no almoço, no banho, antes de dormir… eu me esqueci de focar no meu lazer e mais uma vez esqueci de mim. Agora, estou voltando aos poucos a colocar no meu dia pequenas atividades prazerosas: pintar, desenhar, tocar violão, escutar música, dar uma volta no parque, ler um livro, meditar, alongar.

Pense nos pequenos momentos de prazer que você quer ter na sua semana e viva isso! Seu trabalho vai estar esperando por você do jeitinho que você deixou e está tudo bem pensar em você um pouco, ok? Ajuda muito nessas horas focar no momento presente, assim você deixa suas questões do trabalho de lado e baixa sua ansiedade. Um exercício que me ajudou muito foi repetir uma frase toda vez que eu me sentia acelerada:

“Onde estou? Aqui. Que horas são? Agora. O que é você? Este momento”.

O que não te pertence

“Eu não me preocupava em fechar logo orçamentos e ter mais clientes, senão morreria de fome. Muito pelo contrário, sempre pensei e tive a sensação que estava tudo bem, que meu ritmo estava ótimo assim e que eu estava fazendo meu trabalho do jeito que acreditava ser bom pra mim”.

Me tornar empreendedora tem sido uma experiência deliciosa de deixar fluir, de confiar na vida e de respeitar o tempo de tudo. Isso foi extremamente orgânico pra mim desde o dia 01. Eu não me preocupava em fechar logo orçamentos e ter mais clientes, senão morreria de fome. Muito pelo contrário, sempre pensei e tive a sensação que estava tudo bem, que meu ritmo estava ótimo assim e que eu estava fazendo meu trabalho do jeito que acreditava ser bom pra mim.

Passei dias mandando propostas de orçamento, e conhecendo pessoas que se interessavam pelo meu trabalho, isso ainda faz parte do meu dia a dia (e que bom que é assim!). Mas é engraçado como uma frase, uma pessoa, pode mudar essa energia completamente.

A pressão da família não demora pra aparecer: se prepare pra esse momento, ele vai chegar. Me perguntaram “Você está mandando tanta proposta, mas quando você vai fechar algum cliente?”. Sabe aquela energia gostosa de deixar fluir e confiar na vida que eu falei antes? Balde de água fria nela!

Aquilo me incomodou demais. Eu sabia que aquilo não era a maneira que eu pensava, mas mesmo assim aceitei o comentário de forma passiva. Me senti violada por fazer isso! E acredite, o retrabalho pra voltar a pensar como antes é grande. Todos os dias estou trabalhando isso dentro de mim e confirmando comigo mesma as coisas que eu acredito.

No meio dessa angústia toda, uma coworker me convidou pra tirar uma carta do baralho da deusa (vale a experiência). Antes de começar, mentalizei essa sensação e algumas outras que estavam me incomodando e pedi orientação. A resposta foi: entregue. Sim! É preciso se entregar, confiar em você e devolver aquilo que não te pertence, entregar de volta pro outro aquela crença que não estava me fazendo bem. Saiu o peso, estou mais leve, identifiquei o que estava me tirando o sono e agora não preciso mais disso.

Essa semana foi cheia de aprendizados. As coisas boas estavam lá, mas conseguir enxergá-las como eu estava enxergando antes foi mais difícil. Agora consigo retornar com a minha visão de antes, mas com a diferença que estou muito mais fortalecida.

E ah! Aquele possível cliente lá do começo da história, no primeiro post, agora é meu cliente de verdade! Que comecem os trabalhos!

 


Continua na próxima semana.

Diário de uma empreendedora novata: 3 lições importantes (parte 2/4)

Oi! Eu sou a Alessandra. Semana passada comecei a narrar aqui as alegrias, angústias, dores e conquistas da vida de autônoma, na qual embarquei há pouco tempo depois de me demitir do meu emprego. A primeira parte desse diário está aqui. Hoje, antes de continuar, preciso agradecer. Não imaginava uma repercussão tão positiva desse relato sobre essa nova fase da minha vida. Fiquei muito feliz com todos os comentários e ainda mais animada para continuar a compartilhar essas novas experiências. Vamos lá:

As conexões não param de acontecer

Não sei o que acontece aqui na Aldeia, mas as pessoas são muito abertas pra compartilhar ideias e encontrar soluções. Bem diferente de uma corporação, empresa, seja lá o que for, que tem um modelo mais tradicional e linear, onde dar sua opinião pode até botar em risco seu cargo. Toda hora eu conheço alguém diferente e de alguma forma mágica, nossos negócios se complementam. De uma simples conversa informal na cozinha, consigo indicações maravilhosas e já marco reuniões, uma atrás da outra.

Semana 2

Essa semana eu visitei um possível cliente muito bacana, me deixou bastante animada com a proposta de trabalho e até o final da semana fiquei de mandar um orçamento (agora com segurança!). Esse trabalho vai exigir muitas parcerias com outros profissionais, como alguém pra desenvolver site, outro pra mexer nas estratégias de Google Adwords, um designer e por aí vai.

“Se você é assim como eu, que trabalha sozinho, é importante formar parcerias sólidas e de confiança que vão ajudar você com áreas que você não é especialista”.

Esse é um formato de trabalho que acabei adotando aqui na Aldeia e que gosto muito de comentar. Se você é assim como eu, que trabalha sozinho, é importante formar parcerias sólidas e de confiança que vão ajudar você com áreas que você não é especialista. O legal é que você entrega coisas muito preciosas pro seu cliente:

  • Ele ganha especialistas em frentes de trabalho diferentes, o que quer dizer mais foco e consequentemente, mais resultados;
  • O projeto dele fica completinho e ele não precisa correr atrás de mais nada ou de ninguém, tudo que ele precisa está bem ali;
  • O processo é construído por várias mãos (inclusive as do cliente), tornando a experiência muito mais rica e inteligente.

E as vantagens pra você como profissional:

  • Você faz contato com mais gente e cria uma rede de apoio pra trocar ideias e conhecimento o tempo todo;
  • Você não fica sobrecarregado e pode focar naquilo em que você é realmente bom;
  • Você vai ter parceiros confiáveis, fiéis e em sintonia com o seu trabalho;
  • O ciclo é infinito: você pode indicar seu parceiro pra outros projetos que você não pode pegar por exemplo, e ele com certeza vai te indicar pra outras coisas também.

Coisas incríveis acontecem o tempo todo

Nessa pegada de sempre conhecer pessoas novas, seu lado social vai despertando de formas que você nunca havia experimentado antes e você fica realmente muito bom nisso. As conversas fluem mais fácil, você perde a insegurança pra falar do seu negócio e os caminhos se abrem o tempo todo. Acontecem coisas que você nem imaginaria, e aí que eu comecei a me ligar que aquele pedido de demissão não foi só isso, representou uma abertura de caminhos fenomenal!

Um exemplo disso é eu ter conhecido o fotógrafo que mais admiro aqui em Curitiba. Acompanho o trabalho desse cara desde o começo e sentia uma good vibe vindo dali. Assim que eu fiz esse movimento de me assumir como empreendedora, acredita que ele me procurou nas redes sociais? A gente trocou altas ideias sobre empreendedorismo, cultura, arte, vida e a corrente fluiu super bem. Essa é uma amizade que com certeza quero manter por perto!

Tome consciência dos seus pensamentos

Eu sou meio viciada em livros de autoajuda, adoro ler esse tipo de coisa e entender como a nossa mente funciona. Isso me ajuda a me conhecer cada vez mais. O ponto que quero chegar é que esses livros abordam coisas que não são palpáveis, são coisas que precisam ser sentidas e vividas pra entender. Na teoria parece lindo, mas a gente fica na dúvida se na prática funciona de verdade. Tipo esse movimento do pensamento positivo, conhece? Vários abordam isso e ensinam basicamente o seguinte (pelo menos foi a minha interpretação sobre, ok?):

  • Aprenda a identificar seus pensamentos e sentimentos e dar nome a eles. Assim eles ficam concretos e menos assustadores, porque sabemos o que eles são e do que se trata. Se você está apreensivo pra falar com alguém, sentindo um nó na garganta e os ombros tensos, você pode estar sentindo medo. Chame ele de medo pra você ver, parece que ele fica pequeno e você consegue pensar “ah era isso!”.
  • Com o pensamento ou sentimento identificado, é hora de mudar a direção dele! Se é o medo que está incomodando, tente pensar de uma forma racional da onde vem esse medo. Tem muitas coisas que a gente sente e que nem sabemos porque sentimos, parece que se for analisar bem não faz sentido se sentir assim. Isso vem de coisas que acontecem desde a nossa infância, as crenças que nossos pais nos contaram, a educação que a gente recebe dos nossos professores na escola, as influências dos nossos colegas. É isso que faz a gente sentir, pensar e agir de uma maneira e não de outra, é como se fosse uma programação. Mas ela pode ser mudada!
  • Sabendo o que é e da onde vem, a gente consegue mudar a direção disso e ter mais controle da nossa própria vida, tomando decisões e agindo de uma forma que a gente gostaria mais, algo que tem mais a ver com a gente hoje, sabe? Transforme algo negativo em algo positivo e veja os resultados disso.

“Todas as coisas boas que acontecem comigo vieram porque eu trabalhei isso dentro de mim, conheci todos os meus lados (e ainda virão outros que ainda são desconhecidos) e agora consigo estar mais aberta pra vida”.

Eu vivo o resultado disso todos os dias. Todas as coisas boas que acontecem comigo vieram porque eu trabalhei isso dentro de mim, conheci todos os meus lados (e ainda virão outros que ainda são desconhecidos) e agora consigo estar mais aberta pra vida. E ela tem me trazido um presente lindo por dia!

O ambiente influencia em tudo

Outra coisa que me ajudou muito a dar espaço pra que coisas mágicas acontecessem foi mudar de ambiente. Esse eu diria que foi o principal fator pra mim!

Na agência o ambiente não era nada motivador, existia concorrência entre meus colegas, um desânimo em criar coisas legais, dava pra sentir a frustração de vários clientes e eu sentia uma agonia por não conseguir ajudar mais. Aquele ambiente poderia não ter nada de errado pra outras pessoas, mas pra mim não fazia mais sentido estar ali, porque não combinava mais comigo. Eu precisava sair dali!

Hoje estou num ambiente que me deixa à vontade, consigo ser eu mesma 100% do tempo, sou estimulada, motivada, tenho troca de conhecimento com muita gente de diversas formas, minha criatividade aumentou muito, meus interesses mudaram, meu olhar sobre as coisas é diferente, me tornei extremamente colaborativa e sei que minha opinião aqui importa, ou melhor, as pessoas querem e gostam de ouvir minha opinião.

Se antes eu queria muito sair da onde eu estava, agora não tenho nem mais vontade de voltar pra casa. Acho até que o coworking poderia virar um hotel!


Continua na próxima semana.

 

 

Diário de uma empreendedora novata: a vida pós demissão (parte 1/4)

Oi! Meu nome é Alessandra Boldrini. Sou formada em marketing e atuei boa parte da minha carreira em agências digitais. Nos últimos 5 meses eu vinha sentindo uma inquietação muito grande em relação à minha vida e principalmente em relação ao meu trabalho.

Há poucas semanas, larguei um emprego que não fazia mais sentido pra mim e escolhi seguir o caminho da vida autônoma. Vim para a Aldeia e abri minha empresa há um mês, com foco em trazer soluções para meus clientes nas áreas de mídias sociais e estratégias digitais, produzindo conteúdo e prestando consultorias.

Como sei que tem muita gente por aí com essa “coceirinha” também, comecei a escrever esse diário (que é um “semanário”, na verdade). Nele, estou relatando as alegrias, dores, angústias e conquistas de uma empreendedora novata na esperança de que possa ajudar e encorajar quem está passando pelo que passei e inspirar vocês a colocar as ideias na realidade também. Espero que gostem!

E a ficha caiu…

Dois dias depois que pedi demissão da agência, a Aldeia fez um happy hour para todo mundo compartilhar suas conquistas de fevereiro. Fizemos uma roda bem no meio da Aldeia e aos poucos cada um foi contando suas vitórias do mês. Quando chegou minha vez, comecei com a frase “Pedi demissão da empresa que eu trabalhava” e a galera toda gritou, aplaudiu, ganhei parabéns de todo mundo, foi demais!

 

Era a primeira vez que eu dizia aquilo em voz alta. Naquele momento todas as fichas caíram de uma vez só e eu pensei “isso está realmente acontecendo comigo”. A única coisa que eu conseguia fazer era sorrir.

Semana 01

Primeiro dia trabalhando pra minha empresa, uau! Eu ainda tive que cumprir horário de manhã na agência, meu coração quase não aguentava de tanta ansiedade, queria chegar logo na Aldeia, sentar com a galera e começar a botar a mão na massa! Saí direto da agência e fui pro coworking. Fui recebida com abraços, parabéns e até ganhei um “que orgulho”. Esse acolhimento é realmente fantástico e me manteve segura que eu tinha tomado a melhor decisão da minha vida.

Como começar a empreender

Várias pessoas vieram me chamar pra gente conversar e tomar um café. Conversamos sobre o que eu mais gosto de fazer, sobre o que eu quero fazer agora, e eles foram me dando várias dicas muito práticas pra começar minha vida de empreendedora. A dica que mais guardo foi “espalhe a notícia pra sua comunidade de amigos”.

Isso não parava de martelar minha cabeça. Antes de dormir, peguei o celular e escrevi um post no Facebook e no Instagram contando como foi meu primeiro dia como empreendedora. Agradeci a ajuda de todos até aquele momento e contei com o que estava trabalhando. Uma galera veio falar comigo, gente que eu não falava fazia muito tempo veio me procurar! Ali começava uma pequena fagulha e eu não tinha ideia que em breve ia se transformar numa fogueira.

Novos desafios

Um antigo contato, um cliente querido que eu atendia lá no início da minha história na agência, veio me procurar. Ele ficou curioso e queria saber o que eu estava aprontando! Contei toda a história pra ele num almoço e ele na hora perguntou “quero fazer uma consultoria com você. Topa?”. Topei na hora!

O desafio que ele me propôs foi novidade pra mim, eu nunca tinha ensinado ninguém sobre marketing digital (com exceção dos meus estagiários), mas sempre tive muito interesse em fazer isso. Além dele ter me ajudado a dar esse ponta-pé inicial, trouxe uma ideia valiosa que eu poderia replicar pro meu negócio. Eu agora poderia ser consultora e ajudar as empresas com os conhecimentos que adquiri até agora.

Aí surgiu a parte difícil: como vou fazer um orçamento disso? Bateu uma insegurança bem chata, será que ia saber cobrar? E será que seria um preço justo tanto pra mim, quanto pro cliente?

Decidi mandar esses medos todos passearem. Fui atrás das pessoas e tratei de fazer conexões! Conversei com uma pessoa que já tinha essa experiência em dar aula (e o melhor, na minha área) e a gente desenhou formatos muitos legais juntas. Adotei ela como minha mentora desse processo e ela vem me ajudando a entender várias questões.

Conselho de empreendedora: tenha um mentor

Aliás, tenha vários mentores, quantos puder ter e em diferentes áreas, principalmente naquelas que você não domina ainda. Eles já trilharam o caminho que você quer trilhar e sabem como e quando você tem que desviar de um obstáculo, encurtando seu tempo para atingir seus objetivos!

Eu estava muito segura com as orientações da minha mentora, mas ainda faltava o orçamento e esse era o tipo de coisa que não adiantava mais procrastinar. Uma hora eu precisaria sentar, rever todos os meus orçamentos e parar de ter medo toda vez que eu enviasse um por e-mail.

Foi quando conheci dois meninos que têm uma empresa de gestão de marcas. A nossa sintonia foi incrível no primeiro segundo de conversa! Falamos sobre nossos negócios, propósitos, paixões, medos, angústias e trocamos muito conhecimento. Mal eu sabia (de novo) que eu estava fazendo uma das melhores parcerias da vida! Um dos meninos (outro grande mentor) me apresentou uma planilha financeira super completa e me ensinou a mexer nela, assim eu poderia adaptar pro meu negócio e minhas atividades.

Fiquei pelo menos uns 4 dias direto em cima dela, analisando cada número, cada serviço que eu iria prestar, quantas horas eu iria levar pra desenvolver cada um, e mais um monte de outros detalhes. No final dessa maratona, eu estava esgotada. Sonhei com números e porcentagens, não aguentava mais ver número na minha frente, eu queria ver letras, imagens e gifs de gatinhos fofos (eu fiquei todos esses dias sem abrir meu Facebook, o que foi bem importante e fica como mais uma dica aí pra você).

Gratidão

No final da semana eu abri minha planilha, montei meu orçamento pro projeto de consultoria e tive certeza que aqueles valores estavam perfeitos assim. Criei uma proposta e mandei pro cliente, cheia de confiança. Lembro que ainda escrevi no e-mail “quando se sentir pronto, me procure pra conversarmos”. Não deu nem meia hora e ele me ligou dizendo “estou pronto pra falar com você. Vamos contratar a consultoria”. Desliguei o telefone e fui correndo procurar um cantinho silencioso, só pra agradecer ao universo por ter me ajudado nessa!

 


Continua na próxima semana!

Por que aprender novos idiomas é importante para colocar ideias em prática

É bilíngue? Veja como uma segunda língua pode ajudá-lo a concretizar seus sonhos.

Aprender uma nova língua não é mais questão de escolha. Diante de um mercado que se recicla a cada dia mais e se conecta mundialmente, as empresas estão em busca de pessoas que tenham conhecimento em outras línguas. Porém, aprender línguas não é só ideal para conseguir um bom cargo em uma empresa. Saber falar outros idiomas pode ser uma carta na manga para começar a investir em ideias que, antes, pareciam vagas. Hoje, muitos bilíngues já estão deixando de usar a língua como uma habilidade extra para torná-la um instrumento de trabalho e empreender no mercado. Se você já tem fluência em outro idioma e ainda não pensou em investir em seu próprio negócio, veja as dicas que separamos no artigo de hoje.

Torne-se um professor de idiomas

aprender novos idiomas

Hoje em dia, o ensino está ficando cada vez mais democrático e após a chegada de aplicativos e plataformas como a Preply, por exemplo, é possível ensinar e aprender de qualquer lugar do mundo. Na plataforma Preply, você pode cadastrar-se como professor e atrair alunos para transmitir seus conhecimentos através do método de ensino presencial ou à distância. As aulas são agendadas respeitando a rotina de ambos os lados e o pagamento é realizado por aula. Para saber mais, basta clicar em https://preply.com/pt/Brasília-DF/professores–inglês.

Especialize-se fora do país

aprender novos idiomas

Já pensou em estagiar fora? Quem sabe falar uma língua como o inglês ou o espanhol, por exemplo, encontra à sua disposição centenas de universidades e cursos que ajudam a ampliar seus conhecimentos através de bolsas de estudos. Se você já tem uma especialização, essa pode ser a grande chance de atualizar-se sobre o setor ou, por que não, candidatar-se a cargos em empresas estrangeiras. Depois da experiência no mercado estrangeiro, o profissional com certeza volta muito mais capaz de atuar em sua área colocando em prática o que aprendeu.

Faça trabalho voluntário

aprender novos idiomas

Muita gente tem o sonho de morar fora, mas não tem dinheiro para investir em uma viagem internacional. Nesse caso, o trabalho voluntário é uma ótima opção, pois através dele a pessoa tem a oportunidade de morar em outro país e atuar em diversas áreas, ajudando a população local e, ao mesmo tempo, aprendendo o idioma. Morar fora, além de trazer muitos benefícios, novas habilidades, conhecimentos e experiências que ficam na memória, ajuda a conquistar melhores cargos em sua área, uma vez que o voluntariado é muito apreciado dentro das empresas. Além disso, o voluntário se torna alguém mais independente, flexível e assertivo.

Torne-se um tradutor

aprender novos idiomas

A área de tradução é uma das que mais crescem no mundo e quem tem domínio de uma outra língua pode investir nesse setor, traduzindo artigos, áudios, vídeos e documentos de diversos tipos. Além disso, existe também a possibilidade de atuar como intérprete em reuniões, eventos e congressos nacionais e internacionais, por exemplo. Atualmente, muitas empresas estão em busca de bons tradutores e, em algumas delas, não é preciso ter experiência. Apesar disso, é necessário comprovar os conhecimentos e habilidades por meio de testes internos.

Como não procrastinar em três passos

A gente quer muito ser dedicada, sentar na cadeira e trabalhar direitinho até terminar aquele projeto super trabalhoso e complicado. Mas saber como não procrastinar nem sempre é tão fácil assim, especialmente para os freelas entre nós. Não ter um chefe sempre à espreita pode facilitar aquela olhadinha no Facebook de vez em sempre, ou só responder aquelas mensagenzinhas rápidas (que não param de chegar) ali no WhatsApp.

Depois de muito enrolar, morcegar e me virar em duas pra cumprir deadlines que poderiam ser alcançados sem tanto estresse, fui obrigada a mudar de estratégia pra tentar reduzir ao máximo a minha procrastinação. Aqui vão três dicas simples que têm dado certo na minha vida.

Defina um horário de trabalho

defina um horário de trabalho como não procrastinar

Ser dono do próprio nariz e dos próprios horários é uma das maiores bênçãos da vida de freela, mas grandes poderes trazem grandes responsabilidades. Já cansei de trabalhar em final de semana pra cumprir deadline porque passava a semana arranjando qualquer coisa pra fazer que não fosse trabalhar. Isso mudou quando estabeleci horários pra trabalhar. Assim, passei a cobrar de mim mesma a atenção e foco necessários pra terminar tudo o que preciso dentro do horário. Com isso, adivinha? Sobrava muito mais tempo de qualidade pra eu viver minha vida livre, em paz sabendo que terminei minhas responsabilidades daquele dia.

É claro que nada precisa ser tão rígido. Dependendo da demanda, a gente adapta nossos horários para trabalhar mais ou menos, mas a ideia geral segue a mesma: tem hora pra trabalhar e tem hora pra viver o resto da vida. Trabalhar num coworking é uma boa pedida para quem pensa em como não procrastinar, e para mim funcionou!

Experimente a técnica Pomodoro

Defina um horário de trabalho como não procrastinar

Você conhece a técnica Pomodoro? Ela funciona justamente porque permite que você procrastine 5 minutinhos a cada 25 minutos de trabalho. É assim: você bota um timer pra apitar a cada 25 minutos. Cada um desses blocos de 25 minutos é chamado de “um pomodoro”. A cada pomodoro, você faz uma pausa de 5 minutos e, ao final desses 5 minutos, volta a trabalhar imediatamente. Depois de 4 pomodoros (que totalizam 1 hora e 55 minutos), você faz uma pausa mais longa de 30 minutos, pra então recomeçar todo o ciclo.

Você pode adaptar a técnica pro que funciona melhor para o seu tipo de trabalho. Eu gosto de focar bem no mesmo projeto durante os 4 pomodoros, usando as pausas para responder mensagens ou ir ao banheiro, e depois, na pausa mais longa, respondo e-mails ou faço um lanchinho.

Essa técnica funciona porque sempre que dá vontade de olhar o Facebook ou fazer qualquer outra coisa, você olha no timer e vê quantos minutos faltam pra poder dar uma escapadinha. Como os períodos de trabalho contínuo não são muito longos, não fica difícil segurar por alguns minutinhos a vontade de desviar a atenção.

É importante seguir à risca os horários, e não “dar um jeitinho” e compensar depois. Pra ajudar, é legal usar um timer específico pra essa técnica, que já vem com os ciclos programados. Tudo o que você tem que fazer é começar ou parar de trabalhar na hora em que ele apitar. Eu uso o Pomodoro One para MacOS, mas existem inúmeros apps tanto pra desktop quanto pra celular, pagos ou gratuitos, basta encontrar um que você goste mais. Pra saber mais, veja também a página oficial da técnica Pomodoro.

Encontre uma boa música para trabalhar

Música para trabalhar como não procrastinar

Dependendo do tipo de trabalho que você faz, das suas preferências e de como o seu cérebro funciona, ouvir um som bacana pode te ajudar a concentrar no trabalho e não dispersar a atenção. Vai de você pesquisar, testar e encontrar o tipo de som que melhor se adapta às suas necessidades e seu humor na hora. Por exemplo, como eu trabalho o dia todo lendo, interpretando, traduzindo e revisando palavras, música com vocal me desconcentra muito, e só consigo ouvir música instrumental ou white noise.

Pra encontrar o que ouvir, estou sempre de olho nas playlists prontas do Spotify e montando as minhas próprias. E quem não gosta de um barulhinho de chuva, né?

Bônus: maneire no café

Maneire no café como não procrastinar

Acho que essa história é bem familiar pra todo mundo: a gente acorda morta de sono, toma café o dia todo pra conseguir ficar acordada e trabalhar, e quando chega a noite, não consegue dormir. Isso sem contar a vibe pilhadona do café, que faz a gente pensar em mil coisas ao mesmo e não focar de verdade em nada.

Tentando driblar esses efeitos matadores da cafeína, resolvi experimentar algo de diferente e deu super certo. Em vez de tomar várias xícaras de café ao longo do dia, o que eu faço agora é tomar só uma xícara no café da manhã. No resto do dia, tomo chá de camomila. Parece contraproducente, mas a camomila não dá sono: ela deixa a mente mais calma, relaxada e focada, o que ajuda a concentrar no que a gente está fazendo e fazer com qualidade. De brinde, a qualidade do sono melhora muito e no dia seguinte a gente acorda descansada e energizada.

Saber como não procrastinar melhorou demais a minha qualidade de vida. Uma vez que o tempo de enrolação virou tempo de trabalho de verdade, consigo terminar minhas tarefas mais cedo e ter mais tempo livre pra curtir o que eu quiser. Por isso digo que vale a pena parar um pouco e reavaliar como você está usando seu tempo e sua atenção.

Tem alguma outra dica antiprocrastinação que funciona pra você? Conta pra gente!