Alexandre Nogueira, Autor em Aldeia | Movimento de Realizadores

Customer Success: como montar um portfólio de CS

 

É muito importante para as empresas manterem um contato com os clientes mais efetivo. Por conta disso, o marketing evoluiu bastante e desenvolveu uma área conhecida como customer success, ou sucesso do cliente, e os profissionais que começaram a trabalhar nesse setor investiram na construção de um portfólio de customer success.

 

O profissional que lida com o customer success está ligado ao acompanhamento com o sistema de gestão de vendas e também com a divulgação e consolidação da marca. 

 

Esse setor também é conhecido como customer happiness analyst, ou gerente de sucesso do cliente.

 

Esse ofício deve ser feito por pessoas que possuem facilidade de comunicação, bom humor, atendimento flexível, além de proatividade. 

 

Deste modo, é uma profissão bastante promissora dentro dos mercados de tecnologia.

 

No presente artigo, abordaremos sobre o que é customer success (CS) e o que esse profissional pode fazer para se destacar no mercado.

O que é o customer success?

Para que uma marca se consolide no mercado de maneira adequada e correta, é importante que esta consiga mensurar até quanto o seu cliente está satisfeito com aquele produto ou serviço. 

 

Desta forma, o profissional de customer success é o responsável por fazer todo o acompanhamento com o cliente em relação ao sistema ou ao serviço, como também a forma com que o cliente pode atingir o potencial máximo da sua utilização.

 

Deste modo, o customer success trabalha de maneira intensa nas estratégias de pós-venda e acompanhamento com o cliente, seja de produtos ou serviços.

 

Para que os profissionais de CS consigam fazer o acompanhamento, existe um sistema, conhecido como “software as a service” (SaaS), responsável pelo monitoramento do período em que o cliente se relaciona com a marca.

 

Assim, o CS é um trabalho de acompanhamento feito por uma equipe ou um profissional para garantir que os clientes fiquem satisfeitos com os produtos, serviços ou sistemas. 

 

 

Nós da Aldeia queremos abrir as suas portas para essa área. Por isso, convidamos os maiores CS do Brasil para ensinar você em um curso online de Customer Success. Confira a ementa completa!

 

No tópico abaixo abordaremos sobre alguns benefícios da utilização do customer success

Benefícios do customer success

Agora que entendemos o que é o customer success, podemos avaliar quais os benefícios que esse acompanhamento pode trazer para a marca, como o melhor uso do CRM e outros softwares.

 

  • Diminuição da taxa de cancelamento

O cancelamento, ou taxa de Churn, se refere às pessoas que de alguma forma ou outra abandonaram as empresas ou as marcas.

 

Assim, o profissional de CS trabalha com o objetivo de acompanhar as métricas de cancelamento e oferecer uma solução maior aos clientes, identificando os gargalos.

 

Deste modo, o CS cria soluções e formas que impactam diretamente em como tal produto ou serviço é oferecido e o que evita os cancelamentos.

 

  • Onboarding 

O processo de onboarding é o acompanhamento e, em inglês, literalmente significa “trazer à bordo”. Deste modo, é o procedimento em que os clientes passam a ter ciência sobre todos os recursos, vantagens e funcionalidades do projeto. 

 

Assim, é o procedimento em que se apresenta ao cliente todas as ferramentas do software ou serviço para que ocorra o seu aproveitamento máximo, fidelizando o cliente – que organiza suas demandas de melhor forma.

 

 

  • Melhorias para produtos ou serviços

A partir do momento em que se acompanha o cliente, a empresa começa a desenvolver novas formas de atender os clientes e aprimorar seus produtos.

 

Por exemplo, o cliente pode ter uma dificuldade de usar uma funcionalidade, pois seu acesso é dificultado. Sabendo disso, a equipe ou o profissional de CS pode encaminhar para a equipe técnica que otimiza a ferramenta.

 

Assim, é possível atender todas as demandas do cliente, afinal, a equipe acompanha o processo de uso do sistema.

 

Além dessas dicas, nós da Aldeia também entrevistamos a Head de CS do Linkedin América Latina – a Erika Tabacniks – e pedimos que ela nos explicasse os bastidores dessa carreira. Clique para conferir a entrevista e descobrir mais sobre o mundo do Customer Success.

 

Mas, afinal, como atrair os clientes para que todos esses fatores sejam alcançados? Independentemente de ter uma empresa ou trabalhar de forma independente, a construção do portfólio de CS é crucial.

 

 

Importância de criar um Portfólio de CS

 

O portfólio é um documento que, basicamente, apresenta os melhores trabalhos desenvolvidos pelo profissional/empresa, servindo como uma vitrine dos serviços que pode realizar e os resultados trazidos por ele. 

 

Com isso, é possível atrair os clientes, demonstrando a eficiência no desenvolvimento do trabalho, bem como criar identificação com a marca.

 

Além dos trabalhos desenvolvidos e os resultados alcançados em cada estratégia, criar um portfólio claro e preciso contribui a evidenciar algumas das características que são necessárias na função.

 

Exemplo disso é a comunicação efetiva e identificação/direcionamento sobre aperfeiçoamentos possíveis e benesses que podem ser alcançadas – ou seja, a própria relação com o cliente.

 

Isso porque o cliente e/ou empresa precisam identificar por meio desse documento a expertise em realizar essa atividade, percebendo a solução e método usado como um diferencial para alcançar os resultados.

 

Assim, o portfólio deve – por meio de dados, métricas, informações sobre os serviços – demonstrar a experiência e habilidades do gerente ou da empresa ao realizar a gestão das carteiras. Ou seja, o “produto” que precisa ser evidenciado é o próprio serviço de CS e seus benefícios.

 

Dito isso, figuram entre os principais benefícios de criar um portfólio de CS:

 

  • Agrega confiança profissional;
  • Demonstra o método de trabalho realizado;
  • Mostra a eficiência/produtividade alcançada;
  • Contribui para a definição da identidade do gerente/empresa;
  • Auxilia na apresentação de resultados e potencial do serviço;
  • Potencializa a captação de clientes/contratação, quando bem embasado.

 

Desse modo, o gerente/empresa passa a ter maior credibilidade sobre as atividades desenvolvidas, demonstrando a experiência no setor e cuidado com o interesse dos assessorados.

 

Como elaborar o Portfólio de Customer Success

Ao elaborar o portfólio, é preciso considerar todos os trabalhos desenvolvidos ao longo da carreira, evidenciando os principais cases e resultados alcançados no percurso.

 

Os dados e métricas também devem compor o desenvolvimento do briefing, demonstrando – por exemplo – o índice de retenção alcançado em alguma campanha realizada.

 

Outro fator crucial ao criar o portfólio é desenvolver e deixar clara a identidade do gerente/empresa, estabelecendo quais serviços e suportes são oferecidos e quais as atuações que podem ser desenvolvidas.

 

Para a elaboração do portfólio, alguns formatos podem ser usados. São eles:

 

  • Modelo físico, geralmente em pasta;
  • Arquivo fechado, como PDF;
  • Sites e plataformas de portfólio.

 

Cabe dizer que o formato online apresenta diversas vantagens, como o acesso facilitado dos recrutadores e possíveis clientes. Além disso, há como atualizá-lo de forma mais ágil e prática, além da possibilidade de criar layouts mais criativos, dinâmicos e acessíveis.

 

Lembre-se que o portfólio deve ser claro, objetivo e atrativo, favorecendo a comunicação e identificação das principais informações. No modelo online a navegabilidade é fundamental. Ou seja, o recurso precisa ser acessível e intuitivo.

 

Por fim, a missão do segmento de CS também precisa estar clara no portfólio. Afinal, o objetivo é entregar o sucesso para os clientes e o portfólio contribui com a construção da narrativa de como o profissional pode auxiliar a marca/cliente a alcançar isso. 

 

Assim, ao elaborar o documento é preciso considerar:

 

  • Objetivo da pasta;
  • Nicho de atuação;
  • Importância dos trabalhos;
  • Organização do documento (construção da narrativa);
  • Leitura facilitada.
  • Atualização constante do arquivo;
  • Desenvolvimento profissional.

 

Neste sentido, ele pode desenvolver um site ou estar em uma plataforma específica de portfólio, que organiza por nome, data ou outro processo que facilite a identificação de seus clientes e serviços.

 

 

Considerações finais

 

O portfólio funciona como um currículo e permite que os contratantes visualizem se o profissional possui as características específicas para esse cargo como: ser proativo, organizado, motivado e também possuir algumas habilidades de venda.

 

Do mesmo modo, a habilidade de gerenciar carteiras de cliente é crucial, adequando os públicos aos serviços ofertados pela empresa e mantendo a relação com esse público, fidelizando-os

 

Percebemos assim a importância do CS e os benefícios que pode trazer à empresa, de forma a atuar – principalmente – na consolidação das marcas. 

 

Ainda têm dúvidas sobre o Customer Success, o mercado e as possibilidades da área? Confira o nosso GUIA COMPLETO E GRATUITO DE CS.

 

Conteúdo originalmente desenvolvido pela equipe da Ideal Sales, desenvolvedora de ferramentas de CRM com enfoque no gerenciamento eficaz da equipe de vendas e otimização de seus resultados.

 

UX Writing: vagas de emprego, melhores portfólios e como se destacar na profissão

Se você chegou aqui neste artigo, provavelmente despertou algum interesse por UX Writing – mesmo que ainda não saiba muito bem o que é -, e deve estar querendo saber se há vagas de emprego para quem trabalha nesta área.

Então, logo de cara, já vamos te dar a primeira boa notícia: sim, há uma crescente procura por UX writers no mercado. Na verdade, existe até uma carência de profissionais capacitados para trabalharem na área.

Isso porque, apesar de estarmos rodeados por imagens, seja no Instagram ou em qualquer outro aplicativo, os textos ainda são importantes guias para que o usuário entenda facilmente como realizar uma tarefa no ambiente digital – que pode ser, por exemplo, uma compra, um cadastro ou uma pesquisa.

Mas, para trabalhar com UX Writing, não basta apenas gostar de escrever e ser um mestre nas regras gramaticais. É necessário muito estudo, rascunhos e, principalmente, conhecer muito bem a persona da empresa, pois todos os textos serão criados pensando em ajudá-la, e não confundi-la com palavras difíceis ou períodos longos e cansativos.

Ainda precisa de mais informações? Calma, continue lendo o artigo. Você vai descobrir o que é esse tal “UX Writing”, quais cursos deve fazer e tudo que vai precisar para se capacitar, candidatar-se a uma vaga e conseguir um bom emprego nessa carreira tão promissora. Preparado?!

Índice do artigo

UX Writing: o que é?

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Ilustração: Stories Freepik

UX é a sigla para User Experience – ou Experiência do Usuário, em português. O termo ganhou popularidade lá no início da década de 90, com o cientista cognitivo Don Norman, que na época trabalhava para a Apple.

A partir daí, várias vertentes surgiram para fazer com que a interface dos produtos garantisse a melhor experiência possível para o usuário. Ao entrar num site ou aplicativo, todas as imagens e textos deveriam guiar a pessoa de forma que ela facilmente conseguisse realizar uma tarefa, sem obstáculos.

Você já reparou que quando acessa um site para adquirir um produto, passa por várias páginas antes? E em cada página dessas aparecem textos, mensagens e botões para te levar ao objetivo final. Se a compra for aprovada, uma mensagem de sucesso. Caso apareça uma mensagem de erro, você saberá que aconteceu algum problema.

Os responsáveis por arquitetar todo esse trajeto dentro da interface são os profissionais de UX, e tudo começa num rascunho – muitas vezes feito com papel e caneta mesmo – conhecido como wireframe.

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Imagem: Pexels

Voltando ao significado. Se traduzirmos ao pé da letra, já será possível ter uma boa noção do que quer dizer UX Writing. Como vimos, “UX” é Experiência do Usuário. Já “writing” é a tradução em inglês para “escrita”.

Sendo assim, teremos a “Escrita para a Experiência do Usuário”. E é exatamente esse o objetivo que todo UX Writer (o nome dado ao profissional da área) deve ter em mente.

Diferente do Copywriting, que é a criação de conteúdos focados exclusivamente para conversão e vendas, o UX Writing tem como missão principal guiar os usuários dentro do ambiente digital, por meio de textos mais curtos e objetivos: as microcopies.

Veja como a atual UX Writer do Google, Torrey Podmajersky, descreve a profissão em seu livro “Redação Estratégica para UX” (falaremos mais sobre ele daqui a pouquinho):

“UX Writing não é uma sequência de palavras, sentenças e parágrafos que se sustentam sozinhos. Em vez disso, ele existe para ser o diálogo entre a experiência e a pessoa que a está usando. A experiência conversa com a pessoa com palavras e imagens, e o usuário responde interagindo com os elementos na tela.” 

Todos os títulos, mensagens, formulários, descrições, menus, botões, perguntas frequentes (FAQ) e até mesmo os textos das páginas de erro são pensados nos mínimos detalhes para oferecer uma excelente usabilidade para quem estiver navegando no site ou app da empresa.

Quer exemplos? Vamos lá.

Olhe a página do iFood destinada a parceiros: 

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Textos curtos, linguagem fácil e direta ao ponto. 

Donos de restaurantes e mercados que entram no site geralmente querem saber como fazer para começar a vender na plataforma. E eles conseguem, logo de cara, encontrar as informações necessárias para realizar a tarefa.  

Outro caso, mas agora uma mensagem de erro no aplicativo do Next – fintech do Bradesco.

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Bem mais amigável e esclarecedor do que colocar um “X” vermelho escrito “ERRO” embaixo, né?!

Procurando Vagas de UX Writing: Precisa-se de UX Writers

Se você achava que os textos e menus que via em aplicativos como o Uber e o Ifood eram escritos aleatoriamente por qualquer funcionário, tá enganado. Essas empresas possuem profissionais específicos, UX Writers, que são responsáveis por escolher cada palavra que aparece na tela, com base em vários estudos de comportamento do usuário.

A notificação que sobe para avisar que o seu pedido foi confirmado. O texto que aparece para informar que o pagamento foi aprovado. Tudo isso ajuda a garantir que basicamente qualquer pessoa abra o app e consiga pedir um motorista para o trabalho ou o almoço do dia, sem complicações.

É por esse motivo que as maiores empresas de tecnologia do Brasil e do mundo precisam de UX Writers. É uma profissão extremamente promissora e com carência de profissionais capacitados no mercado.

Falando nisso, a Nielsen Norman Group fez uma projeção de que, até 2050, serão mais de 100 milhões de profissionais de UX.

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Mas se engana quem pensa que é só escrever umas palavrinhas e ganhar dinheiro. 

Não basta escrever bem ou de acordo com a norma culta. O mais importante é que o profissional tenha a habilidade de usar as palavras para guiar outras pessoas na realização de tarefas, da maneira mais clara, amigável e coesa possível, os chamados microtextos.

Ah, e claro, também é preciso gostar muito de escrever, estudar bastante e analisar o feedback dos usuários, pois sempre há espaço para aprimorar a experiência.

Para te ajudar, disponibilizamos aqui no site da Aldeia um local específico para você encontrar vagas disponíveis na área de UX Writing, separadas por filtros. Pode ser a sua chance de iniciar uma carreira de sucesso. Clique aqui e dê uma olhada!

Tendências do mercado de UX Writing

De um modo geral, as empresas já estavam migrando para o ambiente digital, afinal, é este o futuro. 

Mas com o atual cenário de pandemia, o processo teve que ser acelerado. Pense no seu caso: quantas vezes você precisou usar algum aplicativo para pedir comida ou transferir dinheiro nesta quarentena?

Até mesmo as pessoas mais velhas, que costumavam ir pessoalmente aos lugares, tiveram que aprender a usar o aplicativo do banco para pagar contas e as redes sociais para se comunicar com a família.

Para se ter uma idéia, uma pesquisa do Google mostrou que, durante a período de isolamento, 32% dos entrevistados fizeram a primeira compra on-line e que houve um aumento de 329% no interesse por plataformas de conteúdo digital – como o Youtube e Netflix.

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Tá, mas o que isso quer dizer?

Com cada vez mais gente usando as plataformas digitais, a demanda por profissionais que saibam criar interfaces focadas na experiência do usuário aumenta bastante.

Além disso, como vimos na imagem acima, temos novos públicos passando a utilizar os sites e aplicativos para consumo, pessoas com pouca experiência com tecnologias.

E quem melhor do que os UX Writers para guiá-los?

Mais do que nunca, os profissionais de UX vão precisar estudar quem é essa galera que está chegando, analisar quais são as necessidades e dúvidas que esses usuários possuem e criar textos que ajudem os iniciantes.

Os chatbots – softwares que simulam pessoas no atendimento aos users –  continuarão como tendência, mas vão precisar parecer ainda mais humanos e espontâneos.

UX Writing: principais formações que destacam um candidato

Como dissemos, ser um UX Writer vai muito além de apenas gostar de escrever. O profissional geralmente trabalha em uma equipe formada por UX e UI Designers, programadores e engenheiros. Na maior parte do tempo, estará em reunião com essas pessoas, debatendo ideias e sugerindo melhorias para o produto.

Sendo assim, além da habilidade com a escrita, ele também vai precisar ter conhecimentos sobre design, programação, psicologia e outras áreas, para que o staff consiga dialogar entre si e criar uma interface que traga uma excelente usabilidade para o usuário final.

Para entender melhor, se liga no que a Marly Pierre-Louis, UX Writer do Booking.com (um dos maiores sites de reserva de hospedagens do mundo), fala sobre esse ambiente colaborativo:

“Os UX Writers da Booking.com estão integrados a equipes multidisciplinares. Analisamos dados e insights junto com os proprietários do produto, resolvemos problemas lógicos e  condicionais com nossos desenvolvedores e colaboramos de perto com nossos designers para entender as interações desejadas. Juntos, trabalhamos em soluções e recursos. E sempre tente manter a jornada do usuário em mente: De onde eles vêm? O que queremos que eles façam? O que eles querem fazer? Aonde eles vão depois? É isso que eles esperam?”

É claro que uma formação em Jornalismo, Letras, Publicidade ou Psicologia pode ajudar na hora de uma entrevista de emprego como UX Writer. Mas nada impede que uma pessoa sem faculdade, autodidata, fazendo os cursos e lendo os conteúdos certos, consiga aprender exatamente como escrever textos que ajudam as pessoas, monte um bom portfólio e garanta uma excelente carreira em UX Writing.

“E como saber o que escrever para guiar o usuário até o seu objetivo?”

Estudando muito sobre a persona, lendo bastante, trocando ideias com outros profissionais da área e, principalmente, analisando reviews e feedbacks dos clientes.

Se a meta é identificar possíveis soluções de problemas, nada melhor do que ouvir e observar as várias pessoas que utilizam o produto no dia a dia, não é mesmo?

Como criar um portfólio de UX Writing sem experiência

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Imagem: Design Your Way

Se você nunca trabalhou com UX Writing, deve estar se perguntando: “tá, mas como eu faço para montar um portfólio sem ter experiência?”

Para te tranquilizar, saiba que muita gente começa como UX Writer sem nunca antes ter atuado na profissão. Até porque estamos falando de uma área nova, e as empresas sabem que terão dificuldade de encontrar alguém com anos de experiência.

 Então veja o que você pode fazer para montar um portfólio legal:

  1. Coloque textos escritos por você

Você tem um blog? Já trabalhou como redator publicitário? Atuou como jornalista em alguma empresa? Então reúna os seus melhores conteúdos e use como portfólio.

Com eles, os possíveis contratantes terão uma boa noção se você realmente escreve bem e, a partir daí, já é meio caminho andado.

  1. Crie projetos fictícios

Conhece algum amigo que tenha empresa com site ou aplicativo? Então você pode criar projetos – e não precisa ser nada de outro mundo, pode ser em rascunho mesmo – escrevendo microtextos para tarefas específicas e apresentá-los como experiência.

Ah, outra dica bacana é colocar os projetos que você desenvolveu durante os cursos de UX, como o daqui da Aldeia.

  1. Analise outros trabalhos

Comece a reparar nos textos e na usabilidade dos sites e aplicativos que você usa no dia a dia. A gente sempre acaba achando algo que dava pra ser melhor. Uma boa dica é ler as avaliações dos usuários nas lojas de aplicativos ou pedir para que pessoas conhecidas tentem executar alguma tarefa naquele app.

Faça uma análise das interfaces. Mostre o que achou mais legal e, principalmente, encontre erros, bugs ou linguagens inadequadas. Depois, apresente no seu portfólio soluções fundamentadas para esses conteúdos, que possam melhorar a experiência dos clientes.

Entrevista de UX Writing: Como se preparar?

Beleza, agora que você já conhece um pouco mais sobre UX Writing, chegou a hora de descobrir como mandar bem em uma entrevista de emprego para a área. Anota aí:

  1. Cadê o portfólio, queridão?

Lembre-se: numa área nova e que exige mais prática do que teoria, um bom portfólio vale mais que o currículo.

Antes de se candidatar para qualquer vaga de UX Writer, reúna os seus melhores trabalhos. 

“Ah, mas eu não tenho experiência…”

Você pode fazer um blog e publicar artigos de sua autoria, criar projetos fictícios, analisar a usabilidade e os microtextos de outros sites e aplicativos, colocar os exercícios que fez nos cursos…

Tudo que consiga mostrar a qualidade da sua escrita e o que você sabe sobre experiência do usuário – ainda que você não tenha experiência profissional – pode ajudar na hora da seleção.

  1. Estude sobre a empresa 

Cada empresa é diferente da outra. Não se comporte na entrevista de um banco da mesma maneira que se comportou na seleção de uma startup.

Estude sobre a empresa, veja o tempo de mercado, quantos funcionários ela tem. Procure as postagens dela nas redes sociais e repare no tipo de linguagem que costuma usar e até como as pessoas se vestem lá dentro.

Lembra quando dissemos que todo UX Writer precisa ser observador, pesquisar bastante e analisar comportamentos? Pois bem, ótima hora para colocar isso em prática.

  1. Faça perguntas

Não seja o candidato que entra na sala, responde tudo igual um robô e vai embora. Entrevistas de emprego devem ser vias de mão dupla.

Quando for estudar sobre a empresa, selecione alguns questionamentos que você pode fazer na hora que estiver conversando com o recrutador. Ele vai notar que você realmente procurou se informar sobre a instituição e te ver como alguém interessado.

  1. Conheça a persona e mostre soluções

Uma dica legal é estudar sobre a persona da contratante e colocar em seu portfólio uma análise das interfaces dos produtos dela. Destaque os pontos fortes e, principalmente, mostre o que poderia ser feito para melhorar a experiência dos usuários.

Nessa “miniconsultoria”, o RH vai perceber que você é uma pessoa pró-ativa, que dedicou parte do seu tempo para ajudá-la, mesmo ainda não estando contratado. Além disso, conseguirá avaliar os seus conhecimentos sobre UX Writing.

  1. Não exagere no currículo

A galera que trabalha no RH de grandes empresas faz seleções o tempo todo, e no primeiro teste prático já percebe quando alguém mentiu no currículo.

Então, nada de inventar cursos que você não fez, experiências em empresas nas quais jamais trabalhou e que fala inglês fluente sem nem saber usar o tal do “verb to be”.

Também não encha o seu currículo de coisas que não sejam relevantes para a vaga. Uma fintech não vai querer saber se você fez um curso de estética 10 anos atrás.

O ideal é fazer um currículo personalizado para cada seleção, colocando apenas o que pode interessar à empresa. Quanto menos páginas, melhor.

  1. Faça uma carta de apresentação

Uma outra ótima forma de mostrar que você escreve bem é através da carta de apresentação. Pode escrevê-la no próprio e-mail em que for mandar seu currículo.

Apresente-se, fale sobre você, revele o motivo pelo qual ficou interessado na vaga e como as suas experiências e habilidades podem ajudar a empresa. Uma dica massa – e malandrinha – é procurar palavras-chave na descrição do job e usá-las ao longo do texto.

Entrevista de UX Writing: Principais erros

Agora que você já sabe o que fazer para se preparar para a entrevista, também é importante saber o que NÃO fazer. Se liga aí:

Currículo com 1.000 páginas

Pensa aqui comigo: com o tanto de gente desempregada neste país, imagine a quantidade de currículos que as empresas recebem. 

Aí o cara do RH pega o seu e vê aquele monte de páginas. Olha, é 90% de chances que ele vai desconfiar de que você está inventando coisas ou que não sabe fazer um currículo e  nem vai ler.

Faça um currículo bem apresentável, de preferência personalizado para a vaga em questão, e coloque apenas o que você realmente acha que vai servir para aquela empresa. Fez algum curso ou trabalhou em algum local que em nada tem a ver com a vaga? Melhor nem colocar.

Mentiras no currículo

No currículo: Inglês fluente.

Na entrevista:

 – Tell me more about yourself.

 – What???

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Essa é clássica. E não adianta: se você mentir no currículo, mais cedo ou mais tarde o recrutador vai perceber. Os caras são treinados para isso.

Por falar no assunto, praticamente todas as vagas em grandes empresas aplicam testes práticos com os candidatos. Então se você bancar o malandrão e na hora não conseguir mostrar nada daquilo que dizia saber, já era.

Não ter um portfólio

Saber a teoria é muito importante, mas o que o recrutador quer mesmo ver é a sua escrita, os seus projetos de UX, o “fazendo acontecer”, na prática.

A falta de experiência também não pode ser desculpa para não ter um portfólio. Mostramos logo acima as dicas que você pode usar para montar o seu, mesmo sem nunca ter trabalhado na área.

Lembre-se que a proatividade é uma qualidade muito avaliada pelas empresas. Então cuidado para não ser visto como alguém preguiçoso. 

Chegar mais perdido que o Nemo

Sabe aquela pessoa que se candidatou para tantas vagas que às vezes chega para a entrevista já confundindo os nomes das empresas? Cuidado.

Estude sobre a empresa antes de chegar para a entrevista. Mesmo que ela seja uma startup de jovens, não significa que você pode ir de bermuda e chinelo já no processo seletivo.

Não seja aquele cara que senta na cadeira, responde as perguntas, agradece e vai embora.

Forçar a amizade

Tem gente que acha que por UX Writing ser uma profissão moderna, já pode chegar falando gírias, xingando e comendo na entrevista, como se o entrevistador fosse o amigo de infância.

Mas saiba: forçar a barra e bancar o puxa-saco com certeza vai atrapalhar mais do que ajudar. 

Entrevista de UX Writing: Como acontece e o que o recrutador espera

As fases de uma entrevista para vagas em UX Writing variam de empresa para empresa. Porém, há cinco etapas básicas que costumam existir em todas elas:

  1. Triagem de currículos

Aquele procedimento básico de todo processo seletivo. O RH vai avaliar a carta de apresentação e o currículo dos candidatos e selecionar apenas aqueles que estejam de acordo com os requisitos solicitados pela empresa.

  1. Análise do currículo e portfólio

Se o seu currículo estiver legal, eles vão analisar mais a fundo as informações que você colocou. Caso gostem do que viram, passam para a avaliação do que vai realmente determinar se você será ou não chamado para a entrevista: o portfólio.

É aí que eles vão descobrir se você realmente manja dos paranauê: como escreve, se a sua linguagem é amigável e como é o seu processo de criação.

Também gostaram? Opa, hora da primeira entrevista.

  1. Primeira entrevista

Já que a primeira impressão é a que fica, esta é a etapa que elimina muita gente. 

Aqui o recrutador deseja ver um perfil proativo do candidato. Fará perguntas e espera receber outras também, então é o momento para mostrar que você estudou sobre a empresa e que está realmente interessado em fazer parte da equipe.

  1. Teste prático

É, amigão, só a teoria não basta. Chegou a vez de mostrar se você sabe aplicar tudo aquilo que está no seu currículo. O tipo de teste também vai depender da empresa, mas os mais comuns são:

  • Escrever um texto com base em uma persona
  • Criar um projeto de uma empresa fictícia
  • Criar um breve guia de escrita
  • Analisar os produtos da empresa e propor melhorias para a experiência do usuário
  • Fazer uma dinâmica em grupo para avaliar o seu diálogo dentro de um ambiente colaborativo
  1. Entrevista final

Geralmente feita com um diretor ou uma equipe da empresa. É mais para ter a certeza de que selecionaram a pessoa certa, te colocar em contato com outros funcionários e entender os seus planos ali dentro.

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Ilustração: Stories Freepik

UX Writing: Currículo importa?

Como em qualquer outra profissão, ter um bom currículo e experiências em grandes empresas pode te ajudar bastante na hora de tentar uma vaga.

Porém, o fato de UX Writing ser uma área ainda muito nova – principalmente no Brasil – faz com que as empresas olhem com bastante carinho para quem está começando. Afinal, é quase impossível encontrar alguém bastante experiente em algo que acabou de surgir, não é mesmo?

Olhe, por exemplo, o que o Yuval Keshtcher – CEO do UX Writing Hub – disse sobre esse assunto:

“Se você colocar dez UX Writers numa sala, há boas chances de todos eles terem vindo de carreiras profissionais diferentes. Entrar em UX Writing é algo que quase qualquer um pode fazer. Ao invés de uma vasta experiência, o que as empresas procuram são pessoas com aptidão para resolver problemas de forma criativa, já que UX é exatamente isso.”

Por falar nisso, é bem comum ver UX Writers que antes trabalhavam como publicitários, jornalistas, psicólogos… Então, se você já trampou em alguma área que seja relacionada à escrita, comportamento e consumidores, pode colocar no seu currículo que vai contar pontos.

“Putz… mas nem faculdade eu tenho. Tô f*****?”

Relaxa, você continua tendo chances. Até porque nem existe diploma de graduação em UX Writing no Brasil ainda. Você pode fazer cursos específicos da área – aqui na Aldeia mesmo tem um excelente -, ler livros, praticar a sua escrita e, principalmente, montar um bom portfólio.

Aqui em cima nós demos as dicas para você montar o seu sem ter experiência. Se ainda não leu, sobe um pouquinho a página e dá um confere lá. 

Só o fato de você ter criado uma apresentação para a vaga – mesmo sem nunca ter trabalhado com aquilo – e desenvolvido seus próprios projetos, já vai mostrar ao recrutador que você é pró-ativo, que está correndo atrás.

Ah, outra coisa fundamental nessa área é networking

Conhece algum UX Writer? Troque uma ideia com ele. Crie um perfil bacana no LinkedIn, exponha seus projetos e siga outras pessoas (no final deste artigo damos dicas de perfis para seguir). Procure grupos no Facebook, WhatsApp e Telegram sobre UX. É muito importante ter esse contato com outros profissionais da área e observar as tendências.

Tendo uma rede de contatos, será mais fácil descobrir novas vagas de emprego, ficar sabendo de eventos sobre a área, trocar experiências, pedir opiniões sobre os seus conteúdos e, quem sabe, até conseguir uma indicação. 

Salários de UX Writing: quanto ganha um UX Writer em 2021?

De acordo com o site do Glassdoor, a média salarial de um UX Writer no Brasil é de R$ 4.120 por mês. Grana legal, né? 

Como é uma profissão que surgiu recentemente no país, ainda é difícil saber a média para cada tipo de cargo: estagiário, júnior, pleno e sênior.

Porém, uma pesquisa recente do portal UX Collective BR feita com 227 profissionais da área, trouxe os seguintes valores:

  • Estagiário: até R$ 2.000
  • Assistente e Analista Júnior: R$3.000 a R$4.000
  • Analista Pleno: R$ 5.000 a R$6.000
  • Analista Sênior, Consultor, Coordenador e Gerente: R$ 7.000 a R$ 8.000
  • Especialista e Líder: R$ 8.000 a R$ 9.000

Resumindo: dá pra pagar os boletos no final do mês e ainda sobra uma graninha pra curtir.

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Fonte: Ux Collective Brasil

Aqui no site da Aldeia, disponibilizamos a plataforma SPTF, onde você também consegue conferir vagas disponíveis em vários lugares do país, mostrando inclusive a remuneração. Dá uma olhada lá.

Ah, e o legal é que dá pra se inscrever nela e receber as oportunidades no seu e-mail. Mais de 10 mil pessoas já fizeram esse macetinho aí. Aproveite também!

Quem está contratando UX Writers? Principais empresas

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Ilustração: Freepik

O mais legal na área de UX Writing é que basicamente qualquer empresa que esteja interessada em ter presença digital vai precisar de um UX Writer. Afinal, de nada adianta lançar um site ou um aplicativo se os textos não estiverem de acordo com o público ou, pior, não ajudá-los a concluir as tarefas de que precisam.

Atualmente, as instituições financeiras – principalmente as fintechs – são exemplos de empresas com alta demanda de escritores focados em experiência do usuário. Um dos motivos é que, com a pandemia, muitos clientes passaram a utilizar os serviços digitais dos bancos.

É possível encontrar vagas no Nubank, Santander, Itaú, Picpay, C6 Bank e em várias outras potências do setor.

As startups, tão em alta nos últimos anos, também precisam com frequência de pessoas que saibam desenvolver interfaces voltadas para User Experience.

Inclusive, uma pesquisa feita pelo LinkedIn em 2020 mostrou que os profissionais de UX estão na 5ª posição dos mais requisitados pelas empresas:

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Como aprender UX Writing?

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Ilustração: Freepik

Se você ainda é novo na área de UX Writing, mas se interessou e deseja saber como pode se capacitar antes de concorrer a uma vaga de emprego, aqui vai um passo a passo para te ajudar:

  1. Faça bons cursos 

Apesar de ser uma área relativamente nova, é possível encontrar bons cursos que vão te dar a base para começar a trabalhar como UX Writer. Aqui mesmo, na Aldeia, temos o Bootcamp de UX Writing. Fica a dica! 

  1. Leia. Leia muito!

Procure livros e conteúdos sobre o tema e leia todos que conseguir. Assim, você não só estará aprendendo sobre a profissão, como também enriquecerá o seu vocabulário, o que ajuda muito na hora de escrever.

Quer uma ajuda? Aqui no Blog da Aldeia temos vários artigos sobre UX, é só clicar nos links e… boa leitura! 

  1. Seja um bom observador

Depois que já tiver estudado bastante sobre o assunto, hora de ver como funciona na prática.

Com certeza você deve ter vários aplicativos instalados no seu celular. Abra-os e tente realizar uma tarefa. Pode ser comprar algo, encontrar um produto, entrar em contato com a empresa…

Durante o trajeto, observe todos os textos da interface. Veja se a linguagem está de acordo com o público, se as palavras são simples e objetivas e se realmente te guiaram até o objetivo.

Outra dica bacana é ler os comentários dos usuários na página do aplicativo no Google Play e na App Store. Lá você conseguirá perceber os problemas que os consumidores estão encontrando ao usar o produto e poderá pensar em possíveis melhorias para a experiência deles. 

  1.  Siga pessoas que te inspiram

Gostou do trabalho de uma empresa ou pessoa? Siga o Instagram, LinkedIn, Blog ou qualquer outro espaço onde ela poste conteúdos com frequência.

Isso vai servir para encontrar inspirações, manter-se atualizado e motivado para seguir a sua carreira.

Cursos para UX Writers

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Ilustração: Stories Freepik

Nesta recente profissão que dialoga com tantas outras, fazer cursos específicos para a área será ainda mais importante que o seu diploma de graduação.

Não me xingue por repetir isso mais uma vez, mas escrever bem – apesar de muito importante – não basta.

Então veja uma lista de assuntos que você deve estudar para mandar bem como UX Writer:

  • Copywriting (neste outro artigo explicamos a diferença entre UX Writing e Copywriting)
  • Redação para diferentes formatos e tipos de mídia (notificações, sms, e-mail, landing page…)
  • Microcopy
  • SEO (Search Engine Optimization)
  • Psicologia do consumidor
  • Marketing de Conteúdo
  • Marketing Digital (conceitos de persona, funil de vendas, jornada do consumidor, call to action…)
  • UX e UI Design
  • Lógica de Programação e Algoritmos
  • Desenvolvimento Front-End (HTML, CSS e Javascript)
  • Métodos de pesquisa

Nossa, muita coisa, né? Mas agora vai a boa notícia: você está no lugar certo para aprender tudo isso. É que aqui na Aldeia temos cursos com os profissionais mais fodas do mercado. É só clicar nos links. Se liga:

Assim como as microcopies de um UX Writer, nossos cursos vão direto ao ponto, sem blá-blá-blá. Você vai aprender com as minas e os caras mais respeitados do mercado, em aulas on-line, e com aquele certificado que vai fazer o recrutador olhar e falar “Pô, aí sim!”

Ah, e não é só isso, não. Quer conteúdo de qualidade e gratuito também? Por que não, né?! A Aldeia disponibiliza os SkillBombs, cursos de graça com superprofissionais, pra te manter muito bem atualizado.

É só se inscrever na nossa newsletter e pronto! Você se tornou um queridinho da Aldeia e terá direito a receber todas as informações e datas de quando os eventos vão rolar. 

Livros para UX Writers

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Ilustração: Stories Freepik

Cursos vão te ajudar e muito na sua trajetória como UX Writer. Mas, olha, se você leu o artigo até aqui, já deve ter percebido o quanto é importante continuar atualizado e estudando diariamente sobre a área.

Para essa missão, podemos indicar bons livros. Confira:

Redação Estratégica para UX: Aumente engajamento, conversão e retenção com cada palavra – Torrey Podmajersky

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Imagem: Amazon

Bestseller da atual UX Writer do Google e uma das maiores referências no assunto, Torrey Podmajersky. 

O título original é “Strategic Writing for UX”, mas já é possível encontrar a versão traduzida para o português, da editora Novatec.

Sem dúvida uma leitura obrigatória para todo mundo que trabalha ou quer trabalhar como UX Writer.

Em busca de boas práticas de UX Writing – Bruno Rodrigues

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Imagem: Amazon

Por falar em referência, aqui está a principal obra de Bruno Rodrigues, O cara do UX Writing aqui no Brasil. Este foi inclusive o primeiro livro em língua portuguesa sobre o assunto e é tranquilo de encontrar à venda na Internet.

Bruno já prestou consultoria para a Globo, Bradesco e até para a Presidência da República. Dá pra ter noção do quão foda o cara é.

Tá começando como UX Writer? Então não tem livro melhor pra você ler do que este.

Microcopy: The Complete Guide – Kinneret Yifrah

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Imagem: Amazon

Como nem tudo são flores, de vez em quando você vai ter que se arriscar no inglês. 

Apesar de ainda não ter versão traduzida, esta obra – como o nome já diz – é o guia completo para quem quer aprender a criar textos breves, objetivos e que tragam uma excelente experiência para o usuário, ou seja, as famosas microcopies.

A autora trabalha há mais de 15 anos no mercado e é dona da Nemala, maior agência de UX Writing de Israel.

No próprio site dela você consegue comprar a versão digital do livro.

Writing For Designers – Scott Kubie

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Imagem: A Book Apart

Vixe, olha a gente colocando o cursinho de inglês à prova de novo!

Neste livro, o Content Strategist da Mailchimp, Scott Kubie, dá dicas e estratégias de Design Thinking, além de ensinar como planejar e escrever conteúdos centrados no usuário, que se comuniquem com todo o design da interface.

Também dá para comprar o eBook no site do autor. Se quiser dar uma olhada, clique aqui

Perfis de UX Writers que você deve seguir

Ilustração: Stories Freepik

Pra finalizar, lembra da dica de seguir profissionais que são referências em UX e que vão te inspirar? Então se liga nos perfis de alguns deles:

Marcela Alves: UX Writer do Ifood e professora do curso de UX Writing da Aldeia.

Bruno Rodrigues: Um dos caras mais respeitados da área. Autor do livro “Em Busca de Boas Práticas de UX Writing” (falamos dele ali em cima), tendo obras publicadas até fora do Brasil. 

Rafa Marchetti: Quando abrir o Ifood, lembre-se dela. É Designer de Conteúdo e também UX Writer da empresa. Inclusive já deu uma entrevista bem bacana aqui pro Aldeia, que você pode conferir aqui.

Suzana Ribeiro: UX Researcher na banQI e organizadora do UX Writing BR, que dá boas dicas e novidades para quem se interessa pelo assunto.

Analu Lima: Professora no curso de UX Writing da Aldeia. É Product Designer e UX Writer da Zup Innovation.

Torrey Podmajersky: Autora do bestseller “Strategic Writing for UX” e UX Writer do Google. Bem, acho que não precisa falar mais nada, né?!

Cris Luckner: Jornalista de formação e atualmente trabalha como UX Content Strategist e UX Writer no Nubank.

Roberta Cadenas:  Atual UX Writer da Creditas. Pós-graduada em UX Design e responsável por definir todo o processo de design para interfaces conversacionais. Também é professora do curso de UX Writing da Aldeia.

Mariane Lorente: Gerente de UX Writing da Loggi e idealizadora do blog UX Collective Brasil.

Curtiu o conteúdo? Agora é hora de agir!

É… o artigo ficou um pouco longo, mas fizemos com a intenção de ser algo bem completinho para te ajudar a entender melhor o mercado de UX Writing.

E por falar em completo, se você quer realmente seguir nessa promissora área, comece pelo curso de UX Writing da Aldeia. Você vai ter aulas on-line, com profissionais fodásticos, e pagando um preço bem em conta. Sério, vale muito a pena!

Vou deixar o link aqui pra você fazer a matrícula: clique aqui.

Depois que terminá-lo, é só entrar no nosso espaço SPTF e encontrar as melhores vagas de emprego disponíveis para UX Writers.

Ah, e não deixe de se inscrever na nossa newsletter. Fazendo isso, você vira um queridinho VIP da Aldeia, recebe no seu e-mail vários conteúdos GRATUITOS, fica atualizado sobre o que tá rolando no mercado e ainda pode ganhar descontos nos nossos cursos. Vai dar mole? Te vejo lá!

 

Texto escrito por: Matheus Rabello Temporim

UX Writing: guia fundamental para quem está começando – pela UX Writer do iFood

Já imaginou bater um papo com o profissional que ocupa o seu cargo dos sonhos? É isso que fazemos na LIVE PerguntePara

Dessa vez, conversamos com a UX Writer do iFood – a Rafa Marchetti. Ela nos contou sobre seu dia a dia, e principalmente, trouxe dicas quentíssimas sobre a área de UX Writing.

1 – O que é UX Writing?

2 – Diferença entre UX Writing, UX Design e Copywriting

3 – Como conseguir uma vaga em UX Writing?

4 – Como é o dia a dia de um profissional de UX Writing?

5 – Qual o passo a passo para fazer um trabalho de UX Writing?

Aqui, nós reunimos os cinco principais pontos abordados na conversa. Se você quiser conferir a LIVE na íntegra, assista o vídeo abaixo:

1 O que é UX Writing?

Essa área ainda é muito nova no mercado, por isso, muitas pessoas ainda tem dúvidas sobre o que um UX Writer faz.

  • UX: “user experience”, ou “experiência de usuário” em português.
  • Writing: “escrita” em português.

Um profissional de UX Writing vai, literalmente, escrever a jornada do usuário dentro de uma plataforma. Ele é responsável pela redação que acompanha a pessoa pela interface online (como aplicativos ou sites). 

Ou seja, quando uma pessoa entra em um app ou site de compras, ela precisa saber exatamente o que fazer para conseguir o que deseja.  

Assim, é responsabilidade do UX Writer criar uma comunicação que seja fácil e leve de entender. Isso é feito por meio da arquitetura da informação e da escolha da linguagem utilizada.

Apesar da seleção de palavras ser muito importante para esse processo, Rafa Marchetti diz:

“As pessoas não vão lembrar das suas palavras, mas vão se lembrar como elas se sentiram lendo aquilo”.

Rafaela marchetti, UX Writer do iFood

Um exemplo disso seriam as mensagens de erro. Ninguém gosta de recebê-las. Assim, é papel do UX Writer área fazer desta comunicação uma experiência mais positiva e valorosa para o usuário.

Outra maneira de explicar o que é UX Writing seria: a função de conduzir o cliente por meio de uma comunicação extremamente efetiva. O foco é resumir ideias complexas, deixando-as mais simples. O famoso “como eu poderia explicar isso para a minha vó?”.

Finalmente, o trabalho de um UX Writer é muito mais do que escrever. Este profissional deve entender o usuário profundamente. O maior segredo, portanto, é conhecer as pessoas que usam o produto, e quais são suas maiores dificuldades.

Confira o nosso curso online de UX Writing.

dois profissionais conversando em frente a um quadro branco e desenhando a experiencia do usuário dentro de uma plataforma

2 Diferença entre UX Writing, UX Design e Copywriting

Essas três áreas estão sendo cada dia mais valorizadas pelas empresas da nova economia, por isso, você precisa saber distinguir entre elas.

Apesar de serem parecidas (muitas vezes, UX Writers e UX Designers trabalham em equipe) elas possuem diferenças significativas. As principais são baseadas nos objetivos e raciocínios utilizados.

Copywriting

Está muito mais atrelado à redação publicitária, que tem como objetivo principal ATRAIR pessoas e as CONDUZIR para uma ação específica. Por exemplo: a legenda de um post que engaja o público e os incentiva a clicar em um link.

O objetivo é convencer a pessoa. Por isso, utiliza-se argumentos mais persuasivos. Aqui, geralmente se usam os verbos no imperativo, como “compre”.

UX Writing

Apesar de também possuir um objetivo comercial por trás, a mentalidade dessa área é muito mais de AUXILIAR a pessoa a conseguir o que ela quer. Exemplo: quem entrou no aplicativo do iFood, já quer pedir a comida. Não é preciso muito convencimento. 

O objetivo é ajudar a pessoa a fazer o pedido com facilidade. Assim, é muito mais didático do que persuasivo. Aqui, usam-se os verbos no infinitivo, como “comprar”.

UX Design

Esse profissional trabalha junto com o UX Writer, criando os fluxos dentro das interfaces, resolvendo problemas e desenhando soluções. 

Enquanto o UX Writer faz os textos de uma interface, o UX Design trabalha estrategicamente para criar a parte visual da tela. 

Ele é o responsável por decidir as cores e ícones que funcionam melhor, além da disposição das informações dentro do aplicativo. Confira o nosso curso online de UX Design.

mulher negra escrevendo em seu caderno, em frente a um computador de mesa.

3 Como conseguir uma vaga em UX Writing?

Com a pandemia do coronavírus, muitas vagas de UX foram abertas. Esse aumento ocorreu por que as empresas tiveram que se adaptar à realidade digital, o que causou uma maior preocupação com o conteúdo de suas plataformas online.

Por conta disso, as vagas de UX ainda são recentes no mercado de trabalho. Entretanto, a maioria das vagas disponíveis no mercado são para profissionais plenos. 

Inclusive, é comum que pessoas sem nenhuma experiência em UX Writing consigam cargos “plenos”, principalmente aquelas que já trabalharam com redação de alguma forma. 

Se você nunca trabalhou área e tá querendo conquistar uma dessas vagas, confira as dicas da Rafa Marchetti para adquirir experiência rápido:

foto de um celular com um aplicativo de fotos aberto

  1. Entreviste usuários de alguma interface
    Para entender a lógica de atuação de um UX Writer, é interessante perceber a área pela perspectiva do usuário. 

    É simples: escolha um aplicativo (por exemplo, iFood) e converse com seus pais, tios, avós e primos sobre como eles utilizam essa ferramenta. 

    Observe como eles navegam pelo aplicativo, quais atributos acham mais legais, e principalmente, quais as maiores dificuldades que enfrentam. 

    Anote tudo para seguir ao segundo passo:

  2. Crie seus próprios cases

    Escolha um aplicativo, site ou ferramenta e faça um case por conta própria. Faça uma análise da arquitetura da informação e linguagem presente ali. Mostre os pontos fortes e fracos do exemplo e demonstre como você faria diferente.

    Como seria a sua mensagem de erro? Como seria o seu CTA (call to action)?

  3. Mostre seus cases para pessoas que já estão na área

    Assim, você consegue ter um feedback sobre o seu trabalho, além de já iniciar um networking com os profissionais que atuam em UX Writing. 

    Se você curtiu essas dicas, confira nossa plataforma de vagas para encontrar o seu próximo trabalho foda em UX Writing.

homem em frente a um quadro branco desenhando a experiencia do usuário ux writing

4 Como é o dia a dia de um profissional de UX Writing?

De acordo com a Rafa Marchetti (UX Writer do iFood) a rotina desses profissionais não é só escrever. Em geral, a escrita é a parte final do processo. 

O mais importante de tudo é entender o usuário final. Assim, os UX Writers utilizam parte de seu tempo para entender quais são os problemas que precisam ser solucionados. 

Aí, vale recolher dados de onde for: reclamações do time de atendimento, feedbacks de fornecedores, ou até mesmo tweets. 

Assim, são feitas diversas reuniões para se discutir as melhores soluções para cada problema, juntando UX Writers, UX Designers e até mesmo os desenvolvedores da plataforma. Assim, são realizados brainstorms para se desenhar as possibilidades.

A escrita só ocorre após decididas as estratégias e fluxos principais.

Lembrando: o importante do trabalho de um UX Writer é produzir uma comunicação efetiva, e que esteja alinhada com o tom de voz da empresa. Afinal, como a Rafa disse: “eu posso ter um bom vocabulário, mas isso não significa que eu estou sendo entendida”.

várias mulheres negras em uma reunião de negócios, sentadas em uma mesa com computador e cadernos

5 Qual o passo a passo para fazer um trabalho de UX Writing?

Como explicamos anteriormente, o objetivo principal do UX Writer é conduzir o usuário pela plataforma, ajudando-o a conquistar o que deseja. Assim, a plataforma é trabalhada para evitar problemas nessa jornada. 

Além disso, o trabalho do UX Writer está atrelado ao dos UX Designers e desenvolvedores web. Dessa maneira, a interface final é o resultado dessas três áreas em conjunto. 

Para te ensinar como criar um job de UX Writing do zero, vamos partir do princípio que não houve contato com nenhuma tela já existente ou com o designer que vai criá-la. 

A maneira mais simples de começar uma redação de experiência de usuário é a seguinte:

  1. Primeiramente, defina o objetivo principal dessa tela que está sendo criada
    Nesse estágio, é importante deixar clara a arquitetura da informação: o que é mais importante, deve ser destacado. Lembre-se também de pensar naquilo que fará diferença real para o usuário, além dos possíveis problemas que ele pode enfrentar.

  2. Em seguida, pegue uma folha de papel e desenhe como você imagina que seria essa tela ideal. Disponha visualmente onde ficariam os botões e textos
    A partir disso, discute-se com os UX Designers e desenvolvedores, negociando as decisões com base nas prioridades de cada área.

Curtiu as dicas?

Então fique por dentro das próximas edições do PerguntePara, a LIVE em que entrevistamos os profissionais mais inspiradores da nova economia.

Vaga de emprego: entrevistamos um recrutador para saber como ser contratado

Passar na entrevista e ser contratado em uma empresa é um desafio para a maior parte dos candidatos. Mas não precisa ser para você ;D

Todo mês, nós entrevistamos recrutadores para descobrir como passar em qualquer processo seletivo. Saiba mais!

Na sexta-feira (21/ago) conversamos com a Marjorie Fernandes, recruiter da startup MadeiraMadeira – empresa com +70 vagas abertas.

À seguir, separamos as quatro principais dicas que você precisa saber na hora de se candidatar! Caso queira ver a entrevista completa, confira o vídeo abaixo:

1 Como fazer um currículo?

Além das informações básicas que todo mundo já sabe (nome, contato, formação, experiências) fique atento à estes detalhes:

Tempo de experiência em uma empresa

Quando o candidato possui experiências muito curtas em várias empresas, isso faz com que o recrutador perca a vontade de conhecê-lo. Isto, pois, demonstra que o candidato não se colocou verdadeiramente à disposição da empresa. Por exemplo, não criou raízes, vínculos, ou não fez um trabalho significativo. Um tempo razoável é de 5 meses para cima.

Detalhe muito bem as suas experiências

No currículo, é muito importante descrever quais foram as atividades exercidas em determinada empresa. Isso torna mais fácil para o recrutador entender como foi a sua experiência lá dentro, mesmo que ela tenha sido breve!

Adicione seus objetivos profissionais

Deixar claro quais são os seus objetivos profissionais serve para que o recrutador entenda o que você quer. Isso se torna ainda mais relevante se você já passou por 03 áreas completamente diferentes. Eles podem ser descritos em tópicos ou em uma frase única.

Foto no currículo: legal ou não?

É opcional. Se quiser colocar, não tem problema (claro, com bom senso). Mas, eticamente, o seu rosto não deve ser levado em consideração na escolha. O seu potencial e suas habilidades são os fatores mais valorizados. Tá em dúvida? Não coloque a foto.
Foto de um currículo impresso na mesa

2 O que colocar em “cursos” no currículo?

Marjorie defende a ideia de que os cursos são elementos essenciais na hora de escolher um candidato. Mas é importante destacar que os cursos devem estar alinhados com:

1. A vaga ofertada
2. O seu objetivo profissional (conforme explicado acima)

Atualmente, os cursos se tornaram ainda mais importantes do que a formação acadêmica. Isto, pois, os cursos geralmente abordam temáticas mais práticas e atuais (como as habilidades do dia a dia de uma profissão).

Isso faz com que as startups busquem por esses profissionais – afinal, são pessoas que se demonstram atualizadas e equipadas com as skills necessárias para a vaga.

Uma plataforma que oferece cursos rápidos e fundamentais é a Aldeia. Os professores são profissionais do mercado, ou seja, os temas abordados são super atuais e práticos. Clique aqui para conferir os cursos ofertados.

Para isso, valem cursos presenciais, ou até mesmo os online. No processo seletivo, o que faz um currículo se destacar é a relação entre as hard e as soft skills. 

tela de laptop com o site da Aldeia aberto, mostrando os cursos online
Aldeia oferece cursos para você conquistar Seu Próximo Trabalho Foda

3 Indicação para vagas de emprego

A indicação é um fator MUITO relevante durante um processo seletivo. Apesar de parecer “injusta” aos olhos de quem não possui conexões dentro da empresa, ela existe por diversos motivos:

  1. FIT CULTURAL: A verdade é que quem está dentro da empresa já possui contato direto com a cultura. Por isso, acredita-se que este profissional vai indicar alguém que tenha um fit cultural adequado.
  2. VALORIZAÇÃO DO FUNCIONÁRIO: Acatar indicações também é uma forma de valorizar o colaborador que “se deu o trabalho” de indicar outro profissional.
  3. ESPECIFICIDADE DA VAGA: Indicações falam mais alto conforme o nível de complexidade da vaga aumenta. Ou seja, quando a vaga é bem específica, necessita-se um profissional com um set de habilidades particulares. Nessas situações, a indicação se torna mais relevante.
  4. VAGAS MAIS ABRANGENTES: Ao contrário do ponto 03, quando uma vaga é menos específica (por exemplo, analista de atendimento ou comercial), as indicações tendem a não ser priorizadas. Nesses casos, os candidatos indicados seguem o processo seletivo junto com os demais.

A verdade é dura: sim, as indicações são um peso forte no processo seletivo. Mas isso não precisa ser um problema!

Se a indicação é um fator real, é preciso fazer conexões. Utilize o Linkedin ao seu favor e seja o protagonista da sua carreira por meio de networking. Dessa maneira, você aumenta as suas chances de ser indicado. Isso vale para gestores e até recrutadores, viu?

desenho de uma mulher e um homem conversando em uma entrevista de emprego

4 O que falar na entrevista de emprego?

Se você seguiu todas as dicas acima ao montar seu currículo, é possível que o recrutador lhe chame para uma entrevista.

Parabéns! Entretanto, como esse é o momento mais decisivo do processo seletivo. Por isso, preste atenção nos seguintes pontos, para que você se saia bem durante a entrevista de emprego:

  • Pesquise sobre a empresa de antemão, para estar alinhado com os princípios dela
  • Seja 100% você mesmo
  • Não vá preparado para uma entrevista formal, mas sim um bate-papo
  • Apresente sua trajetória
  • Fale sobre outras coisas além da vaga, para quebrar o gelo
  • Faça rapport com o recrutador para criar uma conexão pelas “entrelinhas”
  • Saiba bem quais são seus objetivos dentro da empresa (o que te faz querer construir coisas ao longo prazo)

Agora, você está um passo mais perto de conquistar Seu Próximo Trabalho Foda. E, para isso, precisa saber onde procurar as vagas certas. Confira as vagas mais quentes da nova economia na plataforma SPTF.

Curtiu essas dicas da recrutadora?

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