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Como terminar uma apresentação arrasando

Você sabe que é importante ganhar a atenção do seu público desde o começo de uma apresentação, painel ou palestra. Mas, se o começo tem que estar impecável, o andamento dela e o final também são importantíssimos.

Além de caprichar muito no conteúdo da sua apresentação e desenhá-la desde o início pensando nos pontos altos e baixos para a plateia, você também precisa se atentar para a maneira de se apresentar.

A gente já listou as 10 frases que estragam qualquer apresentação para você não errar na hora de falar com uma plateia e, agora, vamos te mostrar como terminar uma apresentação arrasando e transformar o seu último slide em um grand finale.

1. Esqueça o slide “Perguntas?”

É muito mais interessante que as perguntas sejam feitas e respondidas conforme a apresentação for acontecendo. Isso garante que elas estarão relacionadas ao conteúdo apresentado e que a resposta esteja fresquinha e bem formulada na sua mente. Então pode tirar esse slide final do seu arquivo: deixe que as pessoas se envolvam com o que você está passando para elas e incentive isso. Com certeza isso vai deixar todo mundo mais interessado.

2. Use um call to action

O objetivo da maioria das apresentações é levar as pessoas a tomarem uma atitude: estudar aquele assunto, avaliar aquele conteúdo bem, comprar a ideia ou investir no seu negócio. Um jeito legal de terminar sua fala, então, é colocar algum comando no imperativo, como “participe”, “apoie essa causa” ou uma frase que tenha relação com o produto, serviço ou projeto que você está apresentando.

3. Saiba como terminar uma apresentação com uma história

Outra ideia que pode destacar sua apresentação é finalizar com histórias que sintetizem e exemplifiquem o que você explicou anteriormente. O poder que boas histórias têm sobre a atenção das pessoas é fenomenal (você pode aprender um pouco mais sobre isso nesse Curso de Storytelling).

Não precisa ser uma longa história – até para que ninguém fique cansado e comece a te achar uma pessoa monótona -, mas você pode contar uma história que aconteceu com você, com alguém que você conhece ou até mostrar uma palestra do TED Talks que tenha a ver com o seu conteúdo.

4. Coloque uma frase famosa, inspiradora ou divertida

Gente que sabe como terminar uma apresentação do melhor jeito costuma colocar quotes no final da apresentação, depois de mostrar um projeto longo ou propostas com muitos números e dados. Faça isso de uma forma que leve a galera a pesquisar mais sobre o conteúdo ou, ainda, que sintetize o que você falou e faça as pessoas rirem um pouco. Procure autores, referências de filmes, séries e até frases famosas de personagens queridos pelo seu público — e que tenham a ver com o seu negócio!

5. Entregue o seu conteúdo de alguma forma

Tem um slide legal? Passou vídeos ou posts de algum blog? Disponibilize isso para quem está assistindo. No final da sua apresentação, você pode liberar o arquivo com o que você mostrou ou pedir a autorização das pessoas para enviar um e-mail com todas as considerações da reunião. É legal para quem te assistiu ter acesso a isso depois que você for embora: eles podem rever termos, estudar o conteúdo ou levar a informação para outras pessoas (além de sentirem que você se importa com elas ao disponibilizar o que apresentou!).

Dica extra: capriche na hora de planejar sua apresentação desde o início

Nenhuma apresentação consegue prender a atenção do público 100% do tempo. Quando você ainda está anotando algumas ideias no papel, começando a planejar sua fala, já é possível perceber quais serão os pontos altos e baixos daquela apresentação.

O principal de tudo é saber organizar esses pontos magistralmente para que o público tenha a melhor experiência possível, mantenha o foco e absorva o seu conteúdo.

Quer saber na teoria e na prática como narrativa, formato, conteúdo, oratória, comunicação não-verbal, emoções, e, é claro, uma dose de storytelling funcionam?

5 histórias de empreendedores transgressores que você precisa conhecer

Hoje em dia, empreender é um ato de coragem. Quem quer colocar ideias em prática precisa enfrentar uma quantidade imensa de medos e obstáculos. Mesmo assim, muita gente sabe que essa é a única maneira de mudar o mundo e acredita no potencial que uma ideia tem para transformar a realidade.

empreendedores transgressores corajosos

No Ignite Empreendedores Transgressores, a gente recebe esses realizadores de várias áreas diferentes para um jogo em que os 20 slides (nem um a mais, nem um a menos) ficam na tela por religiosos 15 segundos cada. 667 pessoas já conheceram e se inspiraram com as histórias de quem assumiu os riscos de quebrar o status quo para apostar nos seus projetos.

A muito custo, a gente separou 5 das melhores palestras que já rolaram nos Empreendedores Transgressores. Dá uma olhada:

 

1. Matheus Mariotto, do Coders Education

O Matheus Mariotto teve um AVC aos 8 anos, começou a invadir o laboratório de informática da sua escola para ensinar programação e, quando cresceu, manteve o projeto vivo com o Coders Education.

 

2. Gabi Mahamud, do Good Truck

Quais as chances de um blog de culinária lançar um projeto social extremamente transformador para a sociedade?

Para o Flor de Sal, blog da Gabi, são grandes. Ela criou o Good Truck, foodtruck que reaproveita alimentos colocados para descarte e os transforma em refeições para pessoas em situação social delicada.

 

3. Daniel Mocellin, do Whatafuck

Curitiba não tinha a cultura de ocupar a rua todos os dias da semana e aproveitar o melhor que ela pode oferecer. O Daniel inaugurou o Whatafuck e ajudou a mudar completamente esse cenário.

 

4. Rafize Santos, da Opet XP

A Rafize é filósofa e começou suas realizações como revisora de material didático. No caminho, ela virou professora de pós, coach, terapeuta e, por fim, coordenadora da primeira pós-graduação em inovação de Curitiba.

 

5. Jade Quoi, da BDNT

A Jade Quoi encontrou refúgio na dança durante a adolescência, correu atrás do seu sonho em Barcelona e voltou para Curitiba para criar a BDNT.

 

Se você quer conhecer as histórias incríveis de quem já passou pelo palco da Aldeia, se liga no nosso canal e aproveita para garantir seu lugar no Empreendedores Transgressores 8!

 

 

Por que marcas sem propósito são fadadas ao fracasso?

O ritmo acelerado da nossa rotina tem motivado as pessoas a procurarem uma vida com mais propósito. A pergunta que está em alta e muito presente em livros, palestras e documentários tem sido uma só: qual é a minha função no mundo e como estou contribuindo para que ele seja melhor?

Trabalhar para ganhar dinheiro e adquirir bens deixou de ser prioridade. Tem uma frase do Mujica, político uruguaio, que resume bem esse nosso novo momento: “quando compramos algo, não pagamos com dinheiro. Pagamos com o tempo de vida que tivemos que gastar para ter aquele dinheiro”. É isso! Cada vez mais as pessoas estão se ligando de que quanto mais se quer, mais se trabalha. E, hoje, o tempo com a família e o lazer estão mais valorizados, mudando completamente a nossa relação com o consumo.

Menos consumo, mais propósito.

O mundo está vivendo uma incrível transformação: o Spotify faliu as gravadoras, enquanto a Netflix faliu as locadoras. A Uber incomoda os taxistas, e a Airbnb, os hotéis. Apesar de isso não ser novidade, parece que ainda existem marcas que preferem ignorar essa realidade.

Mais que uma identidade visual e um quadro de missão, visão e valores, marcas são construídas pela paixão e pelo papel delas no mundo. Marcas apaixonantes (e bem-sucedidas) são o encontro entre o desejo das pessoas, a oportunidade de mercado e, principalmente, o que elas fazem de diferente pelo bem da coletividade.

André Carvalhal, um dos grandes nomes da moda no Brasil, que por anos foi o diretor de Marketing da Farm e transformou a marca em queridinha das cariocas, esteve em Curitiba para falar sobre seu mais recente livro Moda com Propósito. Sorte a nossa: com uma palestra incrível, ele explicou como é fácil observar a relação entre desejo, produto e propósito no mercado da moda. Tanto que Carvalhal, antes desse lançamento,  já havia construído um kit de autoajuda para as marcas em seu livro A Moda Imita a Vida. Ele contou como o estilo de vida das pessoas tem influenciado na construção das marcas no mercado da moda e, ainda, comparou a trajetória de uma marca com a vida das pessoas.

Marcas também nascem.

“Criar marcas é um processo como o nosso próprio desenvolvimento: é orgânico. A marca vai acontecendo, vai se criando”.

Da mesma forma que nós não nascemos prontas e vamos nos descobrindo, nos transformando e aprendendo (e tudo o que fazemos resulta em quem somos), com as marcas acontece a mesma coisa. Segundo Carvalhal, somos ansiosos em achar que quando se cria uma marca ela já está totalmente pronta. “Isso não existe. Criar marcas é um processo como o nosso próprio desenvolvimento: é orgânico. A marca vai acontecendo, vai se criando”, explica.

“A jornada pelo autoconhecimento nos ajuda a construir um propósito”.

Como acontece em nossas vidas, ao longo desse processo de criação também há uma série de situações difíceis que somos obrigados a encarar. Para Carvalhal, essa é uma etapa muito enriquecedora. “A jornada pelo autoconhecimento nos ajuda a construir um propósito”, esclarece. Esse é o pulo do gato para ser uma marca excepcional.

A vida mudou, e as marcas também precisam mudar.

Para Carvalhal, o momento em que estamos vivendo agora é o fim de um grande ciclo. O mundo que a gente conheceu e as coisas que faziam parte da nossa vida até então se transformaram e, hoje, precisamos que um novo mundo surja mais alinhado como nossas necessidades e valores. “Continuamos fazendo as coisas como aprendemos lá na faculdade, lá no primeiro emprego. Só que elas hoje não têm mais sentido”, afirma.

Estamos vivendo uma inversão de valores com muitas possibilidades e formatos novos para serem pensados. Por isso, as marcas precisam se reinventar.

Nesse cenário em que as pessoas estão mudando seus valores, hábitos e estão mais entregues à vida e ao seu propósito, as marcas não podem acreditar que vão poder continuar vendendo do jeito que vendiam, produzindo como produziam ou comunicando como comunicavam.

Por exemplo: hoje um smartphone pode construir negócios. As próprias pessoas estão recriando peças do seu guarda-roupa, postando fotos e vídeos no Instagram e vendendo pela internet. Por estarem próximas de outras pessoas que compartilham desta mesma necessidade, acabam conquistando muito mais relevância que marcas já consolidadas.

Estamos vivendo uma inversão de valores com muitas possibilidades e formatos novos para serem pensados. Por isso, as marcas precisam se reinventar.

Em resumo, não seja uma marca medíocre.

Assim como para as pessoas é um momento muito importante de resgate, também é uma chance para as marcas resgatarem o propósito que um dia elas tiveram. Avaliando os números abaixo, que o próprio Carvalhal destacou na palestra, é bem fácil concluir que o primeiro movimento da sua marca rumo ao estrelato deve envolver a opinião das pessoas com as quais ela deseja se envolver. Confira e depois me conta se não é verdade:

 

71% dos brasileiros só consomem produtos e serviços que geram identificação com seus valores, ideais ou crenças

Até bem pouco tempo atrás, a coisa mais importante para uma marca era construir um estilo de vida. Mas o que aconteceu nos últimos 10 anos? Nós deixamos de ser uma só coisa e, logo, as marcas não vão conseguir mais ser tudo o que as pessoas querem. O que vai, de fato, conectar as pessoas com as marcas daqui para frente é o que a marca acredita, o que a marca faz e apoia, onde e como ela está atuando. Elas precisam criar relações mais profundas com as pessoas. Por exemplo, uma marca que se denomina surfwear precisa entender que se o mar estiver sujo não existe surf.

 

91% dos brasileiros acreditam que as empresas deveriam dar a mesma importância para os negócios e para a sociedade em que estão inseridas

Qualquer negócio precisa do planeta (e seus recursos) e das pessoas (porque são elas que produzem e que consomem o que é produzido). Enquanto instituição, são dessas duas frentes que nós precisamos cuidar daqui para frente.

 

55% dos consumidores brasileiros estão dispostos a pagar mais por marcas que tenham um propósito

Olha isso: as pessoas estão mudando a relação delas com o dinheiro e estão dispostas a pagar mais caro por algo temporal e que durar mais. Ainda tem muita gente comprando um monte de coisa descartável, mas já existe um movimento grande de pessoas que estão valorizando outros fatores.

Se você se interessou pelo tema e quer entender melhor como sua marca pode atuar com propósito, tem esse curso bem irado aqui na Aldeia!

https://aldeia.cc/cursos/cursos/curso-de-branding-e-gestao-de-marcas-em-curitiba/

 

 

 

 

Finanças e orçamento de eventos

Um dos pontos que as pessoas mais têm medo, principalmente quando vão organizar um evento pela primeira vez, é lidar com orçamento de eventos. Meu conselho é simples: planeje com antecedência, seja realista, se mantenha sempre com uma boa faixa de gordura no budget e implemente mecanismos de controle que funcionem pra você.
Desde o começo, tenha certeza de ter um orçamento realista com flexibilidade para tomada de decisões e contingências. Se você está fazendo um evento com fundos de terceiros ou patrocínio, não aborde o potencial patrocinador até você ter um orçamento claro em sua cabeça. Saiba: você precisará se convencer primeiro antes de convencer outros que seu evento é financeiramente viável.

Preparando seu orçamento.

Fazer orçamento de eventos é basicamente a projeção de todas as entradas e saídas relacionadas ao desenvolvimento e entrega de seu evento. Para ajudar a gerenciar as finanças de seu evento de forma eficiente, é interessante ter um “orçamento ao vivo” do seu evento, ou seja, um lugar que você tenha em tempo real o status real dele. Não tenha partes do seu budget espalhadas em arquivos e plataformas diferentes. Tenha um lugar central; se é sua primeira vez organizando um evento, pode ser uma planilha Excel ou Google.

Talvez você possa se interessar: 12 perguntas quando for planejar um evento.

Dicas para lidar com orçamentos de eventos.

1 – Você nunca vai planejar planos de contigência o suficiente; ainda assim, se esforce.
2 – Apresente seu orçamento de forma clara para que seja fácil de ser lido e interpretado. Mantenha marcações claras.
3 – Seja realista. Não inclua fontes de receita que sejam improváveis de acontecer. Se incluí-las fizer sentido, você tem que marcar.
4 – Cada e todo item das receitas e despesas devem estar anotados.
5 – Seja conservador com as entradas de vendas de ingressos. Quando entrar nesse mérito, certifique-se que você tem o número de ingressos que você tem que vender para atingir a receita esperada.
6 – É importante que você tenha registro do valor de qualquer parceria de permuta/in-kind.
7 – Tenha sempre um back up do seu budget, assim como registro de versões mais antigas (marcando elas assim).

Mecanismos para você controlar orçamentos de eventos.

Tão importante, ou até mais importante, que montar um bom orçamento, é saber monitorá-lo para que você não perca o controle da situação. Existem “mecanismos” que você pode armar para não deixar a situação correr.

Veja meu ebook “Organizando Eventos do Começo ao Fim”

1) Tenha um responsável.

Tenha uma pessoa apenas que é a responsável final por atualizar e manter o orçamento final. Se outros da equipe têm autoridade sobre elementos dele, tenha mecanismos de controle e que eles concordem com o nível de disponibilidade orçamentária disponíveis para eles. Mas, em última instância, principalmente toda saída tem que ser autorizada por uma pessoa (repare no uso do singular aqui).

2) Crie pedidos e ordens de compra.

Sempre que possível, trabalhe com pedidos de compra. Para simplificar, pode ser um email num formato específico para que a área financeira consiga olhar, autorizar e atualizar o budget. Não deixe que sua equipe compre itens à vontade. Numa hipótese necessária, libere uma quantia X de dinheiro para ser usada pontualmente, por exemplo, compra de publicidade, para também não restringir a área a ter que fazer uma solicitação a cada saída.

Não vou conseguir estressar isto o suficiente: tenha cópias, back ups e registro de versões do seu documento, preferencialmente comentando cada alteração.

3) Tenha e atualize sua projeção de caixa.

Mantenha um registro de projeções futuras e esteja constantemente supervisionando para possíveis alterações. Eventos têm destas: eles podem mudar de cenário rapidamente. Uma falta repentina de dinheiro pode muito bem trazer abaixo toda sua operação e colocar toda a equipe sob pressão desncessária.

Se sente mais confiante para lidar com orçamento de eventos?

Este artigo apenas cobriu a superfície. Quando se fala de finanças, todo cuidado é pouco e, sendo uma área basicamente que responde pelas operações, tudo pode acontecer. Por isso, eu recomendo você ter uma pessoa que já tenha facilidade com números, papeis e memória boa (o que não é o meu caso, por isso eu tomo o dobro de atenção).
Você já passou por alguma situação difícil quando se fala de finanças? Fiz um post sobre o que ter no planejamento do seu evento, cobrindo também uns preparos iniciais sobre a parte orçamentária.

Quantas pessoas eu preciso para organizar um evento?

Quando usamos eventos como uma ferramenta para atingir algum fim, por exemplo como estratégia de marketing, o ideal é que você seja bem ótimo em relação à eficiência da operação. Se você já tem uma empresa em andamento, o ideal é que ela não pare suas tarefas principais só por causa do evento – como eu vejo muitas vezes acontecendo. Invariavelmente, praticamente todas as empresas que me contratam para planejar um evento perguntas quantas pessoas elas devem dispôr para o evento e em quais funções.
Por isso, montei aqui algumas configurações de equipes com base no tamanho do evento, divindo em funções do que em pessoas. Claro, quanto mais funções uma pessoa acumular, menos disponível ela estará para a operação principal de sua empresa.

Eventos pequenos de até 50 pessoas.

Neste evento, você dividirá bem as tarefas e elas não se entrelaçam tanto entre si. Muito comum de o gestor ser a mesma pessoa que cuida da agenda e/ou finanças. O importante neste caso é que cada área tenha bastante autonomia e esteja constantemente comunicando os avanços e dificuldades. Eventos pequenos têm o costume de terem orçamentos que sofrem com falha na comunicação.

Gestor do projeto: Acompanha, gerencia e dá suporte aos outros membros. Responsável final pelo sucesso geral do evento e sua logística.
Infra-Estrutura: Prospectar a confirmar o local do evento, materiais de suporte, infra-estrutura, equipamentos e coffee break. Elaborar e gerenciar o orçamento. Prospectar possíveis soluções para reduzir gastos. Responsável final pela estrutura geral do evento.
Agenda: Responsável pelo conteúdo e programação: palestrantes, atrações, painelistas, mestre de cerimônias (se for conveniente). Convites e alinhamento com os responsáveis que participarão. É o responsável final pelo conteúdo do evento.
Comunicação: Elabora e executa o plano de promoção. Responsável também por todo o audiovisual do evento. Execução e acompanhamento das ações definidas para promover o evento. Responsável final pela quantidade de público.

Eventos médios, para até 150 pessoas.

Se o seu evento for para externos, ter 150 pessoas que não sejam de um nicho muito específico não dá muita margem para patrocínio comercial, portanto é provável que você trabalhe um pouco na promoção do seu evento. Logisticamente ele não traz muitas complicações, dependendo da quantidade e complexidade da agenda, claro. Neste formato, teríamos duas pessoas para lidar com o sucesso de público do evento: um relações externas/comercial e um para comunicação.

Gestor do projeto: Acompanha, gerencia e dá suporte aos outros membros. Responsável final pelo sucesso geral do evento e sua entrega.
Infra-Estrutura: Prospectar a confirmar o local do evento, materiais de suporte, infra-estrutura, logística, equipamentos e coffee break. Elaborar e gerenciar o orçamento. Responsável final pela estrutura geral e logística do evento.
Agenda: Responsável pelo conteúdo e programação: palestrantes, atrações, painelistas, mestre de cerimônias (se for conveniente). Convites e alinhamento com os responsáveis que participarão. É o responsável final pelo conteúdo do evento.
Comunicação: Elabora e executa o plano de promoção. Responsável também por todo o audiovisual do evento. Execução e acompanhamento das ações definidas para promover o evento. Responsável final pela quantidade de público.
Relações Externas: Prospectar a abordar parcerias estratégias para reduzir o custo do evento e potencializar momentos fora da agenda e número de participantes. Serve como suporte para todas a outras áreas. Responsável pinal pelas parcerias institucionais, de permuta e de apoio.

Para eventos maiores (até 300 pessoas).

Com um evento maior, é provável que você comece a ter desafios logísticos mais complexos, como deslocamente de materiais, compra deles, infra-estrutura para acomodar tanta gente (auditório maior, maior número de salas em caso de oficinas), credenciamento e até a alimentação se torna um desafio. Por isso, eu separaria o gestor do infra do finanças, para que as coisas fiquem mais claras entre cada um deles.

Gestor do projeto: Acompanha, gerencia e dá suporte aos outros membros. Responsável final pelo sucesso geral do evento e sua entrega.
Infra-estrutura: Trabalha muito próximo com o Agenda para garantir a entrega do conteúdo proposta. Prospecta e define o loca do evento. Responsável por prever e gerenciar os equipamentos necessários, coffee break e materiais de suporte. Responsável final pela execução do plano logístico.
Finanças:  Responsável por garantir a elaboração, por gerenciar e controlar o orçamento do evento. Também é responsável pelos pedidos de compra e trabalhar junto com Relações Externas para garantir as parcerias de permuta.
Agenda: Responsável pelo conteúdo e programação: palestrantes, atrações, painelistas, mestre de cerimônias (se for conveniente). Convites e alinhamento com os responsáveis que participarão. É o responsável final pelo conteúdo do evento.
Relações Externas: Prospectar a abordar parcerias estratégias para reduzir o custo do evento e potencializar momentos fora da agenda e número de participantes. Serve como suporte para todas a outras áreas. Responsável pinal pelas parcerias institucionais, de permuta e de apoio
Comunicação: Elabora e executa o plano de promoção. Responsável também por todo o audiovisual do evento. Execução e acompanhamento das ações definidas para promover o evento. Responsável final pela quantidade de público.

Algumas considerações finais:

O gestor do projeto é o líder do evento. A ideia central é que ele fique responsável por garantir que o evento aconteça conforme o plano e que ele entregue à empresa os seus resultados. Quanto menos operacional ele for, melhor.
Quanto às nomenclaturas, o infra-estrutura também pode ser chamado de Logística ou Produtor Executivo. Agenda pode ser chamado de Curadoria. Relações Externas pode ser chamado de Comercial ou Desenvolvimento de Negócios. Comunicação, naturalmente, pode ser Marketing.
Algumas áreas podem precisar de suporte chegando mais próximo ao evento. Finanças pode ter alguém para controlar as ordens de pagamento, emitir notas e passagens e agendamento de hospedagem, trabalhando próximo com o pessoal de Agenda. Infra-estrutura pode precisar de staffs temporários no dia do evento para trabalhar na recepção, durante o coffee break e/ou para arrumar as salas e espaços. Já Comunicação pode precisar de suporte para captação de imagens, redes sociais e afins.

Tem interesse em saber mais sobre eventos?

O sócio fundador da Polímatas, Ivan Chagas, escreveu um ebook disponível na Amazon e um curso junto à Polímatas sobre o tema. O ebook é sobre o planejamento de eventos para iniciantes. O curso é sobre como usar eventos como marketing de empresas, produtos e serviços.
Saiba mais:

Usando eventos como estratégia de marketing de seu negócio

A primeira vez que eu organizei um evento foi uma realização e tanto: havia muita excitação por parte do meu público-alvo e, desde então, percebi que eventos têm a capacidade de gerar um estado de euforia pelo sentimento de novidade e efemeridade. Eventos como estratégia de marketing podem ser usados como ferramenta para o que hoje chamamos de “conversa com a marca”, além de buzz de mídia, nos termos mais antigos. Sua organização pode se beneficiar ganhando credibilidade, reputação ou awareness de marca, nos termos mais intangíveis.
De métricas mais palpáveis, você pode usar um evento para converter seus participantes em clientes, por meio da venda de produtos ou serviços, ou incitando eles a tomarem alguma ação pós-evento, como participar de uma outra atividade, falar de sua oferta ou comprar um produto.

Se você está lendo isso, provavelmente você pensou em usar eventos como estratégia de marketing e tenha um objetivo em mente e já queira utilizar eventos para alcançar esse dito objetivo. Contudo, não me canso de estressar que é importante você ter um objetivo claro, pois…


Um evento nunca é um fim em si mesmo.

O que isso quer dizer? Ninguém vai em um evento porque quer participar do evento em si. Ele vai porque existe uma tarefa a ser realizada. Pense sempre nisto: qual é a tarefa que eu quero ajudar meu público alvo a cumprir? Por exemplo: você tem como público alvo estudantes universitários. Uma tarefa que sabidamente é conhecida desse público é a de conseguir emprego. Portanto, você pode organizar um evento de ofertas de trabalho, ou de empregabilidade, ou como construir carreira uma vez dentro da empresa, entre outros. Os participantes não irão ao evento por causa do evento em si, mas porque eles esperam obter algo após o evento. Isso sempre é válido. Embora seja algo que pareça óbvio, uma vez que você tenha incorporado isso ao planejamento estratégico do seu evento, haverá uma mudança de atitude em relação a como você o apresenta e trata cada parte dele.

Teremos um evento online sobre como organizar eventos como estratégia de marketing. Faça sua inscrição.

Como coordenar seus objetivos com os do seu público.

Hoje, ao pensar em eventos como estratégia de marketing, direciono eles como uma força educacional para engajar pessoas em torno de assuntos que elas não necessariamente dedicam tempo diariamente para discutir. No caso do meu público: liderança, sustentabilidade, empreendedorismo social, capacitações na área gerencial, entre outros. O meu público alvo quer falar sobre isso, mas não é uma coisa que eles não sentem que está ao alcance deles de forma tão facilitada todos os dias, por isso que eles ficam animados quando existe um evento sobre tais temas. Pode ver: é difícil você participar de um evento (pelo menos pela temática) se é de um assunto do teu total domínio e que você já tem acesso.

Para que você obtenha sucesso com eventos como estratégia de marketing, é bom que o conteúdo seja relevante para sua audiência. Ele tem que ter algum senso de novidade (últimas tecnologias ou lançamentos), ou de ponta de conhecimento (descobertas, melhores práticas, inovações no uso ou na forma de fazer, aplicações em áreas diferentes), ou de expertise (cases de sucesso, pessoas bem-sucedidas na área ou debates com diferentes pontos de vista). Você pode combinar essas classes de eventos entre si, sem sombra de dúvidas. Quando o propósito do seu evento não é conteúdo, como premiações e eventos de networking, as pessoas aparecem por outros motivos. Você pode fazer um evento de conteúdo com pretexto para trocas de cartões de cartões acontecerem, por exemplo.

Comece a ver eventos como estratégia de marketing, não somente como encontros.

Assim, você pensa no orçamento como investimento, estabelece metas e ainda se preocupa com a atratividade deles. Quando foi a última vez que você viu sua campanha de promoção como um custo? Nunca, né? (espero).

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