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Google Ads: o que é, vagas e como se destacar na profissão

No mercado atual, quase toda empresa precisa de um especialista em Google Ads, profissional também conhecido como gestor de tráfego e analista de mídia paga. No entanto, dominar a ferramenta de anúncios do Google não é útil apenas em uma área específica. 

É, na verdade, um conhecimento multidisciplinar, que na nova economia pode ser utilizado para a aquisição de clientes em profissões como social media, gestor de tráfego, analista de mídias pagas, produtor de conteúdo, growth hacking, etc.

E você quer saber o que é preciso para se destacar em Google Ads? Se sim, continue neste artigo. Aqui vamos lhe contar informações valiosas sobre o que é Google Ads e como ter uma carreira de sucesso nessa área que não para de crescer. 

Saiba mais navegando pelo nosso conteúdo:

 

  • O que é Google Ads?
  • Google Ads: como funciona?
  • Tipos de anúncio no Google Ads
  • Vagas para analista de Google Ads
  • Checklist para se candidatar a uma vaga
  • Google Ads: principais formações para se destacar no mercado
  • Como criar um portfólio? 
  • Como criar um site?
  • Entrevista: como se preparar
  • Entrevista: principais erros
  • Google Ads: currículo importa?
  • Emprego em Google Ads: é preciso ter experiência na área?
  • Salários: quanto ganha um especialista em Google Ads em 2021 e como negociar na entrevista
  • Quem está contratando?
  • Cursos para Google Ads
  • Livros sobre Google Ads
  • Perfis que você deve seguir
  • Diferença entre Google Ads e Google Adsense
  • Pronto para começar sua carreira no Google Ads?

O que é Google Ads?

 

 

Também conhecido como Google AdWords, o Google Ads é o principal serviço de publicidade da gigantesca Google – e também a principal fonte de receita da empresa.

Na prática, é uma forma de conseguir publicidade segmentada, mesmo para orçamentos curtos. Os anúncios do Google Ads podem ser exibidos com os resultados da pesquisa Google, no Youtube e em sites de pesquisa e de conteúdo (conhecidos como Rede de Display). 

O especialista em Google Ads surge a partir de uma demanda crescente no mercado, afinal, qual companhia não quer aparecer no principal mecanismo de busca do mundo? 

 

Google Ads: como funciona?

Como mencionado, o Google Ads é uma plataforma de publicidade online que exibe anúncios assim que uma pessoa realiza uma busca no Google. Esses anúncios são exibidos a partir das palavras-chave (keywords) utilizadas no momento da pesquisa, o que faz com que sejam segmentados e de interesse para quem faz a busca. 

Ou seja, você vai mostrar a sua empresa quando as pessoas procurarem o que você oferece. Legal, né? Confira abaixo o exemplo fictício do salão de beleza da Ana, no qual uma pessoa procura no Google por “salão de cabeleireiro” e aparece nos resultados o anúncio do salão da Ana.

 

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Anúncio de salão de beleza no Google

 

E como usar o Google Ads? É bem simples. A primeira coisa que você precisa é ter uma conta no Gmail. Com ela, você pode fazer o seu cadastro e o login no Google Ads em poucos minutos. 

Uma vez logado, uma campanha pode ser feita por meio do seguinte passo a passo. Confira como começar no Google Ads!

  • Passo 1 – Selecione o objetivo da campanha. Você pode escolher alguns objetivos de publicidade, como:
  1. Receber mais ligações na sua empresa – para que os clientes liguem e marquem um horário, agendem um serviço ou fechem um negócio
  2. Atrair mais visitantes à loja física – se você tem um local físico e quer levar pessoas até lá
  3. Direcionar internautas ao seu site – caso você queira que as pessoas comprem na sua loja on-line, façam inscrições na lista de e-mails ou preencham um formulário

 

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Anúncio de telefone no Google

Fonte: Google. Nota: A imagem acima contém dois tipos de anúncios. O primeiro, na parte superior, é um anúncio que divulga o telefone do salão da Ana, enquanto o segundo mostra a localização da loja. 

 

  • Passo 2 – Decida onde anunciar. Para ter um bom desempenho é preciso ser exibido para o público-alvo certo, correto? O Google Adwords permite que você escolha onde quer exibir o anúncio: dentro de um determinado raio de distância da loja, em algumas regiões ou países inteiros.
  • Passo 3 – Crie a mensagem. Mostre o que sua empresa tem de especial ou acrescente imagens para criar anúncios de banner atraentes. Existem vários formatos disponíveis, basta escolher o mais interessante para alcançar o seu objetivo.
  • Passo 4 – Defina o limite do orçamento. Quanto cobra o Google Ads? Você nunca pagará mais do que seu orçamento e poderá ajustar ou pausar quando quiser. É possível começar no Ads com valores baixos (a ferramenta às vezes muda o valor mínimo, mas geralmente é possível fazer campanhas a partir de R$5,00 por dia). Você pode escolher como será cobrado, a partir do Custo por Clique (CPC) ou Custo por mil impressões (CPM), por exemplo. Além disso, são mostrados resultados estimados com base no orçamento escolhido.
  • Passo 5 – Publique os anúncios. Pronto! Agora é só publicar o seu anúncio, que será exibido quando as pessoas pesquisarem produtos ou serviços semelhantes aos que você oferece. Seus anúncios poderão ser vistos na Pesquisa Google, no Google Maps e em toda a rede de sites parceiros.

Tipos de anúncio no Google Ads

Existem três tipos básicos de anúncio do Google Ads: 

 

  1. Rede de pesquisa: geralmente exibem anúncios em forma de texto nas páginas de resultados da Pesquisa Google quando alguém faz uma busca por um produto ou serviço semelhante ao seu
  2. Rede de Display: normalmente mostram anúncios em forma de imagem em sites ou aplicativos que os clientes visitam
  3. Campanhas de vídeo: em geral exibem anúncios em vídeo de 6 ou 15 segundos antes ou durante a reprodução do conteúdo do YouTube

 

Ainda existem outros tipos de campanhas avançadas, os quais podem ser vistos aqui, incluindo campanhas do Shopping e para apps. A seguir é possível ver um exemplo de onde os anúncios podem aparecer em campanhas da Rede de Display.

 

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Rede de display no Google. Fonte: Pixabay

Vagas para analista de Google Ads

A demanda por profissionais especializados em Google Ads cresce paulatinamente. É uma profissão do presente e terá vida muito longa daqui para frente, uma vez que o crescimento de publicidade online aumenta de maneira exponencial. 

Afinal, o Google é o maior motor de buscas do mundo, tendo uma participação do mercado global acima de 80% – à frente de buscadores como Bing e Yahoo

Mesmo com o surgimento de grandes redes sociais, como o Facebook, o Google ainda lidera o ranking mundial de receita com publicidade online, com incríveis U$ 134 bilhões de dólares apenas em 2019, de acordo com dados do Statista. Confira a evolução da receita de publicidade do Google de 2001 a 2019 (em bilhões de dólares americanos). 

 

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Receita de publicidade do Google. Fonte: Statista. 

Dessa forma, várias empresas estão interessadas em especialistas em Google Ads. Você pode encontrar as melhores vagas no nosso portal

Tendências do mercado de trabalho de Google Ads

Quais são as principais tendências do mercado e o que deve ter o analista de Google Ads? Como o perfil do profissional é analítico, orientado por resultados e métricas, a tendência é que o profissional tenha que, cada vez mais, dominar softwares de pesquisa e de análise de dados. Portanto, invista nesse tipo de conteúdo.

Atualmente, alguns requisitos necessários são: certificação Google Adwords, Google Analytics, Excel, inglês e redação avançada. Além disso, várias vagas também exigem que o profissional saiba fazer anúncios em outras mídias e plataformas – também possuindo conhecimentos avançados no Facebook Ads e Linkedin Ads.

Checklist para se candidatar a uma vaga

 

  • Aprenda sobre os diferentes tipos de anúncio no Google
  • Faça cursos e obtenha certificados (você pode dar o primeiro passo se inscrevendo no nosso curso online de Anúncios Google Ads e Facebook
  • Tenha um portfólio online
  • Possua um CV em português e em inglês (confira aqui cinco dicas arrebatadoras para atualizar o seu currículo)
  • Tenha uma carta de apresentação em português e em inglês (esse é um pedido comum nas seleções)
  • Aprenda os principais softwares para a função, a saber: anúncio (Google Adwords), análise de dados (Google Analytics e Excel), CMS (WordPress e Wix), automação e gestão de redes (RDStation e Mlabs)

Google Ads: principais formações para se destacar no mercado 

Para isso, é fundamental conhecermos um pouco da rotina do especialista em Google Ads. O dia a dia envolve planejar uma estratégia, estabelecer o orçamento de uma campanha e, também, definir quais são as palavras-chave que serão trabalhadas. 

Nesse processo, é necessário muita pesquisa, conhecimentos de softwares de SEO (Search Engine Optimization) e boa capacidade analítica e entendimento de KPIs (indicadores de desempenho). 

Mas não para por aí. Mesmo após ter publicado a campanha, ainda cabe a esse profissional analisar o desempenho dela, realizar as mudanças necessárias e gerar relatórios para apresentar aos clientes. Dessa forma, para se destacar no mercado o profissional precisa ter formação nas habilidades supracitadas

Vejamos, abaixo, um exemplo hipotético de uma empresa que faz anúncios no Google Ads, observando alguns fatores que o especialista em Ads deve analisar. 

 

métricas_googe-ads

 

Podemos observar, nesse caso fictício, que entre 8 de junho e 7 dezembro de 2020 a empresa gastou em média R$ 63 para conseguir uma única conversão, conseguinto um total de 61 conversões no período. E como saber se valeu a pena o investimento de R$ 3.870 no Google Ads?

Vai depender de algumas variáveis, entre elas a margem de lucro do produto e o ticket médio (valor médio das vendas) da companhia. Caso o ticket médio da empresa seja de R$ 1.500, por exemplo, os R$ 63 parecem ser um excelente investimento, né? No entanto, se o ticket médio for R$ 100, talvez seja o momento de repensar a estratégia.  

Como criar um portfólio? 

O portfólio é basicamente uma lista dos melhores trabalhos de um profissional, empresa ou estudante. Ok, mas saber apenas isso não é suficiente. 

Possivelmente, você já deve ter se questionado algum dia: como fazer um portfólio matador? Ou seja, como fazer aquele portfólio que chama a atenção de cara, é bastante intuitivo e agradável? Como vimos, o especialista em Google Ads, idealmente, deve ter cursos na área, dominar softwares e ter experiência profissional. Confira aqui ou na imagem a seguir algumas especialidades de experts em Google Ads numa das maiores plataformas de freelancers dos EUA: a Upwork

Ah, vale lembrar que outra vantagem dessa carreira é que tem emprego no mundo todo, ou seja, você pode ser remunerado até em dólar ou euro.

 

 

Como você deve imaginar, o portfólio matador do especialista em Google Ads deve ser diferente do CV, uma vez que deve mostrar na prática tudo o que você é capaz. Existem portfólios físicos e os digitais. A seguir focaremos nos digitais, por serem os mais requisitados no mundo moderno. Confira o passo a passo para fazer um portfólio memorável em Google Ads.

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  1. Crie o seu portfólio numa plataforma online que tenha layout atraente e responsivo. Entre as principais plataformas, indicamos: Behance, Wix, DeviantArt, WordPress e Cargo Collective
  2. Escolha estrategicamente os seus melhores trabalhos e organize-os em ordem de importância
  3. Você já trabalhou ou administrou um perfil numa rede social? Você tem um blog? Reúna os seus melhores conteúdos e use como portfólio. Com eles, os recrutadores terão uma boa noção se você realmente pode dar conta do recado.
  4. Crie projetos fictícios. Você pode criar projetos fictícios e planos de ação. Use trabalhos realizados na faculdade e até aprimore-os. Ah, outra dica bacana é colocar os projetos que você desenvolveu durante os cursos daqui da Aldeia.
  5. Invista em um portfólio que encante aos olhos do recrutador já no primeiro segundo. Para isso, estude sobre UX Design e UX Writing.
  6. Inclua guias e índices no portfólio – Dependendo da sua experiência profissional, o portfólio pode se tornar extenso e confuso. Os índices ajudam nesse sentido.

 

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Como criar um site?

E por que não criar um site? Hoje, quase todo mundo tem uma rede social, um CV e até um portfólio, né verdade? Mas todo especialista em Google Ads tem um site próprio? Não! E, se você quiser dar um passo adiante, faça um site para lhe ajudar a divulgar os seus trabalhos. 

Nesse site, você pode colocar o CV, portfólio e ainda ter um blog dedicado à gestão de tráfego, Google Ads ou análise de dados. De quebra, você ainda pode aparecer no Google, utilizando boas práticas e técnicas de ranqueamento – também conhecidas como SEO. Um site gratuito pode ser criado no Wix, WordPress e em outras plataformas.  

Caso você opte por ter um blog ligado ao site, não se esqueça de fazer um texto agradável e original. Entre vários formatos possíveis, um interessante a ser seguido é:

  1. Introduzir o leitor ao assunto
  2. Mostrar um problema e apontar a solução
  3. Contar a sua história (utilizando imagens, vídeos, GIFs animados etc.) 

Existem várias maneiras de contar boas histórias e você pode aprender mais sobre elas estudando copywriting, storytelling e até gatilhos mentais no blog e nos cursos da Aldeia

Entrevista: como acontece e o que o recrutador espera

É importante se cadastrar nos principais sites de emprego e de freelas, tais como Linkedin, 99freelas, Remotar e Vagas SPTF

Atualmente, nas seleções, muitas empresas estão usando softwares de recrutamento no processo de admissão. Os mais conhecidos são o Gupy, o Kenoby e o Mindsight. Familiarize-se e cadastre-se nessas plataformas também. 

Existem processos seletivos mais curtos e os mais longos e demorados. Contudo, são mais comuns, hoje, aqueles com várias etapas.

 

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Tipos comuns de processos seletivos

 

As seleções atuais podem durar meses. Portanto, é importante persistir e se dedicar a cada etapa – embora algumas vezes seja difícil manter o foco e o entusiasmo. Confira abaixo um print de um processo seletivo realizado no Gupy, para a vaga de redator web, com várias etapas. 

 

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Exemplo de processo seletivo no Gupy

 

Antes de se candidatar à vaga, no entanto, é preciso encontrá-la, né verdade? Na busca por vagas de especialista em Google Ads você pode pesquisar posições usando alguns dos termos que colocamos abaixo no Linkedin, conforme a imagem a seguir.

 

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Vale frisar que inúmeras vagas também são anunciadas em redes sociais virtuais, como o Facebook e o Instagram, e até em aplicativos de troca de mensagens, como o Whatsapp. Dito isso, é importante que ao longo do tempo você entre em grupos de vagas nessas redes. Vá ingressando em grupos aos poucos, não precisa ter muita pressa. 

Por fim, confira abaixo um print de uma vaga para Analista de Mídia divulgada em um grupo de Whatsapp. Leia atentamente a descrição, pois isso irá lhe ajudar a ter uma ideia do que o mercado vem pedindo.  

 

analista-de-mídia-paga

Entrevista: como se preparar

Se o seu CV foi aprovado e você chegou na entrevista, é preciso “estar pronto”, claro. Não é hora de enrolação e de improvisos. O candidato à especialista em Google Ads deve estudar a empresa, a posição a qual está concorrendo e também tentar compreender a estratégia de tráfego utilizada pela companhia. 

Outro detalhe importante: nos processos seletivos atuais, geralmente somos entrevistados mais de uma vez, tanto pela equipe de Recursos Humanos (RH) como pelos gestores e chefes imediatos. 

Ademais, é imprescindível conhecer as tendências da área em que você está se candidatando, buscando mencionar na entrevista o que os recrutadores “querem ouvir”. Por exemplo: uma pesquisa mundial feita no Linkedin – com 600 profissionais sêniors de marketing – identificou as habilidades mais importantes para os próximos dez anos no marketing. São elas:

 

Hard skills

  • SEO
  • Data Analysis (Análise de Dados)
  • Copywriting
  • Behavioral Analysis (Analista Comportamental)
  • Domínio de ferramentas de automação

 

Soft Skills

  • Criatividade
  • Humildade
  • Empatia
  • Adaptabilidade
  • Transparência

 

Portanto, você pode estudar essas áreas e até destacá-las, caso você tenha uma delas, durante a entrevista. Confira aqui outras dicas imbatíveis para uma entrevista de emprego. 

Entrevista: principais erros

Agora que você já sabe o que fazer para se preparar para a entrevista, também é importante saber o que NÃO fazer. Se liga aí nos nossos conselhos:

  • Currículo com mais de três páginas

Vamos refletir: no Linkedin, é comum ter seleções de vagas com mais de 200 candidatos. Imagine que o recrutador tem apenas alguns segundos para gostar ou não do seu perfil, antes de passar para o próximo currículo. Portanto, faça um CV bem apresentável, de preferência personalizado para a vaga em questão, e coloque apenas o que você realmente acha que vai servir para aquela empresa. Fez algum curso ou trabalhou em algum local que em nada tem a ver com a vaga? Deixe de fora.

  • Mentiras no currículo

Uma clássica é a do inglês fluente. Hoje, praticamente todas as vagas em grandes empresas (inclusive para cargos em Ads) aplicam testes práticos com os candidatos. Logo, se você bancar o malandrão e na hora não conseguir mostrar nada daquilo que dizia saber, já era.

  • Não ter um portfólio

Teoria é muito importante, ok, mas o que o recrutador quer mesmo é saber se você dará conta do recado: saberá fazer anúncios, gerir orçamentos e melhorar as campanhas. Ou seja, se você sabe “fazer acontecer”. A falta de experiência não é desculpa para não ter um portfólio. Já mostramos acima algumas dicas que você pode usar para montar o seu, mesmo com pouca ou nenhuma experiência na área.

  • Chegar perdido na entrevista 

Sabe aquela pessoa que se candidatou para tantas vagas que às vezes chega para a entrevista confundindo a vaga e o nome da empresa? Tenha cuidado, pois isso pode acontecer com qualquer um. Logo, estude sobre a empresa antes de chegar à entrevista e tente entender minimamente como é a gestão de tráfego dela. 

  • Forçar a amizade

Mesmo sendo uma profissão recente e moderna, você não pode chegar falando gírias e querendo fazer amizade com o recrutador. Vista-se bem, mantenha a postura e fale o português formal. 

A Aldeia tem um projeto que entrevista recrutadores, chamado de papo recruiter. Fique de olho no próximo e não perca, pois o aprendizado é enorme. 

Google Ads: Currículo importa?

 

CV

 

Sim, claro. Embora a área seja relativamente recente, é muito comum os recrutadores pedirem o CV, o portfólio e, muitas vezes, um case de sucesso liderado por você. Tudo isso para que você mostre as métricas e os resultados alcançados. 

Contudo, não se assuste, tal pedido é mais comum nas vagas onde o nível de senioridade são mais altos, como para profissionais plenos e sêniores – para “júniors” isso pode até ser solicitado, mas não será uma exigência. 

Emprego em Google Ads: é preciso ter experiência na área?

Se você quer assumir posições e cargos mais altos, é preciso, sim, ter experiência na área. Mas, claro, tem outras profissões correlatas que podem ser levadas em consideração pelos recrutadores. Caso você já tenha produzido conteúdo antes, seja como jornalista, publicitário ou design, você pode ganhar alguns pontos. 

Salários: quanto ganha um especialista em Google Ads em 2021 e como negociar na entrevista

É difícil pesquisar quanto ganha um especialista em Google Ads, até porque existem, como vimos, várias profissões que exigem essa habilidade. Além disso, no mercado profissional é comum se pagar um valor fixo pelos serviços ou acertar um valor fixo + um valor variável, a depender do desempenho das campanhas no Google.

Entretanto, em sites como Catho e Glassdoor é possível verificar os salários de Especialista em Google Ads e até de profissões relacionadas, como Social Media, Analista de mídia paga, Gestor de Tráfego Pago e Growth Marketing. 

A partir de pesquisas realizadas nesses sites e no Linkedin, fizemos uma média e chegamos aos seguintes valores:

 

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Vale frisar que nós, da Aldeia, temos o SPTF, uma iniciativa de mapeamento do mercado de trabalho onde separamos as melhores oportunidades para você. Quer encontrar seu emprego dos sonhos? Clique aqui e veja as vagas no SPTF da Aldeia!

 

Quem está contratando? 

Várias empresas estão atrás de profissionais especialistas em Google Ads. A área é promissora e está em ascensão. No entanto, vale lembrar que muitas vezes existem outras exigências para as vagas. Segue um print de uma posição anunciada num grupo de Whatsapp para uma empresa de médio porte. 

A vaga é para profissional de Growth. Leia atentamente a descrição para verificar alguns conhecimentos pedidos pelas companhias – além de habilidades avançadas no Google Adwords.  

 

profissional-growth-perfil

 

Você pode encontrar várias vagas da área no Linkedin, em sites de emprego e também no vagas.aldeia.cc

Cursos para Google Ads

Como aprender Google Ads? É possível estudar sozinho, mas um curso é a melhor maneira de aprender uma habilidade de maneira rápida e eficaz. Assim, realizar cursos, como os oferecidos pela Aldeia, são uma forma de dar um salto na sua carreira

Os programas oferecidos apresentam conteúdos essenciais que você precisa saber, em vez de teorias que não fazem parte do seu dia a dia no trabalho.

Aqui na Aldeia temos o curso online de Anúncios Google Ads e Facebook – que pode ser fundamental para você conquistar a tão sonhada vaga.

O curso online é no formato bootcamp, um intensivo que vai direto ao ponto para você crescer na profissão. São 14 horas divididas em 9 módulos. Entre os temas abordados estão:

 

  • Gestão de mídia 
  • As principais métricas que você precisa saber
  • O raciocínio por trás dos anúncios
  • Otimização de anúncios
  • Facebook Business Manager na prática
  • Google Ads na prática 

 

Aliás, você não irá aprender com qualquer professor, você vai aprender com os melhores profissionais do mercado. É conhecimento direto da fonte e sem enrolação. Você pode conhecer todos os cursos da Aldeia clicando aqui

Livros sobre Google Ads

 

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Guia Para Iniciantes no Adwords

Idealizado pelo próprio Google, este ebook é um guia para ajudar os iniciantes e os novatos na área. Ele ensina sobre navegação da conta, controle de gastos, alcance da publicidade e posicionamento dos anúncios.

Google Adwords – A Arte Da Guerra 

Ensina a criar, a manter e a otimizar campanhas de links patrocinados no Google. De leitura agradável, essa obra é ideal para pequenos empresários, profissionais liberais e responsáveis pela administração de campanhas online.

Google Marketing: O Guia Definitivo de Marketing Digital

Escrito por Conrado Adolpho, o livro aborda assuntos como propaganda georreferenciada, publicidade em blogs, como e por que ficar na primeira página do Google. 

Guia completo do Google Ads

Você já percebeu a necessidade de investir em links patrocinados, mas não sabe por onde começar? Elaborado pela Rock Content, este livro ensina a usar a plataforma de anúncios do Google de maneira prática – sem muita teoria. 

Como anunciar no Google Ads: tudo o que você precisa para gerar mais resultados

Elaborado pela Resultados Digitais, a obra contém um passo a passo prático para criar campanhas, indo desde a definição da estratégia até a seleção de palavras-chave e acompanhamento dos resultados.

Perfis que você deve seguir

Vários profissionais podem lhe ajudar a aprender mais sobre o Google Ads. Separamos uma lista com especialistas na plataforma de anúncios do Google e, também, em planejamento digital. Confira a seguir!

Adriano Gianini

É um dos maiores especialistas e produtores de conteúdo sobre Google Ads no Brasil. Seu canal do YouTube e site oferecem conteúdos gratuitos e práticos que ajudam milhares de estudantes da área. 

Lucas Renault | Tráfego Pago

Lucas Renault é gestor de tráfego profissional e se tornou autoridade em tráfego pago para e-commerce.

Erickson Monteiro

No mercado digital há 10 anos, Erickson é consultor de tráfego pago, já tendo trabalhado para clientes como Yamaha, Sebrae, Senac, Azul, Heineken, Samsung, Suzuki e outros. Fundou o Plugcitários, que já qualificou mais de 30 mil profissionais e empresários.

Erico Rocha

Um dos grandes nomes do marketing brasileiro, Erico é apaixonado pelo mundo digital e empreendedorismo. É especialista em lançamentos de infoprodutos na internet, pois acredita que esse é o modelo de negócio mais rentável do mundo.

Vitor Peçanha

Vitor é co-fundador da Rock Content, empresa especializada na produção de conteúdo para blogs corporativos.

Conrado Adolpho

Criador do famoso Método 8Ps, Conrado é escritor, consultor e palestrante de marketing digital, já tendo formado milhares de alunos. 

Seth Godin

Autor de diversos livros sobre negócios e orador estadunidense, desde os fins da década de 1990. Seu blog é referência mundial no que se refere à inovação e marketing digital.  

Neil Patel

Autor de best sellers internacionais, é considerado um dos maiores influenciadores digitais do mundo, de acordo com periódicos como The Wall Street Journal e Forbes. Conheça o seu trabalho neste site.

Robert Cialdini

É professor emérito de psicologia e marketing. Ao unir duas áreas de atuação distintas, mas complementares, produz conteúdos valiosos sobre marketing e persuasão. 

Diferença entre Google Ads e Google Adsense

O Google AdSense é destinado para editores, ou seja, caso você tenha ou gerencie sites, blogs ou fóruns, e queira ganhar uma grana extra, é possível exibir anúncios na sua propriedade digital e gerar receita com base no número de pessoas que visualizam ou interagem com os anúncios. Saiba mais aqui

Pronto para começar sua carreira no Google Ads?

 

       

 

Gostou de saber mais sobre Google Ads? Com tudo que você viu, está ansioso para iniciar a sua jornada no tráfego pago? Esperamos ter ajudado você com suas principais dúvidas. Caso queira conhecer mais acerca do assunto, aproveite para ler outros conteúdos no nosso site

Você pode dar o primeiro passo se inscrevendo no curso online de Anúncios Google Ads e Facebook. Ele pode ser fundamental para você conquistar a tão sonhada vaga.

Nele, você irá aprender com os profissionais mais preparados do mercado, de forma online e colocando a mão na massa – pois é isso que nós, da Aldeia, valorizamos.

Para você se inscrever e ter esse curso que pode fazer a diferença num processo seletivo é só clicar aqui!

Além disso, para te ajudar a iniciar na carreira, temos oportunidades de empregos disponíveis nas melhores empresas. Entre no nosso espaço SPTF e conheça!

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Business Intelligence: guia completo para se tornar um analista BI

Talvez você já tenha lido que a profissão de analista de Business Intelligence é uma das mais requisitadas para o futuro. A verdade é que essa não é mais uma profissão que ganhará destaque daqui a alguns anos, pois o uso de BI nas empresas já é a realidade atual do mercado.

A demanda por profissionais especializados em inteligência empresarial cresce cada vez mais. Ela é uma profissão do presente e terá vida muito longa daqui para frente.

Aliás, uma projeção feita pela ReportLinker estima que o mercado Global de Business Intelligence chegue a movimentar 33,3 bilhões de dólares em 2025. Atualmente, o valor está na casa dos 23,1 bilhões de dólares. 

Entre os principais fatores para este salto estão o crescimento de investimento em análises de dados, aumento da demanda por painéis de visualização e aumento na utilização de nuvens para armazenar dados.

Apesar de o mercado necessitar de profissionais especialista em BI, é comum as pessoas não saberem o que faz um analista BI. Aqui neste texto, vamos tirar todas as suas dúvidas sobre o Business Intelligence e a profissão de analista de BI.

Navegue pelo conteúdo:

Business Intelligence: o que é?

O que é Business Intelligence
Foto por Freepik.

Ao mesmo tempo que pode haver uma certa complexidade na execução da Business Intelligence, entender o seu conceito e para o que ela serve é simples. A tradução literal do termo para o português é Inteligência de Negócios ou Inteligência Empresarial. Portanto, a BI é uma ferramenta que deixa a gestão empresarial mais eficiente através da análise de dados.

Dessa forma, antes de pensar no mundo dos negócios, vamos a um exemplo prático que ajudará a entender melhor qual o propósito da BI:

Na sua família há despesas e o salário recebido pelos membros dela. Contudo, um gasto isolado não representa muito.

Bem como o valor do salário pouco significa fora de um contexto maior. Então, somando todos os custos e a renda, você consegue entender os hábitos da família.

Do mesmo modo, o foco da Business Intelligence é essa gestão de dados para criar um quadro sobre as diversas áreas de uma empresa . Assim, é uma maneira eficiente de dar significado a dados dentro de uma companhia.

Estrutura de Business Intelligence

Portanto, o objetivo da BI é aglutinar e cruzar dados que ajudarão a traçar um planejamento, dando maior eficiência ao negócio. Aliás, como definiu William Edwards Deming: “sem dados, você é apenas uma pessoa qualquer com uma opinião”.  

Do número à tomada de decisão

Um dado isolado é apenas um número. Vários dados isolados são apenas números dispersos e com pouco significado. Contudo, dentro de um contexto, esses números se transformam em informação. Então, o cruzamento de informações vira conhecimento. A partir do conhecimento, o gestor passa a ter subsídios que facilitarão a sua tomada de decisão.

Nesse sentido, são dois os objetivos finais da BI ou de um analista de BI:

  • Coletar dados e ajudar na análise deles;
  • Ajudar o gestor, a partir da análise, na tomada de decisão.

De tal modo, a Business Intelligence pode ser vista como um ímã que junta e verifica dados de diferentes áreas da empresa. Assim, qualquer setor pode se beneficiar da análise de dados, indo da parte operacional, passando pelo marketing e financeiro.

Ademais, essa busca incessante por dados e transformá-los em informação tem uma razão, “O que pode ser medido pode ser melhorado”, como explica o consultor Peter Drucker, uma das referências da área de gestão. Essa é a função do BI, medir para melhorar os resultados.

Lógico que não é tão simples como o exemplo que citamos mais acima. Em outras palavras, várias etapas precisam ser realizadas para transformar números em informação e em conhecimento.

Assim, para otimizar a análise são utilizadas diversas teorias, metodologias, processos e tecnologias. Todos esses pontos conectados transformam a BI em uma ferramenta valiosa.

Quando surgiu a Business Intelligence

De onde surgiu o BI.
Foto por Freepik.

Apesar de ser uma área de atuação moderna, a Business Intelligence pode ser considerada antiga. 

Dessa forma, desde os tempos mais antigos, as opções eram analisadas para tomada de decisão, como colheita e guerras. Era uma maneira empírica de analisar e unir dados para tomar decisões importantes. 

O termo também é antigo. Ele foi criado por Richard Millar Devens, em 1865. A primeira vez que a expressão Business Intelligence foi utilizada foi na “Cyclopaedia of Commercial and Business Anecdotes”. Assim, a utilização ocorreu para descrever o lucro de um banco baseado em algumas informações.

Mas se a utilização de uma inteligência de negócios vem de milênios e o termo tem mais de um século de vida, por que a profissão está em alta só agora? Porque vivemos a era do Big Data.

Vivemos sob uma avalanche de dados

Um estudo divulgado pelo IDC (International Data Corporation) afirma que a quantidade de informações produzidas pela humanidade dobra a cada dois anos. Ademais, a expectativa era que em 2020 fossem produzidos 350 zettabytes de dados, o equivalente a 35 trilhões de gigabytes. Aliás, o instituto estima que o universo digital tenha cerca de 500 quatrilhões de informações armazenadas.

Ademais, com um mercado em que a competitividade aumenta na mesma proporção que o surgimento de dados, saber transformá-los em informação se torna essencial para ser competitivo e vitorioso. Portanto, esse é o principal motivo para a expansão da inteligência de negócios.

Apesar de o mercado estar valorizando como nunca antes a Business Intelligence, a área ainda tem muito espaço para crescer. De acordo com artigo publicado pela revista Forbes, em 2018, apenas 15% das empresas contavam com com um diretor de dados e menos de 10% possuíam um diretor de análise nos seus quadros de funcionários. Ou seja, há muito espaço para a área crescer.

Entretanto, as maiores empresas estão atentas à importância dos analistas BI. A estimativa, segundo a Raconteur, é que 90% das maiores companhias globais já tenham um profissional da área, também reconhecido como Chief Data Officer (CDO). 

Presença do Profissional de BI

Ademais, o crescimento no salário desses profissionais foi de 23% entre 2017 e 2019, de acordo com o mesmo levantamento – falaremos mais especificamente de remuneração mais adiante.

Vemos que estamos cada vez mais gerando dados. E as empresas precisam cada vez mais de pessoas capacitadas para transformar dados em informações. Por isso que a área de BI está crescendo tanto, então fique ligado para aproveitar essa oportunidade.

Analista BI: o que faz? Como é seu dia a dia?

O que faz um analista de Business Intelligence.
Foto por Freepik.

A função de um analista de BI é transformar uma complicada rede de dados em algo que possa ser facilmente entendido. Por isso, a rotina de um analista de BI é fazer uma imersão constante em dados

Além de coletá-los é preciso dar sentido a eles. Ou seja, é preciso entender como cada um daqueles números funciona e fazer uma correlação entre eles. A partir disso, é necessário traduzir os resultados encontrados em algo que agregue valor à empresa. 

O ponto de partida está em ouvir as necessidades da empresa ou do cliente. Assim, começa a jornada de cavar os dados e extrair informações através de análises.

Entendendo o que foi pedido, buscando os dados e dando sentido a eles, a linha de chegada é saber estruturar as informações coletadas. Embora existam gráficos incríveis, o mais importante é a simplicidade para que as informações sejam entendidas com facilidade.

Assim, os resultados precisam se transformar em conhecimento para a tomada de decisões. Dessa maneira, as análises feitas pelo analista BI podem colaborar em ações estratégicas, análises de performance e financeira, gestão de estoque, etc.

Funções do analista de inteligência de negócios.

Algumas das funções executadas por um analista de BI:

  • Pesquisar, revisar, processar e validar dados;
  • Criar visualizações eficientes para os dados;
  • Alimentar a rede de dados do sistema;
  • Desenvolver processos para a coleta e análise de dados;
  • Trabalhar com a TI para implantar atualizações de software;
  • Monitorar resultados.

Ademais, as áreas que o BI é mais empregado são na análise de clientes e operações. Conforme o artigo da Forbes, a área de Customer Analytics em 2015 era onde a maioria dos profissionais de BI estavam.

Onde mais atuam os analistas BI

Quais softwares um analista BI usa?

Para fazer uma análise de dados é preciso escolher a ferramenta certa para cada situação. Por isso, o mercado oferece diversos softwares de Inteligência Empresarial. 

Nesse sentido, os dois programas mais utilizados são o Power BI da Microsoft e o Tableau. Ambos possuem uma grande variedade de ferramentas disponíveis e são muito eficientes na avaliação de uma quantidade elevada de dados. 

Assim, quem trabalha nessa profissão muitas vezes precisa recorrer a linguagens de programação para conseguir extrair e processar alguns dados. Entre as mais populares estão a Python e a R.   

Saber trabalhar com o Excel também é fundamental. Esse programa apresenta muitos recursos para a tabulação e apresentação de dados. Contudo, o Excel é utilizado em quantidades menores de dados. Afinal, quando o volume é grande, ela perde um pouco a eficiência.

A rotina de um analista BI

Rotina de um profissional de BI
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Um analista BI é um elo entre os diversos departamentos de uma empresa. Então, os dados precisam apresentar insights para resolver problemas para os mais diversos setores de uma companhia ou necessidades do cliente. Assim, ele acaba sendo um intermediador entre os dados e o gestor. 

O cenário faz com que ele se movimente em várias áreas. Ou seja, não há limitações. Assim, toda e qualquer função que trabalhe com volume de dados podem se beneficiar da Inteligência Empresarial. Como é impossível ter algum tipo de negócio que não envolva números, as possibilidades de atuação de um analista de BI são enormes.

Além de pesquisar e aglutinar dados, a rotina de um analista BI também passa por acompanhar o desempenho da empresa. Nesse sentido, a rotina mais comum é obter dados, transformar em informação e apresentá-los em reuniões com gerentes e o alto escalão.

Mais do que um analista com trânsito em diversos setores dentro de uma empresa, o analista de BI pode ser visto como um agente transformador. Assim como constata uma pesquisa feita pela Forbes com profissionais em posição de liderança, que 85% deles acreditam que o uso do Big Data no mercado vai mudar a maneira como eles fazem negócio.

Como é o processo de análise de Business Intelligence

Como é o processo de Business Intelligence.
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O processo de análise de dados é realizado em dois passos. A primeira etapa é ainda prévia. Nesse momento, os dados ainda não são o foco, pois é preciso criar uma estrutura para que sejam coletados com fidelidade.

O conhecimento inicial a ser construído é verificar o objeto da análise. Logo, o exame preliminar precisa avaliar as prioridades, o banco de dados (Data Warehouse ou Armazém de Dados) — se a empresa não tiver, será necessário criar um — e as demandas para se criar um foco em relação ao que será verificado.

Dessa forma, cria-se um planejamento do que será buscado, quais funcionários o processo envolverá e qual a duração desse projeto.  

A partir disso, a Business Intelligence pode começar a funcionar a todo vapor. Assim, os resultados serão avaliados pelos gestores e resultarão na tomada de decisões e na criação de estratégias para enfrentar as questões analisadas.

Etapas de Business Intelligence

Retornamos ao exemplo dos gastos de uma família citada antes.

Após algum tempo computando a entrada e saída, nota-se que em alguns meses do ano os gastos são mais elevados. Feita essa correlação entre o aumento do custo de vida em certas épocas do ano, a pergunta que surge é: quais são as variáveis que fazem aumentar os gastos? 

No caso da nossa família hipotética, é o calor. De tal maneira, sabemos que nos períodos do ano de alta temperatura, os gastos são mais elevados. Dessa maneira, avaliando mais detalhadamente os dados, percebe-se que há um maior consumo de energia elétrica devido à utilização do ar-condicionado. 

Assim, a partir de todas essas informações, será possível tomar uma decisão sobre o que fazer em relação ao aumento de gastos, como trocar o ar-condicionado por um modelo mais eficiente.  

Vagas de Business Intelligence: precisa-se de analistas capacitados

Vagas para analista BI
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Hoje em dia, tudo que fazemos deixa um rastro e pode se transformar em dado estatístico. Assim, cada clique que damos na internet deixa uma pegada com capacidade para ser analisada. 

Assim, a soma de pequenos atos, quando analisados em conjunto, tem a capacidade de entender os comportamentos das pessoas. Entender comportamentos é essencial para que o mercado compreenda os clientes e possa gerar estratégias para atingi-los com o seu produto.

Aliás, essas informações valem ouro no mercado atual. Desse modo, o analista de BI passa a ser uma peça muito requisitada.

Ademais, um estudo desenvolvido pela IBM Quant Crunch estimou que, em 2020, 2,7 milhões de empregos envolvendo análise de dados teriam sido abertos

Ou seja, a área da Business Intelligence é uma das que possui maior demanda nesse momento. 

Embora o mercado necessite cada vez mais desse profissional, ainda não há uma grande quantidade de analistas capacitados. A consequência é que em muitos locais, e o Brasil está entre eles, existam mais vagas do que profissionais capacitados.

Nós da Aldeia temos o SPTF, uma iniciativa de mapearmos o mercado de trabalho e separar as melhores oportunidades para você. Quer encontrar seu emprego dos sonhos? Clique aqui e veja as vagas no SPTF da Aldeia!

Por isso, o analista de BI tem um dos futuros mais promissores no mercado de trabalho, tanto que a Rock Content colocou a profissão como uma das mais requisitadas para o futuro

Salários de BI: quanto ganha um analista em 2021

Salários de analista BI.
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Saber onde garimpar dados e transformá-los em informação vem sendo muito bem remunerado pelas empresas, principalmente quando comparado à realidade de outras profissões no Brasil.

O guia salarial da Robert Half para 2021 aponta que a remuneração para quem atua com Business Intelligence deve ficar entre R$ 5,5 mil e R$ 12,5 mil.

Salários de analista BI

De forma, a média salarial de Business Intelligence, nos diferentes níveis, fica:

  • Júnior: R$ 2.500,00 mensais
  • Pleno: R$ 5.500,00 mensais
  • Senior: R$ 9.500,00 mensais

Ademais, o cenário apresentado para o futuro mostra que a tendência é que o valor do salário continue crescendo. Afinal, toda e qualquer empresa que acaba usando a Inteligência Empresarial para otimizar o seu negócio.

Aliás, a demanda por um analista BI é maior do que a oferta de profissionais no mercado. Isto é, os bons nomes da área serão cada vez mais requisitados e, consequentemente, melhor remunerados. 

Bem como constata a Catho, a área de informática é a que melhor paga os profissionais de Business Intelligence, seguida dos setores de recursos humanos, telemarketing, call center e comércio atacadista.

Principais profissionais que se tornaram Analistas BI

A área de atuação de um analista BI é muito ampla, podendo trabalhar nos mais diversos tipos de empresas que utilizam dados. Dessa forma, a amplitude faz com que profissionais de origens diferentes optem por ingressar nessa profissão em crescimento. Por isso, basta entender a área de atuação, ter familiaridade para trabalhar com um grande volume de dados e a capacidade de gerar informação a partir deles. 

É verdade que muitos profissionais desse setor são graduados em tecnologia da informação ou ciência da computação, mas o ramo também conta com pessoas oriundas das áreas de:

  • Administração;
  • Engenharia;
  • Economia;
  • Marketing; e 
  • Recursos Humanos. 

A grande gama de áreas de atuação muitas vezes confunde as pessoas e deixam elas receosas de trocarem de profissão. Esse é outro motivo para que as vagas de emprego para analistas de BI estejam em abundância. 

Como ser um Analista BI

Como ser um analista BI
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Apesar de ser uma profissão estabelecida há algum tempo no mercado, muitos que querem trilhar o caminho da Business Intelligence ainda não sabem que rota seguir. A situação acontece porque, como vimos, a área de atuação é bastante abrangente e permite que profissionais com carreiras bastante distintas possam ingressar na função de analista BI. 

Em resumo, não há um único caminho. Assim, o profissional que trabalha em um determinado setor e começa a analisar dados para a empresa e, aos poucos, vai se especializando e a migração de carreira acaba sendo natural.

Algumas habilidades são inerentes à personalidade da pessoa. Entre elas estão a boa relação com números, ter curiosidade, resiliência e paciência. Além disso, outros pilares da formação são a familiaridade com a tecnologia e conhecimento em programação. 

Falar inglês aparece como uma habilidade necessária, pois muitos programas e conteúdos ainda não possuem tradução para o português. 

Conhecimentos necessários para crescer nessa profissão

Data Warehouse: Saber como funciona um Data Warehouse é uma das habilidades específicas mais importantes. Assim como ter conhecimento em relação a sua implementação.

Cubos OLAP: OLAP é a sigla para on-line analytical processing (processamento analítico on-line, em português). Esse processamento é formado por um conjunto de dados multidimensionais e uma ferramenta importante para todo analista BI.

Linguagens de programação: Ter o conhecimento das linguagens de programação mais utilizadas é essencial. Assim, entre as mais comuns estão Python, SQL e R.

Estatísticas: Mexer com números e analisá-los é peça-chave para todo analista BI. Aliás, boa parte das tarefas envolve a análise de métricas e de indicadores.

Dashboards: A criação de painéis informativos é a última etapa antes de apresentar os resultados da pesquisa.  Apesar das complexidades das informações, é preciso criar gráficos de fácil entendimento e que passem a mensagem desejada.

Enfim, esses são apenas alguns conteúdos necessários. Como a área de BI abrange muitos aspectos, alguns precisam de habilidades específicas. Por isso, dentro da carreira há uma quantidade variada de cargos e funções, cada um com características próprias. 

Algumas áreas estão ligadas mais a setores administrativos, outras à tecnologia, algumas à área de negócios e outras são bastante técnicas. Em suma, há espaço para especialistas e generalistas no mercado.

Como aprender Business Intelligence

Independentemente de qual forma, o importante é agregar o máximo de conhecimento possível. Por isso, para ingressar no mundo da Inteligência de Negócios será necessário fazer uma imersão para se especializar. Aliás, há diversas formas de adquirir conhecimento. 

É possível aprender sozinho, mas um curso é a melhor maneira de aprender uma habilidade muito mais rápido. Assim, realizar cursos, como os oferecidos pela Aldeia, são uma forma de dar um salto na carreira. Os programas oferecidos apresentam conteúdos essenciais que você precisa saber, em vez de teorias que não fazem parte do seu dia a dia no trabalho.

Ademais, é fundamental buscar conhecimento em várias fontes, como  YouTube, cursos, livros e palestras. A seguir, apresentamos uma lista de conteúdos que você pode consumir para se aprofundar no tema.

Como aprender Business Intelligence
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Cursos para Analistas BI

Um analista de BI precisa ter uma série de conhecimentos como já explicamos. Portanto, é necessário saber lidar com números, formular painéis que passem a informação de maneira clara e objetiva, aprender sobre informática e suas linguagens, etc. 

Aqui na Aldeia temos o curso de Business Intelligence fundamental para você conquistar a tão sonhada vaga.

O curso online é no formato bootcamp, um intensivo que vai direto ao ponto para você crescer na profissão. São 22 horas divididas em 12 módulos. Assim. entre os temas abordados estão:

  • Principais métricas utilizadas;
  • A estruturação dos dados;
  • Como consolidar e visualizar dados;
  • Análises e funções estatísticas;
  • Como evoluir na carreira e ter o cargo que você sonha;
  • Criação de dashboards;
  • Fundamentos e tratamentos de dados;
  • Gerenciamento de processos de negócios.

Aliás, você não irá aprender com qualquer professor, você vai aprender com os melhores profissionais do mercado. É conhecimento direto da fonte e sem enrolação.  

Livros de Business Intelligence

Livros sobre Business Intelligence
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Business Intelligence e Análise de Dados para Gestão do Negócio (Artmed)

Para quem quer ingressar no mercado de Business Intelligence este é um bom livro de entrada. Com um conteúdo riquíssimo sobre o tema, a publicação traz diversos conteúdos para quem quer aprender técnicas atuais de análise de dados e tomada de decisão. Ademais, os autores utilizam exemplos práticos para demonstrar a eficiência da profissão.

Bi2 – Business Intelligence – Modelagem e Qualidade (Elsevier)

Em Bi2 – Business Intelligence – Modelagem e Qualidade, o autor Carlos Barbieri apresenta uma visão geral sobre o mundo do Business Intelligence. É discutido duas vertentes. A primeira está direcionada à parte de negócios. A segunda apresenta exemplos de aplicação da inteligência de negócios. 

A narrativa é de fácil compreensão, facilitando o entendimento do conteúdo. Entretanto, o foco está mais voltado para os gestores da tecnologia da informação, abordando aspectos de governança e qualidade de dados.

Business Intelligence: Implementar do jeito certo e a custo zero (Casa do Código)

Este é um livro didático escrito por Ronaldo Braghitonni, diretor de informação da Sennit. O autor apresenta conceitos e os benefícios da Business Intelligence, além de abordar os desafios de quem resolve encarar a profissão. A ideia do livro é que não é preciso gastar muito para conseguir implementar um sistema eficaz.

Business Intelligence Guidebook: From Data Integration to Analytics (MK)

Fechando a lista com um livro em inglês. Rick Sherman vai dos temas mais simples aos mais complexos em Business Intelligence Guidebook: From Data Integration to Analytics. Assim como ele é chamado de guia pelo autor, ele é considerado por muitos como uma bíblia sobre o assunto. 

Acima de tudo o conteúdo é enriquecedor, apesar de sua linguagem técnica possa dificultar a leitura. Afinal, o livro se aprofunda nos conceitos. Assim, você fecha o livro com um arsenal de conhecimento sobre os sistemas de Business Intelligence. 

Perfis de Analista BI famosos que você deve seguir

Perfis de analista BI
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Outra maneira para agregar conhecimento é acompanhar os profissionais da área. Abaixo listamos alguns analistas BI famosos para você seguir. Talvez você consiga entrar em contato com eles para aprender mais.

Rafael Dias

Profissional com mais de dez anos de experiência na análise de dados, atua no Boticário como especialista em Planejamento de Demanda, Otimização de Esforços de Marketing e CRM.

Nicole Maciel Pitelli

Formada em administração, Nicole trabalha na área de dados há quase uma década. Trabalhou em grandes companhias como Renault, HSBC, O Boticário, Petrobrás, Grupo Marista, Shell.

Stefano Draghi

Trabalha na área desde 2014. Seu foco está na  foco em implementação de softwares de BI. Atualmente trabalha na empresa de telecomunicações Vodafone Ziggo na Holanda.

André Sionek

Engenheiro de dados com passagens por HSBC Bank Brasil, Grupo Boticário, Olist e EmCasa, ele atualmente trabalha na Gousto, em Londres. 

Adrieli Baggio Jaskiw

Pós-graduada em Gestão da Qualidade e em Planejamento Estratégico, Adrieli tem 15 anos de experiência no mercado. Atualmente  atua no Grupo Boticário como é Coordenadora de Produtos Financeiros.

Albino Picado

Com MBA em BI e Especialista em Lean Manufacturing, Green Belt e Profissional Coach, Albino Picado implementou programas de melhoria contínua em multinacionais.

Kirk Borne

É cientista de dados e conselheiro executivo na Booz Allen. Em suas contas nas redes sociais há diversos artigos para você conhecer mais sobre a profissão. Aqui você pode acompanhar uma palestra dele no Ted Ex.

Hilary Mason

Hilary fundou a Fast Forward Labs e é cientista de dados residente na Accel Partners. Aliás, ela é uma das grandes influenciadoras na área de BI. 

Carlos Barbieri

Barbieri é Consultor em Governança de Dados e publicou diversos livros relacionados à Business Intelligence.

Eric Kavanagh

Kavanagh é considerado uma referência quando o assunto é Big Data. Ele é CEO no The Bloor Group. 

Ronaldo Braghitonni

CIO da Sennit, Braghitonni é uma das referências brasileiras no assunto.

Howard Dresner

Dono de uma perspectiva peculiar sobre a análise de dados e a Business Intelligence, Dresner é chefe de pesquisa na Dresner Advisory Services. 

Bernard Marr

Autor conceituado e fundador e CEO da Bernard Marr & CO., Marr é especialista no uso da inteligência de dados. 

Claudio Bonel

Bonel é professor de Análise de Dados e Storytelling e já publicou livros sobre Business Intelligence.

William McKnight

McKnight é um dos principais consultores do mundo no tema de análise de dados, inteligência artificial e Business Intelligence. Ele é presidente da McKight Consulting Group,

Vinnie Mirchandani

Especialista em Business Intelligence, inovação e inteligência artificial, Mirchandani é fundador da Deal Architect. 

Claudia Imhoff

Fundadora da Boulder BI Brain Trust, Claudia é uma palestrante bastante popular no mundo da análise de dados. A ênfase de seu trabalho está na análise de dados e na Business Intelligence. 

Eventos de Business Intelligence: não perca esses

Eventos para analistas BI.
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Diversos eventos espalhados pelo mundo acontecem para a troca de experiência entre profissionais da área de Business Intelligence. Veja principais encontros programados para 2021 no Brasil e no mundo.

Big Data Week São Paulo

5 e 6 de março, em São Paulo – SP

A Big Data Week surgiu em 2012 e é um evento de porte internacional, sendo promovida em diversas cidades espalhadas pelo mundo. O encontro reúne profissionais ligados ao universo da tecnologia e especialistas de Big Data. Assim, a intenção é antecipar o futuro da área da gestão de dados, discutindo tendências e desafios.   

AI & Big Data Expo Global 2021

17 e 18 de março, em Londres – Inglaterra

Serão mais de 500 palestrantes e um público esperado de 9 mil pessoas. O objetivo é debater e analisar os rumos da Business Intelligence. 

2021 Real Business Intelligence Conference  

21 e 22 de setembro – Cambridge (EUA) e on line

Essa será a quinta edição do evento. O foco das palestras e painéis é apresentar estratégias de sucesso dentro do universo da Business Intelligence, análise de dados e gestão de informação. Durante o evento são apresentados inúmeros cases de sucesso. 

Big Data Brazil Experience 2021
23 de outubro, em São Paulo – SP

Esse é um dos maiores eventos na área de dados do Brasil. A intenção do encontro é capacitar os novatos e atualizar os mais experientes sobre a gestão de dados. Ao todo, são 18 palestrantes contando suas experiências e soluções na área de dados. 

Comunidades e grupos de BI: quais as principais?

Comunidades sobre Business Intelligence
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Outra maneira importante para adquirir conhecimento é participar de comunidades que debatem a Business Intelligence.

Ingressar nesses grupos é uma oportunidade de conhecer, interagir, trocar experiências e tirar dúvidas com profissionais da área. Abaixo listamos algumas comunidades bastante populares.

Tableu

A Tableau, responsável por desenvolver um dos softwares mais utilizados pelos analistas BI, possui em seu site uma comunidade com fóruns e eventos.

BI na prática (Business Intelligence)

Esse grupo no Facebook conta com 6,5 mil participantes. O objetivo é reunir profissionais de Business Intelligence e de áreas que trabalham em consonância com ela. É um espaço para troca de ideias, principalmente para os iniciantes. O grupo está ativo desde setembro de 2013 e conta com bastante informações e postagens diárias.

Data Warehouse and Business Intelligence

Outra comunidade bastante ativa no Facebook. O grupo trata da BI e da criação de Data Warehouse (armazém de dados ou banco de dados). As conversas entre os 14 mil membros acontecem em inglês. 

Business Intelligence Brasil

Outra comunidade do Facebook em português. Ela conta com 6,1 mil membros unidos pela Business Intelligence. Um dos principais focos do grupo é o trabalho de inteligência dentro das Agências de Publicidade e Propaganda.

Business Intelligence, BI News

O mundo de BI está em constante modificação. Por isso, é preciso estar bem informado sobre as novas tendências. Por isso, esse é o foco desse grupo em língua inglesa, que conta com 2,2 mil membros.

Data Warehousing, Business Intelligence, OLAP

Aqui o foco é tudo que envolve dados. Profissionais de diversas áreas que trabalham com a análise de dados se reúnem para debater ideias e estratégias. São 6,8 mil membros. Aliás, a comunidade é em língua inglesa.

Está pronto para começar sua carreira no Business Intelligence?!

Enfim, ficou ansioso para começar sua jornada dentro do mundo do BI? Então, comece pelo curso de Business Intelligence da Aldeia. Você irá aprender com os profissionais mais fodas do mercado, de forma online e mão na massa, nada de aulas maçantes.

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Curso de Business Intelligence

Ademais, para te ajudar a iniciar na carreira, temos oportunidades de empregos disponíveis nas melhores empresas. Entre no nosso espaço SPTF e conheça!

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Customer Success: guia completo sobre sucesso do cliente

Ser um profissional de Customer Success — ou Sucesso do Cliente — é ir além do atendimento ao cliente. 

É garantir que eles obtenham a melhor experiência e resultados com sua empresa, se tornando clientes fiéis da marca.

Além do mais, o Sucesso do Cliente tem impactos profundos nos resultados financeiros e na imagem pública das empresas. Daí o motivo de ser uma das áreas que mais crescem no mundo todo.

Mas afinal, o que faz um gerente de Customer Success? Nesse post, você saberá mais sobre o que é Customer Success, para que serve o Customer Success e qual o papel do Customer Success Manager nesta tarefa que envolve encantar e principalmente manter um dos principais pilares de qualquer negócio sustentável: o cliente.

Navegue rapidamente pelo conteúdo:

 

 

Customer Success: o que é?

O que é Customer Success?
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Customer Success, cuja tradução é “sucesso do cliente”, surgiu com as empresas que oferecem serviços de software. 

O método foi idealizado pelo texano Lincoln Murphy, que define Customer Success da seguinte maneira: 

 

Customer Success é quando seus clientes atingem os resultados desejados através das interações com a sua empresa”.

 

Bastante claro, não? Ou seja, se seus clientes ainda não estão conseguindo os resultados desejados, é necessário que sua empresa repense o mindset para que possa conduzi-los ao sucesso. 

Dessa forma, a chance de fidelizar o seu cliente junto à sua marca torna-se mais fácil e deve ser algo natural dentro da sua estratégia. Quanto mais suas atividades agregarem valor para fidelizar o seu cliente, melhor.

Isso vai de encontro direto à necessidade de reter um cliente. Segundo Philip Kotler (uma autoridade da área de marketing), custa cerca de 7x mais adquirir um novo cliente do que reter um antigo. Logo, o Customer Success também é uma forma de garantir o sucesso da empresa.

Ou seja: CS é uma estratégia de negócios que coloca o sucesso do cliente em foco. Assim, não é mero atendimento ao cliente, pois exige comprometimento de toda a empresa.

Dessa forma, vamos destrinchar um pouco mais o Customer Success, começando pelo papel do Customer Success Manager (ou gerente de sucesso do cliente).

 

O que faz um gerente de Customer Success?

O que faz um gerente de Customer Success.
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Antes de mais nada, a gerente de SC da Rock Content, Talita Batista, explica que não há diferença de função entre as diferentes nomenclaturas da área. 

Ou seja, quando vemos um cargo de Customer Success Manager, Sucesso do Cliente, gerente ou analista de CS, provavelmente estamos dizendo a mesma coisa.  

Uma vez entendido que o Customer Success não é só realizar um atendimento ao cliente, fica a questão: como atua um Customer Success Manager

Esse profissional tem o diferencial da pró-atividade, ao estabelecer um contato mais intimista junto ao cliente. Assim, o gerente de CS pode antecipar possíveis problemas ao invés de aguardar que o cliente busque ajuda.

Logo no pós-venda, o Customer Success Manager (ou simplesmente CSM) já passa a atuar no onboarding dos novos clientes. Isto é, ajudando o cliente a se habituar dentro da empresa e entender as necessidades para melhor atendê-lo. 

Isso pode variar de acordo com o tipo de produto/serviço ofertado. Entretanto, sempre gira em torno de garantir ao cliente a melhor experiência possível. Isso é executado através de follow-ups junto ao cliente, onde o CSM tem a oportunidade apresentar a melhor forma de usar o produto. 

Além disso, o gerente escuta feedbacks constantes que podem ajudar na experiência. Assim, esse contato pode ser mais frequente ou não, dependendo do tamanho da carteira gerenciada pelo CSM.

 

Abordagens no atendimento e ferramentas de trabalho

Conforme o Customer Success Manager passa a atuar junto a clientes, ele compõe sua própria carteira de clientes com quem fará o contato que pode ser high-touch, mid-touch, low-touch ou tech-touch. A diferença entre os dois casos é o nível de contato estabelecido entre o CSM e o cliente.

Nesse sentido, o high-touch mais comum para profissionais que gerenciam menos clientes e podem demandar uma atenção maior a cada um deles.

Enquanto isso, o low-touch é mais comum para gerentes cuja presença é um pouco menor, com o contato sendo intermediado pelo time de atendimento ou suporte.

 

Abordagens

 

Pense no gerente do banco. Para os clientes de renda mais modesta, o contato é mais genérico, não tão próximo. Contudo, se você for um cliente Private, terá gerente exclusivo que pensa em produtos específicos para suas necessidades. Além disso, muitas vezes o gerente até conhece sua família.

Para que a gestão dos clientes seja efetiva, o CSM pode utilizar diversas ferramentas para facilitar seu dia-a-dia. Desde aquelas voltadas para a gestão de projetos e produtividade, como o Trello, o Google Calendar e o Toggl

Aliás, uma das principais ferramentas são o email e WhatsApp. Hoje em dia, o WhatsApp vem se tornando o meio de comunicação que os clientes preferem. Há também os serviços de chat, que são softwares que o profissional de CS estará em constante contato.

 

Como o Customer Success é empregado nas empresas?

Como funciona o Customer Success na prática.
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Para entendermos como a área impacta dentro das empresas, vamos entender como ela germinou nos negócios e ganhou importância.

A área de Customer Success criou forças devido às mudanças no modelo de negócios das empresas de software. Isso porque antigamente era comum realizar a venda única de uma versão específica, sem atualizações constantes e acompanhamento próximo.

Assim, para garantir que todos clientes estão na versão mais atualizada e ter receita recorrente, o modelo passou a ser de assinatura. 

Nesse momento, foi necessário oferecer suporte e estar presente a todo momento para auxiliar no uso das ferramentas.

Um bom exemplo são as ferramentas da Adobe, como o Photoshop, que antes eram ofertados através de uma licença vitalícia e hoje o usuário paga um valor mensal para acessá-los.

Dessa forma, o Customer Success tem um papel crucial no relacionamento e retenção do cliente. Assim, evita-se que usuários atuais parem de usar a solução ofertada pela empresa. 

Neste modelo de receita recorrente, a taxa de clientes que deixam de usar os produtos/serviços da empresa se chama de churn.

 

O gerente de CS tem papel fundamental nos resultados das empresas

O papel do Customer Success Manager é evitar e minimizar a taxa de churn. Uma tarefa fundamental, pois isso impacta diretamente nas receitas e no lucro da empresa.

Com um bom time de Customer Success, as empresas conseguem manter o atual modelo de negócios de forma sustentável. Assim, garantindo que um cliente pague para usar produtos e serviços das empresas por anos, em vez de um único pagamento. 

Eis aí a importância de um bom time de CS, pois são eles os responsáveis por reter um cliente por anos e anos na empresa. 

E a única forma de garantir isso, é com clientes satisfeitos. Dessa forma, o CS não apenas trabalha a retenção, mas transforma clientes em promotores da marca. 

Cliente satisfeito é o melhor marketing possível. Ainda mais quando eles tornam-se fiéis a ponto de divulgar seu produto ou serviço para outros possíveis clientes. 

Como já dito, esse tipo de suporte mais intimista faz com que as empresas se destaquem de seus concorrentes

Quando a empresa realmente coloca o sucesso do cliente em foco, ela não apenas reage às necessidades do cliente, mas antecipa suas demandas e possíveis problemas.

 

Infográfico: Processo de Customer Success

Para facilitar seu entendimento, adaptamos o processo descrito por Phillip Wolf, CEO da Custify — empresa especializada em soluções de Customer Success.

 

Processo de Customer Success nas empresas

 

Vagas em Customer Success: precisa-se de profissionais capacitados

Vagas para profissionais de Customer Success.
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Pelos benefícios citados, é de se imaginar que muitas empresas estão correndo para montar um time de Sucesso do Cliente.

Por isso, quem se especializar na área com certeza será um profissional cada vez mais visado pelas empresas. Principalmente quando paramos para pensar que hoje em dia, temos um alto número de vagas no mercado, porém há poucos profissionais para preenchê-las.

Por isso, nós da Aldeia criamos o SPTF. Ele é o nosso programa que mapeia as melhores oportunidades da nova economia para você. Clique aqui e descubra diversas vagas nas melhores empresas — não vá perder essa chance de começar a carreira dos sonhos!

Antes, a exigência do inglês fazia com que diversas vagas ficassem sobrando, pois poucos profissionais dominavam a língua. 

Hoje o cenário é parecido: CS é uma das áreas com mais vagas do que profissionais. Aliás, o LinkedIn até elencou a profissão em sexto lugar das profissões emergentes de 2020.

Ademais, o número de membros do LinkedIn com título de CSM cresceu mais de 8 vezes em 2018.

 

Quanto ganha um profissional em 2021? Veja os salários de gerente de CS

Salários de Customer Success 2021

Com boas perspectivas de mercado, você deve estar se perguntando: “vale a pena me profissionalizar na área de sucesso do cliente?”. Bom, vamos deixar aqui alguns números que falam por si só:

 

  • Atualmente a média salarial, segundo a Glassdoor, para profissionais da área de Customer Success é de R$ 2.616,00 com algumas vagas que chegam a pagar de R$ 3.500,00 a R$ 5.000,00;
  • No mesmo site, quando olhamos o cargo de CSM, ou seja, de profissionais de níveis pleno e sênior, a média salarial apresentada é de R$ 4.076,00, com empresas cuja remuneração pode chegar a R$ 13.815,00;
  • Já no site vagas.com, a faixa salarial apresentada é de R$ 5.383,00. Com salários partindo de R$ 3.000,00 e chegando a R$ 7.400,00 para os cargos de níveis pleno e sênior;

 

E as perspectivas de mercado de Customer Success são bem promissoras! 

Afinal, como falamos, é uma área que segue em crescimento e se expandindo conforme as empresas vão tomando conta da necessidade. Ainda segundo a pesquisa do LinkedIn, a área de Customer Success vem crescendo 34% ao ano.

Essa revolução já pode ser notada pelo valor do profissional no mercado. Aliás, na nossa plataforma STPF você pode conferir vagas de todos os níveis nas principais empresas do Brasil.

 

Principais profissionais que se tornaram Gerente de CS

Como ser um gerentes de sucesso do cliente.
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Dentre os profissionais de Customer Success que podemos citar como exemplos de transição de carreira, estão:

 

 

Nestes exemplos, é possível notar a possibilidade e flexibilidade da área de Customer Success. Nesse sentido, existem transições de carreiras interessantes a se notar.

Por exemplo, Tabacniks tem um histórico na área de atendimento ao cliente, mais voltado para suporte geral. Contudo, atua há quatro anos na área de Customer Success no LinkedIn.

Aliás, temos uma entrevista completa com Erika em nosso canal do Youtube. Você pode conferir aqui na íntegra — não se esqueça de se inscrever em nosso canal e fique sempre atualizado sobre o mercado! 

Já a Carol Gurgel atuou como gerente de relacionamento e operações em empresas como Ambev e a startup Quinto Andar. Assim, migrando para a área de Customer Success na startup Rua Dois, onde exerce o cargo há mais de 1 ano e meio.

Atualmente, Laianne Mendes faz parte do time de Customer Success do Ifood. Contudo, tem histórico como analista comercial na Dafiti e gerente de contas na Groupon. Ou seja, áreas que fortalecem os soft skills de comunicação, mas não necessariamente possuem uma ligação direta com a área de Customer Success.

Perfis como estes mostram que a transição de carreira não apenas é possível como pode não ser tão complicada quanto parece. E isso é ótimo enquanto temos em mente que há diversas vagas abertas com poucos profissionais capacitados para preenchê-las. Então, é a hora certa para você investir nessa área caso tenha se interessado em Customer Success.

 

Como ser um gerente de Customer Success

Transição de carreira para Customer Success.
Foto por Pexels.

Atuar na área de Customer Success não é um mero atendimento ao cliente. Portanto, é interessante ressaltar algumas skills que podem soar óbvias, mas costumam passar batido por muitos profissionais que querem migrar para a área de CS. 

Assim, o profissional de Customer Success também precisa ter habilidades de atendimento, como: 

 

  • Boa comunicação;
  • Saber ouvir e identificar as necessidades do cliente;
  • Possuir empatia; 
  • Paciência;
  • Organização; entre outros.

 

Quando se fala de ser um bom gerente de Customer Success, é muito importante conseguir ter uma visão de mercado que possa aproximá-lo do cliente. Por exemplo, quando se atua com um cliente da área de RH, é interessante ter uma visão daquele mercado. Assim, você irá ajudar o cliente a antecipar tendências e demandas, que fará com que seu atendimento se torne muito mais valioso. 

Outro fator relevante para fazer isso é que o profissional de CS tenha um bom conhecimento das ferramentas que o cliente irá utilizar. Quando ele entende as demandas e necessidades do cliente e conhece bem o produto ou serviço ofertado, ele pode guiar o cliente da melhor forma possível. Dessa forma, ele tira o máximo proveito do produto ou serviço que está adquirindo.  

Como a demanda de um CS costuma exigir bastante comunicação e soft skills, a formação comum para esse profissional é comunicação social ou administração. 

Entretanto, cursos livres voltados para a área ou que contemplem skills e ferramentas que possam ser úteis para o dia-a-dia do profissional. Por exemplo, cursos de excel ou análise de dados, também são bastante valiosos e podem ser um trunfo valioso para garantir uma vaga na área.

 

Como aprender Customer Success

Como aprender sobre Customer Success.
Foto por Pexels.

Existem diversos caminhos de aprendizagem que o profissional pode utilizar para aprender sobre Sucesso do Cliente. 

A internet veio para democratizar a informação das melhores formas possíveis e hoje sua guia do navegador pode ser um caminho para grandes aprendizados nas mais diferentes plataformas. 

As próprias redes sociais, como o já citado LinkedIn, você pode encontrar profissionais que estão criando diversos conteúdos sobre a carreira de CS. Assim, você consegue aprender com quem está com a mão na massa.

Aliás, daqui a pouco vou te dar uma dica quente de como você pode aprender direto com os profissionais mais fodas de Customer Success.

Hoje em dia não é muito difícil encontrar podcasts sobre o assunto, que tocam na temática de forma introdutória ou mais detalhadas. 

No Spotify temos o Customer Success Lab. É um podcast para você que está começando na área de CS. Os episódios são curtos, raramente passando dos 10 minutos.

Para quem fala inglês, recomendo o Customer Strategy Podcast.  Nils Vinje ajuda altos executivos e novos profissionais de SC melhorar a estratégia com clientes. Diria que é o podcast para você sair do básico e atingir um nível avançado na área.

Dessa forma, você pode encontrar dicas valiosas que te ajudam desde a etapa da entrevista de emprego até momentos chave do dia-a-dia do CSM.

Além disso, é claro que o aprendizado de qualquer coisa é mais rápido através de livros e cursos. Felizmente possuímos um acesso mais fácil hoje em dia, também graças à internet.. 

O melhor de tudo é que você também consegue encontrar diversos cursos online voltados para atuar em Customer Success. 

Nos tópicos seguintes, vamos detalhar mais sobre os cursos e indicar alguns livros que podem ser interessantes para você que está interessado na área de CS.

 

Cursos para Gerentes de Customer Success

Cursos para aprender Sucesso do Cliente.
Foto por Pexels.

É essencial para o gerente de Sucesso do Cliente que ele não apenas tenha uma boa comunicação, mas entenda a forma certa de se comunicar. 

Ou seja, isso inclui entender quando é necessário mapear as necessidades do cliente, quando orientá-lo e também quando receber feedbacks e usá-los para garantir a melhor experiência possível.

Além disso, é importante saber medir alguns pontos para investir nos clientes certos, construindo uma boa carteira de clientes. 

Lembra daquela velha frase de quantidade ser diferente de qualidade? É isso! Além de saber como colocar em prática no próprio dia-a-dia a mentalidade de sucesso do cliente.

Essas são soft skills imprescindíveis para o profissional de CS e todas elas são temas das aulas do curso online de Customer Success da Aldeia

Neste curso você aprende sobre:

 

  • Integração do CS com outros departamentos;
  • Conceitos;
  • Como entender o cliente;
  • Processos de Customer Success;
  • O papel do CS no pós-venda;
  • Habilidades e como desenvolvê-las;
  • Como utilizar um mapa de jornada do cliente;
  • Como desenhar sua persona de forma prática; e muito mais.

 

Esse é um dos cursos mais interessantes pelo formato prático e por ser online. Aliás, os professores não estão repetindo algo que leram em livros. Os professores são os profissionais mais top de grandes empresas, eles vão te passar o conhecimento direto da prática, sem enrolação.

Contudo, se você prefere aprender de forma presencial, também temos cursos presenciais em nosso coworking para o profissional de CS. Nosso curso de Comunicação Assertiva é extremamente valioso para suas interações com o cliente.

Assim como esse curso ajuda com as áreas que um profissional de Customer Success irá interagir em sua rotina na empresa.

 

Livros de Customer Success

Livros para aprender sobre Customer Success
Foto por Freepiki.

Para quem gosta de estudar por livros, a boa notícia é que existe bastante conteúdo publicado em português e com preços acessíveis. Portanto, segue aqui alguns livros recomendados para os profissionais que querem migrar de carreira ou para se especializar:

 

Customer Success: como as empresas inovadoras descobriram que a melhor forma de aumentar a receita é garantir o sucesso dos clientes, de Dan Steinman, Lincoln Murphy e Nick Mehta.

Em suas pouco mais de 270 páginas, os autores falam de Customer Success através de “10 leis” que deixam claro que a área de CS não se limita à Startups. 

Dan Steinman e Nick Mehta são, respectivamente, CCO e CEO da Gainsight, empresa voltada para serviços de sucesso do cliente. Enquanto Lincoln Murphy é fundador da Sixteen Ventures, plataforma de Growth Marketing.

 

Receita Previsível, de Aaron Ross e Marylou Tyler

Embora não seja voltado completamente para o Customer Success, o livro de Aaron Ross e Marylou Tyler apresenta casos reais sobre vendas outbound (que requerem uma atuação mais incisiva do vendedor) de diversas empresas e mostra como o mindset de sucesso do cliente fez a diferença para essas companhias.

Aaron Ross atualmente é o diretor da Predictable Revenue Inc, mas antes disso foi o diretor de vendas da SalesForce e levou a empresa a aumentar sua receita em $100 milhões de dólares através de suas estratégias de venda. 

Marylou Tyler é fundadora da Strategic Pipeline, grupo de consultoria voltado para aperfeiçoamentos no processo de venda. Entre seus clientes estão empresas como Apple e Mastercard.

 

Customer Success: O sucesso das empresas focadas em clientes, de Damin Hiram

Razoavelmente curto, com cerca de 160 páginas, o livro de Damin Hiram aborda o Sucesso do Cliente de forma mais objetiva, descrevendo funções dentro do departamento da área e mostrando ferramentas úteis. 

Além disso, o texto mostra como a jornada do cliente pode render insights que o profissional da área pode utilizar a seu favor.

Formado em publicidade, Damin Hiram atua há mais de 16 anos no mercado e é especialista de CS. Atualmente atua como líder de Customer Success na Jutsu Digital.

 

O jeito Disney de encantar os clientes, do Disney Institute

Outro livro que fala sobre o atendimento aos clientes utilizado como motivador para o sucesso da empresa, falando sobre o dia-a-dia da empresa. Aqui temos um mergulho na forma como a Disney coloca o cliente em foco e encanta-os. 

A obra tem autoria do Disney Institute, divisão da companhia responsável por treinamentos de desenvolvimento pessoal, liderança, entre outros.

 

Perfis de Gerente de CS famosos que você deve seguir

Perfis de profissionais de Customer Success.
Foto por Freepik.

Como falamos nos tópicos acima, há muitas formas de aprender. Nesse sentido, uma delas é buscar profissionais referência da área de Customer Success. Confira abaixo alguns profissionais que valem a pena acompanhar:

Felipe Greco: Coordenador de Customer Success na RD Station e professor do curso online de Customer Success da Aldeia.

Larissa Oliveira: Customer Success Manager na RD Station.

Letícia Wagner: Coordenadora de Success Manager na Gestão 4.0.

Monique Maytê: Coordenadora de Customer Success na TOTVS e professora do nosso curso online.

Camila Neto: Customer Success Team Leader na Pipefy e também é uma de nossas professoras no curso de Customer Success.

Sandrina Grubba: Head of Customer Success na Conta Azul.

Karina Iocca: Coordenadora de Customer Success na Conta Azul. Aliás, Karina também integra nossa equipe de peso no curso de CS.

 

Eventos de Sucesso do Cliente: não perca esses

Eventos sobre Sucesso do Cliente.
Foto por Pexels.

Customer Success Day: Promovido desde 2018 pela SenseData, o Customer Success Day é um dos grandes eventos voltados para os profissionais da área. O evento reúne diversos profissionais de CS em um dia com várias palestras, networking e aprendizados. A última edição ocorreu em 2019 e você pode conferir um pouco do que rolou no canal do youtube da SenseData.

CX Summit: Voltado para a experiência do cliente, o CX Summit pode ser uma ótima pedida para os profissionais de Customer Success justamente por trazer palestras de diversos líderes, como Paula Pimenta (diretora de atendimento ao cliente e customer care da Natura) e Arnaldo Bertolaccini (diretor de atendimento ao cliente no iFood). 

Por isso, é uma boa indicação de evento para profissionais que estão adentrando o mundo de Sucesso do Cliente e que podem ter uma maior clareza dos desafios das áreas que cultivam relacionamento com o cliente.

Conarec: Conarec é o “Congresso Nacional das Relações Empresa-Cliente”. Ele não é inteiramente voltado para o Customer Success, mas é interessante para os profissionais da área de relacionamento. 

Aliás, o evento é um dos maiores da área e traz diversas palestras de profissionais nacionais e internacionais para falar de atendimento e relacionamento com o cliente. No próprio site, há uma área para assistir ao conteúdo dos dois dias de evento.

Customer Success Meetup: Outro evento presencial, comandado pela Customer Success Meetup Brasil, grupo formado em 2016 com o intuito de criar um ambiente para troca de ideias, que acabou se expandindo de Florianópolis para todo o Brasil. 

Assim como Customer Success Day citado anteriormente, é possível encontrar parte do conteúdo do evento no canal do youtube deles.

 

Comunidades e grupos de Customer Success: quais as principais?

Comunidades de Sucesso do Cliente.
Foto por Pexels.

É possível encontrar alguns grupos que podem interessar ao profissional de Sucesso do Cliente, seja pela troca de experiências e aprendizados, como também pelo networking, que é tão valioso para o profissional de CS quanto para qualquer outra área.

 

The Customer Success Forum, LinkedIn

Para aqueles que dominam o inglês, no LinkedIn existe o grupo The Customer Success Forum. Um dos grupos mais completos em matéria de conteúdo, está no ar desde 2009 e é filiado ao Customer Success Association (Associação de sucesso do cliente), oferecendo informações e recursos para profissionais de CS desde os níveis básicos aos sêniors.

 

Atendimento e Sucesso do Cliente, LinkedIn

Também no LinkedIn, mas em português, temos o grupo Atendimento e Sucesso do Cliente, que promete uma experiência de compartilhamento contínuo de aprendizados, erros e boas práticas entre os profissionais da área. 

Esse grupo também é recomendado para profissionais de CS de diferentes níveis. Haja vista que promove boas informações e interações para que analistas de nível júnior possam crescer dentro do mercado.

 

Customer Success Meetup, Meetup

O grupo do Customer Success Meetup, com mais de 1000 membros. Ele é utilizado para divulgação dos eventos da marca (como o último citado no tópico anterior) e troca de informações.

 

Tudo pronto para começar sua carreira em Customer Success?!

Enfim, está ansioso(a) para entrar nesse maravilhoso mundo de Sucesso do Cliente? Para começar com o pé direito, comece pelo curso online de Customer Success da Aldeia. Você irá aprender com os profissionais mais fodas do mercado, de forma online e mão na massa, nada de vídeo-aula que te faz ficar com sono.

Ter nosso curso no currículo irá abrir várias portas, vai por mim. Aliás, o curso está com um preço irresistível, clique aqui para se inscrever agora!

Curso online de Customer Success

Ademais, para te ajudar a iniciar na carreira, temos oportunidades de empregos disponíveis nas melhores empresas do Brasil. Entre no nosso espaço SPTF e conheça!

Aliás, quer estar sempre sabendo o que está acontecendo no mercado? Então, não esqueça de assinar nossa newsletter para receber os melhores conteúdos, é gratuito!

Perguntas para quebra-gelo: a lista mais completa que você vai precisar.

Nós sabemos que times incríveis se conhecem muito bem, não só profissionalmente como também pessoalmente. Estimular que as pessoas se conheçam aumenta a confiança e gera maior integração entre times. Uma ferramenta simples para isso são perguntas de quebra-gelo.

Abaixo, você encontrará nossas perguntas quebra-gelos virtuais favoritas, perguntas engraçadas para quebrar o gelo, ótimas perguntas para quebrar o gelo para provocar uma visão diversa, as melhores perguntas para quebrar o gelo para reuniões do seu time, perguntas divertidas para quebrar o gelo e perguntas do tipo ‘Se você pudesse’. Nós até adicionamos algumas de nossas perguntas favoritas do tipo ‘Você prefere’, que sempre têm o potencial de gerar ótimas conversas!

Perguntas virtuais para quebrar o gelo

Aqui estão perguntas divertidas de introdução para reuniões virtuais, às vezes chamadas de perguntas para quebrar o gelo do Zoom. Essas perguntas são especialmente úteis durante a quarentena.

  1. Você adora trabalhar em casa ou prefere estar no escritório? Existe um equilíbrio de ambos que você mais gosta?
  2. Qual é a parte mais difícil de trabalhar virtualmente para você? O mais fácil?
  3. Você tem um escritório dedicado em casa?
  4. Mostre-nos o seu espaço de escritório!
  5. Onde você trabalha com mais frequência em casa? Seu escritório? Sua mesa de cozinha? O quintal? Sua cama?
  6. Seja honesto, com que frequência você trabalha na cama?
  7. O que você comeu no café da manhã?
  8. Como é a sua rotina matinal ao trabalhar em casa?
  9. Qual é a sua dica número um para combater as distrações ao trabalhar em casa?
  10. Como você se mantém produtivo e motivado trabalhando virtualmente?
  11. Como é o seu uniforme típico de trabalho em casa?
  12. Quantas xícaras de café, chá ou bebida de sua escolha você toma todas as manhãs?
  13. Você é um madrugador ou noctívago?
  14. Que tal chuveiros? Você prefere manhã ou noite?
  15. O que podemos fazer para melhorar nossas reuniões virtuais?
  16. Qual é a sua flor ou planta favorita?
  17. Qual é a sua bebida com cafeína preferida? Café? Cola? Chá?
  18. Qual é o seu perfume favorito?
  19. Qual foi o último grande programa de TV ou filme que você queria?
  20. Melhor livro que você já leu?
  21. Melhor livro de desenvolvimento profissional que você já leu?
  22. Se você pudesse aprender uma nova habilidade profissional, qual seria?
  23. Se você pudesse aprender uma nova habilidade pessoal, qual seria?
  24. Qual é a sua maneira favorita de fazer exercícios?
  25. Se você pudesse escrever um livro, em que gênero você o escreveria? Mistério? Thriller? Romance? Ficção histórica? Não-ficção?

Perguntas engraçadas sobre quebra-gelo

  1. Qual é a peça de roupa que alguém poderia usar e que faria você sair para um encontro com essa pessoa?
  2. O apocalipse zumbi está chegando. Quem são as 3 pessoas que você deseja em sua equipe?
  3. Qual é o seu emoji mais usado?
  4. Qual foi a pior escolha de estilo que você já fez?
  5. Qual foi o pior corte de cabelo que você já fez?
  6. Quem foi sua paixão por ator / atriz de infância?
  7. Se você fosse um lutador, qual seria sua música tema de entrada?
  8. Você já ouviu falar que você parece alguém famoso, quem era?
  9. Se você pudesse trazer de volta qualquer tendência da moda, qual seria?
  10. Qual a tendência da moda mais embaraçosa que você costumava arrasar?
  11. Qual nome você deu ao seu primeiro carro?
  12. Seu carro atual tem nome? O que é isso?
  13. Você tem seu próprio talk show noturno, quem você convida como seu primeiro convidado?
  14. Se um filme fosse feito sobre sua vida, que gênero seria, quem interpretaria você?
  15. Se você fosse famoso, pelo que seria famoso?
  16. Você tem que cantar karaokê, que música você escolhe?
  17. Qual era a sua comida menos favorita quando criança? Você ainda odeia ou ama agora?
  18. Se você tivesse que comer uma refeição todos os dias pelo resto da sua vida, qual seria?
  19. Se você fosse deixado em uma ilha deserta com seu pior inimigo ou ninguém, qual você escolheria? Por quê?
  20. Se os alienígenas pousassem na Terra amanhã e se oferecessem para levá-lo para casa com eles, você iria?
  21. Anos 60, 70, 80, 90: Qual década você mais ama e por quê?
  22. Qual é o seu sanduíche favorito e por quê?

Ótimas perguntas para quebrar o gelo

  1. Qual é o melhor conselho que você já recebeu?
  2. Quando você morrer, pelo que você quer ser lembrado?
  3. Qual é o seu item favorito que você comprou este ano?
  4. Qual seria a descoberta científica mais surpreendente que se possa imaginar?
  5. Qual é o emprego dos seus sonhos absolutos?
  6. Qual seria o seu talento se você fosse Miss ou Mister World?
  7. Qual seria o título de sua autobiografia?
  8. Digamos que você seja rico e independente e não precise trabalhar, o que faria com seu tempo?
  9. Se você tivesse que excluir todos os aplicativos, exceto 3 de seu smartphone, quais você manteria?
  10. Qual é o seu animal mágico ou mitológico favorito?
  11. Qual é a aparência da sua camisa favorita?
  12. Quem é o seu herói ou heroína favorito da Disney? Você trocaria de lugar com eles?
  13. Como seria a casa dos seus sonhos?
  14. Se você pudesse adicionar alguém ao Monte Rushmore, quem seria; porque?
  15. Você vai velejar pelo mundo, qual é o nome do seu barco?
  16. De que família fictícia você seria membro?
  17. Qual é a sua rede de televisão favorita?

Melhores perguntas para quebra-gelo para reuniões

  1. Em que esporte você competiria se estivesse nas Olimpíadas?
  2. Quem é o melhor empresário ou mulher de negócios e por quê? (Exemplo: Justin Timberlake ou Justin Bieber?)
  3. Qual foi o pior trabalho que você já teve?
  4. Você pode ter qualquer pessoa fictícia como seu amigo imaginário, quem você escolhe e por quê?
  5. Qual seria sua superpotência e por quê?
  6. Qual banda / artista – vivo ou morto tocaria no seu funeral?
  7. Quando criança, o que você queria ser quando crescesse?
  8. Qual é a sua tradição ou feriado favorito?
  9. Que mundo ou lugar fictício você gostaria de visitar?
  10. Qual é a sua comida de café da manhã favorita?
  11. Qual é a sua hora favorita do dia e por quê?
  12. Café ou chá?
  13. Teletransporte ou vôo?
  14. Qual é seu programa de TV favorito?
  15. Que livro, filme lido / visto recentemente você recomendaria e por quê?
  16. Que raça de cachorro você seria?
  17. Se você tivesse uma máquina do tempo, voltaria no tempo ou no futuro?
  18. Você acha que poderia viver sem seu smartphone (ou outro item de tecnologia) por 24 horas?
  19. qual e sua sobremesa favorita?
  20. Qual era o seu jogo favorito para jogar quando criança?
  21. Você é um viajante ou uma pessoa caseira?
  22. Qual carreira você gostaria de ter?
  23. Que mundo ou lugar fictício você gostaria de visitar?
  24. Qual é o seu lugar favorito de todos os lugares que você viajou?
  25. Você já conheceu seu ídolo ou alguém que você reverencia muito?
  26. Você já completou alguma coisa em sua “lista de desejos”?
  27. Você tem uma planta favorita?
  28. O que você comeu no café da manhã?
  29. Qual foi o último país que você visitou fora dos Estados Unidos?
  30. O que não sabemos sobre você?
  31. Qual é a sua refeição favorita para cozinhar e por quê?
  32. Você é uma pessoa da manhã ou da noite?
  33. Qual é o seu instrumento musical favorito e por quê?
  34. Você gosta de gatos ou de cachorros?
  35. Que línguas você sabe falar?
  36. Pipoca ou M & Ms?

Perguntas estranhas e estranhas sobre o quebra-gelo

  1. Qual foi a comida mais estranha que você já comeu?
  2. Qual é a coisa mais estranha que você já fez?
  3. Qual é o papel de parede do seu celular?
  4. Você pode ter um suprimento ilimitado de uma coisa para o resto de sua vida, o que é? Sushi? Fita adesiva?
  5. Qual é a sua melhor história de cicatriz?
  6. Você iria com alienígenas se eles fossem transportados para a Terra?
  7. Você está amanhecendo, dia, crepúsculo ou noite? Por quê?
  8. Em que estação você estaria?
  9. Você é uma boa dançarina?
  10. Que fruta ou vegetal você mais gostaria de ser?

Se você pudesse, perguntas sobre o quebra-gelo

  1. Se você pudesse sair com qualquer personagem de desenho animado, quem você escolheria e por quê?
  2. Se você pudesse morar em qualquer lugar do mundo por um ano, onde seria?
  3. Se você pudesse cometer qualquer crime e se safar, o que escolheria e por quê?
  4. Se você pudesse escolher qualquer pessoa da história para ser seu amigo imaginário, quem seria e por quê?
  5. Se você pudesse ver um filme novamente pela primeira vez, qual seria e por quê?
  6. Se você pudesse trazer de volta qualquer tendência da moda, qual seria?
  7. Se você pudesse morar em qualquer país, onde você moraria?
  8. Se você pudesse escolher duas pessoas famosas para jantar, com quem seriam?
  9. Se você pudesse ser qualquer animal do mundo, que animal escolheria ser?
  10. Se você pudesse fazer qualquer coisa no mundo como sua carreira, o que você faria?
  11. Se você pudesse ser qualquer criatura sobrenatural, o que seria e por quê?
  12. Se você pudesse trocar de lugar com qualquer pessoa no mundo, quem seria e por quê?
  13. Se você pudesse renomear a si mesmo, que nome escolheria?
  14. Se você pudesse ter alguém seguindo você o tempo todo, como um assistente pessoal, o que você faria?
  15. Se você pudesse se tornar instantaneamente um especialista em algo, o que seria?
  16. Se você pudesse ter a garantia de uma coisa na vida (além do dinheiro), o que seria?
  17. Se você tivesse que dar uma aula sobre uma coisa, o que você ensinaria?
  18. Se você pudesse se tornar fluente em qualquer idioma por mágica, qual seria?
  19. Se você pudesse ser imortal, em que idade escolheria parar de envelhecer e por quê?
  20. Se você pudesse participar de um reality show, qual escolheria e por quê?
  21. Se você pudesse escolher qualquer pessoa da história para ser seu amigo imaginário, quem seria e por quê?
  22. Se você pudesse eliminar uma coisa de sua rotina diária, o que seria e por quê?
  23. Se você pudesse ir para Marte, iria? Por que ou por que não?
  24. Se você pudesse ter o poder de teletransporte agora, para onde iria e por quê?
  25. Se você pudesse escrever um livro com garantia de sucesso, o que escreveria?

Você prefere perguntas sobre quebra-gelo

  1. Você prefere viver no oceano ou na lua?
  2. Você prefere voltar no tempo para encontrar seus ancestrais ou ir ao futuro para encontrar seus descendentes?
  3. Você prefere perder todo o seu dinheiro ou todas as suas fotos?
  4. Você prefere invisibilidade ou vôo?
  5. Você prefere viver onde só neva ou a temperatura nunca caia abaixo de 100 graus?
  6. Você prefere estar sempre um pouco atrasado ou super cedo?
  7. Você prefere desistir de seu smartphone ou computador?
  8. Você prefere viver sem aquecimento e ar condicionado ou sem redes sociais?
  9. Você prefere ser a pessoa mais engraçada ou mais inteligente da sala?
  10. Você prefere ser capaz de correr a 100 milhas por hora ou voar a 10 milhas por hora?
  11. Você prefere ser um super-herói ou o melhor chef do mundo?
  12. Você prefere ser um medalhista de ouro olímpico ou um astronauta?

Perguntas quebra-gelo para alunos do ensino médio

  1. Você pratica algum esporte?
  2. Você toca algum instrumento?
  3. Se você pudesse doar um milhão de dólares para qualquer instituição de caridade, que causa você escolheria?
  4. Você tem algum talento escondido?
  5. Qual disciplina escolar é a sua favorita?
  6. Qual disciplina escolar é a sua menos favorita?
  7. O que você está mais animado este ano?
  8. Que música ou álbum você pode ouvir no repeat?
  9. Se você pudesse viver em um universo fictício, qual você escolheria?
  10. Cite um recurso interessante que você adicionaria à casa dos seus sonhos.
  11. Descreva uma vez em que você riu tanto que pensou que iria chorar, ou quando chorou. O que foi tão engraçado?
  12. Se você pudesse ter seu próprio programa de TV, sobre o que seria?
  13. O que você deseja que as gerações mais velhas saibam sobre os adolescentes de hoje?
  14. Qual é a sua lembrança favorita do seu melhor amigo? (Seu melhor amigo pode ser um animal!)
  15. Qual é o melhor prato que você pode cozinhar?

Perguntas quebra-gelo para estudantes universitários

  1. Qual é a sua especialização?
  2. Se essa não fosse sua especialização, qual seria?
  3. O que mais o surpreendeu quando você chegou ao campus ou começou as aulas nesta escola?
  4. Se eu visitasse sua cidade natal, que pontos locais você sugeriria que eu visse?
  5. Qual é o seu lanche da meia-noite favorito?
  6. Qual é a sua melhor dica de estudo?
  7. Qual é o hábito mais estranho que você tem?
  8. Qual é a história mais incrível sobre sua família?
  9. Que filme você acha que todo mundo deveria assistir?
  10. Qual é o último programa de TV que você assistiu de forma compulsiva?
  11. O que nunca adivinharíamos sobre você?
  12. Cite uma classe de faculdade imaginária que você gostaria que esta escola oferecesse.
  13. Que fato atual sobre sua vida mais impressionaria seu eu de cinco anos?
  14. Além de se formar, qual é o seu objetivo número um para o tempo restante na faculdade?
  15. Descreva o melhor professor que você teve até agora.

Perguntas para quebrar o gelo para crianças

  1. Se você pudesse ter qualquer animal como animal de estimação, qual seria?
  2. Se seu animal de estimação pudesse falar, o que você acha que ele diria?
  3. Você prefere explorar o espaço sideral ou o fundo do oceano?
  4. Você prefere visitar um vulcão ou uma floresta tropical?
  5. Se você pudesse comer apenas uma sobremesa pelo resto da vida, qual seria?
  6. Se você pudesse escolher qualquer nome além do seu nome, qual você escolheria?
  7. Se você tivesse um milhão de dólares, o que compraria primeiro?
  8. Quem é seu personagem favorito da Disney?
  9. Se você pudesse trocar de vida com qualquer pessoa por um dia, quem seria?
  10. Qual a sua cor preferida?
  11. Qual personagem de desenho animado você gostaria que fosse real?
  12. Se você pudesse ter qualquer superpoder, qual seria?
  13. Qual é a sua melhor ideia para uma nova invenção?
  14. Se você ficasse invisível por um dia, o que faria?
  15. Qual é o seu sabor favorito de sorvete e cobertura de sorvete?

Mais perguntas para quebrar o gelo em equipe para o trabalho

UX Writing: o que é? O guia completo da profissão

UX Design, User Experience, User Interface: essas palavras já estão bastante populares. Mas o “UX Writing” ainda é pouco conhecido, mesmo tendo diversas vagas esperando pelos profissionais.

É comum que, por ser algo novo, haja diversas dúvidas e confusão entre os outros termos da área de experiência do usuário.

Aliás, o mercado está extremamente aquecido, mas com carência de profissionais. É estimado que essa falta de UX Writers, como são chamados, dure até 2030.

Ou seja, pode ser uma grande oportunidade de escolha ou transição de carreira. Então, se você gosta de escrita, trabalhar de forma colaborativa, usar dados para criar o melhor texto e ama desafios, talvez seja para você o caminho do UX Writing.

É uma área em grande crescimento. Afinal, cada vez mais as pessoas estão buscando aplicativos intuitivos de se utilizar. E no mundo corporativo só sobrevive aquele que entregar uma solução descomplicada e efetiva.

Então, o que você vai ver nesse artigo:

UX Writing: o que é?

O termo UX foi cunhado em 1990 pelo professor de ciência cognitiva Donald Norman. Ele descreve que user experience (UX) é influenciar e formar a experiência do usuário durante sua jornada com o produto ou serviço e a marca. Ou seja, isso vai além do design; as palavras têm uma posição fundamental nesse ecossistema.

Então, com a profissionalização das áreas, a escrita ganhou seu próprio termo: UX Writing.

UX Writing é o processo de criar textos que aparecem nas interfaces de produtos digitais, como sites e aplicativos. Entretanto, diferente de copywriting que busca convencer, o UX Writing objetiva guiar o usuário através da interface de modo intuitivo. 

Ou seja, é a escrita das notificações, botões, instruções e mensagens de erros que nos ajudam entender o que precisamos fazer.

“Ah, então é só escrever uns textinhos para aplicativos?” Muito pelo contrário. 

O UX writer busca solucionar problemas através da comunicação. Ou seja, ajudar a pessoa conseguir aquilo que ela quer ao entrar no site ou aplicativo.

O universo do UX Writing.

Melhorando a Experiência do Usuário pela Escrita

UX Writing é uma parte dentro do reino do User Experience, compondo a estratégia de conteúdo. A escrita dos microcopy (microtextos, em português) é apenas uma das responsabilidades do UX Writer.

Quando você entra em um aplicativo, você quer chegar a um lugar específico, certo?

Por exemplo, ao abrir o Uber você ou quer fazer uma viagem ou pedir comida.

Veja que a Uber fez isso de modo simples e intuitivo para você já saber onde clicar. Além disso, a notificação do novo recurso comunica seu objetivo de maneira eficaz e em poucas palavras.

Então, a redação da jornada do usuário dentro do aplicativo é a responsabilidade do UX Writer.

Para descobrirmos os desafios de um UX Writer, nós da Aldeia entrevistamos a Rafa Marchetti, UX Writer do iFood. Ela nos contou que é “como eu explico ao usuário como se faz um pedido, sem ele precisar me ligar pedindo explicação?” 

Logo, UX writing é sobre fortalecer a marca, facilitar a navegação do usuário, instruir e levar o usuário a tomar alguma ação através da própria interface. Tomando uma importância muito grande na arquitetura de informação, nas palavras e expressões que o público usa e a criação de diálogos.

Aliás, na criação de diálogos nós temos um forte crescimento na demanda por UX Writers devido aos chatbots e assistentes de voz.  Afinal, esses serviços seguem um roteiro que foi previamente pensado e escrito em forma de texto.

UX Writer: o que faz? Como é seu dia-a-dia?

O UX Writer é um profissional que está em constante contato com todas as áreas da empresa, desde o setor financeiro a engenheira de software e designers.

Como o dia a dia é bastante colaborativo com outros profissionais, sendo recorrente as reuniões. Engana-se quem pensar que deve ser aquelas reuniões cheias de protocolos, extensas e maçantes.

Em realidade, a reunião poderá ser algo muito mais “mão na massa”. Ou seja, você e o designer acabam se juntando para fazer um brainstorm de como resolver tal problema, como conta a UX Writer do iFood, Rafa Marchetti.

Mas, não é de reuniões que textos são feitos. Assim, haverá dias que será necessário foco integral na escrita, fazer pesquisas de como os concorrentes estão fazendo e etc.

Uma das atividades diárias do UX Writer será a investigação, pois é necessário entender a fundo seu usuário. Assim, faz parte da rotina ler reviews, entrevistar usuários, testes e muitas outras fontes para melhorar a user experience. 

Tudo que você coletar de informação servirá de arsenal para o microtexto na interface digital. Ao passo que você estará envolvido durante toda a experiência do usuário, desde o cadastro, treinamentos, mensagens de erro e muito mais. 

Como podemos ver no ciclo abaixo que elaborado pela autora Torrey Podmajersky em seu livro Redação Estratégica para UX, o profissional de UX Writing se envolve desde a parte de atração até mesmo as conferências com clientes: 

As etapas da experiência do usuário em que o UX Writing é aplicado.

O papel da escrita para o UX Writer

Aliás, Mariane Lorente, gerente de Design de Conteúdo da Loggi, diz que o ideal é que o texto seja quase invisível, servindo apenas para guiar, motivar e dar feedback ao usuário.

Pois, muitas vezes você precisará explicar uma ação em apenas uma ou duas palavras. Ao passo que você também poderá ser o responsável por criar o guia de escrita da marca.

O Guia de Escrita define a linguagem para melhorar a consistência na comunicação e relacionamento. Esse guia é o que estrutura todo o trabalho do UX Writer. 

Mariane explica que pode acontecer que você seja contratado bem na fase inicial do produto, sendo responsável por começar a parte escrita do zero, ou então integrar a equipe já tendo um material feito, mas sem qualquer documentação e consistência.

Aliás, UX Writer não implica em ter que escrever tudo. Sua responsabilidade será de editar, revisar e validar o que os outros profissionais escreveram com base no guia. 

Assim, sua função poderá ser quase que consultiva antes de alguma solução começar a ser projetada. Logo, em uma reunião de alinhamento antes da produção, você irá entender o contexto, necessidades e oportunidades para ser capaz de recomendar o design da informação, determinar a hierarquia de informações, palavras-chave, entre outros.

Aliás, em uma palestra, o especialista brasileiro em UX Writing, Bruno Rodrigues diz: “UX Writing é muito mais UX do que Writing”. Ou seja, é muito diferente de redação criativa, pois é uma escolha de palavras e expressões baseada em dados para serem incluídas em produtos digitais. 

Então, é uma profissão bastante dinâmica e colaborativa e que, segundo Bruno, estará sempre em constante mudança. Pois, as pessoas mudam com o tempo e o user experience tem que se adaptar a isso.

O Processo de UX Writing: As etapas de um projeto real de UX.

Como já comentamos, o UX Writer não se resume a escrever frases legais para mensagem de erro. Em realidade, você estará muito mais ligado ao desenvolvimento e design de produtos. Ou seja, tendo influência na criação da interface.

Yuval Keshtcher exemplifica isso muito bem ao mostrar que os UX Writers transformam uma mensagem como essa:

Exemplo de erro de mensagem no Windows.

Em algo mais agradável e mais útil para o usuário. Como exemplo, Yuval cita a Dropbox:

Exemplo de erro de mensagem na Dropbox, mostrando o impacto do UX Writing.

Dessa forma, um projeto de UX Writing tem várias etapas até chegar nesse estágio de escrever as frases.

Antes de mais nada, precisamos conversar sobre o Design Thinking, pois é uma abordagem essencial para criar a melhor experiência para o público. Então, antes de iniciar o projeto, nossa mentalidade e forma de trabalho precisam ter o usuário como ponto focal; tudo gira em torno dele.

Design Thinking: empatia para melhores soluções

A abordagem do Design Thinking se fundamenta na empatia com as pessoas em geral, não apenas os clientes.

Para isso, a gente se coloca no lugar das pessoas para entender seus desafios e buscar soluções para elas. Isso é um ponto fundamental para o UX Writing, afinal o nosso desafio é como comunicar com clareza, que seja útil e oriente o usuário. 

Nesse sentido, é pensar em questões do tipo: “como o usuário chegou até aqui?”, “o que ele está sentindo?”, “como queremos que ele se sinta?”, “que ações queremos que esse usuário tome?”

Portanto, precisamos deixar de lado nossos preconceitos e se colocar no lugar das pessoas para escrever a mensagem.

Assim, iremos nos apoiar em 3 pilares:

  • Cliente no centro do projeto;
  • Criatividade;
  • Razão para validar a solução.

O Design Thinking não é uma ferramenta ou metodologia que segue etapas bem definidas. Na realidade, funciona como uma nova forma de enxergar o desenvolvimento de projetos centrados no usuário.

Para tanto, é combinado a sensibilidade das necessidades dos usuários com a criatividade. Assim, chega-se em melhores escolhas de expressões e palavras para serem usadas nas interfaces. 

São diversas ferramentas do Design Thinking que pode ser utilizado para alcançar esse objetivo. Por exemplo: mapas mentais, storyboard, brainstorming, pesquisas, cartões de sugestões… Enfim, há uma infinidade de ferramentas. 

Etapas do Design Thinking:

  1. Se colocar no lugar do cliente: entendendo suas preferências, necessidades, desafios, etc;
  2. Limitar e definir: não dá para resolver um problema se não sabemos o que ele é. Então, deve se limitar e definir exatamente o que será resolvido primeiro;
  3. Brainstorm: hora de usar post-it na lousa até o financeiro reclamar dos gastos! É deixar as ideias fluírem sem medo;
  4. Protótipo: ao observar as ideias, algumas poderão virar protótipos para que possam ser validados;
  5. Teste: colocar o protótipo na linha de fogo e ver os resultados. Pode ser feito testes com várias soluções para ver qual traz o melhor benefício;
  6. Repetir ou progredir: com os resultados dos testes voltamos ao brainstorm ou progredimos para o desenvolvimento da solução final.

Lembrando que esse “passo a passo” não precisa ser seguido de forma linear. Você poderá muito bem começar direto no brainstorm e ir pro teste.

Essa mentalidade de foco na experiência do usuário e design thinking são essenciais para um UX Writer.

Etapas de um projeto de UX Writing

Falando propriamente dos projetos de UX, temos diversas abordagens. Mas, pegando como base o livro Strategic Writing for UX e o artigo da Nguyen Anh Linh Giang, podemos ter uma ideia geral:

Etapas de um projeto de UX Writing.

Adaptado de Nguyen Anh Linh Giang 

1. Tabela de Voz

Nessa primeira etapa, estaremos definindo a comunicação geral. Tomaremos como base os princípios que queremos comunicar ao usuário. Tendo esses princípios, será possível estabelecer para cada um:

  • Conceitos a serem trabalhados;
  • Vocabulário;
  • Verbosidade;
  • Gramática;
  • Pontuação;
  • Capitalização.

Isso serve para definir qual a melhor forma de escrever algo. Por exemplo, para cada princípio definir se é melhor usar “algum último desejo antes de finalizar?”, “mais alguma coisa?” ou “quer algo a mais?”

2. Espectro de tom

Sua mãe quando fala contigo quando quer algo, está brava ou contando algo possui um tom diferente, não é? Porém, em todos os momentos você reconhece que é a voz da sua mãe.

O mesmo funciona para a empresa. Em cada momento da jornada do cliente o tom irá se alterando. Por exemplo, o tom que se utiliza no treinamento é diferente do utilizado no momento de configuração e pagamento.

3. Modelagem e mapeamento do conteúdo

É o momento de definir padrões para que o conteúdo seja alinhado aos passos anteriores durante todo o projeto. É assim que os designers e desenvolvedores irão trabalhar em conjunto com os redatores. 

Por isso, é necessário a colaboração entre os envolvidos para criar a modelagem do conteúdo da melhor forma.

4. Rascunho, revisão e publicação

Etapa de efetivamente desenvolver o conteúdo. Como UX Writer você estará sempre se comunicando com os demais membros da equipe.

5. Testar e acompanhar

UX tem muito teste e avaliação de resultados para conseguir chegar na solução ideal. Por isso, poderá ser analisado os dados coletados, entrevistas e avaliações heurísticas.

Disso, podemos acabar voltando para a fase de tom para refazer todo o projeto até acertar.

Mercado de Trabalho: Precisa-se de UX Writers.

As profissões da nova economia estão com muitas vagas em aberto, porém há pouquíssimos profissionais para preenchê-las.

Os clientes estão cada vez mais exigentes com aquilo que eles consomem. E as empresas entenderam isso, ao passo que grandes empresas e até mesmo órgãos governamentais estão investindo em user experience.

Segundo uma pesquisa do LinkedIn, em 2020 o UX foi uma das habilidades que as empresas mais necessitam.

Lista de 10 Hard Skills necessitadas na empresas. O UX Design está em quinto lugar.

Para a autora do artigo, Deanna Pate, as pessoas estão cada vez com menos paciência para produtos que não são intuitivos. Então, as empresas necessitam cada vez mais de profissionais para criar produtos e experiências centradas nas pessoas.

Aliás, o UX Writing tem um futuro muito promissor. Cada vez mais estamos envolvidos no meio digital, até para comprar a feira da semana usamos o celular. Para que isso seja algo fluido e intuitivo para as pessoas, é necessário de bons UX Writers.

Ademais, segundo o estudo da NNGroup, até 2050 podemos ver 100 milhões de profissionais na área de UX.

Gráfico de estimativa e projeção da quantidade de profissionais de UX até 2050.

Só para termos uma ideia do crescimento, entre 1983 e 2017 o número de profissionais de UX cresceu 1000x, sendo esperado que o crescimento de 2017 até 2050 seja de 100x.

Ou seja, é um mercado que tem muito espaço para crescer e está sendo cada vez mais necessário para as empresas se manterem competitivas.

Esse é um ótimo momento para ser um UX Writer no Brasil

Ainda é um mercado pequeno no Brasil, mas que está ganhando tração ano após ano. Claro que no momento muitas empresas estão focando nos UX Designers, já que o UX Writing, segundo Bruno Rodrigues na UX Conf de 2019, tem apenas 4 anos de existência. Ou seja, é bem recente.

Porém, como ambas áreas estão intimamente ligadas, podemos ver que a escrita da experiência do usuário tem um potencial enorme. E isso já está acontecendo com o aumento de profissionais de UX, como demonstrou o estudo do NN/g.

Aqui na Aldeia conversamos com os recrutadores (confira as entrevistas em nosso canal do Youtube!) e ouvimos que há mais vaga do que candidatos.

Cá entre nós, é um ótimo momento para entrar nesse mercado e se destacar. Um mar de oportunidades e pouca gente aproveitando…

Não acredita? Veja nossa página de vagas aqui da Aldeia. Temos diversas vagas em aberto para UX Writer em empresas como C6 Bank e QuintoAndar.

Salários de UX Writing: Quanto ganha um UX Writer em 2021.

Com certeza você deve estar curioso para saber quanto um profissional de UX Writing ganha, não é?

Segundo a Glassdoor, a média salarial é de R$ 4.120,00. Mas, isso é um valor pago para quem tiver entre um a dois anos de experiência.

Os sêniores (passando aí de 8 anos de caminhada) reportaram um salário que passa dos R$ 9.000,00! Nada mal.

Salários UX Writing.

Ilustração por Stories Freepik

É importante notar que por ser uma profissão nova, não há tantos dados sobre a média salarial. Mas, comparando com os salários de outros profissionais de UX vemos que o salário médio fica por volta dos R$ 4.000 a R$ 4.800, chegando aos quase R$ 10 mil conforme sua experiência.

Principais profissionais que se tornaram um UX Writer.

Importante notar que a redação de conteúdo digital ajuda a empresa a atrair e engajar clientes e potenciais clientes, ao passo que UX Writing está focado em ajudar o cliente.

Podemos ver muitos profissionais de diversas áreas indo para o UX Writing. Como a Tatiana Grapsas que saiu da Publicidade para UX Writing no Mercado Livre. Outras áreas anteriores dos profissionais são:

  • Jornalistas, como a Marcela Alves que agora é Content Designer no iFood;
  • Redatores de conteúdo web;
  • Revisores;
  • Social Media, como a Rafa que comentamos aqui;
  • Editores entre vários outros.

Percebemos que todas essas profissões possuem uma paixão pela comunicação de alguma forma.

Assim, se você está em uma área e está pensando em dar uma reviravolta na carreira, UX Writing é um oceano a ser desbravado.

Como dito anteriormente, há muito mais vagas do que candidatos. É um mercado novo no Brasil. Então, tendo dedicação e vontade de aprender, a transição é possível!

Se você já for um profissional como os citados acima, conseguir a recolocação será mais simples. Haja visto que você já possui um ótimo conhecimento de comunicação e um curso como da Aldeia sobre o UX Writing fará os olhos dos recrutadores brilharem.

Como ser um UX Writer

Como começar no UX Writing.
Ilustração por Stories Freepik

Para ser um UX Writer o caminho é o conhecimento e prática. Comunicação é assim: você estuda, testa e aprende com os resultados.

“Mas, como que eu vou ter prática se não conseguirei as vagas?!”

Realmente as vagas comumente pedem experiência prévia. Contudo, isso não significa que só vale um emprego de carteira assinada.

Por isso, vai ai umas dicas para você começar:

1. Crie Cases de UX Writing sozinho

Elaborar estudos e cases são uma ótima forma de você colocar seu conhecimento em prática e aprimorar-se.

Isso é essencial, como a Rafa Marchetti nos conta sobre como conseguir uma vaga sem experiência.

Os estudos pode ser pegar um aplicativo que sua família e amigos usam e fazer uma pesquisa sobre suas experiências. Ver o que funciona e o que não funciona, buscando elaborar soluções diferentes.

Assim, demonstre os pontos fracos e fortes que você encontrou. Mostre como seria sua mensagem de erro ou de call-to-action, por exemplo.

Logo, você poderá publicar esse seu exercício em comunidades e ter feedback de outras pessoas. Dessa forma, você faz networking e de quebra consegue ter um material de portfólio que demonstra para os recrutadores sua capacidade de resolver problemas.

2. Vá além dos das pesquisas de UX Writing

A internet é um poço sem fundo de conhecimento. Você consegue estudar qualquer coisa. Portanto, não tem desculpas.

Arregace as mangas e mergulhe nas informações. Vá além da escrita, entenda sobre design, psicologia, marketing, economia comportamental entre outros assuntos.

Por exemplo, há um vídeo do Nerdologia incrível sobre a linguagem alienígena no filme A Chegada. Perpassando por diversos aspectos de como nos comunicamos, podemos aplicar conceitos de neurociência e psicologia nos projetos de UX Writing.

Assim como será importante entender sobre análise de dados. Afinal, essa profissão não é tão ligada na escrita criativa. De fato, o UX Writer irá se apoiar muito em pesquisas e dados coletados para conseguir escolher as melhores palavras e expressões.

Nesse aspecto, John Saito, designer na Dropbox, tem um artigo incrível de como o uso de dados ajuda UX Writers tomar as melhores escolhas. Um exemplo que ele deu foi como usar “sign your signature” na primeira versão da função no Dropbox fazia nenhum sentido, pois a expressão raramente era usada. 

Ao passo que ao comparar com “sign your name” viu que esse termo era muito mais comum. Assim, não foi difícil de convencer o time a mudar a expressão na funcionalidade de assinaturas do Dropbox.

Enfim, tudo isso irá agregar na sua bagagem que permitirá fazer projetos de UX Writing cada vez melhores.

3. Faça networking com outros UX Writers

Repetindo: UX Writing é uma área nova. E o conhecimento é gerado de forma colaborativa. Por isso, esteja engajado nas comunidades e acompanhe referências no LinkedIn, por exemplo.

Dessa forma, você estará sempre dentro das novidades, consegue aprimorar suas habilidades e criar contatos que poderão te ajudar a entrar no mercado.

Claro, não pode se esquecer de ter um bom currículo com boa apresentação para se candidatar nas vagas.

Como aprender UX Writing

Aprenda UX Writing.
Ilustração por Stories Freepik

O estudo nessa área é bastante dinâmica. Nesse sentido, temos cursos, livros, artigos, podcasts, lives… Enfim, é informação que não acaba mais.

Nesse sentido, é importante conhecer sobre como criar um guia de escrita e o UX Writing Workflow. Essas são duas ferramentas essenciais para saber antes de começar um projeto de UX Writing.

Também é importante conhecer sobre:

  • Análise de dados;
  • Design;
  • User Interface (UI);
  • SEO;
  • Personas;
  • Copywriting.

Mas, não se limite a apenas esse conteúdo específico da área. Sempre esteja lendo e interagindo com as pessoas para agregar ainda mais informações.

“Tudo que você aprende você consegue agregar para trabalhar como UX Writer, pode ser algo de psicologia, linguística, design ou mesmo algo que você ache que tem nada a ver, mas no final faz todo sentido. Afinal, estamos lidando com pessoas e comunicação”. — Rafa Marchetti, UX Writer iFood.

E como a Rafa diz, estamos lidando com pessoas e comunicação que não depende apenas de regras gramaticais. Por isso, assuntos como psicologia, marketing e negócios também devem fazer parte do seu repertório.

Assim como outro tópico importante na sua lista de estudos é as ferramentas utilizadas pelas empresas. 

Cursos para UX Writers

Cursos são essenciais para dar aquele primeiro passo na sua nova carreira.

Portanto, um UX Writer precisa estudar sobre:

  • Concisão na escrita: comunique-se com o mínimo de palavras;
  • Habilidades de edição de texto;
  • Microcopy;
  • Copywriting;
  • UX Design;
  • Criação de textos para diferentes formatos (sms, notificações, CTAs);
  • Escrevendo diálogos na plataforma;
  • Entendendo a Jornada do Usuários;
  • Guias de Estilo, Voz e Tom;
  • As principais ferramentas para ser mais produtivo e trabalhar de forma colaborativa;
  • Análise de dados;
  • Métodos de pesquisa;
  • Boas práticas para testar e avaliações heurísticas;
  • Montar e entender a persona, entre outros.

Enfim, vemos que o UX Writer precisa ter conhecimento sobre diversas áreas.

Procurar todas essas informações em livros e artigos pela internet vai ser um trabalho enorme. Por isso, nós aqui da Aldeia juntamos os profissionais mais fodas do mercado para criarmos os melhores cursos.

Aqui você encontra curso de:

Nossos cursos da Academy Online são formulados para ser algo direto e reto, sem enrolação e bastante mão na massa.

O conteúdo é todo planejado para que você termine ele tendo todos os conhecimentos necessários para você começar sua carreira do jeito certo.

Ademais, temos os Skillbombs que são cursos grátis 100% online e ao vivo com super-profissionais. Para saber quando será a próxima SkillBomb, siga-nos no Instagram e inscreva-se na newsletter para não perder a oportunidade de melhorar suas skills para a nova economia.

O curso não é o fim, mas o começo da sua jornada no UX Writing. Por isso, é essencial que você vá fundo em outras fontes de informações. Leia livros, participe de comunidades e acompanhe referências da área.

Para te ajudar, vamos te dar umas dicas, vamos lá!

Livros para UX Writing

Livros para Aprender UX Writing.
Ilustração por Stories Freepik

Existem diversos livros de UX Writing e user experience no geral. Contudo, muitos deles ainda não foram traduzidos.

Então, ter inglês nessas horas vai ser importante para você conseguir avançar rapidamente na carreira e trabalhar nas grandes empresas.

Microcopy: the complete guide — Kinneret Yifrah

Podemos considerar esse livro da Kinneret Yifrah como essencial para todo UX Writer. A autora é referência mundial quando se trata de microtextos e UX Writing. Porém, ainda não tem tradução para o português.

É um livro bastante didático, cheio de exemplos e dicas úteis para o dia a dia. Para adquirir esse livro você pode comprar na Amazon (se tiver estoque) ou no site da própria autora.

Strategic Writing for UX — Torrey Podmajerksy

Esse já é um livro disponível em português sob o título “Redação Estratégica para UX Writing”.

Durante esse texto você deve ter percebido eu tendo citado essa obra algumas vezes. De fato, é um dos principais livros para quem quer atuar nessa área.

Torrey trouxe bastante exemplos e imagens para melhor entender os conteúdos, além de ótimos insights aplicáveis na prática.

Em busca de Boas Práticas de UX Writing — Bruno Rodrigues

Não seria possível deixar de fora dessa lista essa obra. O melhor: é selo made in Brazil!

Isso mesmo, o livro “Em busca de Boas Práticas de UX Writing” foi escrito por Bruno Rodrigues, uma das maiores referências de UX Writing no Brasil.

Aliás, foi o primeiro livro em língua portuguesa nessa área. Dessa forma, é um bom livro para quem está começando a estudar UX Writing e quer ter uma noção geral.

Conversational Design — Erika Hall

Livro para se aprofundar na interface humana de modo a entender como as conversas são um ótimo modelo para produtos centrados no usuário. Mas, não possui versão traduzida.

Assim, Erika Hall em Conversational Design busca discutir sobre como deixar os sistemas digitais mais intuitivos e humanizados. Nesse livro você entenderá sobre a interface humana, como usar o poder da personalidade e interações que conversem com usuário.

Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias — Tim Brown

Por fim, temos o livro de Tim Brown sobre o Design Thinking que discutimos anteriormente. Com essa obra você poderá entenderá melhor sobre os motivos de adotar essa abordagem.

Nesse sentido, ficará mais claro como esse processo colaborativo que combina sensibilidade com criatividade ajuda resolver problemas.

Portanto, esse é um ótimo livro introdutório ao Design Thinking para você iniciar sua jornada. 

Perfis de UX Writers famosos que você deve seguir

Bruno Rodrigues: um dos principais nomes do UX Writing, sendo o autor do livro que recomendamos no tópico anterior: Em busca de Boas Práticas de UX Writing. Também é autor de “UX Writing: Principios y Estrategias” (publicado na Espanha).

Aliás, para se ter uma ideia, o Bruno já prestou consultoria até mesmo para a Presidência da República.

Cristina Luckner: de jornalista para Content Strategist & UX Writer da Nubank. Cristina também é fundadora da comunidade UX Writers Brasil.

Analu Lima: UX Writer da Zup Innovation e com passagem pela PagSeguro, sendo especialista em tornar a vida dos usuários algo simples, prático e prazeroso.

Marcela Alves: formada em jornalismo, ela é Content Designer do iFood. Com 4 anos no mercado de UX criando conteúdos e pesquisas com usuários.

Roberta Cadenas: UX Writer da Creditas liderando, definindo e conduzindo todo o processo de design para interfaces conversacionais.

Rafaela Marchetti: também é UX Writer no iFood, sendo responsável pelos textos que nós vemos no aplicativo. Aliás, temos uma entrevista super legal que fizemos com a Rafa que você pode conferir na íntegra no Youtube.

Mariane Lorente: com 20 anos de experiência em estratégias de comunicação e conteúdo, hoje é gerente de Content Design na Loggi.

Yuval Keshtcher: agora como referência internacional, e já citado nesse artigo, Yuval é fundador da UX Writing Hub e em seu blog no Medium tem diversos textos ótimos na área de UX Writing.

UX Collective: aliás, seguindo na recomendação internacional, o blog UX Collective é um dos principais lugares que você pode encontrar grandes nomes do mundo de UX Writing publicando conteúdos super valiosos de graça.

Eventos para UX Writers: não perca esses

Eventos para UX Writers.
Ilustração Freepik.

UX Writing Day: evento presencial que acontecerá em São Paulo em abril de 2021. Contará com nomes de peso como da Cris Luckner, Bruno Rodrigues, Mariane Lorente e muitos outros.

UX Conf BR: uma das principais conferências do mundo UX aqui no Brasil. A próxima edição será em setembro de 2021 em Porto Alegre.

UX Writer Conference: em fevereiro de 2021 terá a conferência de UX Writer. Será um evento internacional online. Porém, será um evento pago, custando US$150,00 para quem comprar o lote até 23 de dezembro de 2020.

Comunidades e grupos de UX Writers: quais as principais?

É importante também se conectar com os profissionais na área para aprender com eles, ter insights e fazer aquele networking. Veja alguns das principais comunidades de UX Writing:

Microcopy & UX Writing Brazil no Facebook: grupo originado pela primeira turma do curso ministrado pelo Bruno Rodrigues.

Microcopy & UX writing no Facebook: grupo internacional sobre UX Writing.

UX Writing Brasil no LinkedIn: grupo do LinkedIn para trocas de experiências entre profissionais da área.

Microcopy & UX Writing no LinkedIn: grupo também do LinkedIn, mas em inglês;

Content Strategy: grupo em inglês no LinkedIn focado na publicação multicanal. Possui mais de 40 mil integrantes interagindo sobre microconteúdo, UX, técnicas, marketing, aprendizado e muito mais.

Enfim, animado para começar sua carreira em UX Writer? Então não perca tempo! Aqui na Aldeia temos um curso que tá com promoção por tempo limitado no bootcamp de UX Writing online.

São 14 horas de conteúdos intensivos e direto ao ponto, ministrados pelos melhores profissionais da área.