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E-commerce: o que é, como funciona, tipos de loja virtual e muito mais

Muito se tem escutado falar ultimamente sobre e-commerce. Apontado como principal tendência do mercado varejista e atacadista no Brasil em 2020, o crescimento do e-commerce reflete o novo perfil do consumidor. Desse modo, é necessário conhecê-lo bem, para que consiga se solidificar no mercado.

Mas, você sabe o que de fato significa e-commerce?

Como ele funciona, seus tipos e vantagens tanto para o lojista quanto para o consumidor? E como se destacar da concorrência em um cenário tão competitivo, você sabe?

Caso a resposta seja negativa, continue acompanhando o artigo a seguir, pois nele você aprenderá:

O que é e-commerce

Para que serve um e-commerce?

Como funciona um e-commerce?

Vantagens do e-commerce

Tipos de e-commerce

Qual é a diferença entre loja virtual, e-commerce e marketplace?

E-commerce na pandemia

Mas afinal, como montar uma loja virtual?

Como ter um e-commerce de alta performance? Como lucrar muito com a loja virtual?

Como manter o seu e-commerce lucrativo dia após dia

Boa leitura!

O que é e-commerce

A princípio, a abreviação e-commerce é utilizada para definir comércio eletrônico, modalidade comercial em que as operações de compra e venda são realizadas por meio da internet, através de computadores ou dispositivos móveis.

Muito embora esse processo comercial tenha ganhado força ultimamente, o conceito de compras online surgiu em 1979 com o empresário inglês Michael Aldrich.

Então, para quem ainda não sabe, Aldrich foi o inventor do Videotex, um aparelho de TV conectado a uma linha telefônica e a um computador de processamento, que permitia que o usuário fizesse compras online.

Foto preta e branca de mulher sentada em frente a computador

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O Videotex de Michael Aldrich

Atualmente, podemos conceituar e-commerce como a forma de comércio virtual em que os produtos os serviços são comercializados em canais digitais.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Boa Vista SCPC, cerca de 29% do faturamento das empresas brasileiras é proveniente de vendas online.

Tela de celular com publicação numa rede social

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Média de faturamento online das grandes empresas

Para que serve um e-commerce?

Conforme pontuamos anteriormente, o e-commerce une compradores e vendedores por meio de plataformas digitais, mais conhecidas como lojas virtuais. Desse modo, por meio delas, é possível adquirir produtos e/ou serviços diversos com rapidez e praticidade. E o melhor de tudo: sem precisar sair de casa.

Mas, engana-se quem pensa que essas são as únicas utilidades de um e-commerce. Afinal, ter uma loja na internet também significa alcançar mais pessoas, competitividade no mercado em que atua e aumentar o faturamento da empresa.

Até mesmo porque a cada dia que passa as pessoas estão aderindo mais e mais à modalidade. Aliás, essa preferência se justifica por inúmeros fatores, como pela facilidade de comprar sem sair de casa ou pelos preços, que geralmente são mais baratos quando comparados às lojas físicas. 

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Como funciona um e-commerce?

Tenha em mente que a estrutura do e-commerce é diferente da estrutura de uma loja física. Enquanto na loja física o cliente tem contato diretamente com o produto, no comércio eletrônico a exposição de produtos acontece por meio de uma página na internet, ou seja, por meio de uma vitrine virtual.

Então, nessa vitrine o consumidor encontra fotos dos produtos, descrição, características e informações técnicas, como material de fabricação, por exemplo. A partir disso, ele seleciona os produtos de seu interesse e coloca no “carrinho de compras”.

O carrinho de compras

A saber, o carrinho de compras é uma poderosa ferramenta para qualquer e-commerce, pois é a etapa que antecede ao processo de decisão de compra (pagamento).

Ele permite que o consumidor adicione seus produtos desejados e continue navegando pelo site em busca de outros. Além disso, ele possui funcionalidades importantes, como adicionar quantidade de um determinado item ou remover algum produto do carrinho.

Por causa da sua importância, a seguir listamos algumas das mais utilizadas ferramentas de carrinho de compras da atualidade:

Formas de pagamento

Logo depois de ter escolhido seus produtos e os colocado no carrinho de compras, o cliente deverá proceder para pagamento. Para tornar a sua experiência mais positiva no site, você deve oferecer a ele boa variedade de pagamentos, como boleto bancário, débito, crédito entre outros.

Mas antes de efetuar o pagamento o cliente deve fazer um cadastro em seu e-commerce. Quanto aos dados fornecidos, isso pode variar bastante de loja virtual para loja virtual. No entanto, de forma geral o cliente precisa informar à plataforma dados pessoais como nome completo, CPF, e-mail, endereço residencial e/ou de entrega com CEP e um número de telefone para contato.

Assim, vale destacar que nesse processo também está incluso o cálculo e cobrança do frete. O valor é acrescido ao total final das compras.

O processo de entrega

Assim que realizado o pagamento, o cliente recebe por e-mail uma notificação de que a compra foi efetuada. A partir disso, você, lojista, deverá separar, embalar e enviar os produtos por meio da modalidade de frete combinada no ato da compra, como Correios (PAC ou Sedex) ou transportadora.

Contudo, caso tenha uma loja física, poderá oferecer ao cliente a possibilidade de retirar o produto pessoalmente na loja.

Vantagens do e-commerce

Já quanto às vantagens, elas podem ser divididas entre vantagens para o consumidor e vantagens para o lojista. Entenda a seguir.

Para o lojista

  • Maior alcance de consumidores;
  • Baixo custo de instalação;
  • Possibilidade de efetuar uma venda em qualquer dia da semana e horário;
  • Maior visibilidade;
  • Mais economia na hora de divulgar a loja;
  • Maior competitividade;
  • Caso tenha uma loja física, pode integrá-la ao e-commerce por meio de sistemas de automação como o ERP ou CRM, por exemplo;
  • Fazer uso de dados captados pelos sistemas de automação para conhecer o consumidor.

Para o consumidor

  • Loja aberta 24h por dia;
  • Receber o produto no seu endereço residencial ou comercial;
  • Poder comparar preços;
  • Ter acesso a avaliações de outros compradores sobre o produto;
  • Produtos entre 20 – 50% mais baratos do que nas lojas físicas;
  • Poder escolher a forma de entrega;
  • Acompanhar o processo de entrega online;
  • Contar com política de trocas e devoluções;
  • Poder participar de promoções;
  • Maior oferta de formas de pagamento;
  • Poder economizar ainda mais comprando com cupons de desconto de sites parceiros ou da própria loja.

Tipos de e-commerce

Certamente você já compreendeu o que é e-commerce e quais são as suas vantagens para o lojista e para o consumidor, não é mesmo? Então é hora de conhecer os tipos de lojas virtuais disponíveis para serem explorados.

B2B

A princípio, o comércio eletrônico B2B é aquele em que as transações comerciais são feitas entre empresas (Business to Business). É o tipo de loja virtual geralmente utilizado por fabricantes de matérias primas, distribuidores e revendedores. 

B2C

Já o e-commerce do tipo B2C (Business to Consumer) é aquele em que as transações comerciais são feitas entre empresa e consumidor final. Então, bons exemplos de lojas virtuais B2C podemos encontrar na Americanas.com, na Amazon, Casas Bahia entre várias outras.

Uma imagem contendo no interior, biblioteca, loja, balcão

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Comércio B2B nova tendência nas vendas online

E-commerce C2C

Enquanto isso, o modelo de comércio eletrônico C2C é caracterizado pela venda Consumer to Consumer, ou seja, de consumidor para consumidor. Nesse caso, qualquer um pode criar uma conta na plataforma e vender seus produtos ou serviços, como o que acontece na OLX e Mercado Livre.

Produtos físicos X Produtos digitais

Além dos três tipos de e-commerce citados anteriormente, há também outras particularidades capazes de diferenciar uma loja virtual da outra. Entre elas, podemos citar o tipo de produto que comercializam, se físicos ou digitais.

Só para exemplificar, produtos físicos são aqueles que o consumidor recebe em sua casa, como um eletrodoméstico, móvel ou até mesmo um livro. Já os produtos digitais são aqueles que são consumidos por meio de computador ou dispositivos móveis, como um e-book, um podcast, um curso online, um filme ou um jogo, por exemplo.

Aliás, se você está pensando em empreender na internet, montar um site para a venda de produtos digitais pode ser uma boa ideia. De acordo com a pesquisa Digital Adspend 2018 realizada pel IAB Brasil, o mercado de infoprodutos deve movimentar mais de R$ 20 bilhões até o final de 2020. 

E-commerce varejista X atacadista

Por fim, os comércios eletrônicos também podem ser caracterizados por varejistas ou atacadistas. Enquanto o varejista é aquele que trabalha com vendas em pequenas quantidades, o atacadista comercializa produtos em grande escala.

Qual é a diferença entre loja virtual, e-commerce e marketplace?

Muitos confundem esses três conceitos e isso é absolutamente normal, já que todos estão ligados ao processo de compras pela internet. No entanto, você sabia que existem diferenças entre eles? 

A princípio, o termo loja virtual se refere ao site utilizado por uma determinada empresa para comercializar seus produtos ou serviços.

Nesse caso, apenas uma empresa e seus funcionários são responsáveis por todo o processo de compras, dos pedidos até a entrega ao consumidor.

Agora, o marketplace é uma plataforma digital que possibilita que várias empresas cadastrem seus produtos para a venda. Para ilustrar, basta comparar o Marketplace a um shopping center e suas inúmeras lojas.

Assim, nessa modalidade, os vendedores alugam espaços dentro da plataforma mediante pagamento mensal ou comissão. Ou ainda, os dois.

Por isso, nessa modalidade, cada empresa é responsável pela venda do seu produto, do pedido até a entrega ao cliente. 

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Marketplace: uma tendência em crescimento

Por último, temos o conceito de e-commerce. Erroneamente citado como sinônimo de loja virtual, o comércio eletrônico refere-se ao conjunto de atividades provenientes da venda online de um produto ou serviço. Ou seja, ele engloba tanto as operações realizadas em uma loja virtual quanto em um marketplace, bem como também abrange outros canais digitais.

E-commerce na pandemia

Com a pandemia da Covid-19, em 2020 o e-commerce no Brasil obteve um crescimento expressivo quando comparado ao ano anterior. É o que revelam os dados de uma pesquisa realizada pelo Compre & Confie. Segundo o estudo, o comércio faturou R$ 9,4 bilhões em abril, o que representa um aumento de 81% quando comparado ao mesmo período do ano de 2019.

Tal crescimento se justifica pelos protocolos de contenção da propagação do novo coronavírus pelo Brasil. Para evitar aglomerações e resguardar a saúde da população, em março houve o fechamento do comércio por todo o país, o que forçou uma mudança repentina nos hábitos de compra do consumidor. A partir disso, muitos intensificaram o hábito de comprar online, enquanto outros acabaram comprando pela primeira vez.

Desse modo, para verificar quais categorias de produtos estão em alta, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) em parceria com a Konduto analisaram mais de 25 milhões de vendas efetuadas por 4 mil lojas virtuais entre 01/03 e 25/04/2020. Confira a seguir os setores que mais cresceram durante o período de isolamento social:

  • Calçados (99,44%);
  • Bebidas (78,90%);
  • Eletrodomésticos (49,29%);
  • Autopeças (44,64%);
  • Supermercado (38,92%);
  • Artigos Esportivos (25,75%);
  • Móveis e Decoração (23,61%);
  • Moda (18,38%).
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Produtos mais vendidos no comércio online: Fonte: ABComm

Além dos números informados acima, outra pesquisa, desta vez realizada pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) revelou que mesmo após a pandemia 70% dos consumidores pretendem continuar comprando online. E isso se deve graças à praticidade proporcionada pelos sites aplicativos de celular.

Além disso, há também o fator satisfação do cliente: 78% dos entrevistados revelaram experiências positivas de compra durante esse período.

Principais e-commerces da atualidade

Confira a seguir os maiores players do mercado de vendas online da atualidade.

  • B2W Digital: empresa de e-commerce detentora das marcas Submarino, Americanas.com, Shoptime e Sou Barato
  • Magazine Luiza;
  • Dafiti;
  • Walmart;
  • Mercado Livre;
  • AliExpress;
  • Amazon.

Mas afinal, como montar uma loja virtual?

Para ter uma loja virtual em primeiro lugar você precisa adquirir um domínio, que será a sua identificação na internet. A partir disso, o próximo passo é escolher um serviço de hospedagem e uma plataforma para armazenar os seus produtos virtualmente. E por falar em plataforma de e-commerce, confira a seguir as mais utilizadas para você montar a sua loja virtual:

  • Nuvemshop;
  • Shopify;
  • Tray;
  • WooCommerce;
  • Magento;
  • Vtex.
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Construir um site: primeiro passo para abrir uma loja virtual.

Mas é claro que além de escolher uma boa plataforma de e-commerce outras funcionalidades também podem garantir o sucesso da sua loja virtual, a saber:

  • Identidade visual: logotipo, cores e demais elementos que ajudem o internauta a reconhecer a sua marca;
  • Design responsivo: cuja visualização se adapta aos diferentes meios digitais (computador, tablet, smartphone);
  • Campo busca: permite que o usuário encontre facilmente o que está buscando por meio da digitação de poucas palavras;
  • Categorias: produtos podem ser divididos por marcas, aplicações, departamentos para facilitar a navegação pelo site;
  • Velocidade de carregamento: as páginas da loja virtual devem ser carregadas rapidamente para evitar a rejeição (o abandono da navegação pelo site); 
  • Criptografia: mantém os dados dos clientes protegidos contra possíveis fraudes.

Com todas as dicas acima certamente você vai oferecer a melhor experiência de compra ao seu consumidor. Entretanto, caso ainda esteja com dúvidas, confira neste artigo o passo a passo para montar um site de resultados.

Como ter um e-commerce de alta performance? Como lucrar muito com a loja virtual?

De acordo com o que pontuamos anteriormente, além de escolher um domínio e uma plataforma de e-commerce, é preciso aplicar a sua loja virtual algumas funcionalidades para oferecer uma boa experiência de usuário ao seu cliente.

Entretanto, existem outras dicas que também podem ser aplicadas para aumentar significativamente as vendas do seu e-commerce. Confira a seguir:

Invista em capacitação

O primeiro passo para ter um e-commerce de sucesso sem dúvida nenhuma é investir em capacitação. Compreender como funciona o mercado e aplicar as melhores técnicas de implementação e gestão de lojas virtuais é essencial para todos aqueles de desejam ter um negócio online de alta performance.

Por isso, para ajudá-lo nessa trajetória que a Aldeia preparou um curso intensivo com tudo o que você precisa saber para empreender no mundo virtual. Como o nosso curso online de Implementação e Gestão de E-commerce você tem acesso a 18 horas de aula, que podem ser assistidas através do seu computador ou celular.

Durante as aulas, você vai conhecer os elementos fundamentais de um e-commerce lucrativo, bem como vai aprender a atrair clientes e dessa forma conquistar o crescimento.

Além disso, ainda aprenderá a fazer campanhas de e-mail marketing assertivas, como criar e apresentar seus diferenciais diante do concorrente e muito mais. 

E por falar em e-mail marketing, saiba como funciona um teste A/B para email marketing.

Aplique técnicas de Growth Hacking

Idealizado por Sean Ellis, o conceito de Growth Hacking nada mais é do que marketing orientado a experimentos. Trata-se, na verdade, de um conjunto de estratégias que visam o crescimento do negócio. Porém, diferentemente do marketing tradicional, ele se baseia em métricas e experimentos com a finalidade de atrair mais visitas para o site e posteriormente convertê-las em vendas.

Mas como fazer isso afinal? Felizmente, a resposta para essa pergunta é bem simples: através de ferramentas específicas. Elas irão te ajudar a mensurar os dados de forma que você possa aplicar melhorias em seu e-commerce. Desse modo, elas são muito utilizadas. E entre as ferramentas de análise de dados, as mais comuns são:

Saiba mais sobre Growth Hacking neste artigo.

Tenha uma pop-up anti fuga

Para quem não sabe, pop-ups são pequenas janelas que surgem automaticamente ao navegarmos por um determinado site. A principal finalidade delas é oferecer algum benefício ao usuário, como um desconto por exemplo. Além disso, são poderosas ferramentas de captura, pois para a concessão do benefício em si geralmente é solicitado um pequeno cadastro, como e-mail e/ou telefone do usuário.

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Pop-ups aumentam a taxa de conversão e rejeição da sua loja virtual

O fato é que pop-ups anti fuga podem – e muito – aumentar as taxas de conversão do seu site. Isso porque a partir dos dados coletados você poderá traçar estratégias de marketing digital mais assertivas para se comunicar com o seu público. 

Contudo, você deve utilizá-las segundo as boas práticas da internet: ofereça ao seu consumidor a possibilidade de fechar a caixinha clicando no “X”. No entanto, utilize uma frase persuasiva que o faça mudar de ideia, caso ele tenha escolhido essa opção, como por exemplo, “não quero descontos, prefiro pagar mais, obrigado”. Isso certamente servirá de estímulo para que ele realize o cadastro e utilize o benefício concedido.

Veja a seguir as principais ferramentas de pop ups para o seu e-commerce:

Tenha uma presença multicanal

Utilizando os dados fornecidos por um sistema de ERP ou CRM é possível conhecer a fundo os hábitos de consumo do seu público-alvo, incluindo quais canais digitais costuma utilizar, assim, é possível gerar mais leads e aumentar as suas vendas.

De acordo com o relatório Global Digital Statshot 2019, 3,5 bilhões de pessoas ao redor do mundo possuem conta em alguma rede social. Além disso, outras pesquisas afirmam que as redes sociais influenciaram a decisão de compra dos consumidores em até 77%.

Em outras palavras, isso significa dizer que é preciso estar presente em vários canais digitais e criar campanhas de marketing capazes de atrair, converter e fidelizar clientes. Você pode, por exemplo, configurar a sua loja virtual no Instagram, promover seus produtos no Facebook e até mesmo criar grupos para vender no WhatsApp. O que importa é construir uma presença online e a partir disso explorar todo o potencial do seu e-commerce.

Confira 7 métricas do Instagram para negócios para acompanhar.

Como manter o seu e-commerce lucrativo dia após dia

Pessoa na frente de um laptop

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Ser transparente com o consumidor e oferecer um atendimento de excelência são maneiras de manter o seu e-commerce ativo dia após dia

Por fim, vale a pena salientar que além das ferramentas listadas acima será preciso manter o seu e-commerce lucrativo com o passar dos anos.

Afinal de contas, de nada adianta investir em capacitação, em ferramentas de alta performance e em outras técnicas e deixar isso morrer, não é mesmo? Confira, portanto, algumas dicas para manter o seu e-commerce no dia a dia:

  • Ofereça um atendimento de excelência aos seus clientes em todas as etapas do processo de compra;
  • Esteja atento aos preços da concorrência, ajustando os seus sempre que necessário;
  • Ofereça incentivos de compra aos seus clientes, como descontos ou acúmulo de pontos para trocar em um produto, por exemplo;
  • Controle os gastos do seu e-commerce;
  • Tenha total controle sobre o seu estoque para não correr o risco de vender algo que não possui;
  • Entregue os produtos dentro do prazo combinado;
  • Faça pesquisas periódicas para obter o feedback dos seus clientes sobre os seus processos de venda e procure melhorar os pontos levantados.  

Diante de tudo o que já foi exposto anteriormente, certamente você pode perceber que os avanços tecnológicos e a popularização da internet mudaram os hábitos de consumo das pessoas e impulsionaram sobremaneira as vendas online. Nesse contexto, fica fácil perceber que já não é mais possível não digitalizar, ou seja, estar presente somente offline.

Caso você queira fazer parte da nova economia, mas ainda não sabe por onde começar, conte com a Aldeia. Em nossa plataforma, você vai encontrar vários cursos online que certamente contribuirão para potencializar os resultados do seu e-commerce. Confira.

O segredo das empresas que sobrevivem no mercado

Muitas vezes, empreender é sinônimo de arriscar. Você coloca seu tempo e dinheiro na linha e dá o melhor para o seu investimento valer a pena, mas nem sempre é o caso: segundo o IBGE, dois terços das empresas morrem antes de completarem cinco anos no mercado.

E mais: as empresas que vão estar vivas em 5 anos já começaram a mudar para um mindset mais ágil e rápido, para parar de sobreviver e começar a crescer. Se você quer que a sua empresa sobreviva, a gente sugere que você preste atenção: é neste post que você vai entender o que precisa pra ser uma das sobreviventes.

Quando se fala sobre empreendedorismo surge uma centena de termos novos, entre eles o startup mindset.

Na verdade, o startup mindset une duas palavrinhas: startup, empresa na fase inicial com modelo inovador; e mindset, que é basicamente uma forma de organizar o pensamento.

Pra entender, é preciso olhar com atenção pras startups, que tem um modelo de negócio ágil e voltado pra inovação. Além do enfoque no produto, o empreendedor se preocupa com o seu cliente, sua dor e seus problemas. O produto vem pra solucioná-lo de forma inovadora.

Aqui a gente reuniu algumas dicas com hábitos e ideias pra exercitar o pensamento das startups.

 

Conta em risco

Novas aventuras dão aquele frio na barriga. Não se assuste, você não está sozinho. Todo mundo teve que começar por algum lugar, então errar e aprender faz parte do processo.

Logo de cara, estar de olho nas possibilidades concretas na realização do seu negócio é um passo pra se concentrar no que é possível ser feito, sem colocar a carroça na frente dos bois. Sonhar é bom, mas utilizar os recursos de forma consciente irá trazer mais benefícios a longo prazo.

Mesmo que no começo não tenha muito pra se perder, arriscar acaba sendo mais fácil. O pensamento de uma startup é fazer diferente do que já estão fazendo, então arriscar novas ideias e métodos que se diferenciam do que os outros estão fazendo é pura consequência de um negócio inovador.

Isso só comprova que empreender exige coragem pra enfrentar os medos e o status quo, na prática, os empreendedores vão descobrir que esse medo vai ser fundamental pra que avancem cada vez mais. Sem tempo pra arrependimentos e o temido “e se?”, que pode atormentar quem não está firme em suas decisões.

 

Um por todos e todos por um

O sucesso tão sonhado pela startup não vai depender só de atitudes inovadoras de seus fundadores — mesmo que sejam a essência do negócio. Outras variáveis são importantes pra que dê tudo certo, como ter profissionais competentes pra compor um time comprometido com o trabalho. No ranking de falência de uma startup, ter um time errado está em terceira colocação, com 23% dos casos de quebra.

A competência técnica, as chamadas hard skills, são importantes pra que a startup domine as ferramentas necessárias dentro da sua proposta. Mas, além delas, os profissionais que vestem a camisa da empresa e que buscam agregar conhecimento nos negócios fazem a diferença nessa parceria, e no fim das contas, as startups valorizam as soft skills.

A habilidade de ser curioso faz parte do startup mindset, questionar situações e pensar fora da caixa constituem um time que busca entender o modelo de negócio, o cliente e seu papel dentro da empresa, sempre trazendo novas ideias.

 

Seja rápido

As startups podem ser empresas menores, mas precisam ser rápidas. Esse diferencial faz com que a distância que separa ideias e ações seja menor., Sem empecilhos burocráticos característicos de uma grande empresa, as ações são colocadas em prática mais rápido.

As decisões dentro de uma startup buscam não desperdiçar dinheiro, pessoas e nem tempo, por isso, o uso de bases de dados facilita esse modelo de negócio enxuto. Cada decisão é tomada com muito planejamento por trás.

 

Perguntas do bem

Esse tópico podia ter vários nomes: público, objetivos, clientes, mas pra isso é necessário antes fazer uma série de perguntas.

  • Primeiro: questionar quem é o seu público, os seus desejos, necessidades, problemas e de que forma querem alcançar o sucesso em suas profissões, trabalhos e empresas.
  • Segundo: conhecer e auxiliar para quem se está vendendo. As startups de sucesso colocaram os clientes na frente do seu produto. Vai além de oferecer um produto e passa a ser oferecer todo o valor agregado a ele: qualidade, preço, acessibilidade e atendimento, ou seja, o pacote completo de um serviço que fideliza o cliente.

 

Por exemplo, o pessoal da Stripe instalou o software direto no computador dos clientes. Já na Airbnb, eles foram atrás das fotos de cada local anunciado no site pra poder mostrar aos interessados.

Com um mundo cada vez mais online e digital, tratar bem os clientes é essencial para que ele retorne outras vezes por esse tratamento diferenciado. O resultado vai ser positivo pra ambos os lados, o cliente satisfeito ou não irá dar um feedback, com base nele serão feitas as melhorias para que o produto fique cada vez mais eficiente. Erros e acertos são aprendizados.

 

Ouça o mercado

As startups precisam criar algo que as pessoas queiram, amem, adorem e precisem. Vender algo procurado é essencial pra que o negócio dê certo, ainda mais considerando que a maior razão para a falência de uma startup é não ter um mercado para o que se oferece.

Então é preciso saber se o produto e o mercado estão em sintonia. No começo, esse processo não passa de uma suposição, mas existe uma forma de confirmar as hipóteses: dados. E sabe onde se encontram esses dados? NA RUA.

O contato com os clientes faz com que se entenda quais as suas dores e de que forma o seu produto pode integrar o mercado. Essa interação é importante para que não se gaste uma fortuna em um produto que não tem pra quem ser vendido.

 

Não caia em armadilhas

Até aí tudo bem, você viu como colocar o startup mindset pra funcionar, mas também tem algumas coisinhas de que é preciso passar longe:

  • Perfeccionismo: nem sempre as ideias vão dar certo. O ser humano busca a perfeição logo no começo, só que às vezes é preciso ter paciência e não fazer escolhas que desperdicem tempo e dinheiro quando já se tem a consciência que não é esse o caminho.
  • Confiança: ter fé no próprio trabalho e ver o mundo com um olhar otimista é essencial — é assim que um empreendedor vê algo que ainda ninguém viu e investe nisso. Porém, o excesso dessa confiança pode prejudicar a visão do negócio como um todo. Pra não cair nessa armadilha é preciso ficar atento à análise de dados e de ideias.

 

Quer sobreviver no mercado?

Empreendedores de startups querem ir além, querem mudar hábitos com o seu negócio e, como resultado, ganhar uma boa grana com isso. Com o objetivo lá nas estrelas é preciso construir um foguete potente pra poder atravessar a atmosfera. Esse é um trabalho que exige quebrar paradigmas, cair e levantar, ter novas ideias e testá-las. Acima de tudo, precisa ter muita vontade.

Quer colocar tudo isso em prática? Vem sem medo pro Curso de Startup Mindset que vai apresentar e se aprofundar nesse pensamento de sucesso pra você que quer construir uma empresa de sucesso.

Este conteúdo faz parte do SPTF: Seu Próximo Trabalho Foda, braço da Aldeia que conecta realizadores com o mercado. Se você quer receber conteúdos como esse em sua caixa de entrada e ter prioridade nas próximas ações do SPTF, se cadastre na lista neste link!

Por que o Growth Hacking é a ferramenta que faltava no seu marketing

Está atrás de métodos milagrosos de marketing digital? Se sim, infelizmente, temos um impasse. Apesar de muitos afirmarem que o growth hacking é uma forma milagrosa de alcançar resultados, a técnica gera sim resultados, mas por funcionar basicamente como um método científico.

É que o growth hacking é uma forma de trabalhar o seu negócio através de hipóteses e experimentos. Uma empresa pode utilizar esse método para aumentar leads ou converter acessos em vendas, tudo na base de planejamento, teorias e tentativas.

Role pra baixo e entenda como você pode aplicar as técnicas de growth hacking para conseguir resultados rápidos e sustentáveis.

Aprenda com quem sabe: o primeiro Growth Hacker

A história do growth hacking começa em 2010 com Sean Ellis, que já passou pela Dropbox e fundou o GrowthHackers.

A tradução para português precisa de um pouquinho de interpretação:hacks” são brechas ou oportunidades; já “growth” é o crescimento que a empresa vai alcançar quando colocar em prática estratégias rápidas que visam resultados.

O “hacking” aqui não são os polêmicos hackers de computador, mas a prática de procurar e descobrir essas chances de crescimento.

Ellis, o cara por trás de todo esse conceito, observou que empresas que cresciam rápido tinham certas semelhanças:

  • inovação na divulgação;
  • diversidade de profissionais, incluindo tanto analíticos quanto criativos;
  • e habilidades em análise de dados.

Com um time com essas características, os negócios encontravam o caminho para o sucesso.

O melhor é que não precisa ser um marketeiro ou um ninja de tecnologia para ser um growth hacker: basta pensar com criatividade, elaborar ideias, planejar como colocá-las em prática e testá-las. Profissionais que se dão bem com processos, metodologia, tecnologia e psicologia do consumidor estão um passo a frente para se tornarem growth hackers. Afinal, o conceito é muito além de um cargo.

O Growth Hacking no funil de vendas

O funil de vendas é bem conhecido, só que a comparação com o utensílio doméstico vai bem além. O growth hacking busca melhorar os resultados do funil do pirata ou de marketing.

E onde entram os piratas? Para entender o novo conceito, outro cara entra em cena: Dave McClure. O empreendedor criou o termo do funil ou AARRR – sigla que representa as iniciais de cada fase e de onde surgiu a brincadeira com os corsários em inglês, AARRR é parecido com o som feito pelos piratas).

O funil de McClure possui cinco estágios. Pense, por exemplo, no seu site e produto e perceba se eles não passam por essas fases:

Aquisição: estratégias para atrair visitantes para o site, como SEO e propaganda.

Ativação: com uma primeira experiência positiva, o visitante se torna cliente e ocorre a conversão.

Retenção: com o cliente satisfeito, ele tem mais chances de continuar consumindo o produto.

Recomendações: os clientes indicam o site para outras pessoas, como uma espécie de viral ou boca a boca.

Receita: monetização de todo o processo e mais lucro para o seu negócio.

É essencial ficar de olho em cada estágio e desdobrar técnicas de growth hacking para cada etapa.

Como aplicar o Growth Hacking no meu dia a dia?

Agora sim: pôr em prática a linha de pensamento que é o growth hacking. Já sabemos até aqui que é uma forma de encontrar oportunidades para fazer o seu negócio crescer e, para isso, utilizar estratégias e experimentos para alcançar esse resultado e comprovar a hipótese de onde partiu todo o pensamento.

Você pode começar com alguns passos simples, que vão te colocar no caminho para um crescimento rápido e sustentável. Se liga:

  • Problematizar: discutir o problema que a sua empresa quer resolver ou a melhoria que busca executar.

  • Gerar ideias, muitas ideias: já temos o problema. Agora, é hora de fazer um brainstorming com a equipe e colocar a cabeça para funcionar.

  • Modelar o experimento: como será o teste? A ideia vira uma hipótese e podem ser feitos testes A/B e estatísticas para ter um panorama do caso.

  • Realizar experimentos: o tempo necessário para monitorar e acompanhar o teste.

  • Analisar os resultados: independente se deu certo ou errado, colha os resultados e aprenda com eles.

  • Novos testes! Se um método deu certo, pode dar certo em outros casos. Se deu errado, tudo bem: volte para a geração de ideias e se prepare para testar outra ideia que pode dar muito certo.

Faça como o Dropbox

Sean Ellis trabalhou no Dropbox e o case da empresa é um ótimo exemplo de como o growth hacking dá certo. Para entender melhor, o Dropbox é um site de hospedagem de arquivos e aqueles que usam a plataforma gratuitamente têm um limite de espaço na nuvem.

O site procurava atrair mais usuários. Juntando o útil ao agradável, a solução foi fornecer mais espaço para usuários que indicassem o site para colegas, amigos e familiares.

A técnica é chamada de incentivo, os próprios usuários do site atraíram mais clientes e receberam um benefício ao fazer isso.

A prática deu certo e elevou Ellis ao nível de guru de growth hacking! Outros sites famosos, como Linkedin, Facebook e até o finado Orkut utilizaram o Growth para atrair mais e mais usuários.

Quer aprender Growth Hacking?

Se você quer se tornar um growth hacker e trazer crescimento rápido e sustentável para o seu negócio, você pode fazer o nosso curso de Growth Hacking. Saiba mais clicando no link 🙂

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Rango: como dois amigos colocaram uma startup de pé sem saber programar e só com ferramentas gratuitas

Os amigos Artur Guarezi e Matheus de Lima dividiam apartamento em Curitiba e passaram muitas vezes pelo trabalho de escolher comida. Acabavam esbarrando na pizza de sempre ou perdendo horas procurando algo diferente, o que também não é nada legal quando você está com fome.

Ao conversar com os amigos, descobriram que esse problema é recorrente – você já deve ter passado por isso, não? Então, numa noite de mais chateação procurando a melhor maneira de encontrar comida, sentados na sala de casa, eles pensaram que era hora de alguém inventar um serviço que escolhesse a comida por você.

Um alerta se acendeu e adivinha? Nessa hora nascia o Rango!, um delivery surpresa que hoje é o trabalho de tempo integral (sábados e domingos, inclusive) do Artur e do Matheus, que agora também conta com a Natália Ehalt no time.

 

 

No início de 2017 eles viram que o Sebrae Paraná estava com inscrições abertas para um programa de desenvolvimento de startups. Duas semanas antes do Epifania começar eles tiveram a ideia do Rango! e aproveitaram a oportunidade para finalmente tirar essa ideia do papel.

Agora, com a ideia na rua, eles encontram desafios diários e estão aprendendo com a mão na massa o melhor jeito de resolver. O Matheus, por exemplo, trabalhava em agência e lidava com computador. Agora ele que lida com os donos dos restaurantes, faz a venda e fecha. Muito diferente, mas que está acontecendo e com sucesso.

Aproveitamos que eles são coworkers aqui na Aldeia e resolvemos trocar uma ideia com o Matheus para sacar um pouco mais dessa história, as dificuldades e a dica de quem tem 22 anos e está fazendo o próprio negócio acontecer. Confira aqui:

 

As ferramentas mais quentes – e quase tudo de graça

Ao iniciar um negócio, a grana muitas vezes é curta e precisa ser bem investida. Por isso deve-se ter um cuidado com o planejamento e a administração, tanto do projeto quanto do investimento.
Matheus e Artur entendiam que o negócio tinha futuro, foi preciso abrir mão do conforto dos seus empregos tradicionais. Começaram com ferramentas disponíveis online, que estão tornando o negócio possível desde o começo.

No curso de Dashboards no Excel em Curitiba você vai ver que todo trabalho que envolve administração financeira, de marketing ou de qualquer outra atividade requer análise de dados e tomada de decisões. Uma visão geral do desempenho do negócio contribui para tirar aprendizado e a elaborar correções dessas informações.

Antes das ferramentas, não esqueça de deixar seu e-mail aqui para receber mais cases como esse:

 

 

A primeira versão do Rango! foi em um Google Sites com um formulário.  A partir daí, já era possível rodar e fazer pedidos. Hoje o site foi construído no Webflow, uma plataforma mais parruda, mas que demanda uma ideia genérica de programação e hospeda um Typeform.

Hoje eles também usam o Zapier, que permite conexão fácil de aplicativos web, facilitando a automatização de tarefas chatas, além do Gmail, planilhas do Google e todas as ferramentas do Google que salvaram a vida para organizar toda a estrutura do algorítmo.

Dicas para você

Conheça o curso de Empreendedorismo Criativo em Curitiba e descubra porque ideias só fazem diferença quando colocadas na rua. Você vai conhecer as técnicas que empreendedores experientes utilizam para reduzir o risco de seus negócios, para verificar se uma ideia funcionaria antes de investir e, principalmente, para organizar as tarefas e tornar o projeto empreendedor um estilo de vida.

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Como essa startup curitibana se apresentou de graça no SXSW 18

O South By Southwest (SXSW 2018) aconteceu entre os dias 9 e 18 de março, em Austin, Texas, e trouxe questões que devem ser olhadas com carinho de agora em diante, como inteligência artificial e o fim dos celulares (sim, polêmica!). O que pouca gente sabe é que, além dos painéis e mesas, existem startups mostrando a cara para o mundo e ganhando muito com isso nesse evento. Neste ano, o Fhabyo Mathesick esteve lá com a startup moments.surf, escolhida pela APEX Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) para ser residente no Trade Show do evento. Ele fez parte da comissão brasileira, que somou 77 empresas participantes, um número recorde. Essa foi a terceira vez que Fhabyo frequentou o evento, mas a primeira como efetivamente um participante e responsabilidades. Ele conversou conosco sobre a oportunidade e deu algumas dicas para quem quer se inscrever. Se liga: SXSW 2018

O que saber antes do SXSW 

Claro, a preparação já vem de antes. Ele listou algumas questões para você se atentar:

  • Conheça bem a sua empresa e esteja preparado e preparada com os números dela;
  • Fique ligado nas redes sociais e nos anúncios do evento;
  • A aplicação no site da APEX começa em meados de novembro, fique atento e atenta ao prazo;
  • O que é muito levado em conta nessa aplicação é se o seu negócio tem potencial de se transformar em algo global, analise isso;
  • Se aprovado nessa fase, você precisa gravar um vídeo, em inglês, contando sobre o seu negócio e porque você gostaria de fazer parte da delegação (essa é a hora que você se vende mesmo!);
  • Para os finalistas, ainda rola uma entrevista via Skype com o pessoal da APEX e da Startse. São eles que fazem a curadoria das empresas participantes do próximo SXSW;
  • Foi aprovado e aprovada? Agora é se preparar, organizar o material de divulgação, estudar tudo bonitinho e se jogar.

SXSW 2018

Aprendizados compartilhados

Fhabyo entendeu, estando na SXSW, que o que você cria de expectativa não se concretiza, de fato, mas muita coisa acontece. Para a moments.surf, por exemplo, aconteceram duas grandes realizações. Eles fecharam com o primeiro investidor estrangeiro e abriram contatos com várias parcerias. Mas antes, aproveite para se cadastrar e receber mais dicas como essa:

A primeira delas foi com a Global Eagle, empresa que cuida de displays e conectividades nos aeroportos dos Estados Unidos. A ideia é trocar conteúdo por publicidade, fornecendo fotos do moments.surf, mais ou menos como um protetor de tela para a televisão, com a marca, nome do fotógrafo e um espaço para download do app. A outra foi com um anunciante brasileiro, que conheceu a empresa curitibana por lá, e abriu a possibilidade de colocar o moments. surf em parceria com uma universidade australiana, lugar que tem a cultura do surf bem arraigada, para fazer com que os alunos de fotografia aumentem a renda ao longo do curso, além de experiência e contatos. E isso é só o começo. A Apex levantou que, em termos de negócios, as 58 das 77 empresas participantes da delegação levada ao evento já reportaram seus resultados contabilizaram US$ 115,9 milhões em negócios, considerando os imediatos e a previsão para os próximos doze meses. Além disso, elas relataram terem feitos 1654 contatos com potenciais compradores, investidores e parceiros, sendo 1439 novos contatos. Por isso, lembre-se: o não você já tem. Participar de um evento que alavancou o Twitter, o Foursquare e o Uber, por exemplo, pode fazer da sua, a próxima startup de milhões de dólares.

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Você também vai gostar de saber que:

A gente tem as quentinhas, onde você vai receber textos tipo esse. Se você curtiu, deveria se inscrever aqui. Conheça também o Curso de Como Apresentar Ideias. Ele é muito útil para situações como SXSW, hein?

Confira aqui a nossa conversa na íntegra:

Bunda Dura Não Treme: o crescimento do BDNT como negócio e movimento

Aqui na Aldeia existe um evento chamado Empreendedores Transgressores, onde a gente mostra que empreender é um ato de coragem. Mais do que isso, é um mundo que muitas vezes vai surgindo das nossas dores e acaba abraçando mais gente do que imaginávamos – sim, o que nos incomoda também está incomodando muita gente por aí, como descobriu a Jade com o BDNT (Bunda Dura Não Treme).
A questão é que Jade Quoi foi convidada para participar da 4ª edição do Empreendedores Transgressores e foi só a partir daí que ela se deu conta de que era uma empreendedora de fato. Se você não está entendendo nada, vou te explicar: a Jade criou um grupo de dança diferente de tudo que existia por aí, voltado só para mulheres e que trabalha inseguranças e consciência corporal. O grupo começou devagarinho e hoje se tornou o espaço BDNT, que vai além da dança. 
Mas Jade, que estudou dança a vida toda, teve que se virar nos 30 para entender o que essas aulas significavam, como isso poderia ser um negócio, que além de grana, também desse um propósito para sua carreira. Hoje, 3 anos depois da primeira aula, a gente resolveu perguntar como ela foi enxergando essas novas oportunidades dentro de um negócio que já estava dando muito certo. A entrevista inteirinha está aqui, mas antes, confira a palestra da Jade no Empreendedores Transgressores:

 O estalo: dá para ganhar dinheiro

“O BDNT era só para ser uma aula de dança divertida, sabe? Demorei muito pra entender que eu tinha que valorizar o que estava fazendo, e que nessa valorização o dinheiro estava incluso. Acredito que tive muita sorte, por ser um pequeno investimento inicial e por ter tido muitas alunas, desde o princípio o BDNT me deu retorno financeiro, mas eu não olhava ele como trabalho. Com uns 2 meses de aulas, entendi que ele poderia ser minha única fonte de renda, e então comecei a ver o BDNT como trabalho, e a tradução disso é:

me dediquei muito mais, fui atrás de ajuda para entender como conduzir as aulas de uma maneira mais ética e responsável, comecei a entender o quanto de dinheiro entrava, como entrava, o quanto saía, e aí eu fui começando a ser essa empreendedora que só descobri que sou no ano passado, no evento dos Empreendedores Transgressores.

De forma rápida, o momento que me fez entender que podia ganhar dinheiro com o BDNT foi o momento em que vagas começaram a esgotar e a procura pelas aulas começou a aumentar!”

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Cresceu e se tornou um espaço

“Ter o espaço foi uma caminhada muito longa mesmo em 3 anos, de muita paciência e economia de dinheiro, que não necessariamente estava pensado em destinar ao BDNT, mas foi o que aconteceu. Além do que, agora não estou sozinha, uma das primeiras alunas do BDNT, (a que gritou “BUNDA DURA NÃO TREME” em uma aula e deu nome ao projeto), agora é minha sócia. O nome dela é Karin Braun e estamos amando tudo isso! Eu amo muito ter meu espaço, minha casa, meu momento sozinha… sou muito do físico. Nesses 3 anos de BDNT, passamos por 3 casas diferentes, cada uma com seu jeitinho e forma de funcionar. Todas me trouxeram aprendizados ótimos, mas desde que eu saí da primeira, senti a necessidade de ter o meu espaço das aulas também, mas sabia que não era o momento. Fui interiorizando em mim as melhores coisas que vivi nessas 3 casas por onde passei e fui idealizando o que gostaria do espaço próprio do BDNT, que é para empoderar mulheres, ou seja: dar poder por meio do conhecimento de outras formas (além da dança).”

Como identificar oportunidades para o BDNT

“Está sendo um mega desafio entender o que as mulheres de Curitiba e região estão querendo, mas estamos arriscando e acredito que mesmo sem muito público ainda, vai rolar, vai dar boa! Nós queremos que o BDNT vá muito além das aulas de dança e do público dessa aulas, queremos mulheres mais velhas, mais novas, adolescentes, queremos que esse espaço seja preenchido por essas mulheres e passe o conhecimento que elas querem adquirir! Estamos fazendo várias reuniões com mulheres incríveis para montar propostas novas, de autoconhecimento e conhecimento social, e está sendo muito rico. E estamos mapeando quem é nosso público, porque essa mudança de BDNT dança para BDNT espaço ainda não está clara para todo mundo. Queremos que aqui seja um espaço para mulheres se sentirem bem e aprenderem, mas também é para ser um espaço para todxs!”

Sobre habilidades e aprendizados do processo

“Tive que desenvolver 9843948348 habilidades e ainda tenho que desenvolver muitas mais. Tive que aprender a ver meu negócio como um negócio, tive que aprender a saber cobrar e fazer contas, tive que aprender a criar e respeitar regras que fazem meu negócio funcionar, tive que aprender a ser empática e paciente, ish, e muitas coisas mais…

Como dançarina tive que entender que eu não consigo estar no meio da dança porque a competitividade me afeta demais e que se as alunas do BDNT esperam uma aula super técnica e uma evolução rápida, elas precisam encontrar uma outra aula além do BDNT, que foque no que elas querem. Curitiba têm escolas e professoras de dança sensacionais! Como psicóloga eu tive que aprender sobre limite, espaço e respeito. Tenho que ter consciência do que eu falo nas aulas e de como acolher cada aluna. Preciso saber que o BDNT não é uma sessão de terapia: eu uso a psicologia para criar um ambiente agradável e acolhedor, mas sei que não é terapia, mesmo podendo ser terapêutico para algumas.” Antes de continuarmos:

 

Criando um movimento na cidade, gerindo uma comunidade

“Isso é muito louco! Cidade? Isso é grande demais pra minha cabeça e corpo digerir! Brincadeiras à parte, eu acho incrível que mulheres estejam se permitindo ser quem são e usem o BDNT para se libertar e se unir mais e mais! Eu acredito que a prática que eu tenho é ser eu mesma, ser sincera e pedir ajuda quando preciso. Quando tem algo me angustiando, sinto que usar o grupo do BDNT para liberar essa angústia é uma ótima opção. Um exemplo foi agora, no dia 3 de março, um dia antes da nossa inauguração, que o espaço todo da sala de aula alagou com a chuva que rolou. Eu e Karin combinamos depois de secar tudo que não íamos contar pra ninguém, segue o famoso baile, vamos só aproveitar a inauguração, mas estávamos tão devastadas que vimos no grupo uma oportunidade para nos abrir, e nos abrimos… Foi a melhor coisa que fizemos, fomos acolhidas de muitas formas e encorajadas a continuar com tudo. Fomos lembradas da nossa força!”

Próximos passos para o BDNT

“ENCHER ESSE ESPAÇO DE MULHERES E DE CURSOS PARA ELAS! Estamos no início desse processo de ter um espaço, então estamos fazendo muita pesquisa sobre o que as pessoas querem de nós e o que mesmo cabe ao BDNT e no BDNT. O passo maior é provar que toda mulher é capaz, e fazer com que cada uma delas (de nós!) entenda isso e se aproprie disso!”

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Jade Quoi venceu o Destrava Awards na categoria Girl Power

NÃO PERCA TEMPO

Faça como a Jade, fique atento a novas oportunidades e transforme seu objetivo num negócio.

Veja agora, no curso de Empreendedorismo Criativo em Curitiba, como colocar suas ideias na rua e comece a fazer a diferença na vida das pessoas. Reduza o risco dos seus negócios, aprenda as técnicas que empreendedores experientes utilizam para verificar se uma ideia funcionaria antes de investir e, principalmente, para organizar as tarefas e tornar o projeto empreendedor um estilo de vida.

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